Silêncio

Foto de NuzzyII

O meu sentir!!!

Silêncio!
Lágrimas geladas descem dos olhos
molhando minha face suaviza a dor que não desatina...
Silêncio!
Saudade invade meu ser lembranças consome meu coração...
Silêncio!
Palavras já não tenho para expressar meus sentimentos,
Meus lábios estão inerte não consigo falar...
Apenas vivo o que sinto,
Palavras fugiram de mim,
Agora permaneço assim...
Em silêncio.

Foto de Minnie Sevla

Mendigo

Vejo o sol que resplandece e
salta das nuvens reverenciando
o dia que nasce com o pulsar da vida,
mesmo que moribunda ainda insiste.

Onde nem a dor é sentida
e todos os sentimentos indiferentes.
Vive dentro de mim um mendigo,
que busca no súbito silêncio a esperança do amor que persiste.

No dia que não tem reprise, na noite interminável,
na cor púrpura de minh’alma que sofre
um vazio imenso, uma camada de ozônio,
que se resume no nada para compor uma canção.

Queria ver seu sorriso, os dentes brancos e bonitos,
pois hoje é dele que preciso, anseio seu toque suave
e a chave inexorável do seu coração
para alojar-me no jardim das tuas emoções.

Arriar minha cabeça em teu peito másculo
Deixar as lágrimas rolarem pela face ainda pálida
Aconchegar-me em teus braços, como ninho
e inebriar-me com tuas palavras cálidas.

Sou mendigo vagando pelo mundo da solidão
Vasculhando o lixo e tentando juntar meus pedaços.
Dormindo nas ruas da amargura, me aquecendo com jornal,
pois o frio que congela meu ser já não causa tanto mal.

Minnie Sevla/Ramgad

Foto de tchejoao

Lágrima de Outono

Você está parecendo
Meio deserto, meio vento...
E teu olhar cabe todo dentro
De uma lágrima de outono.

Teu sorriso goteja
Sobre a mesa,
Diante da qual te curvas,
Como se uma tonelada
De saudade e de tristeza
Em tuas costas descansasse.

Neste instante de ausência,
Tens uns olhos de criança
E um sorriso de quem não pensa.

Pareces um anjo sem asas,
Brincando dentro de casa:
Divino... E infeliz...

Diante de tua janela,
Passa lenta a madrugada,
Cravejada de silêncio...
E mais nada...

Foto de tchejoao

Lágrimas ao Vento

Deixo as lágrimas secando
Ao sabor do vento,
Para que se soltem, voem,
Ao seu movimento.

E percam-se nos dias,
No esquecimento,
As horas vazias,
Cheias de vazios momentos...

Deixo a alma ao sol,
Estendida ao relento,
Para que ressequem seus
Inúteis lamentos.

E percam-se nos dias,
No esquecimento,
As palavras ditas
A sós, em pensamento...

Deixo a porta aberta aos sonhos
Que se vão com o tempo,
Contemplo o vazio que aumenta
Mais e mais, por dentro.

E sem outro carinho,
Que não o silêncio,
Embalo o amor, sozinho,
Feito em frio, em falta, em vento.

Foto de cathy correia

Solidão

É à noite
Que o silêncio pesa...
E a minha gargalhada vira tristeza
Pois estou verdadeira e estranhamente só!
O sono não vem,
E os minutos atalhos tortuosos que não findam...!
Fico acordada
Pensando no vazio de mim...
Vergo-me ao silêncio
Que me escraviza.
Quero ser eu:
Fugir...
Gritar...
Falar... não sei!
O vigor e a tenacidade
Sumiram-se com a primeira estrela
E, a vida apagou-se lentamente
No vestido brilhante do céu!

Foto de yurirbraz

Ator solitário

Ator solitário
Yuri Rodrigues

O fúnebre lago de meu silêncio
É capaz de me mostrar o que eu não posso ver
Toda a realidade escondida por trás das máscaras da vida.
Aquela peça, chamada amor,
Que um dia me chamaste a encenar para ti...
Aquela peça...
Se eu a soubesse seria o meu último ato
Não faria o único papel.
Eu não posso atuar sozinho meu amor,
Toda a poesia escondida nas doces falas
Só tem sentido se forem sentidas...
Quando a cortina se abriu,
E vi que na platéia só havia você,
Fui tomado por um sentimento de extrema solidão.
Ouça o que te digo,
A peça não acabou,
Se a poesia não tem mais sentido,
É porque talvez ela não exista mais.
Que tal prestar um pouco de atenção no que eu digo?
Somente você pode dar vida aos meus desejos.
Vamos, aceite comigo, vamos interpretar juntos essa peça;
Cujo único público somos nós mesmos.
Preciso da luz dos seus olhos,
E do seu coração...
Mas a peça não foi terminada,
E todas as linhas finais
Terão de ser escritas com o nosso próprio sangue.
Que vir comigo escrever essas falas
Que só terminam em lágrimas?
A poesia voltou, as lágrimas voltaram,
A luz se apaga,
É o fim da peça, é o fim do desejo,
Que um dia você se recusou a realizar.

Foto de cathy correia

De tarde

De tarde
O amor bateu de mansinho à minha porta
E, era um sorriso louro
Cheio de malícia.
Um olhar doce
E um cheirinho a alfazema.
Não sei, não posso...
Mas estou irremediavelmente apaixonada.
E os beijos que nunca darei
Sabem a ondas do mar
E a pássaros livres
Voando no azul do céu.
Perco-me no eco dos sons
Que rompem o silêncio
Olho...Já lá não estás!

Foto de Lady B-Neka

Carta dum Imortal

querida minha,
Trago-te as novas antigas que de mim não se apartam:

Um dia fui sentar-me junto a um lago que, calmo e sereno, não compactuava com a tempestade que o rodeava. Em volta, um casal de namorados que se beijava, outro que discutia, uns que se abraçavam, e eu…sozinho e triste a contemplar a mesmíssima paisagem, mas sem ti…
Sabes que sem ti nada é igual, sabes bem que sem ti nada é o mesmo. Fico aqui sentado, chorando por não te ver, por não te ter aqui… Dava tudo para te ter comigo, agora e para sempre, e dava ainda mais para que o relógio parasse no tempo e voltasse atrás.
Se pudesse mudar o passado, nunca teria largado a tua mão, porque foi depois de partires que te dedicaste a quebrar o meu coração. Pobre coração, que ao fim de tantos anos ainda sangra por uma bala perdida (estás perdida no meio do meu pensamento que gira unicamente em torno da tua lembrança, és impossível de remover deste meu destroçado coração).
Foste tudo para mim, nada tinha maior significado. Mas a verdade é que só depois de te perder percebi o quanto te amava. E agora, mais do que nunca, te amo com toda a força…
Ainda lembro tudo… Ainda recordo a primeira troca de olhares, a primeira palavra, ainda não esqueci o primeiro beijo e a última palavra faz eco dentro de mim (essa última palavra a que eu não soube responder). Se soubesses amor, como é acordar e não estares ali… Dói tanto que faz lágrimas e choro tanto que faz sangue… Como me arrependo de não ter sabido dar valor ao que tinha nas mãos, como me arrependo de não ter dado conta que por entre os meus dedos tu escapavas…
Partiste porque quiseste, e traíste-me porque eu quis. Foi como que um querer perder-te para outro que não eu, mas quando olhei e já tinhas partido para longe, já não foi isso que eu pensei. Depois, passei a escrever-te todos os dias, a toda a hora, para te lembrar que o teu coração já foi quente e não eras o cubo de gelo em que te transformaste, para te lembrar que outrora tiveste uma paixão em chamas (quem estava de fora só via o fumo, mas nós sentíamos a chama ardente). Tentei fazer-te ver que o teu sorriso não é o mesmo quando eu estou contigo, e tentei mostrar-te como sou quando sei que foste para não mais voltares, mas tudo em vão… A única resposta que me deste foi este silêncio que me mata por dentro, aos bocados…
Um dia perguntaste se te amava pelo que eras ou só pelo que eu era quando estava contigo. Na altura encolhi os ombros e segui andando, agora sei o que eras para mim! Sempre te amei, não só pelo que és mas também pelo que sou quando estou contigo…
Por agora saber amar, talvez tarde demais, é que vou sentar-me onde tu caíste e olho duas vezes para aquilo que me quiseste mostrar…
Já lá vai muito, muito, muito tempo desde a tua ida, desde o teu último telefonema, mas a tua voz ainda se ouve dentro de casa, e o teu sorriso ainda entoa pelas paredes do quarto. Foi tudo tão mágico e diferente que não sei dizer se apenas o sonhei, mas foi tudo bom demais para ser verdade. E passou tudo tão rápido, que foi como se não tivesse existido um amanhã. Mas eu sei que existiu, e a prova é o lençol quente que deixaste, os cacos do meu coração que pisaste e ficaram no chão molhado de lágrimas, os restos de uma vida que deixaste para trás…
Só quero que saibas que agora dou valor a tudo o que passámos e a tudo o que fizeste para me tentar mudar… Continuo aqui se me quiseres, tu sabes onde me encontrar…
Continuo esperando o regresso caloroso daquela que tanto amo e quero, e que sei que por mim partiu, esperando que a causa da sua ida seja um dia a causa do seu regresso…
Nunca esqueças que te amo muito e profundamente, pois é a única certeza que consigo ter desde que me deixaste! São tantas as saudades como palavras que aqui vão!... Peço-te, volta para mim…

Do teu IMORTAL amado
(se o teu silêncio não me matou,
Já nada me arrancará da vida.
Este amor que nutro por ti
Abre-me as asas sem
Que corra o vento…)

Foto de fer.car

CAMINHOS E SOLIDÃO

Neste silêncio minha alma sangra sua ausência
É como parte minha estivesse morta para não mais viver
Como se a energia se esvaisse de meu corpo
Como se o brilho virasse cinzento
Meus olhos tristes e secos de tanto chorar
Este espinho que cravou em meu alma jamais irá sarar
E a falta que me faz não se vai, nada a tira daqui
Neste espaço nosso, não abrigo outros beijos e abraços
Em meu corpo, ainda sinto o grito do adeus
Suas lágrimas percorrendo sobre esta face rude
Em seu peito existem cortes profundos
Eu criei estes cortes, deixe que os feche por favor
Sua vida, minha vida, somos o que além e depois do que fomos?
Não sei se o erro maior é eu tentando fingir que sou feliz
Ou você acreditando que sem mim pode viver
Neste silêncio crio sua imagem a imagem de Deus
Acredito que não existe fim se estive perto da eternidade
Se alcancei os céus com as mãos enlaçadas nas suas
Se senti o pulsar do amor tendo nossos corpos alados
Neste silêncio apenas fecho meus olhos
E sinto-o aqui, perto de mim
E quando os abro sangra minha alma sua ausência
É como parte minha estivesse morta para não mais viver
Como se a energia se esvaisse de meu corpo
Como se o brilho virasse cinzento
Meus olhos tristes e secos de tanto chorar
Talvez isso se chame solidão
Caminhos que tomamos, dores que amainamos
Pessoas que não substituem, e palavras que não conciliam mais
Talvez amor eu me sinta só
A solidão como fruto dos caminhos que traçamos
Caminhos que tomamos, dores que amainamos

Foto de Azahhy

Silêncio...

Hoje me pego em um silêncio profundo.
Não sei onde eu te perdi.
A saudade que você deixou
Virou uma ferida que não se cicatriza.
Uma ferida profunda, no coração.
Te busco em silêncio em meus pensamentos
E não encontro nem mesmo teu perfume.
Você se foi e não me deixou nada
Não deixou nem um vestígio de onde posso lhe encontrar
Ficou somente o abandono, silêncio e saudades.
Saudades de tudo o que você fazia.
Mesmo que você não acredite,
Ficou a saudade de quando a gente brigava.
Depois de uma longa discussão, um amor gostoso.
O amor da reconciliação.
Esse vazio, essa ferida,
Vou carregar comigo por toda eternidade.
Pois nem a morte conseguirá fazer que eu esqueça
Todos os lindos momentos que passamos juntos.
E nem a própria morte fará que eu me esqueça
O dia em que você partiu.
Deixando meu coração vazio.

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