Roupas

Foto de DAVI CARTES ALVES

GARIMPAGEM DE DIAMANTES NAS SEARAS DA LITERATURA 3

" Ortodoxia de G.K Chesterton publicado em 1909, é a melhor síntese de seu pensamento sobre a religião. Chesterton exulta com a alegria que dizia encontrar na fé – e, com irreverência, critica adversários do cristianismo, como o conterrâneo H.G Wells

( “ Muitos romancistas representaram a terra como sendo perversa. Mas o sr. Wells e sua escola tornaram perversos os céus” ) e o filósofo alemão Friedrich Nietzsche ( “ Ele sabia escarnecer, embora não soubesse rir” ) .

Quadro – Veja recomenda. Revista Veja

“ ... luzes quentes me iluminavam, como se eu fosse um anjo de fogo; minhas roupas histéricas foram recobertas por pedaços de vidro: eu suava luz ... Assim que meus pés tocaram o palco, uma vaga de palmas me afogou numa explosão de vida humana”

Rascunho – Periódico de Literatura

“ A definição de “qualidade ” em qualquer área da cultura é sinônimo de polêmica. A polêmica existe porque são variadas as formações, as trajetórias, as necessidades espirituais e culturais de cada pessoa. E a Constituição Federal garante a todos a livre manifestação de suas idéias, crenças e pensamentos .

... A Lei Rouanet simplesmente privatiza o incentivo a cultura; seus mecanismos de avaliação são imperfeitos, por genéricos e pela falta de pessoal para avaliar até mesmo a execução financeira dos projetos; não se constitui em sistema, é um simples repasse de recursos públicos, não exige contrapartidas na maioria dos casos.

“ ... a partir dessa demanda – a das bibliotecas de bairro e comunitárias – os livros de pequenas editoras - e os publicados pelos autores – teriam espaço na compras. Se não for assim, podem ter certeza de que na medida em que comissões de “ sábios ” escolham os acervos, não vai haver espaços para esse tipo de livro - salvo as proverbiais exceções.

Felipe Jose Lindoso para o Rascunho – periódico de literatura.

“ Sua cegueira hereditária, que lhe foi tirando a visão aos poucos : “ a cegueira gradual é como um lento entardecer de verão ” gostava de afirmar ”

... Era um leitor de contos, não de romances. Era , primeiramente e sobretudo leitor, depois um poeta, depois o resto...

É preciso através de Borges, compreender toda a literatura como uma elaboração artificial que possui suas próprias regras e não tem compromisso algum de responder a parâmetros cotidianos. É preciso compreender a literatura como literatura “

“ O romance francês do século 19, de uma ponta a outra, não poderia arrancar de Borges mais que bocejos e alguma prostração moral proporcionada pela leitura “ densa ”. toda a literatura “ intimista ” ou de gosto psicologizante lhe incomodava, a considerando um pastiche irresponsável, caótico.

... O quase menino que, ao morrer aos 21 anos, devia a justiça 21 mortes ”

Ronald Robson – Sobre Jorge Luis Borges – para o periódico Rascunho

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Cecília Santos

BONECA DE PANO

BONECA DE PANO
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#
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Esquecida num canto.
Sou uma boneca de pano.
Faço parte agora dos
brinquedos descartados.
Num torvelinho de dor
e de tristeza.
Vejo meus dias girando.
Girando como um pião
lançado ao chão.
Quantas vezes fui
feliz com você.
Quando me acolhia em seus
braços, e me embalava.
Brincando de mamãe
e filhinha.
Eram tempos de sonhos.
Onde eu me sentia uma
linda boneca.
Era como se eu tivesse
alma, igualzinha à você!
Hoje estou aqui jogada,
sou de panos e retalhos.
E meu coração que eu insisto
que tenho um, está em trapos,
em farrapos.
Meu sofrer é tamanho,
pois não vejo mais a luz do dia.
Dentro desta caixa prenderam
meus sonhos, minhas fantasias.
Estou esquecida por todos,
por você principalmente!
Fui substituída por uma
linda boneca.
Com roupas bonitas, charme
e beleza.
Não sei até quando vou permanecer,
neste lugar medonho, e escuro.
Você não mais me visita.
O tempo se anda, eu não sei, pois
nada vejo aqui dentro.
Mas ainda me resta a esperança.
De você me doar pra outra criança.
Ainda quero me sentir bonita
outra vez.
Quero passear, entre os jardins
floridos e perfumados.
Mesmo sendo uma boneca de pano.
Quero ser amada por alguém...!!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/2008

Foto de Carmen Lúcia

Uma Maria entre tantas...(homenagem à Mulher)

Na favela era ela
Que descia a ladeira
A semana inteira,
Uma trouxa na mão...
E lavava contente
As roupas com sabão
Na bica, de contramão;
Em seu ventre levava
O filho que esperava
O que mais desejava
E a fazia sorrir...

Sentiu dores...
Chegara a hora
De seu filho nascer...
Deitou-se num colchãozinho
Num cantinho, no chão.
Ajeitou-se sozinha...
Enfim, era Maria,
Nada tinha a temer
E sim agradecer
Pelo sonho realizado...

E os anos passaram...
A criança cresceu...
Os trabalhos dobraram...
Pra ver o filho criado
Tinha que haver sacrifício
Renúncia e dedicação...
E assim ela o fez...
Revirou-se ao avesso
Pra lhe dar educação...

Mas como toda Maria
Traz consigo triste sina...
O pior aconteceu...
Na favela anoitecia,
(ou seria em todo lugar?)
Hora da Ave- Maria!
Trouxeram seu filho querido
Num lençol branco manchado
De seu sangue derramado,
Onde jazia, sem vida,
Vítima de bala perdida
Que achou seu coração...

Hoje Maria ainda chora
A saudade jamais vai embora,
E em seu peito mora...
Ah! Saudade!
“É o revés do parto...
é arrumar o quarto,
pro filho que já morreu...”
E espera que chegue a hora
De tê-lo de novo em seus braços...
Sonho que nunca descreu.

*trecho de Chico Buarque

(Carmen Lúcia)

Foto de Ramon Cheloni

Forever

Um dia a maioria de nós irá se separar
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos,dos filmes que agente nunca viu, dos tantos risos e momentos compartilhados.

Se isso acontecer, e cada momento for mais raro, teremos as lembranças.

E se um dia meus filhos, ou quem sabe meus netos me perguntarem, vendo aquelas fotos “antigas”, quem é esta pessoa? E estas roupas esquisitas?

Após um breve riso direi com orgulho:
- Foi a pessoa que mais amei na minha vida, com a qual vivi meus melhores momentos.Mas ela não teve, força para lutar pelo seus sonhos, e deixo a felicidade dela passa na frente dela,
Mas espero que ela esteja bem,porque depois que ela si foi minha vida nunca mais foi a mesma
Neste instante a saudade vai apertar, doer de fato pela ausência.
Quem sabe algumas lagrimas de tristeza e felicidade cairão de meus olhos...

Foto de Sonia Delsin

O CÉU ESPERA

O CÉU ESPERA

Quimera?
O céu espera.
Sabes o que significaste em meu viver?
Sabes?
Sim, sabes.
Porque diante de ti eu fiquei nua.
Completamente.
Não foram minhas roupas que tirei.
Foram todas as carapaças que eu pudesse usar.
Eu não queria me exibir, me mostrar.
Não.
Eu queria me entregar.
Inteira.
Queria que soubesses da força de meu amar.
E tu?
Tu te calaste.
No teu mundo quieto te refugiaste.
O céu sabe esperar.
Somos do eterno.
Duas almas que vivem a se encontrar.

Foto de Cecília Santos

CIRCO DOS SONHOS

CIRCO DOS SONHOS
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O circo chegou, com ele trouxe a alegria.
A cidade em polvorosa saúdam os artistas.
Com palmas e gritos de alegria.
O local já foi escolhido, ali bem na rua principal.
Olhares curiosos e ansiosos espreitavam.
Finalmente lá está o circo montado, com sua lona
colorida, e múltiplas luzes a piscar.
Bilheteria lotada, empurra daqui, aperta dali.
E em meio a esse tumulto uma menina, nas pontas
dos pés quer enxergar o que se passa lá na frente.
O espetáculo começa...
Tudo é muito lindo, e muito brilhante!
Tem equilibristas, e malabaristas!
Tem trapezistas voadores, cavalos bailarinos!
Tinha até uma bola enorme, com duas pessoas andando
de moto, que depois fiquei sabendo chamar-se Globo da Morte!
São tantas coisas... que já não me lembro de todas!
Mas tinha até domadores de leões!
Finalmente o momento mais esperado pelas crianças!
O espetáculo dos palhaços, era só risos e gargalhadas!
Com suas roupas coloridíssimas e espalhafatosas, perguntavam:
Hoje tem goiabada?!? ...
Tem sim senhor!!!!...
Hoje tem marmelada?!?...
Tem sim senhor!!!...
E o palhaço o que é?!?...
É ladrão de mulher!!!...
Sorriso nos lábios a menina esqueceu o saco de pipocas,
e fazia coro com as crianças, em resposta as brincadeiras.
E feliz com os palhaços, brincava e cantava.
O tempo passou, muitos circos por ali passaram.
No coraçãozinho daquele menina, ficou gravado pra sempre.
A alegria quando o circo chegava, e a tristeza quando ia embora.
Hoje do circo dos sonhos e daquela menininha, só tenho doces
e inesquecíveis lembranças.
Cresci, tantos outros sonhos em meu coração nasceram.
Mas do circo dos sonhos jamais esqueci...!!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/2008*

Foto de Mentiroso Compulsivo

O TOURO

DECIDI PUBLICAR ESTA HISTÓRIA A PROPÓSITO
DE UMA POLÉMICA QUE EU PRÓPRIO LEVANTEI
(como todas as histórias, esta também tem uma moral)

Numa linda manhã primaveril em que os raios de sol brilhavam pelos verdejantes campos do Ribatejo, parecendo reflectir a essência da vida de um botão de flor que acabava por desabrochar, estava um menino de três anos a brincar com dois dos seus primos, uma vizinha e dois irmãos: uma irmã de nove e um irmão de cinco anos.

Naquele lugar, podíamos avistar ao longe o cinzento da serra a contrastar com o verde da planície e dos olivais.

Por entre as oliveiras e um ribeiro que passava por perto, as crianças corriam, pulavam e brincavam às escondidas, como se o mundo girasse à volta daquele instante.

O pai das três crianças, por trabalhar em turnos nocturnos, estava a dormir com a sua irmãzinha mais nova de um ano e meio, enquanto a sua mãe trabalhava, por aquela altura, no turno de dia.

Na euforia da brincadeira, ignoravam um perigo eminente que estava por perto, até que o seu irmão de cinco anos apercebeu-se da surpreendente e bizarra fatalidade que a qualquer altura poderia acabar em desgraça.

Apressando-se de imediato a avisar a irmã mais velha, que se certificou do touro selvagem que andava à solta por aquelas bandas. Ficando em completa histeria, começou aos gritos e apelou à fuga das restantes crianças que ali brincavam para se refugiarem em local seguro.

Pânico instaurou-se entre todos que intuitivamente começaram a correr em direcção à casa mais próxima, tentando evitar, a todo o custo, serem apanhadas por aquele touro.

O seu primeiro instinto foi o da sua própria protecção. Depois, já em local seguro, numa das casas das redondezas, a irmã lembrou-se do mais pequeno de três anos. Este talvez ficasse admirado com toda aquele reboliço e deveria ter pensado que aquilo era uma grande festa e brincadeira. Será fácil imaginar ver a sua cara feliz daquela enorme satisfação, para ele um touro era um simples animal, tal como uma vaca, um pouco estranha, por ser diferente, o que até lhe dava até um ar de mais engraçado. Habituado aos porcos, galinhas, vacas e ovelhas que os pais e os vizinhos criavam por ali, para ele aquela criatura não representavam qualquer ameaça.

O inevitável aconteceu, segundo o relato de algumas testemunhas que presenciaram à tragédia, ao terem acorrido ao local levados pelo alvoroço e o grito das crianças, o rapazito foi arrastado por três marradas do touro, sendo que uma o fez levantar para o ar a uns dois ou mais metros do chão e nas outras duas foi arremessado pelo campo vários metros para a frente.

Os habitantes locais depressa afugentaram o touro e socorreram a criança já toda molestada. Um vizinho pegou-a nos seus braços, cheia de sangue por todo o lado, nas roupas e na cara onde o verde dos seus olhos contrastava com sangrento vermelho que neles ficou. Rapidamente, levando a criança no colo, acorreu para a casa do seu pai para contar o sucedido e pedir auxílio médico. Bateu à porta, bateu e tornou a bater, mas ninguém apareceu para a abrir. Dizia-se por ali que deviria estar muito cansado e talvez com um copito a mais que teria bebido ao sair do trabalho, parece que já se tinha tornado num hábito.

Profundamente a dormir num sono descansado, pai e filha ali estavam, ela sã e salva, pois não estivera a brincar com os seus irmãos naquela hora e local, dado que era a mais pequenita, se lá estivesse, quem sabe não teria sido ela a vitima.

Foi então que um dos vizinhos decidiu pegar no seu carro e levar o miúdo para o Hospital da cidade mais próxima. Naquela altura os carros eram raros e na povoação só haviam duas famílias que possuíam carro.

Mais tarde, os seus pais, como é óbvio, depressa ficaram a saber do sucedido. Enquanto a criança lutava pela vida ligada a máquinas, ninguém tinha esperança. Esteve assim por três dias em coma e quando já as esperanças eram poucas a criança conseguiu vencer a vida.

Veio-se depois a saber que o touro teria fugido já ferido de um matador das redondezas.

Pensado que estava marcado o destino desse menino por aquela tragédia, vaie-se lá saber porquê, a sua mãe um dia saíra de casa para ir fazer alguns afazeres e deixara um candeeiro a petróleo aceso no quarto da irmãzinha, nessa altura não havia electricidade por aqueles lugares.

Ao contrário do dia da tragédia do touro, ela não conseguia adormecer, estava muito agitada e com curiosidade, própria daquela idade, mexia em tudo o que apanhava pela frente, até que conseguiu alcançar o napron onde estava o candeeiro, fazendo-o tombar para o chã. Depressa as chamas se espalharam, primeiro pelo quarto, depois por toda a casa. Por mero acaso ou destino, um soldado estava passando por perto, e ouvindo gritos vindo dentro da casa, não perdeu tempo, entrando por uma das janelas salvou primeiro o irmão, depois foi a vez dele e por último a irmã também foi retirada.

Saíram todos com vida e logo foram levados para o Hospital, o seu irmão não tinha sofrido nada, ele apenas teve algumas queimaduras que vieram a sarar, contudo, a sua irmã tinha sofrido graves queimaduras e acabara por sucumbir antes de chegar ao hospital.

Esta é uma história que nunca contei a ninguém, esta é uma história real. Quando a lembro, lembro-a em jeito de tourada e conto-a muito vagamente, apenas pequenos trechos, como o pequeno toureiro que enfrentou o touro pelos chifres, em jeito de brincadeira. Por coincidência ou não o meu signo é Touro.

Foi acaso, foi destino, não sei. Essa criança de três anos, é hoje um homem e pessoa. Essa criança cresceu normal, talvez só diferente na sensibilidade para a vida (será que afectou o cérebro?).
Esta história foi dedicada à minha irmãzinha, ANA MARIA, que nunca conseguiu viver a vida. Eu não dou mérito ao facto de ter sobrevivido, apenas à vida. É A VIDA QUE INTERESSA. Vale a pena pensar ou levar tão a sério aquilo que eu chamo de «mesquinhices» da vida? Fica para pensar.

Esta foi a primeira vez que tornei esta história pública, tentei um dia fazê-lo, mas por respeito a uma pessoa que esteve numa situação muito mais grave e delicada que a minha, retirei a publicação da história. Hoje essa pessoa, penso ter conseguido ultrapassar já os obstáculos mais difíceis. Eu teria mais dia, menos dia, que quebrar o gelo.

Foto de Maria Goreti

ABRE ALAS, PAPAI NOEL, QUE EU QUERO PASSAR... COM A MINHA DOR!

É Natal!

Homens vestem suas fantasias.
Papai Noel, José, Maria, o Menino, anjos e reis...
Estão nos shoppings, parques, praças, templos...
Casas e ruas são enfeitadas com muitas luzes e cores.
Comércio em polvorosa! Pessoas se atropelam nas ruas e avenidas em busca de presentes...
Abraços, beijos, mensagens de otimismo...
Em algumas casas roupas novas, mesas fartas... Em outras, tudo a faltar:
o pão, o brinquedo, a roupa e o Papai Noel que jamais chegará...
Brota o espírito de solidariedade... Mas muita gente anda a criticar!

É Carnaval!

Comissão de frente, bateria, carros alegóricos e seus destaques,
mestres-salas e portas-bandeiras, passistas, baianas... Luxuosas fantasias!
O rufar dos tambores a misturar-se ao movimento das cadeiras rebolantes,
dançantes, esfuziantes de homens e mulheres seminus, incandescentes, sensuais, sexuais...
São as escolas de samba a desfilarem nas avenidas.
Os trios elétricos, as burrinhas, os blocos de sujos...
Cheiros que se misturam no ar: de bebida, suor e sangue.
Gritos deslumbrados de alegria, euforia... Medo e dor.
Medo e dor da violência...
Medo e dor de alguém que sofre a perda de um ente querido...
Mas quem se importa com isso?

É Carnaval... A festa da alegria!

Esquecem-se das dores e até dos seus amores e caem na folia.
Buscam encontrar uma paz que nada mais é que fugir das dores do dia-dia.
Um rio de dinheiro gasto em alegorias...
As máscaras são as mesmas.

E é justamente o Natal... A festa da hipocrisia!?

Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 17/02/07

Foto de psicomelissa

carta I

CARTA: AO AMOR DA MINHA VIDA

Oi meu querido e tão desejado companheiro, hoje não consigo ainda acreditar, tudo parece um sonho, pois você me olha com um olhar único e que assusta aos outros por tamanha admiração e carinho que são transmitidos quando você simplesmente me admira de longe. Fico envaidecida, mas sinto me acolhida e amada como nunca fora antes. Muitas noites desejei ter um amor puro verdadeiro e maduro, hoje chego a duvidar que você faz parte da minha vida.
Tudo que eu sofri nos meus relacionamentos que antecederam o nosso me fizeram crescer e amadurecer, por isso agradeço cada lagrima e cada frustração que vivi, como diria o poeta (Jorge vercilo): meus amores de antes me fizeram de ponte para eu hoje eu pudesse estar junto de ti.
Como sei que cada relacionamento seu que não deu certo, era porque já estava escrito que um dia você me teria nos seus braços e eu estaria um dia deitada em vosso peito sendo protegida de qualquer desgosto. Hoje tenho que confessar que passei muitas noites admirando a lua e desejando ter alguém ao meu lado que entendesse e curtisse admirar a lua e rir contigo (das coisas mais simples), já te disse que adoro a forma que me faz rir, como se fosse tão natural e especial cada segundo que passamos juntos.
Admirar a lua após fazer amor gostoso contigo não há nada mais maravilhoso e surreal neste mundo, eu deitada nos teus braços realizada como mulher e me sentido protegida e sendo coberta de beijos e caricias que não existe dinheiro neste mundo que paguem. Você sabe que tenho uma terrível queda pela lua, a Dona lua me acompanha faz tempo, e quando ela fica cheia, hoje sei que ela está completa(=cheia) como eu me sinto em relação a ti, sou uma mulher completa, nada mais me falta, pois achei minha cara metade, minha alma gêmea, meu grande e verdadeiro amor.
Por isso que quando sei que vou ao seu encontro, desejo e procuro fazer que cada momento (surreal, você sabe porque surreal, lembra? kkk)seja sempre inesquecível, que você sempre se surpreenda comigo e depois juntos venceremos o mundo, conquistar o mundo é fichinha. Fico cuidadosamente e com muito carinho planejando cada possível momento de intimidade contigo, as velas, aromatizador, roupas, lingerie, são importantes, mas tudo se torna especial por que é com você que estarei, é pra você que me dediquei planejando uns momentos gostosos e prazerosos, tendo total dedicação psíquica, emocional, entre outras, para que eu possa finalizar te entregando o que tenho de mais precioso: minha feminilidade - meu coração com meus sonhos mais íntimos e secretos.
Por que sei que você irá me fazer correr atrás deles e jamais debocharia ou faria pouco de mim, mesmo que seja um desejo bobo e infantil, pelo contrario você tem me favorecido realizar muitos dos sonhos que imaginei que seria somente sonhos, e que alguns tinha esquecido na ultima gaveta.

Obrigada por ser tão especial... Em minha vida.

Agradeço aos céus por você existir.

Carinhosamente... A dona da lua (você me deu ela lembra? Juntamente com as estrelas e todas constelações).

A ti dedico Meu amor eterno.

Foto de Paulo Gondim

Ah, se...

Ah, se...
Paulo gondim
25/01/2008

Ah, se eu tivesse essa coragem....
Também diria adeus
Não deixaria nada para trás
Acertaria as contas
Limparia as gavetas,
Fecharias as portas
Não te veria jamais

Ah, se eu tivesse coragem...
Limparia os armários
Jogaria tuas roupas fora
Queimaria teus livros
Te mandaria embora

Ah, se eu tivesse coragem...
Desligaria o telefone
Não mais te abriria a porta
Ignorar-te-ia
Como se estivesses morta

Ah, se eu tivesse coragem...
Bateria de frente contigo
Diria tudo o que não posso
Exorcizaria este castigo
Que não quer ter fim
Lavaria meu peito
Mas não há outro jeito
Tu é que dizes tudo para mim

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