Poema

Foto de Ednaschneider

Tristeza

A chuva fina cai lentamente
Como as lágrimas da minha dor.
O meu amor está nos braços da concorrente
Provavelmente depois de uma noite de amor.

Acordei na madrugada com muitas saudades
Pensei na pessoa que amo e tive um triste sentimento,
Pois os lábios que tanto tenho necessidade
Está em outros lábios neste momento.

As árvores lá fora sentem a minha tristeza
Elas não estão verdes e não mostram vivacidade
Não querem mostrar a real beleza
Compartilham comigo a tristeza, têm solidariedade.

Os pássaros ainda estão calados
Pensam que ainda estou dormindo
Eles não querem me acordar
Também sentem o meu coração apertado
Mas a insônia que tive para eles não vou falar.

Ficarei com minhas tristezas; calada.
De que adianta falar?
Não posso fazer nada
O jeito é esperar.

Esperar que o tempo tenha uma solução
Esperança será minha maior virtude
Esperando do meu amor uma decisão
Ou do meu coração uma atitude.

Ou serei a pessoa mais feliz
Ao lado de quem amo loucamente.
Ou meu coração terá que ser um aprendiz
E esquecer esse amor eternamente.

29/04/07 Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Ednaschneider

Sou...

Sou uma nuvem negra no céu
Prestes a chover
Sou a letra triste no papel
Que o poeta começou a escrever.

Sou a mulher branca, negra, mulata,
Sou a loura, a morena e a parda.
Sou a mulher magra e a alta.
Sou a mulher pequena e a gorda.

Sou enfermeira
E psicóloga
Sou professora
Sou sexóloga.

Sou a dona de casa e chefe também.
Sou doméstica no meu lar.
Sou guia espiritual que diz amém
Sou eu mesma quem guia meu caminhar.

Sou do Norte e do Nordeste
Represento a mulher brasileira
Sou do Sul, Sudeste, Centro-Oeste;
Sou do Brasil, mas não discrimino a estrangeira.

Sou a tristeza e a alegria
Sou o riso, o choro, a amizade.
Sou a melancolia e a euforia
Sou o abraço da saudade.

Sou a mulher labareda
Onde o fogo foi meu algoz
Sou a vitória e sou a perda
Sou a nascente de um rio e sou a foz.

Sou Joana Darc não tenho medo
Sou a chegada e sou a saída
Sou o calor dos ágeis dedos
Da poetisa que me deu a vida.

28 de abril de 2007 JOANA DARC

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Ednaschneider

O Barco

Sou aquele barco no mar
Que até hoje esteve parado
Esperando um vento para me levar
Esperando para ser amado.

Quando eu vi você surgindo no horizonte
Até pensei que faria parte de minha vida
Mas as ondas são fortes.
Estão querendo ver nossa despedida;

Mais ainda nem nos encontramos
Vamos essas ondas suportar e resistir
Ou vamos fugir
Sem ao menos tentarmos?

Não sou um barco de papel
E não suporto essa barreira que existe entre nós
Torna-se uma dor cruel
Sinto-me nesse mar tão só!!!!

Estou querendo um porto encontrar;
O mar da vida tem muita solidão
Preciso me encontrar e ancorar
Queria que fosse contigo minha grande Paixão!!!!

27/04/07 Joana Darc
(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Ednaschneider

A Planta

Pegue esta flor
Sinta teu cheiro
Veja que dela exala o amor
O amor por inteiro.

Pegue estas pétalas
Estão ao teu dispor
Pegue também o seu néctar
Sinta desta flor o sabor.

Veja a planta por inteiro
Sinta como as folhas temem em transpirar
Ela (a planta) deseja seu olhar prazenteiro
Exala oxigênio para que possas respirar.

Ela quer fazer a fotossíntese
Mas precisa de sua luz
Essa luz que em ti existe
E que ao êxtase a planta conduz.

A flor está querendo ser devorada
A planta inteira lhe pertence.
Não se engane com a aparência dela estar parada.
Quando o vento do amor passa: estremece.

Por isso observa a planta e a flor;
Ela está esperando
Quer um gesto seu: o amor.
Quer ter você nela tocando.

26/04/07 –Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Ednaschneider

Confissão

Faço hoje esse poema sob os raios de Sol
Sentindo este matinal frescor
Olhando para este lençol
Que foi testemunha da nossa noite de amor.

Escrevo estas linhas marcadas neste papel
Com as pernas trêmulas da noite anterior
Onde me levaste até o céu
Com teus beijos e teu calor.

Digo nesta poesia
Todos os meus sentimentos
Admito que sinto alegria
Quando estou contigo a cada momento.

Faço dessas palavras uma confissão de amor e paixão.
Não tenhas medo da confissão revelada.
Procure apenas sentir.
Sinta meu amor com toda emoção,
Sinta os sentimentos mais lindos que possam existir.

Este poema diante do que sinto se torna pequeno
Mas tento na medida das minhas possibilidades
Passar o amor que tenho por ti, que é eterno!
E sonhar que um dia ficaremos lado a lado por toda a eternidade.

25/04/07 Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Carmen Lúcia

Carmen/Fê(please)

Querida Fernanda,espero que tenha melhorado...saudades de vc.
Quando puder,por favor,me ensine como apagar um erro.Cometi um gravíssimo no poema"A UM CERTO ALGUÉM".Tentei e não descobri como fazer.
Desde já lhe agradeço.Melhoras,heim?Beijos.

Foto de Ednaschneider

Quem fica e quem parte

Para quem fica é calamidade
Para quem parte é missão cumprida
Para quem fica é saudade
Para quem parte é nova vida;

Para quem fica é solidão
Para quem parte é esperança
Para quem fica é emoção
Para quem parte é o sorriso de criança.

Para quem fica é desespero e lágrima
Para quem parte é renovação
Para quem fica é ter que dar a volta por cima
Para quem parte é ressurreição.

Quando os seres humanos nascem
Todos sorriem, só o recém nascido chora.
Porém todos choram, na hora que partem.
Só demonstra o sorriso, àquele que vai embora.

É algo inexplicável a morte
Faz parte da vida tal acontecimento
Seja azar, ou seja, sorte.
Já morremos a cada dia a partir do nascimento.

Joana Darc.

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Ednaschneider

DUPLOS SENTIMENTOS

Eu gosto de sorrir
Prefiro o sorriso ao lamento
Ás vezes é um modo de fugir
Ás vezes é pelo meu sentimento.

Hoje acordei com duplos sentimentos:
Feliz por ter você em minha vida
E estou triste ao mesmo tempo
Pois queria estar ao teu lado em todos os momentos.

Temos uma forma tão única de amar
É algo que vai além da imaginação.
Talvez neste poema não consiga demonstrar:
Eu sinto e demonstro na minha emoção.

Estamos longe...E ao mesmo tempo perto
Somos unidos na forma de pensar e amar
E a distância não separa um sentimento concreto
O que tiver que ser-Será.

Por isso quando falo contigo
Gosto de sorrir e não quero da vida reclamar
Sei que posso contar com seu ombro amigo
Mas desejo mesmo é te amar, te amar, te amar!

Sinto tua força interna
Tua fé e espiritualidade
Sinto a tua amizade fraterna
Percebo os teus desejos e tuas vontades.

Por isso acordei hoje com duplos sentimentos.
Feliz por ser amada e por te amar
E triste porque quero você em todos os momentos.
E ainda temos que esperar.

Tomara que essa espera me dê maturidade
E que nessa distância possamos cultivar a paciência.
Pois quando tivermos oportunidade
Tenho certeza que nos amaremos de
corpo, alma e veemência.
-Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Ednaschneider

O espelho e a árvore

Na insônia nas horas da madrugada
Faço algumas reflexões
Penso em um modo que já amei desesperada
E sinto o vazio de não ter mais àquelas ilusões.

A semente do meu sofrimento
Regada com lágrimas que pareciam de morte
Produziu um fruto: o meu pensamento
Produziu uma árvore forte
E o resultado foi meu crescimento.

Amor é como espelho quebrado
Quando se perde a confiança
Uma vez despedaçado
Não existe mais esperança.

Eu sou àquela árvore forte á beira de um rio formado
Com as lágrimas do meu pranto.
O amor que sentia por ti é como aquele espelho quebrado
Que perdeu a força do seu reflexo a assim perdeu-se o encanto.

Mas em meio a decepções e tristeza
Sempre há uma compensação
Esta cheia de beleza
Veio em forma de perdão.

Perdão não tem forma?
Sim tem, a forma é de coração!
Este não nos engana e nos informa
Que está na hora de agir com a razão.

Assim sendo sigo meu caminho em paz.
Aquela árvore à beira de águas límpidas
Está mais verde e perspicaz.
E o que restou do espelho que se quebrou
Foi uma lembrança linda,
E um coração que perdoou.

Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Ednaschneider

Atrás da tela

Atrás desta tela somos todas iguais
Não há distinção de raça ou cor;
Nem tampouco de níveis sociais.
O que somos é palavra e o seu teor.

Caso sejamos apaixonadas
Demonstramos na forma de teclar.
Caso sejamos amarguradas
Não adianta disfarçar
Os dedos acabam por nos entregar
Quando no teclado as letras vão procurar.

“É da abundância do coração que a boca fala” *-Reflita
Essa é uma verdade...No nosso mundo real
E do coração saem as palavras que são ditas
Na forma digitada: diálogo do mundo virtual.

Essa máquina chamada computador
Pode até ter menos “Gigas” ou menos “memória”
Não importa...Mas eu passo a minha história
No modo de teclar também mostro meu amor.

Pois a máquina pode não ser a mais potente
Mas por trás dela tem uma mulher...
Um SER de memória e história constante;
Que mesmo distante, tenta passar nas palavras o que quer.

Por isso digo que atrás desta tela somos todos iguais.
Buscamos amizades, lazer, estudo, uma palavra de carinho.
Tentamos ser amigos mesmo sendo virtuais.
E dessa forma não nos sentimos seres sozinhos

Pois o mundo real é mesquinho
Nos afastam uns dos outros
Cada qual no seu “ninho”
Cada um por si e Deus por todos!

Joana Darc

*(Palavras de Jesus livro Bíblico Lucas 6: 45)

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Páginas

Subscrever Poema

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma