Tocam os tambores de alegria.
Escuto o rir da minha criança
Entre as brincadeiras do meu Ser
Voando livre, sobre o belo horizonte
Descansado, feliz, no arco-íris...
Escuto as águas, correm felizes
E os meus pés, elas refrescam
Minha alma se suaviza, atrai
Todos os meus segredos escondidos...
Escuto o belo canto dos ancestrais
Entre a brisa que corre na montanha
Vejo o amor da fênix, o piar da águia
Os tambores batem ao longe, ferozmente...
Tudo permanece no mais amplo silêncio
Os rios correm para seus cursos
Os mares permanecem profundos
As montanhas ainda com vida...
E eu, ainda escuto meus ancestrais
Na voz do tempo que não encerra
No lamento da terra, que acalma
A sua alegria, nos filhos da felicidade...
São filhos do amor, filhos de Deus
São meus irmãos, ternas flores
Jasmins, rosas brancas perfumadas
Que os meus ancestrais acalmam...
Escuto as flautas tocarem a paz
Entre hinos de amor, harmonia
Que meus antepassados tocaram
Um dia, para os amados, filhos da terra
E meus ancestrais choram de alegria
Entre os despertares, da nova era
Onde os chamados, que são de amor
Na construção do novo horizonte...
Terra sem guerra, sem ódio
Terra cheia de produtividades
Sem cobiça, apenas fraternidade
Onde a união é um fato consumado...
União dos mundos, da terra
Dos seres tão aflitos, na dor
Não precisam mais de sofrer
Apenas viver na concordância...
Onde o respeito é ordem do dia
E as crianças o nosso maior tesouro
Nossos velhinhos, os nossos mestres
E tocam os tambores, dançam...
São os nossos ancestrais em alegria
Pois virá na terra um dia a amizade
Que amanha é será apenas mais um dia
A renascer dentro de ti e mim...