Sangue

Foto de tico-13

UM MINUTO SEM VOCÊ

UM MINUTO SEM TER VOCÊ
É COMO O ECLIPSE SOLAR ENTERNO AO SOM DA MARCHA FÚNEBRE,
A VERDADE TORNA-SE MENTIRA COM A ESCURIDÃO TOMANDO O BRILHO DO SOL,
É VER OS DIAMANTES TORNANDO-SE CARVÃO...

SEM TER VC AO MEU LADO É SENTIR CONGELAR COM O CALOR TROPICAL,
VIVER SEM SEU AMOR EQUIVALE A VIVER SEM TER VIDA.
SOU CRAVO MURCHO SEM TER MINHA ROSA AO MEU LADO.

CADA INSTANTE SEM RESPIRAR O AMOR EXALADO PELO SEU CORPO, DÓI MINH'ALMA.
MEU ESPÍRITO CHORA SANGUE.
SANGUE VERMELHO REPRESENTANDO A COR DO AMOR.
AMOR QUE DEMOSNTRO A CADA MILÉSIMO DE SEGUNDO,
UM MINUTO SEM TER VOCÊ FAZ DE MIM UM SONHADOR;
MAS DO QUE VALE OS SONHOS SE NÃO CONSEGUEM CONCRETIZA-LOS?
SONHO SEM CONCRETIZAÇÃO VIRA PESADELO,
POR ISSO, SEM TÊ-LA, MINHA VIDA TORNA-SE UM PESADELO.

APRESENTO EM MEU CORPO E ALMA OS ESTIGMAS,
POIS POR UM ANJO FUI TOCADO.
E QUANDO FICO LONGE DO MEU ANJO, OS STIGMAS TORNAM-SE FERIDAS
FERIDAS INCURÁVEIS, QUE JORRAM SANGUE EM NOME DA DOR DE NÃO TÊ-LA O MEU LADO.
EU TE AMO, POR ISSO UM MINUTO SEM VOCÊ É MORRER SEM HAVER MORTE!

Foto de Jorgejb

Guerra

Há carros de combate
em todas as ruas,
capacetes metálicos
de olhos escondidos,
e outros de faces
cheias e duras
gritando ordens e ordens,
de bastão empunhado.
Começou a guerra
na minha cidade,
e as torres das igrejas
são estandartes torpes
das tropas inimigas,
dos fantasmas e sonhos
dos livros da escola.
Que morram os heróis,
diz alguém de face hirsuta,
e dedos fechados,
e por cada letra
de uma palavra,
morre um soldado
sem se saber bem porquê.
Há um miúdo,
sozinho – pateticamente
seguro
de fuzil de pau
em punho,
desafiando as balas
que passeiam perto
do medo,
e cheiram a pólvora e a sangue,
odor próprio dos generais.
Alguém grita lancinante,
e eu digo – é a mãe.
E depois um estrondo
e outro
e mais outro
e ainda um último (trabalho competente)
e no chão, largado o fuzil,
chorando a mãe, como
qualquer guerreiro,
de olhos grandes e fortes,
abre os seus braços órfãos
e murmura,
mãezinha… quem cuidará de mim!

Foto de M.Veríssimo

Velho Marinheiro

Fui sombra, velho marinheiro
velejando pelas terras
do mundo, completamente extasiado.
Lágrimas suor e sangue, retornaram
em mais lágrimas suor e sangue,
busquei o sonho nas ondas do mar,
quebrei-as com o casco de meu navio
fui arrogante na força, forte
no espírito.
Mil e uma guerras, lutei,
exausto derrubei meus muros,
meus grilhões, todas as minhas prisões e segui,
segui o vento, as aves e o mar,
companheiros solitários
nesta viagem eterna.
E hoje junto aos meus companheiros
de viagem e credo, os meus ossos
descansam alvos, coral ósseo
no fundo do mar, de orbitas
vazias contemplando
o meu reino.

Foto de Anjinhainlove

Medo

Quando a serpente mortífera
Nos percorre a espinha,
E o coração bate ao ritmo do terror.
Quando as mãos tremem e suam
E os olhos se enchem de água.
Quando o medo se apodera da nossa mente
Como se num infinito abismo tivéssemos caído
E a respiração fica mais ofegante.
Não quero voltar a senti-lo.
Rouba-me cada gota de sangue
E aperta meus pulmões até extrair
A última molécula de ar
E o meu sangue parar.
Sentir a morte segurar-me a mão
E a eternidade beijar-me o rosto.

Foto de Karine K.

Estranho comparsa

Aproxima-te!
Quem tu queres ver no espelho?
minha pele branca te desfalece
e me torna fada
No timbre fraco de meus sons
tu deitas confortável
Meu pequeno e doce menino,
veste-me de branco, amarelo
e te perguntas: - por que não vermelho?
Sei que podes, mas não queres ver
além de meus calçares
Dê-me os segredos de teus medos
em baixo da noite pesada
Criança,
meu sangue é de escorpião mateiro
eu conheço os espinhos da minha alma feminina
Em baixo do cetim delicado que me vestes
está minha casca,
meus trapos de velha mendiga traiçoeira.

Foto de Karine K.

Herméticos

O corpo aprisiona os resquícios do pó vespertino
grãos incertos que se vão no vento
e nos cometem fazer parte
em forma de carne

que adoece, deseja, enseja no palco inundado no dilúvio
então, quer de volta suas asas que lhe foram quebradas na descida
ardida

Vaidosas borboletas que choram no espelho
vendo a metamorfose formar seus braços de carne seca
suicídio,
morte,
e sangue de lágrimas

Olhando para si...
olhando para si...
o mundo quase toca
as coisas quase ferem
e quase estamos imunes.

Foto de Karine K.

Indolência

Eu morro assim, lenta
o trágico choro não me derrete prontamente
é uma despaixão insípida de águas rasas
e os tremidos soluços não lhe prendem
você passa imune

O horizonte lá no céu vermelho, foge
a libertinagem clama aos meus deuses
irresolutos pesares dos anjos que se foram
...são tristes as partidas....
quase pedaços

raiva, ódio, desejos, corpo, sangue
sono e ânsia
é o que restou dos dias inquietos

Naquele trem embarquei minha alma
deixando meu corpo pesado pra você cuidar
....seu tapete vermelho de desfilar....

ardida, vermelha, ácida
como cobra que rasteja, morde, envenena
eu assim, agora, vou corroendo
e gastando as matérias.

Foto de Ricardo felipe

Loucura

Translúcida é água e nas ladeiras desse suave branda e leve que o vento leve que tudo se releve na relva desta selva vá e me tenha nos planos campos como nos meus sonhos mais estranhos e belos não trema pelo frio da noite não me tema pois nosso amor é meu tema e é pra ti que canto meu poema vá como a água leve qual pena meu amor nos encontraremos na próxima cena lava teus olhos roxos que meu peito seja teu encosto que lindo rosto as razões são canções de sentimento grita geme corre tome seu porre vai te desespera foge tudo você pode morde lambe o sangue do teu amante a morte é sorte pra quem nada pode salvação deste coração seja a visão as palavras a canção minha prece oração loucura ódio prazer raiva desejo fazer ensejo pra tirana vida vai fica minha querida vês que louco sou solto bicho do mato quase morto por dentro meu remédio seu alento vem meu alimento mãe avó e filha e tudo a família brilha nessa trilha do caminho companheiro desatino desespero perca sem eira nem beira de nada só a cascata indecifrável louvável e amável geme treme eu sou teu amor monstro bicho solto filho pai irmão e toldo segura meu rosto que eu estou ficando louco,
Sem você.

Foto de M.Veríssimo

No Meu Poema

No meu poema
escrito em sangue,
escrevo com o corpo
da alma, nua
aberta e exangue
vaga no sentido
carregada de sentimento
pleno e pungente

No meu poema
choro a felicidade
de te ter respirado
de termos dançado nus
despidos de mágoa
vestidos de saudade
na dança dos sentidos
soltos, efémeros

No meu poema
esvaio-me exausto
derramado em jorros
de luz e sombra
delineando o teu contorno
venerando a tua imagem
gravada a lume
na carne viva
da minha memória

No meu poema
me entrego rendido
nos teus braços

Foto de Anjinhainlove

Sorrir

Antigamente, sabias sorrir.
Sabias ver a beleza numa pessoa a bocejar.
Agradecias cada dia que passava
Como uma oportunidade única de viver.
Comtemplavas o cair de uma folha
Envelhecida pelas rugas do Outono.
Sentias cada palavra das músicas que ouvias,
A poesia era o teu sangue.
Paravas a meio do caminho
Para abraçar aquele cão vadio
Abandonado e ferido
E com uma lágrima no canto do olho.
Corrias para casa a chorar
Sempre que um mendigo vias.
Antigamente, amavas sempre que te pediam.
Ouvias o coração e calavas a razão.
Aceitavas cada amor
Como sendo eterno.
Antigamente, eras feliz.
Agora, és água derramada
No frio asfalto negro da noite.
És a sombra perdida que vagueia
Em busca do caminho correcto.
Corre-te a dor nas veias,
No teu coração permanecem as vozes
De quem te abandonou,
Enganou,
À tua alma MATOU.
Antigamente, sabias sorrir.

Peço desculpa aos meus caros poetas do site pela minha ausência, mas como já disse, estive a meio de mudanças, entre outras coisas e não tenho estado muito a par das novidades, mas espero ainda ter aqui um pequeno lugarzinho!

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