Poema

Foto de Ednaschneider

Mãe

Mãe
Eu queria encontrar as palavras mais belas agora.
Para poder falar o quanto és importante
Devo a minha vida a ti, doce senhora.
E sei que se não fosse por ti não estaria aqui neste instante.

Ter um filho esse privilégio a natureza não me deu
Mas o privilégio maior é ser filha da senhora.
Obrigada pela vida e por tudo que a senhora sofreu
Para cuidar desta filha que de emoção agora chora.

Sei de todos teus sofrimentos
De tudo que passaste para me criar
E a todos meus irmãos.
Sei de todos teus bons sentimentos
Pois a senhora soube me ensinar.
E ensinou o amor e a palavra compaixão.

Levo comigo os valores que sempre me ensinaste
Hoje sua uma mulher feita e não sou covarde
Trago comigo o valor da honestidade
E também me ensinaste a ter bom caráter.

Não me deu riquezas materiais, pois vivíamos com muita humildade.
Mas me deu algo de maior valor
Algo que ninguém me rouba, pois repassarei para a eternidade:
Assim como me ensinou: A verdade, a sinceridade e o amor.

Minha doce mãezinha, obrigada!
Desculpe por alguma decepção eu lhe causar
Sei que não sou o que sonhara, reconheço.
Mas sei que pela senhora sou amada.
E isso faz com que eu tenha forças para continuar a caminhar
Pois cada etapa que venço fica sempre o reflexo
Do amor que recebi ainda no berço.

06/05/07 Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Ednaschneider

Notas musicais

Vou compor a melodia mais silenciosa que existe.
Será com as notas do meu coração.
Sairá uma música um pouco triste,
Mas conterá nela toda minha emoção.

Dó... A primeira nota será o Dó
Que dó, que pena, nosso caso acabou!
Sinto-me tão pequena, sinto-me tão só.
E a mulher feliz que fui não mais sou.

Ré...Reparem como estou chorando
Não consigo me controlar
Meu coração está sangrando
E lágrimas dos olhos querem rolar.

MI...Misturei a música na solidão.
Não consegui separar, a música e o sentimento.
Ficou a melodia da paixão
Para ter na alma um acalento.

Fá...Fazer o que para te esquecer?
Bem que gostaria, mas não consigo;
Então a solução é desabafar
Nas linhas de um caderno amigo.

Sol...Venha me esquentar.
Tire essa friagem chamada tristeza.
Aqueça-me e faça meu amor voltar
Pois se perdeu nas correntezas.

Lá...Lá nas correntes da vida.
A vida que às vezes é tão cruel...
Estou me tornando uma pessoa sofrida.
Por esse amor que já me levou até o céu.

Si...Sim...Farei uma melodia
Com as notas do meu coração
Caso saia uma música triste e fria...
Não me culpem... Culpem a desilusão.

05/05/07 Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Homem Martinho

Desafio à Amiga Fernanda Queiroz

Decidi colocar, neste fórum, um poema diário de forma a que odia da poesia sejam 365 dias por ano, porque assim serão pelo menos 365 manifestações de amor, se nesses 365 poemas eu conseguir pelo menos metade dos comentários, isto é, uma média de 180 comentários, então serão 365 mais 180 545 manifestações de amor, ora 365 mais 180 mais... será uma bola de neve, vamos fazer a maior bola de neve e vamos pedir à amiga Fernanda Queiroz que vá congelando essa bola e a vá distribuindo quem precisar de um pouco de amor.
Força poetas, vamos fazer uma maratona de poesia de amor.

Francisco Ferreira D´Homem Martinho

Foto de Ednaschneider

Fenômenos Da Natureza

Chuva fria...!
Não me tragas solidão
Não deixe minha vida vazia
Apenas refresque meu coração!

Vento forte!
Não me tragas ansiedades
Não me deixes à beira da morte
O que quero é felicidade!

Sol escaldante!
Venha apenas me aquecer
Não queime minha vida de amante
Que a sua luz possa apenas me proteger.

Por favor, me ajudem fenômenos naturais;
Tragam-me equilíbrio de alma
Não me deixem amar menos ou mais
Quero ser feliz e viver com calma.

Tudo que faço no momento
É com muita intensidade.
Tenho tantos sentimentos
Que já chamaram de insanidade.

Amar demais não é loucura
Loucura é viver sem amar
Viver uma vida de amargura
E o tempo todo a se lamentar.

Por isso peço ajuda aos recursos da natureza
Que me dêem forças para ser equilibrada
Não quero viver na tristeza...
Quero amar e ser e ser amada.

04/05/07-Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Cecília Santos

Poema p/o concurso literário 2007-Tema:MÃE

Sinto muito a sua falta.
Ainda te vejo...!cabelos ao vento,
vestido florido,e branco avental.
Trazendo no rosto,seu belo sorriso,
resplandecente de amor.
Quantas vezes mãe,me refugiei no seus braços,
dissipei todos meus medos,e angústias.
Lembro-me,dos seus belos olhos verdes,e quantas vezes,
imaginei,como seria o mar olhando seus olhos.
Como eu queria mãe,que minhas preces de criança,
tivessem sido ouvidas.
Quantas vezes,ajoelhada ao lado da cama,olhos fechados,
pedia à Deus,pra nunca tira-la de mim.
Eu achava que mãe era eterna...!
Mas um dia,sem aviso,sem hora marcada,
sem beijo de adeus,você foi embora.
Sinto falta do seu carinho,do seu amor,do seu calor,
do abraço apertado,do se beijo estalado.
Hoje mãe,eu olho o mar,e vejo seus olhos verdes,
refletindo amor.
Agora eu sei,mãe que nada é eterno,
a não ser nosso espírito.
Sei que morreremos e renasceremos quantas vezes,
for necessário,até atingirmos a plenitude da perfeição.
Mas pra mim ,você renasce todos os dias mãe.
No sol que me dá bom dia...
No vento que me acarícia...
Na chuva que molha meu rosto...
E quando a noite chega mãe,você se transforma em manto,
e me aconchega em seus braços.
Seus olhos não são mais verdes,
são duas estrelas cadentes,a iluminar minha vida.

*este poema é em memória à minha mãe que eu amo tanto!

Foto de Ednaschneider

Agradeço

Obrigada por teres feito parte da minha vida
Obrigada por fazer-me por um tempo feliz.
Agradeço-te quando em teus braços sentia-me querida.
Agradeço-te por ter-me feito por algum tempo sorrir.

Obrigada por ter me desejado
Agradeço por me pertenceres por alguns momentos.
Obrigada por ficar um pouco ao meu lado.
Agradeço-te por ter tido por mim algum sentimento.

Mesmo que esse sentimento tenha sido pouco
Porque muito mais eu desejava
Esse amor que sinto por ti, é um amor meio que louco,
E meio louca eu também ficava.

Mas eu só tenho que agradecer
Cada minuto que passei contigo
Foram os minutos mais felizes que pude ter
Momentos estes que sempre ficarão comigo.

Mesmo que eu viva um século
Não esquecerei por onde eu for
Não esquecerei do espetáculo
Tendo como personagem principal o Amor.

No palco da vida interpretamos
Palco este que intensamente participei
Onde nos entramos
Onde eu te amei.

03/05/07 Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de CarolComPoesia

ABSOLUTO

Escrevo porque a vida exige
que eu manifeste minha alma
e o dia impõe que o espírito se enleve
em palavras cheias de letras pesadas e leves

Nelas, nas palavras, está contido meu ser
passado a limpo em poesias desencontradas,
escrito em prosa poética, com rimas pobres
ou versos livres feito alma em liberdade,

não há piedade nos dizeres e de tempo em tempo
todo o tormento traduz-se num poema manco,
feito em versos brancos que me salvam
da morte – único alento –

Escrevo, quem sabe, pela ousadia da pena
na tentativa de ultrapassar a pequena existência
e fazer morada contida
nesses poemas de vida que são retalhos costurados
em encaixes perfeitos de alma e poesia.

(Carol)

Foto de Ednaschneider

Corram do Monstro *

*Poema de amor à vida.

Corram ele vem vindo
É o monstro, ele é um perigo.
A periculosidade deles, vocês não têm ciência.
Por causa desse monstro, muitos estão fugindo.
Até nossos parentes e amigos.
Por causa do monstro da violência.

Coloquem no “pitbull” a focinheira
Amarrar o cão bravo ou correr?
Coloquem no homem consciência
Ficar vivo calado ou falar para morrer?

Fujam da bala perdida
Fujam da cidade sem lei
Vamos para a “Terra Prometida”
Que eu ainda não encontrei.

Dêem trabalho à juventude
Parem de criar leis que os levem à criminalidade.
Tenham nobres atitudes
Vamos fazer do mundo um mundo de LIBERDADE.

De que adianta fortunas e riquezas;
Pois não posso sair com a família?
De que adianta ter uma vasta mesa
Quando vejo a fome no dia-a-dia?

Será que a desigualdade social
Justifica a violência?
Ou será que a violência é resultado final
De um mundo sem consciência?

Enquanto buscamos conceitos para este mundo vil
Fujamos dos “monstros alheios” das mentes sem consciência.
Fujamos da violência, da bala perdida, da guerra civil.
Pois fugir será a única alternativa para a sobrevivência.

2 de maio de 07 Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Ednaschneider

À MULHER TRABALHADEIRA

Secretária, empregada doméstica.
Comerciante, contadora;
Doutora, enfermeira, médica...
Psicóloga, vendedora, professora.

Poetisa, jornalista, escritora.
Camareira, motorista, cozinheira.
Policial, advogada, cantora.
Juíza, recepcionista, faxineira.

E todas as mulheres que trabalham
Perdoe àquelas que a mente falha
Pois são tantas que labutam
Não esquecendo que dona de casa também trabalha.

Todas as mulheres trabalhadeiras
Que são muitas na nossa sociedade
Todas as mulheres companheiras
Que mudou a história com dignidade.

Mostramos ao mundo que temos valor
Digo na primeira pessoa com muito prazer
Afinal mulher também sou
Agradeço a Deus por ser!

1ºde maio de 07 –Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

observação...classifiquei como poesia de amor pois amo trabalhar e amo ser mulher.
JOana Darc

Foto de Ednaschneider

Hoje quero ficar só comigo

Hoje quero ficar só comigo
Não quero com ninguém falar.
Hoje só o travesseiro será meu amigo
E meu companheiro quando eu me deitar.

Quero poder sentir a sabedoria
No silêncio da madrugada
Onde nesses momentos de melancolia
Encontro algumas respostas difíceis de serem decifradas.

Hoje quero pensar e refletir
Estou precisando desse tempo.
Este amor que não deixa de existir
E junto com amor um pouco de sofrimento.

Hoje quero pensar em como sou
Como fui e como serei.
Em função deste louco amor
A minha própria vida, eu anulei.

Preciso levantar o meu ego
A minha vida tenho que valorizar
Deixar de ter este amor cego.
Preciso antes de tudo me amar.

Por que se eu não me amar primeiro
Tudo será em vão
Esse amor por ti está sendo um desespero
E se tornará apenas uma ilusão.

Por isso hoje vou me refugiar.
No exílio do meu silêncio e minha quietude,
Preciso ali permanecer.
Pois preciso pensar
E depois tomar uma atitude:
Serenamente te amar, ou te esquecer.

30/04/07 Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

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