Dois laços, duas vidas,
Dois corpos que se juntam,
Dois seres que se unem num,
Ritmo alucinado, pronto,
Pra viverem, emoções embaladas,
Num desejo incansável
Que só os amores apaixonados
Podem sentir o prazer desse ato.
De repente o silêncio,
O descanso natural.
Milhões de pensamentos se confundem
Entre magia e sedução,
Onde as palavras não precisam ser ditas,
Apenas um olhar para os dois entenderem
E o desejo recomeçar.
Novamente o anseio,
A volúpia ritmada da busca desesperada
Da plena satisfação.
E sempre ficará os eternos apaixonados o
Gostinho de que quero mais... Muito mais!
Enviado por patricia-17 em Dom, 24/08/2008 - 20:26
Quero-te dizer aquela palavra
que da minha boca não sai
mas, se a quiseres sentir
talvez o possas conseguir
se o fundo do meu olhar alcançares
e, por fim, em silêncio tu a escutares.
.
.
.
.
Em meio ao barulho da multidão há paz,
Límpida e aconchegante de um olhar fugaz.
A noite enluarada trouxe a mim o paraíso,
Uma brisa ululante me devolveu o juízo.
Ouvi no vento um passado azul-infante,
Que sem piedade me mostrou o diante.
A paz do meu silêncio foi quebrada,
Agora é grito, é força e mais nada.
Assim ouvi o estatelar em uníssono,
Senti o doloroso despertar do sono.
E a alma renovou-se como um corte,
Cheguei buscar dos desejos a morte.
A paz do meu silêncio tornou-se o frio,
Sinto desgastar-me como pedras de rio.
A razão me mostra o solstício logo à frente,
E o final dessa tempestade negra e demente.
E no intenso, breve e claro, sol brilhar,
Farei a luz de o meu próprio dedilhar.
Aqueles sonhos que tornaste escuridão,
Nunca mais em teus amanheceres serão.
Despir-me-ei das inserções de minhas rugas,
Serei cuidadoso ao trepar com sanguessugas.
Para mim não serve mais paixões sem nexo,
Esse total e desvairado entregar-se por sexo.
Farei de minha vida um aprender constante,
Olharei para esse mundo por mais distante.
Claro! Meus sonhos são maiores que o mar,
Indubitavelmente irei descobrir o real amar.
Quanto ao eminente errar quando se flerta,
A dor é menor se for com a cabeça certa.
Reviverei de minha inerte angustia crua,
Terei o inicial sentido de uma alma nua.
Como doce poesia, desenharei novas trilhas,
Serei arrimo de todo amor em minhas filhas.
A paz do meu silêncio é latência dos meus dias,
É o tramitar das vontades açucaradas em alegrias.
Serei novamente o silêncio certo e conciso,
Manterei em minha face o sincero sorriso.
Enfim exaltarei o eu daquele olhar fugaz,
E assim na paz do meu silêncio, terá paz...
Enviado por Sonia Delsin em Sáb, 23/08/2008 - 17:45
OS DOIS PRATOS DA BALANÇA
Adoro o silêncio. Minha alma com ele se delicia.
Adoro ficar quietinha observando o vôo de um colibri.
Adoro adentrar nas matas silenciosas.
Quando uma ave interrompe o silêncio de forma prazerosa sinto grande alegria. Como se eu fosse parte integrante do ecossistema.
Gosto das minhas horas quietas, quando medito, quando fico simplesmente a olhar uma estrela que desponta.
Amo observar o sol nascendo, se pondo.
Como gosto de ficar à beira de um lago olhando a água. E as cachoeiras então! E o mar!
Já contei tantas vezes que sou apaixonada pela lua. Que adoro andar pelas ruas. Tudo olhando, tudo observando.
Procuro lugares quietos quando minha alma pede silêncio. Mas também há horas que precisamos do barulho. Gosto de rock, mas tudo a seu tempo, sua hora. Gosto muito de dançar e estar numa danceteria ouvindo belas músicas.
Penso que quando ficamos em silêncio temos um encontro conosco e quando estamos em meio ao burburinho temos um encontro com o mundo.
Precisamos de ambos para estarmos equilibrados.
A festa acabou! O álcool não anuvia
Mais minha mente. E outra vez me embriago,
Não com bebidas, mas tão só a poesia
Embriaga-me. Enchendo o coração já vago,
Com um amor que sonho noite e dia,
Com a esperança que em meu peito trago
Penso abraçar-te mulher que extasia
Minh’alma! Para receber teu afago.
Ergo a taça prateada e mui brilhante,
Imagino-te esbelta e radiante.
Brindo!!! Vendo na copa tua imagem.
Vejo o ardor dos verdes cintilantes,
De seus olhos, magnetismo contagiante
E me ponho a chorar, pois é uma miragem.
(Dirceu Marcelino )
TOCA-ME
Com teu coração
em descompasso de
desejo no meu corpo
nú...
Desliza tuas mãos no
contorno de minhas
ancas que vibram
ao teu toque...
Demora-te em meus mamilos
túmidos e sugue-os
deliciosamente...
Acopla-me a ti
e deixamo-nos embalar
como as ondas mornas do mar
faça-me naufragar
e nessa umidade quente
de teu gozo
Toco as estrelas
e sinto que vou emergir
arrumas entre teus dedos
meu cabelo em desalinho
no teu peito me aninho
satisfeita e refeita
suspiro e adormeço
na plenitude do nosso
silêncio...
Com teu coração
em descompasso de
desejo no meu corpo
nu...
desliza tuas mãos no
contorno de minhas
ancas que vibram
ao teu toque...
demora-te em meus mamilos
túmidos e sugue-os
deliciosamente...
acopla-me a ti
e deixamo-nos embalar
como as ondas mornas do mar
faça-me naufragar
e nessa umidade quente
de teu gozo
toco as estrelas
e sinto que vou emergir
arrumas entre teus dedos
meu cabelo em desalinho
no teu peito me aninho
satisfeita e refeita
suspiro e adormeço
na plenitude do nosso
silêncio...
atreves-te e me atiça
novamente com um beijo...
Enviado por Carmen Lúcia em Qua, 20/08/2008 - 18:27
Respiro teu ar
vivo teu respirar
transpiro teu suor
piro tua dor
exalo teu olor
em gotas de amor...
sorrio teu sorriso
sou rio ...
que mata tua sede
abranda tua sina
irriga teus caminhos.
Faço-me ponte...
conduzo-te ao horizonte
e até onde o sol se esconde...
sou brisa que te alisa
calor que te aquece
lágrima que rola
quando te entristeces
sou teu silêncio, tua prece...
o pulsar de teu coração
delírio de tua emoção
tua paz e harmonia em comunhão.
Sou tua vela...ilumino teu destino...
nunca te deixo sozinho.
Arca de Noé...a te salvar das marés...
O remédio de teu tédio
alguém que te dá a mão
para que não sejas
apenas mais um
na multidão.
A menina olha a vitrine
Olhos rasos d’agua
Em silêncio
Fecha os olhinhos
Chega a sentir
A boneca em sua mão...
Como se fizesse uma prece
Em vão...
Alguém lhe puxa os bracinhos
Ali, não pode ficar...
E lá vai ela, outro dia,
Outra vitrine...
E em seu coração
uma fria neblina
Ninguém
E nem uma boneca
Pra lhe acompanhar.