Silêncio

Foto de fernando gromiko

Em companhia na solidão

Estamos aprendendo a viver e a amar
Estamos conhecendo todos os erros e errando
Pois sabemos que um dia vamos triunfar
Neste mundo no qual estamos sonhando

Livros nos mostram a realidade
Ou um mundo de imaginação
Eles nos ensinam um pouco da verdade
Em momentos de distração

Respirar não é viver
Mas da prisão se libertar
Com essas folhas posso ver
Estou livre para “voar”

Quero no silêncio aprender
Na solidão tentar decifrar
O que os livros me ensinam a ser
Para a vida melhor aproveitar

Se um dia no mundo
Com mais ninguém puder contar
Farei meu próprio “mundo”
Os livros irão me ajudar
(autores: Fernando Gromiko e Enzo Bicalho)

Foto de DeusaII

Tu não estás aqui!

*
*
*
*
Sorriso escondido,
Olhar tristonho,
Medos disfarçados,
Pelos dias que passam.
Tu estás aqui,
Mas entre nós, um silêncio abismal,
Um frio de morte, que nos separa da vida.
Um sentimento de isolamento,
Que me leva a esquecer-te.
Sinto uma dor no peito,
Daquelas dores que nunca terminam
Que nos deixam num estado de putrefacção,
Como se nossa vida fosse definhando aos poucos.
Como se o mundo parasse de girar,
E apenas surgissem sombras,
Que nos trespassam o corpo.
Como se fossem setas,
Que nos atingem,
Bem no fundo da alma.
Tu estás aqui,
Mas este sentimento de solidão,
Leva-me a pensar que não estás,
Que a tua vida, aprendeu a viver sem a minha
Que este medo real que me persegue,
Não é produto da minha imaginação.
E afinal de contas....
Tu não estás aqui!

Foto de Graciele Gessner

Declarando Amor Pelo Monitor. (Graciele_Gessner)

Oi, meu eterno amor!

Sabe?! Estou feliz de alguma forma de ter você novamente, mesmo que por uma telinha. Acho que acabei por me acostumar de tê-lo do outro lado do monitor. Também penso que estranharia a sua ausência, em não ver a plaquinha do MSN subindo e dizendo: "Meu amor acabou de entrar". Ah, sim! A sua poetisa está sentimental hoje, na verdade está amando sem saber ao certo aonde chegaremos com este total envolvimento.

Fico há imaginar o dia que você me "faltar", me refiro quando a morte chegar, isto se eu não for antes. Acho que vou visitar-te todos os dias, pois lá sei que não encontrarei ninguém a te vigiar. Até que Deus tenha piedade de mim e me busque para poder te encontrar onde estiver.

Sim, meu amor, eu te amo! Aprendi a amar de longe, você não imagina quão grande é o amor que guardo por ti. Se no passado eu deixava você livre de mim, deixando sair sozinho, hoje, faria de tudo para estar em sua companhia, para estar com você. Eu sei que devia ter valorizado antes, mas tudo tem um jeito, ou melhor, damos um jeito. E o meu jeito é de te amar de longe, em silêncio.

Meu amor, você é o sentido que me faz acreditar em alma gêmea. Você é aquele capaz de me fazer suspirar de prazer. Aquele dos olhos azuis que me apaixonei e acabei amando sem limite. Você é a pessoa oposta de mim, somos muito diferentes, e ao mesmo tempo muito iguais. Você me entende?!

Você me conhece tão bem, como ninguém jamais conheceu! Gosto dos seus beijos intensos, envolventes, que faço questão de serem lentos para senti-los mais meus. E de alguma maneira sentir-te me possuindo e me amando, me desejando, me querendo sua, por todo sempre, eternamente.

Ah, meu amor! Eu posso não tê-lo fisicamente ao meu lado, mas tenho em meus pensamentos, em meus versos e em meu coração. Tenho você nas coisas simples da vida, e tenho saudade de tudo que vivi e senti contigo. Saudade de senti-lo bem juntinho de mim, pertinho, num enroscar de pernas, numa aproximação de corpos que se torna um só. Você é a minha saudade, é meu amor!

Amor, tudo que escrevo é a minha definição real do que é amor, do que sinto e vivo por você.

Tudo isso, porque simplesmente, eu te amo!

Sua eterna poetisa.

11.06.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

11 de Junho, Eternamente! (Graciele_Gessner)

Ah, se pudéssemos voltar no dia 11 de junho de 1998...

Lembro-me como se fosse hoje, mas foi numa quinta-feira, num dia ensolarado e friozinho. Naquela cachoeira você me levou, estávamos feitos duas crianças travessas.

Creio que não parava quieta, e sei lá, por que deslizei daquela pedra. Só sei que por ti fui segurada, você me pegou em seus braços e me confortou em seu colo.

Sem você saber eu já estava amando-te em silêncio. Meu coração pulsou fortemente, você tão perto de mim, tudo tão possível de acontecer. Olhares fixos penetrantes, os lábios praticamente juntos.

Então, em seu colo não existia mais o perigo de cair e acho que provoquei mostrando a língua, feito uma menina levada.

Hoje, parece que ainda sinto aquele beijo, um beijo suave e sem malícia, um beijo inocente. Apenas um detalhe, não fui eu que roubei o beijo, parece-me que provoquei e ambos na vontade de cometer uma loucura se beijaram. Por fim, não cometemos nenhum pecado, creio que já estava destinado.

Dez anos se passaram, e que saudade deste momento!

Eu, uma moça de quinze anos na época estava amando! Eu estava completamente feliz e com um brilho diferente no olhar! Ah, que amor inesquecível!

Simplesmente por lembrar deste dia, dedico meus versos e meus beijos graciosos para o meu primeiro amor!

11.06.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Fernanda Queiroz

Pedaços de ti, tudo de mim

Se me deixar teus olhos,
sentirei tua ternura,
brilhando como as estrelas
Se houver lágrimas,
as secarei gentilmente,
como a brisa a te acariciar,
para sentir fortemente
todo amor que posso dar

Se ficar teus braços,
neles me alojarei,
sentindo o conforto,
do abrigo encontrado,
do abraço apertado
para sempre lembrar.
Tuas mãos inclinadas
teu toque suave,
com carinho tatuado,
meu peito marcando,
minha’lma tocando,
como a flauta a soar.

Se me deixar tua boca
teu sorriso será meu tesouro
Se ficar teus cabelos,
acariciarei para que adormeça.
Se me deixar tua voz,
dela farei meu caminho.
Que segurei junto a ti
sem receio de que vás partir
Se ficar o silêncio
celebraremos momentos,
onde gritos de alegria,
ecoou no firmamento

Se ficar tuas pegadas,
dela farei minha estrada,
onde buscarei,
pedaço de ti,
tudo de mim.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Carmen Lúcia

Desfile das Flores

Num reino encantado de olores e cores,
Onde a fantasia sugere poesia,
Desfilam faceiras, abertas aos amores,
As flores mais belas do “Rancho das Flores”.

Vem a margarida, tão cheia de vida,
Com saia de pétalas, girando, atrevida,
E a orquídea esnobe, altiva e rica,
Lembrando a nobreza da corte esquecida.

Agora...suspiros...rubores...pudores...
Maria-sem-vergonha, de ardores, fulgores,
Tão discriminada, até ultrajada...
Porque dá à toa...Que triste! Coitada!

Logo em seguida, o lírio do campo,
Com sua pureza, vestido de branco,
Recompõem-se as flores num clima de paz,
Recobram os valores, a moral se refaz!

A um certo perfume...silêncio total...
É a dama-da-noite, beleza fatal...
Atrás dela o jasmim, que saiu do jardim
Para a dama aplaudir...e sonhar...e sorrir...

E no ar, de repente, um calor eloqüente,
Faz as flores tremerem, suores intermitentes
Exalam fragrâncias,ao vê-lo à distância...
É o amor-perfeito com um cravo no peito.

Brilhante, qual estrela, a papoula vermelha,
Com “caras e bocas” pra quem quiser vê-la,
roubando olhares, a tulipa amarela,
Com sua postura,elegância... beleza singela.

Ponto alto da festa, momento de esplendor...
Violetas dançaram “Valsa do Imperador”!
Não se apresentaram as viçosas açucenas...
Perderam-se nos caminhos por conta das cantilenas.

Chegaram as onze-horas, colorindo a passarela,
Dando passagem a ela...à rosa... flor mais bela...
Curvaram-se todos em respeito à donzela,
Rosa rainha...e os espinhos... sentinelas!

De repente...um acidente...Noticia a bromélia:
-Caiu de cima do galho, a insinuante camélia!
Um chourão choramingando surgiu do jardim,
Com uma placa na mão anunciava:Fim!

_Carmen Lúcia_

Foto de Salome

Desvaneios de Amor

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Vento vivo, liberto e soprando
Entre os caís escuros e vazios
Das ondas quentes morrendo
No pleno deluvio do silêncio...

Mar sedutor que não dorme,
Disparando ritmos frenéticos,
No torpor da fome que devora
Entre amores herméticos...

Sombras dedilhando, saciando,
Tremores soltos, suor correndo,
Almas unidas, corpos trêmulos
No calor de cada onda...

Boca abrindo caminhos de fogo,
Saciando-se nesse sabor do sal
Encontrado neste desejo carnal
Devorando-te, incendiando-te...

Sangre que aquece e que ferve
Nos ritmos de corpos se amando,
Nos delírios da febre alucinante e
deste gozo eterno e alucinante...

Ama-me... toma-me... devora-me,
Nos cúmulos e mundos da demência,
Bebe-me... sacia-me... subjuga-me,
Nos loucos desvaneios desta carência.

*************

Salomé - Copyrighted Sept. 2008 MK

Foto de Salome

Escrava da Poesia

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Entre as grades douradas da inspiração...
Vago num mundo de sonho e mistificação,
Minha mente, um livro aberto nos tempos,
Meu corpo, uma maresia de sentimentos

Versos soltos, libertos, em sua demência
Sob o papel, subjugado por a alucinação,
Mãos soltas, carentes na plena cadência
De tua presença... no silêncio da emoção

Entra as grades da tua frenética poesia...
Venturas sem fronteiras, imune à censura;
Lago de sentimentos, um vão que me sacia
Entre os muros do meu coração sem fissura

Descarrilado amante, sou escrava carrente,
Mistificando o tempo no fascínio do vento,
Prisoneira e cativa... sou a alma carecente
Longe da burocracia, despida nesta poesia

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Sept. 2008 ** Salomé Copyrighted MK
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiastranscendentais/1176487

Foto de Sal

Alma só

Silêncio que oprime
Em alma desolada
Carente de afecto
De atenção
Peito prestes a rebentar
Num pranto de comiseração
De libertação ou exclusão
Nunca de indiferença
Alma só
Que apenas precisa
De um olhar teu
Um breve sorriso
Que aflore em teus lábios
Noite que se faz em dia
Perspectiva e ânimo
Replantados esmo que
Sejam falsos por
Ilusórios serem
Mas a vida é feita
De ilusões mais desfeitas
Que feitas, não posso
Não devo destruir a última
Esperança que ainda
Reside em minha alma
Torturada
Torturada de saber
Que há alguém que ame
Alguém ausente mas presente
Num breve sorriso
E numa vaga memoria

Foto de sidcleyjr

Quarto escuro

Porta fechada guardando palavras ilustres,
Fazendo sombra às fotos do passado,
Medo que a luz apareça sem sentido acordando a realidade dos monstros,
Água ao lado matando a sede das fabulas,
Escorrendo pelos rios e alagando florestas sem prejudicar as borboletas,
Voando pelos céus ao alcance da metamorfose.

Quarto sustentando o escuro poder de significado das quatro paredes,
O amor muitas vezes passou e deixou vozes do puro desejo,
Deixou aqui a velocidade dos constantes privilégios da emoção,
Uma viagem a marte com passaportes ao doce mel da abelha rainha.

Aventurado foi à aniquilação do silêncio,
Que provocou as promessas ameaçadoras,
Conservando a tal verdade dos homens,
Atuando no breve momento dos sonhos,
Acordando pelo próprio despertador no meio da madrugada.

Ninguém escutou,
O quarto permaneceu em silêncio no inverno constante,
Lágrimas deixaram à marca no chão delicado,
Base de vidro que hoje passo com calma,
Para manter-me firme ao local que acreditei.

Agora semeio a experiência,
Ganhei o semblante noturno,
Possuindo uma mascara de palhaço enfeitando o sorriso,
Neutralizando o atrevimento e esperando que o dia amanheça.
O tempo passa e sinto seqüelas oferecidas pela lembrança,
Ao desprezo do corpo sou vulnerável a luz,
Conduzindo a escuridão do quarto.

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