Vento

Foto de Anderson Maciel

EM ARMONIA

Como eu queria poder mudar
aquela dor e sofrimento
para alegria de viver
sem ter nenhum lamento

Como eu queria poder sentir
o antigo sentimento
que brotava no meu coração
me transportando ao vento

Como eu queria transformar
tudo isso em alegria
para não mais chorar
sorrindo em armonia. Anderson Poeta

Foto de Rosamares da Maia

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO
Um amor que sobreviveu as diferenças e contradições.

I

Vivemos como o vento errante do deserto
Construindo, revolvendo e desfazendo as dunas.
O ar é quente, sufocante, irrequieto e apaixonante.
Desperta a minha emoção, tomando os meus sentidos.
Tocando-me por inteiro, arrebatou-me a alma,
Virou-me do avesso e colocou-me em sua palma.
Mas, era vento e partiu. Invadiu-me a solidão.
Eu, deserta e plena de ti, embora antítese do teu ser,
Das incertezas do desejo e medo de amar.
Pacifiquei meu ser, pois meu amor amava ao vento.

II

Um perfume vem do deserto, está por todo o ar,
Nas dunas escaldantes por onde andas e transpiras,
Está o teu cheiro - o cheiro do meu homem.
No sussurrar do vento posso ouvir a tua voz.
Lembro o encontro da minha boca com a tua, de sonhar,
E a vida real? Somente promessas em território hostil.
Negando evidências, vivemos o que desejamos sentir.
Ignorando a verdade, tornamos surreal nossa vida.
Lembro a dor e da saudade, de sussurrar em oração.
Preces, solidão e areia quente - preces da tua boca ausente.

III

O vento trás de volta meu ar – o meu Califa.
O vento que em sua companhia fora guerrear,
Agora trás meu homem, mais moreno e magoado...
Vem curar suas feridas, recuperar o brilho do olhar.
Sonho e creio que finalmente voltou, agora é meu.
Amamos na areia quente, também em sua tenda,
Entre as almofadas, luxuria em panos de seda.
Inebriados pelo ópio, essências de mirra e benjoim,
Entre pétalas de rosas, tesouros em jóias pilhadas.
Serei eu somente mais uma entre suas as prendas?

IV

Soçobrou outra vez o vento do deserto – ele se foi.
No meio da noite, d’entre almofadas e sedas, roubou-me.
Dos meus braços partiu – Não podia! Era meu, só meu.
Amaldiçoei suas batalhas sem compreender as razões.
Neguei meu desejo, maldizendo a vida. Fiquei deserta.
Minh’alma não é mais minha, também parte, se esvai,
Galopa no dorso do seu árabe a minha vida - ao vento.
Deixo-a para morrer com ele, se tombar em batalha.
Não mais me pertence. Submeto à sua barbárie milenar
Meu frágil e multifacetado mundo ocidental, desmoronado.

V

Tudo que vivemos foge ao meu entendimento.
Seus cuidados, suas ordens, mesmo os seus carinhos,
De certo me quer cativa dentre os seus tesouros.
Como se cativa espontânea não fosse. Amo-o sem pudor.
Novamente ouço o vento que traz o odor das batalhas.
No espelho, vejo seus olhos negros, a mão brandindo a espada,
O semblante altivo de comando o torna cruel.
Seu mundo não é o meu, tudo nos confronta e agride.
Sinto frio e dor. Meu corpo tem o sangue das suas mãos.
Agasalhada em sua tenda, sufoco entre lagrimas e incensos.

VI

Pela manhã fujo, vago errante entre as dunas,
Quero sucumbir nas areias da tempestade anunciada
O sol é escaldante. Quem sabe uma serpente? – Deliro.
E delirando sinto o vento. É sua voz – quente.
Sinto a sua boca que me beija e chama – agonizo,
Na febre ultrapassei o portal de Alah - quero morrer.
Vejo-te em vestes ocidentais – como uma luva.
Olhando por uma janela, de horizonte perdido.
Não há delírio, não é morte – Desperto no Ocidente.
Reconheço-me neste ambiente – a mão para a luva.

VII

Aqui o vento é frio, sem motivos é inconseqüente.
À areia banha-se por mar fértil, de sol brando e casual.
Não brota a tâmara nos oásis, para colher a altura da mão.
Será fácil esquecer a claridade das dunas quentes?
Mirra e benjoim exalando, almofadas e panos de seda?
Não fazemos amor nas tendas, no sussurro do vento quente.
No Ocidente fazemos sexo em camas formais, monogâmicas.
Homens possuem concubinas ilícitas e, não é bom amar a todas.
Sempre há cheiro de sangue no ar, sem batalhas declaradas.
Não nos orientamos pelo sol ou estrelas – estamos perdidos.

VIII

Eis meu mundo que corre de encontro ao teu,
Desdenha das diferenças, da antítese de nossas culturas.
De Oriente e Ocidente, da brisa do mar e do vento do deserto
Teu amor violentou as tradições para devolver-me a vida.
Aqui também estas ao sol, mas tua pele morena é contradição.
Há perfumes sofisticados, frutas, panos e almofadas de seda.
Não há o trotar do teu árabe, vigoroso, mas a ti cativo,
A mirra e o beijoim não cheiram como em tua tenda.
As tâmaras são secas e raras. Não está a altura da mão nos oásis
Meu amor violentou tuas tradições – em ti, a vida se esvai.

IX

Teus olhos vivem em busca de um horizonte distante,
Perdem o brilho do guerreiro que fazia amor nas areias.
Ama-me com um amor ocidental, sem paixão, comedido e frio,
Não há paladar da fruta madura em tua boca, ou o frescor da seda,
Tua alma quer o vento quente do deserto, escaramuças e batalhas.
Muitas esposas entre almofadas e sedas - o mercado das caravanas.
Aqui existem muitos desertos de concreto, janelas inexpugnáveis,
Batalhas invisíveis e diárias, nem sempre com armas nas mãos.
Mas a língua dá golpes certeiros, tiros de preconceitos mortais.
Meu amor em ti morre, sucumbe ao vento frio da tua solidão.

X

Teu amor ensinou-me a ser livre. Como negar o vento do deserto?
Aprendi a ter a companhia das dunas, sempre mudando de lugar,
O deserto deu-me um homem para amar nas tendas nômades,
Mostrou-me a lógica das batalhas e como perguntar por e ele ao vento.
Ensinou-me a sorrir com o brilho dos seus olhos simples e negros,
Meu corpo está acostumado com o toque quente da sua pele morena.
Novamente fugi - do meu deserto. Temi tempestades e serpentes,
Supliquei a Alah, para que em sua misericórdia houvesse vida,
No ar, um doce perfume de benjoim, na pele, o delicado toque da seda,
Meu Califa ama-me com o gosto das tâmaras maduras – e vai guerrear.

Rosamares da Maia
2005/ JAN/2006

Foto de João Victor Tavares Sampaio

A Suprema Anarquia

Você sabe o que é um estado?

Segundo o Houaiss
É o conjunto das instituições

Segundo Weber
É o que contém o monopólio da violência legítima

Segundo a classe média
É o que os obriga a compra de
Colégio particular
Plano de saúde
Previdência privada
Vigilância especializada
Automóvel
Contas no interior de paraísos fiscais

Segundo os maconheiros
E sua religião fundamentalista
O estado é o que proíbe e oprime
O que eles livremente fazem e todo mundo sabe

E segundo os pobre-diabos e humildes indigentes
Ou seja, eu
O estado é uma cerca invisível
De poeira e vento
Que não serve pra nada

Foto de Bel Souza

As minhas rimas riem de mim!

Já não tenho precisão
Com meu coração tomando conta
tem sobrado emoção!
Choro fácil e choro mesmo, lagriminhas sem sabor.
Falta tristeza nos olhos, mas no coração tem amor!
Quando penso que esqueci, vem o vento me trazer
as lembranças que eu pedi aos céus pra me conceder!
Tem harmonia, sossego e calor, também quero alegria, bagunça, cheirinho de flor!
As borboletas fugiram do estômago e foram dançar com o vento!
Mas, elas voltarão, é uma questão de tempo!
Sinto medo, é verdade. Mas, isso faz parte de mim!
Sorrir pra brincar com a dor deixa muito triste o fim!
Nem todo pedaço de pedra a gente transforma em giz
E o azul com certeza fica menos feliz!
Acaba escrevendo alguns dias com uma pontinha de carvão,
Por isso meu bem eu lhe digo vivo longe da perfeição!
O medo vai pra bem longe, sabe que não é capaz!
Dar as mãos pra você, fica fácil demais,
Olhar dentro dos seus olhos, me faz humana, ainda mais!
Me perdoa a pobreza dessas rimas fáceis e iguais,
É que você retira as vírgulas e bagunça os meus tempos verbais!

Foto de Riva

MAJESTOSA PALMEIRA

MAJESTOSA PALMEIRA

Majestosa palmeira com seu altíssimo fronde,
De muito longe se avista as palhas a baloiçar,
É encanto mágico onde o vento faz por onde,
Tornar-se em olor para letícia daquele lugar.

Sombra refrescante, paragem do caminheiro,
Faz esta palmácea sua linhagem consagrar,
Ao som das águas de um musical cachoeiro,
Cantavam os pássaros seus hinos a festejar.

Crespúsculo matutino defronte aquele ribeiro,
Ficava aquele espique, pujante a demonstrar,
Porte elegante, vistoso, que se fazia altaneiro,
Celsa vista para os que por ali fossem passar.

Assim ergue-se naquele recanto hospitaleiro,
A mais formosa árvore da flora a se ostentar.

Rivadávia Leite

Foto de Riva

MAJESTOSA PALMEIRA

MAJESTOSA PALMEIRA

Majestosa palmeira com seu altíssimo fronde,
De muito longe se avista as palhas a baloiçar,
É encanto mágico onde o vento faz por onde,
Tornar-se em olor para letícia daquele lugar.

Sombra refrescante, paragem do caminheiro,
Faz esta palmácea sua linhagem consagrar,
Ao som das águas de um musical cachoeiro,
Cantavam os pássaros seus hinos a festejar.

Crespúsculo matutino defronte aquele ribeiro,
Ficava aquele espique, pujante a demonstrar,
Porte elegante, vistoso, que se fazia altaneiro,
Celsa vista para os que por ali fossem passar.

Assim ergue-se naquele recanto hospitaleiro,
A mais formosa árvore da flora a se ostentar.

Rivadávia Leite

Foto de Maria silvania dos santos

A saudade é só minha!

A saudade é só minha!

_ Já faz algum tempo que perdi um grande amigo, talvez ano , não me lembro bem quanto tempo faz, mas de sua pessoa, simplesmente minhas lembranças se refaz...
Em uma de nossas conversa, você brigo comigo, não quis ser meu amigo, hoje meu coração está ferido, perdido, sem um rumo certo a destinar, acho que a saudade vai me matar...
Ainda me lembro de sua pessoa, o quão era tão bom...
Falei coisa sem pensar, não imaginei que seu coração eu iria magoar e de mim você iria afastar...
A dor do arrependimento e da saudade em meu peito, agi como faca afiada, faz feridas, depois faz que vai embora, mas em seguida volta ao meu coração bater, porque tanto tenho que sofrer?...
Sincero carinho te ofereci, eu não queria ficar sozinha.
Mas de nada adianto, nosso amizade o vento levou...
Te pedi perdão, mas você inguinorou, diz que minha amizade para você tanto faz, enquanto eu te esquecer não sou capaz...
Hoje sinto sozinha, seu lugar de amigo em meu coração está vazio, ele é teu, venha o ocupar, estou a te esperar, se demorar, a saudade irá me matar, sei que a saudade é só minha e está sobrecarregando sobre meu peito, de saudade e não tem jeito...
Sei que vou sempre sentir saudade, mesmo que parta meu coração em estilhaço, viverei minha realidade, e sabe qual a minha realidade? É que te amo de verdade...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Bruno Silvano

Amor de Primavera

Primavera, ahhh a primavera... Era meados do mês de setembro, a estação ainda era o inverno, mas os dias passavam de pressa e se aproximava da primavera, as temperaturas eram bastante altas para a época, soava um vento típico da estação, não um vento qualquer, mas daqueles que sopram sem rumo, que são abafado, que nos prendem e trazem uma serie de pensamentos, reflexões. Estava sentado ali em uma rede improvisada em meio a natureza na fazenda de meus pais, tentando a todo custo ler um livro sobre astronomia, mas aquele vento não deixava, foliava as paginas, e me sacudiam na rede, provocando um nó no estomago.
Era apenas um garoto de 15 anos, sonhador, pouco sociável, possuía vários amigos, mas muitas vezes me alta excluía, me sentia diferente por nunca ter “ficado”, com uma garota, não por falta de vontade, sim por muitas vezes ter sido rejeitado, ou talvez não ter feito nada certo, como geralmente acontece.
O vento varria as folhas das arvores, carregava os pássaros mesmo contra sua vontade para o norte, que mesmo sem saber seria o melhor lugar para eles, e o vento me fez refletir sobre todos os meus quinze anos de vida, sobre o que faria de errado de errado, sobre o vazio que sentia dentro de mim, me deixava ainda mais cabisbaixo, não sei de onde tirava forças de passar uma aparência de uma pessoa forte e feliz para os outros. O vento se intensificou e me recolhi para dentro de casa. Estava bastante cansado, o dia seguinte seria bastante corrido, logo fui dormir.
Acordei cedo, com o barulho do carro de som que anunciava sobre um festival de balonismo que aconteceria próximo a cidade na semana seguinte, para marcar o inicio da primavera, fiquei surpreso ao saber que o grupo de voluntários da ONG do hospital poderia entrar de graça. Meus pais já haviam saído para o trabalho, e meu café estava pronto no microondas, comi rápido e parti para o hospital, onde vestido de palhaço faria uma espécie de Standart Comedy em prol de ver ao menos um sorriso de esperança e felicidade e o brilho nos olhos, daquelas pequenas crianças, que faziam tratamento contra o câncer, essa satisfação não tem preço e com certeza era o que me fazia dormir em paz e dava força para continuar sorrindo.
Nunca esperei ser recompensado com meu trabalho, sim eu era sozinho, sentia falta de alguém para abraçar, beijar, mas mesmo assim mesmo entre trancos e barrancos conseguia ser feliz. Muitas vezes ainda chegava em casa e tinha que arranjar ainda mais forças, pois meus pais brigavam constantemente. Pouco sobrava tempo para conversar com meus amigos.
Os dias passavam muito rapidamente e comecei a sofrer com a mesmice da rotina, estava um pouco quanto animado para assistir ao festival, que aconteceria no dia seguinte, mas meus pais não concordaram muito com a idéia, meu pai chegou bêbado em casa e pela primeira vez bateu em minha mãe, fiquei completamente sem saber o que fazer, corri para pedir socorro, mas fui atropelado por uma moto, cai com tudo no chão, meus pais não reparam, apenas se entreolharam quando me viram chegar em casa com a perna quebrada. Nunca me senti tão mal quanto nesse dia..
O dia do festival havia chegado, havia me desanimado um pouco, mas fui convencido por uma amiga a ir.
Era o primeiro dia de primavera e as flores já haviam todos brotadas, eram um espetáculo de cor, perfume e harmonia, é a estação da magia havia chegado e eu ainda não tinha encontrado um par ideal pra mim, uma garota que me quisesse, me amargurei mas logo esqueci com os show que estavam por começar.
Não era muito bom em detectar cheiros, parecia uma rosa misturada com uma dama da noite, era um perfume irresistível, não percebi que vinha de um garota que estava atrás de mim, até esbarra-la. Estava vestindo a camisa do Criciúma, o maior time de SC, as cores davam ainda mais ênfase a sua beleza, não consegui falar nada, tinha medo de fazer tudo errado como de todas as outras vezes e deixar aquela guria espantada, o silencio foi quebrado por minha amiga, que nos apresentou.
Seu nome era Júlia, para mim a mais formosa flor do campo, tinha cabelos pretos, media perto de 1,60m, não era da cidade, mas também se fascinava por espetáculos. Seus olhos brilhantes me hipnotizavam, me chamavam a atenção. Não era perfeita, mas era a Garota ideal para qualquer garoto, esperta, cheirosa, linda, e ainda acima de tudo torcia para o Criciúma.
O dia foi passando e ficava cada vez mais encantado, não consegui para-la de olhar, de conversar, o papo se estendeu até o fim da tarde. Já temia me despedir e nunca mais vê-la.
O sol estava se pondo e deixava o céu cada vez mais tricolor, que se entrelaçavam com Júlia, o sol com seu sorriso, seu olhar, e o amarelo e preto com sua camiseta. Me considerei o cara de mais sorte do mundo, por ter passado ao menos um pôr-do-sol com ela, fiquemos bem agarradinhos, fiquei com medo de beija-la.. Não sei se terei outra oportunidade, mas rezo para que ano quer vem ela apareça nesse festival novamente.

Foto de Maria silvania dos santos

_“O VENTO QUE SE FOI E NÃO VOLTO...``

_“O VENTO QUE SE FOI E NÃO VOLTO...``

_ “A ÚNICA VERDADE É QUE AINDA NÃO TIVE CORAGEM DE REVELAR O QUE AINDA SINTO, O QUE BRUSCAMENTE SEM QUE EU PERCEBA INVADIU MEU PEITO.
VOCÊ TÃO INOCENTE NÃO PERCEBEU O TAMANHO DO MEU AMOR POR TE PRESENTE.
VOCÊ PARTIU, O MEU CORAÇÃO VOCÊ FERIL, HOJE ELE JORRA SANGUE, A SAUDADE ME CONSOME...
MAS, É QUE AINDA TE AMO DE MAIS, TE ESQUECER, JAMAIS.
O QUE SINTO, NEM O TEMPO PODERÁ APAGAR, ACHO QUE A SAUDADE IRÁ ME MATAR.
AS VEZES FICO PENSANDO SE TODO ESTE SENTIMENTO REALMENTE É AMOR, SE É, PORQUE TANTA DOR?...
PENSO EM TI TODO O TEMPO, CHORAR JÁ NÃO MAIS AGUENTO, PORQUE TANTO LAMENTO, SE TUDO ME PARECE TÃO SIMPLES.
APENAS TE QUERO AQUI PRESENTE SÓ PRA MIM, PORQUE O DESTINO AGIL ASSIM, TE TIRANDO DE MIM?...
NOS CONHECEMOS NAQUELA FESTA TÃO ANIMADA, QUE POR MIM AINDA É LEMBRADA, RESOLVEMOS MANTER CONTATO E FOMOS BRUSCAMENTE SE ENVOLVENDO, O AMOR EM MEU PEITO FOI NASCENDO, HOJE POR ESTE AMOR AOS POUCOS ESTOU MORRENDO...
NÃO TIVE A CHANCE DE REVELAR O TAMANHO DESTE AMOR, POIS VOCÊ AGIL COMO O VENTO QUE SE FOI E NÃO VOLTO...
NÃO SEI O CERTO ONDE FICA A PARCELA DE CULPA, SE OUVE UMA CONFUSÃO DE SENTIMENTO NESSA HISTÓRIA, TALVEZ , TALVEZ SIM, NÃO SEI SE É POR MIM OU POR AMBAS PARTES, QUEM SABE NÉ?...
SÓ SEI QUE TE AMO E NÃO SEI SE IREI LHE ESQUECER, MAS ACHO QUE AGORA, AGORA É DEIXAR QUE O TEMPO SE RETORNE E NOS TRAGA A RESPOSTA DESEJADA.
TALVEZ SÓ O TEMPO POSSA ESCLARECER ALGUMAS DUVIDAS ENTRE NÓS...
ENQUANTO ISTO, IREI EU SOFRER! ``

AUTORA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS

Foto de Maria silvania dos santos

O silencio, com atenção serão observados.

O silencio, com atenção serão observados.

_ Andei por mim mesma tirando minhas próprias conclusões, percebi que vivendo em silencio, muitas das vezes falamos mais alto do que o som das palavras ditas, o silencio, com atenção serão observados, as palavras ditas muitas das vezes saem em hora errada, e pelo vento seram levadas.

Autora; Maria silvania dos santos

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