Rosto

Foto de Diario de uma bruxa

"Namoradeira"

Olha a namoradeira
Na frente do portão
Com a mão no rosto
Fazendo biquinho
Só pra chamar atenção

Olha a namoradeira
Debruçada na sacada
Com seu rostinho meigo
Cativa a rapaziada

Olha a namoradeira
Com os braços sobre a janela
Ela finge que não me quer
Mas sei... Que no futuro próximo
Será minha mulher

Poema as Bruxas

Foto de raziasantos

A LUA E EU...

Tudo parecia perfeito.
A noite estava linda.
No firmamento as estrelas reluziam.
A lua refletia sob o lago azul que ficava no meio do jardim.
O vento fresco trazia o doce e suave cheiro das flores, que cercavam o campo ao redor de nossa casa.
Tudo era perfeito.
O céu em silencio me permitia esperá-lo.
Em meio a doce melodia entoada pelas águas do riacho que corriam em festa.
As horas pareciam não passar, mas eu sabia que você ia chegar.
E neste cenário de amor e paz, eu te esperava sem me cansar.
Na janela onde eu estava à brisa tocava meu rosto.
Eu fechava os olhos e sentia tua mão suave e quente me tocar.
Inesperadamente lá fora o ar começou a ficar pesado.
Mas o desejo de te amar, não me permitiu ver a tempestade.
Como num sonho o vento muda tudo escurece as estrelas desaparecem.
A lua deixou o lago sem brilho o doce ruídos do riacho agora
Correm com bravura, e águas escuras.
Tentei lutar contra á tempestade, e ir ao seu encontro.
Você sempre foi, mas nunca deixou de voltar, sempre esteve ao meu lado fazendo meus olhos brilhar.
Enfrentando a tempestade corri em tua procura.
Corri entre os campos agora frios e escuros:
Ironicamente o vento forte passa a tempestade cessa...
E você meu amor onde está?
Corro! Ate o riacho entre os lírios de sua margem.
Esse riacho que tantas melodias me expirou a tocar, agora levas
O meu amor para sempre nunca mais voltará.
Ajoelho-me em suas margens, tento desesperadamente sua mão segura é inútil, pois as doces águas acabam de te levar.
As mesmas águas que nos banhávamos, e muitas vezes em suas margens nos amávamos agora leva o meu amor sem nem uma piedade.
Agora só restam á lua e eu.

Foto de LillyAraujo

Sem Pressa

Ah, eu estou me sentindo meio descrente da vida, sabe? Com meu corpo sedentário sobre a cama por horas a fio, e já quase atrofiando a alma.

Estou com vontade de fugir de tudo que é urbano. Esquecer os fios conectores, o Bluetooth, Ipods, ou qualquer coisa que tenha teclas, ou telas, ou façam qualquer som frenético. Vontade de deixar esse mundo que se tornou tão aflito, e que tem sempre muita pressa. Onde tudo é manejado por um apertar de botões. Meus ouvidos estão feridos!

Estou com sede de terra molhada, de sentir o aroma de grama amassada, de formiga esmagada, enquanto o único som que se possa ouvir seja dos pássaros lutando no ar, numa dança de acasalamento, paz e alegria; que seja o som das cortadeiras picotando suas folhas e marchando por entre os trieiros, como se fossem soldadinhos; que seja o som dos estalidos dos gravetos que se desprendem das árvores ou do bico das passarinhas que ajeitam maternalmente o ninho dos seus filhotinhos. Quero ouvir o som das águas batendo contra as pedras e fazendo esculturas infinitas.

Quero adentrar-me no rio e me deixar levar pelo seu leito tortuoso, e sentir a água me abraçar, e a brisa me acariciar. E ir percorrendo o seu caminho sem pressa. E ter tempo de observar o céu azul claro, e uma diversidade de aves cortando o seu espaço, todas leves e belas, alheias ao meu observar. E sentir o sol bater intermitente no meu rosto, entrecortando os ramos das matas ciliares que circundam o rio onde meu corpo bóia, como uma pluma, feliz!

E assim continuar percorrendo juntos às águas, caminhos que eu nunca conheci, até que o dia seja noite. E sentir agora os dedos enrugados, e o bater das minhas mandíbulas pelo frio do rio, e isso também me deixar feliz.

E me refugiar depois em uma das margens. Jogar meu corpo na areia e ficar inerte. Observar cuidadosamente que o céu trocou sua roupa anil por saias alaranjadas, que pouco a pouco vão se tornando azul turquesa, e salpicos como lantejoulas vão lhe sendo cosidas, em forma de estrelas.

E no frio acolhedor da areia me deixar ficar um pouco mais, e notar que os sons também se transformaram. Agora, o bater das asas dos pequenos passarinhos silenciou. Dormem aconchegantes em seus galhos e ninhos. E as cortadeiras também foram descansar. Ainda estalam os pequenos gravetos que se desprendem, e o som das águas escultoras também continua o mesmo. Lentamente os anuros começam a reger a orquestra do anoitecer: sapos; pererecas e rãs, “gritam” e saltam desenfreadamente, como se quisessem alcançar os pirilampos piscantes pregados à grande teia que é o céu, e assim, comer uma a uma, cada estrela.

Estou com sede dessa paz que há muito não sinto. Estou com medo de jamais torná-la a sentir. Presa na cadeia Cidade-Grande, onde os sons são sempre de botões, buzinas, palavrões e, acima de tudo, de pressa. Muita pressa.

© Por Lilly Araújo-Direitos Autorais Reservados.

Foto de Fernando Vieira

Glenda

Glenda
(Fernando Vieira)

Olhar de menina
De bela mulher
Seu rosto fascina
Faz charme se der

Olhar que ilumina
Mistérios também
Alma feminina
Pele de neném

Tão jovem caminha
Na trilha do amor
Fazendo faxina
Aquilo que for

Não importa menina
Se for com amor
Batalha vencida
Vem com o esplendor

Jardins da verdade
Redenção e glória
Paciência, humildade
Serão nossa vitória

Menina te digo
Gostei de você
Poema escrito
Como eu te falei

Receba então
Esse presente legal
Uma música querida
Algo bem original

Foto de Richieri

No mundo do imaginário

É quando o impossível no mundo real, o real vira imaginário e num instante, num piscar de olhos, ele se finda, e o imaginário volta ao mundo real;

Suave e serena era sua feição, rosto de expressão calada, cabelos soltos marcavam sua sensatez;

Sua pele clara e quase translúcida, limpa e de cor natural, deixava expor seu interior sereno, calmo e vivo;

Novamente chamava a atenção seus cabelos, eram sutis e parecia planar sobre o espaço da leveza e da calma, no tom quase amarelo, chegando ao ombro seus tingidos e perfeitos caracóis, que de um único ponto parecia prendê-los no mais alto de si;

Envolta em lantejoulas, brilhantes eram fixadas ao fundo branco envolvendo a musa desde punho seu suave ombro;

No jeans tradicional, justo e de tamanho correto esboçavam o ápice do imaginário. Ah! Que foto instantânea!

O meio salto claro e todo fechado, escondia seu caminhar entre plumas e cinza de vulcão, que com sua leveza levantava o pó intrigante e lento, como a neblina esconde a paisagem em dias gelados;

O brilho do ouro reluzia no punho pequeno contrastando o anel prateado, sutil e perfeito;

As mãos finas transmitiam suavidade, destreza e dava o colorido ao gesto insano, incapaz e firme;

No sorriso desabrochava a felicidade, a despreocupação, o anseio pelo tempo, que ali não passava, era o mais perfeito infinito;

Carregava a tiracolo seus pertences no interior de cores firmes, lilás com preto, a bolsa muda e jogada ao canto mudava a personagem exótica e clara, num tom de rebeldia, da mulher a menina solta ao tempo, como quem não tem qualquer compromisso desprendendo a formalidade que sempre se é solicitada;

Há se seu nome eu soubesse! Não mudaria nada, mas ao menos saberia se parecia com Clara, Célia ou Lena, talvez o ideal seria Linda, réplica de si;

Idêntico ao observador ela deslizava uma pena azul, a registrar, em folhas claras e quase amarelas presas a capa escura ou quase preta, registrando uma igual para o observador e assim o sonho se inicia;

Mas a pena logo cessa seu caminhar, na folha quase amarela, parecia apenas registrar alguns números, e tão depressa o sonho findava;

A cena fixa, por um instante é acompanha pelo observador, mais um olhar vem e então os olhos se fecham para a volta, de onde veio, do mundo real.

Foto de betimartins

Diário da minha vida – Parte um

Diário da minha vida – Parte um

Minha vida é um faz de conta encantado, onde eu fui menina bem pequenina entre lembranças, birras, choros e gargalhadas.
Correndo entre os passeios do jardim da minha amada casa, lembro do balouço branco abanando com o vento, aquela menina sentada na cadeira de ferro, com o livro sobre a mesa, sentindo-se a dona do mundo.
Lembro do dia em que fiz a minha comunhão na candura do meu vestido minha alma estava confusa sobre o medo entre o gélido frio que sentia por medo de errar em algo.
Não entendi ali o magnífico momento e comunhão com Deus, coisas de criança distraída e teimosa.
Ainda lembro-me da casa, toda em pedra, pintada entre os desenhos da pedra em branco, as escadas onde eu alegre colocava as velas acesas para a procissão passar. Quanta vaidade eu sentia ali, naquele mágico momento, onde ninguém podia tocar só Deus e eu.
Lembro do jardim que mais tarde ajudava a cuidar, lembro das roseiras, do podar, regar, da exausta forma de tirar as ervas daninhas a sua volta. Eram as rosas mais belas em seu tom vermelho aveludado, nos presenteando com seu cheiro maravilhoso.
E as Primaveras, como eram belas as Primaveras, as flores desabrochavam e abriam deixando tudo repleto de pura beleza, os passarinhos vinham alegres fazer seus ninhos nas aves dos frutos, a tartaruga despertava do seu sono profundo e passeava entre canteiros e seu pequeno lago. .
Lembro-me de correr abraçando meu tio, mostrando as borboletas que por ali passavam, era tão belo, eram tão variadas, o céu azul, a brisa que por ali passava nos refrescando a alma, no silencio do mágico momento.
E as historia de vida e contos do cotidiano que meu amado avô contava debaixo da varanda, onde escutava feliz por estar ali, mas sempre em minha alegria e curiosidade eu pedia mais uma historia a que falava das bruxas na encruzilhada.
Sorrindo e com aquele rosto meigo e paciente, voltava a contar e contar e nunca me cansávamos de escutá-lo.
Um dia as nuvens vieram sobre a minha casa, com aquela escuridão levando aqueles que eu mais amava e tive que crescer e deixar de sonhar acordada.
Entre trovões e tempestades, entre lagrimas e desatinos, escolhas eu cresci velozmente com o relógio do tempo sem nunca parar.
Quis duvidar do meu Deus, gritei com ele sem medo, impôs respostas e no meio da minha revolta por vezes devo ter o ofendido com arrependimentos constantes.
O Deus do meu coração perdoou, mostrou-me o amor, abençoou e eu caminhei de pazes feitas com ele, feliz.
Hoje voltei a minha casa antiga, a casa de onde eu fui menina, onde corri entre brincadeiras e gargalhadas e vi que nada restou dela a não ser o lugar mágico que ainda eu senti ali naquele momento.
Nem jardim, nem o balouço, nem as pedras são iguais, a água sumiu, presa a um poço escondido, parece um palácio, mas não é o meu palácio onde eu fui feliz na infância.
Caíram as lagrimas de saudade, lembrando-me das historias que por lá passaram, lembrando-e de um casal que teve sonhos e os realizou no amor e na partilha da vida.
Esta é uma pequena parte do meu diário de vida.

Foto de Melquizedeque

Gueixa

Doce voz de um anjo misterioso;
Gorjeios melosos de ti eu escuto
Uma gueixa silenciada com olhos falantes
Lábios brilhantes em excelsa doçura

Pele branca reluzente, manhosa e ardente
Seduz com sua beleza: será condessa ou medusa?
É admirada e cobiçada... A erudita do flertar
Com ornamentos colossais do pecar é imperatriz

Diga-me seu nome. Quero uivos escutar
Das viagens que eu tive, moças belas encontrei
Mas nenhuma delas tinha um lindo rosto como o teu

Por ti farei loucuras ao exaurir minhas idéias
Exaltarei seu nome e na babilônia viverei
Largo tudo se vieres e a paixão se entregar
Quero ter o teu prazer, talvez ser mais um amante
Com voz pura e dissonante diga sim para me amar.

(Melquizedeque de M. Alemão, 27 de janeiro de 2011)

Foto de Vágner Dias

Brisa no fim de uma tarde

Como e bom ter você, e tão bom que você existe, mas infelizmente não posso fazer tudo que penso, que quero hoje um vento gostoso batia no meu rosto, fechei os olhos e imaginei que a alguns metros daqui estava você, sentindo o mesmo vento ao tocar seu rosto.
Mas só a brisa podia nos tocar naquele momento. Uma vontade louca de ficar juntinho com você, gostaria que nesse momento o tempo parasse e nos dois pudesse ficar juntos por algumas horas.
Aí sim eu poderia dar o melhor de mim pra você, porque tudo que eu, mas quero e ficar sozinho com você, matar essa fome insaciável que eu tenho de você, gostaria de tocar os teus lábios com os meus.
Sentir sua respiração, o calor do seu corpo no meu, esquecer o mundo tudo e todos e fazer o momento só nosso...Você e a fonte que eu estou babando por um gole imediato, vem matar minha sede vem matar minha fome insaciável que meu corpo sente de ti.

Foto de betimartins

Fragmentos de um poema...

Fragmentos de um poema...

As palavras parecem estar dormentes, os meus dedos cansados, as teclas do meu teclado parecem estar coladas, tudo parece estar inacabado.
Pensei em ti poema, pensei na forma de te falar no que sinto e faltam-me as palavras que furtivamente fogem sem deixar rasto.
Lembrei-me da lua com todo o seu esplendor, deixando-nos sonhar com as suas noites de luar majestosas entre segredos e noites de amor.
Meus olhos azuis olharam as flores do campo, delicadas entre árvores, desnudadas e o cheiro a jasmim, sentindo a brisa acariciar o meu rosto de mansinho.
Cansada do meu poema, refresquei os meus pés na beira do rio, deixa-me curiosa sobre todos aqueles seres vivos nadando em direção ao mar, por quê? Por que poema tudo é tão belo e único.
Deixei-me nadar até chegar ao mar, olhando aquele azul que refletia o céu azul, entre nuvens inquietas e sereias abandonadas, nos seus cânticos apaixonados, clamando pelos marinheiros.
Quanta imensidão, quantos sonhos sonhados ali, nem os poetas, nem as palavras eram dignas de tanta, poesia viva, descrita ali...
Suspirei de amor, olhando-te meu amor, onde a poesia não tem palavras para descrever o sentimento que minha alma sente, agradecida a ti inspiração.
Entre os vales e as montanhas bravias e inacessíveis, entre as quimeras e a poesia, quero escrever-te um poema e não consigo...
Despi minhas vestes do preconceito, uma a uma, desenhei-te sem jeito numa noite de amor que nos torna imortais, entre desejos e nossas vontades sem medo de amar.
Escrevo entre a penumbra do nosso quarto, encontro fragmentos de palavras por ai esquecidas, por muitos em cada esquina, mas por mim gravadas em pobre coração apaixonado pelo teu.
Entre duetos e promessas de amor fizemos da vida um belo poema vivo, realizado apenas pela força do nosso amor.
Hoje eu queria te escrever um poema, um poema de amor, mas afinal o que sou eu para te escrever o que minha alma já escreveu desde a eternidade dentro do meu coração, neste meu fragmento de um poema...

Betimartins

Foto de paolo1

PRINCESA

Viver por seu amor
é maravilhoso,
sentir teu cheiro.

Tens um tom
de nobresa
tens porte
de princesa.

De pertinho te olho,
acaricio seu rosto e
degusto-me em seu
cheiro.

Você é brisa,
vibro em pensar
em sentir você!

Paolo.

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