Pernas

Foto de dayseduate

Um Grande Momento

Um Grande Momento

Teus braços fortes e generosos,
Abraçam-me com toda sabedoria.
Teus dedos ágeis e saborosos,
Fazem-me sentir tudo que eu queria...

Em teus braços sinto-me em sintonia
Com o universo e toda a sua glória.
E' como se fosse uma grande sinfonia,
Eu, entre os teus braços..., uma bela vitória!

Nossas pernas parecem uma somente,
De tão enlaçadas que sempre ficam.
E tu sobre mim, entre os olhares da gente,
Que tudo falam e nunca se arriscam...

Fiquemos assim, completos e entrelaçados,
Sem com outros perder nosso tempo.
Deixemos que nos vejam sempre abrasados,
Numa grande tesão, nesse grande momento!!

Autora: Daisy Duarte

Foto de susanita1983

Pousar as pestanas

Pousar as pontas das pestanas umas nas outras e assim ficar.
Imaginar por entre prados verdes dois corpos a rebolar.
Ver no meio d’árvores dois vultos, que brincando e a brincar,
São dois e um afinal, pousa as tuas amor, vamos sonhar.

Na areia da praia, duas mãos, pela sombra do caminho,
Entrelaçando os dedos e as histórias de carinho,
Que se soltam e se reúnem, deixam dois mundos juntinhos,
A certeza de que os dedo não estão, nem que acordemos, sozinhos…

Deita-te aqui comigo, vamos falar com o olhar…
Passo a mão no teu cabelo, que vontade de te tocar,
Sobrevoo cada canto da tua face, a tua pele a brilhar,
Sobrancelhas alinhadas, nariz perfeito, boca a secar…

Sacode a areia das pernas, anda, vamos correr…
Sentir o vento a levar-me os cabelos, olhar para ti e ver,
Mesmo cansado, tu segues-me e consigo perceber,
Que tu e eu hoje, mesmo esgotados, vamos nascer.

Foto de dayseduate

Poema_Eu Quero Mais_Dana Santos_Timberlake - Justin - SexyBack

Eu Quero Mais...

Eu quero mais...
Muito mais...
Quero mais que palavras,
Sonhos eróticos,
E fantasias em lençóis solitários.
Eu quero mais...
Muito mais...
Eu quero te ver,
Tocar-te,
Sentir-te quente,
Suado,
Enlouquecido,
E rijo em perfeita ereção.
Eu quero sentir teu cheiro.
Cheiro doce,
Incandescente.
Cheiro de homem selvagem,
E quente.
Eu quero mais...
Muito mais...
Eu quero sentir teu gosto,
Tua boca,
Tua língua indecente.
Eu quero ouvir tua voz,
Dizendo-me poesias e chavões ao ouvido.
Eu quero ouvir teus gemidos roucos e incontidos,
Gemidos soltos,
Quando te delicio com mãos e línguas.
Ah...
Eu quero mais...
Muito mais...
Eu quero te dar prazer,
Eu quero te ter...
Quero que sinta minha pele arrepiada,
Meu cheiro,
Meu gosto,
Meu sexo...
Quero que aperte meus seios,
Puxe meus cabelos,
E morda meu pescoço e nuca desnudos.
Eu quero te ver ensandecido,
Alucinado,
Descontrolado de prazer,
E por prazer.
Eu quero mais...
Muito mais...
Eu quero meu corpo no teu,
Minha língua na tua,
Sugando,
Lambendo...
Eu quero mais...
Muito mais...
Eu quero te enlaçar entre pernas,
Cavalgar em teu corpo,
Apoiar-me em teu peito,
E deixar que invada meu sexo húmido.
Ah...
Eu quero mais...
Muito mais...
Eu quero ir mais fundo,
No teu mundo,
Em êxtase profundo.
Dana Santos

Foto de Manu Hawk

Cores

Mistura de cores,
odores e sabores,
passeio delicioso
no teu corpo.
Pele suada,
dourada,
acetinada,
retesada.
Jogo de braços,
mãos e bocas,
toque suave,
doçura louca.
Coxas roçando,
pernas enroscando,
corpos dançando,
penetrando,
gozando...
Nessa louca
mistura de amores,
que nossos sonhos
insistem em traduzir
em sabores,
odores,
cores!

(por Manu Hawk - 29/10/2004)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

DOIS CORPOS NUS

DOIS CORPOS NUS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Toque nos meus joelhos
Me faca um pouco de cafune
E me passe todo seu calor
Pode beijar os meus pentelhos
Do jeito que voce quiser
Eu nao tenho nenhum pudor

Segure as minhas nadegas salientes
Use o seu dedo para um carinho
Ou a sua lingua atrevida
E lhe abrirei as pernas indecentes
Para lhe oferecer o meu ninho
No desejo de ser possuida

Massageia os meus pes cansados
E beije os meus dedos perfumados
Que fazem parte do que lhe dou
Todo o meu corpo e tarado
Para ficar ao seu acoplado
Se preciso toda a noite,meu amor

Nao ligue para os puritanos
Que sao covardes hipocritas
Que desejam o mesmo que nos
Condenam-nos como devassos insanos
Mas atras de todas as portas
Fornicam e gemem quietos e a sos

Beba do meu leite molhado
Que fara bem a sua pele
E eu beberei do seu tambem
O amor vale tudo quando e sagrado
E aquele que o repele
Nao pode jamais amar ninguem

Olhe como os espelhos
Refletem a beleza da copulacao
De dois seres numa entrega
De-me todos os seus beijos
Seus labios, e todo seu tesao
E mexe e mexe, porque a cama nao quebra.

Goze livre, porque o gozo e divino
E aproveite este momento lindo
Vire os olhos que lhe dou as costas e peco mais
Somos so uma carne, dois corpos nus
Somos o amor quebrando todos os tabus
E gozando toda a merecida paz

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA - (1) 914-699-0186 - Luiz

Foto de von buchman

ATÉ QUANDO VOU TE ESPERAR (von) & NÃO PRECISA MAIS ESPERAR (SolEterno) ...

Até quando vou te esperar...
Tu não vês que meus poemas e versos
falam de meu amor por ti,
de minha pura paixão e do meu eterno aguardar...

Vem para mim minha eterna paixão,
não me deixes aqui só a te esperar !
minha tesão não me faças mais sofrer
e não me deixes aqui só a sonhar,
tua ausência faz-me um real sofrer,
não suporto mais minhas lágrimas enxugar...

Meu pobre coração vive só a lastimar ...
Pelo teu amor, teu corpo e o teu amar...
Que mais posso fazer?
Para um dia poder ter-te,
poder beijar-te ou tocar-te...

Se eu pudesse juntar como grão de areia
o quanto te amo querida...
Talvez toda areia da terra,
não seja suficiente para mostrar
o quanto te amo . . .

Meu amor,
toda água do mar seriam as lágrimas de paixão
que derramo por ti minha tesão...
Vem minha deusa do amar,
satisfaz a minha carne
e deixa-me mostrar-te o meu puro amar...
Meu anjo do pecar não suporto mais por ti esperar....
Tenho limitado-me em ler-te e ficar a sonhar com teu amar...

Sonho com teus beijos molhados e tentadores ...
Sonho com teu olhar sedutor que fico a delirar ...
Sonho com teus carinhos ousados..
com tua boca gostosa,
e teus lábios carnudos que quero morder e ousar...
Sonho com o teu corpo tentador que muitas vezes
levou-me a tocar-me...

Ah... Teus seios tesudos que tanto desejo apertar...
Quero poder navegar o teu tentador corpo cheio de tesão.
Quero levar-te nos braços a uma banheira
e passear minha ousada língua no teu poço do amar...
Quero ver-te gemer, pedir-me um gostoso penetrar...

Amor, saciarei teus sonhos e desejos,
uma a uma, tuas fantasias quero realizar...
Só interessa-me fazer-te gozar...

Escutando teus gritos e gemidos,
prometo-te que todas as posições irás provar...
Quero dar-te uma gostosa noite de orgia
e orgasmos múltiplos para realizar-te...

Poema resposta

Não precisa me esperar ...
Vou ao teu encontro...
Desnudo minha alma...
Dispo-me de pudores...
Mistérios...
Quero que me abrace...
Possua-me...
Seduza-me...
Preciso te experimentar...
Sentir teu cheiro...
Teu corpo inteiro...
Colado ao meu...
Sentir tua pele...
Roçando na minha...
Minhas pernas estremecem...
Enfraquecem...
Tua respiração ofegante...
Faz meu corpo amolecer...
De prazer... De desejo...
Minha boca implora...
Por um beijo teu...
Pelo duelo... De nossas línguas...
Que se tocam com furor...
Explorando cada curva...
De nossos corpos...
Diferentes odores...
Misturando sabores...!
Faz-me tua mulher...
Tua fêmea...
Teu amor...
Sacia minha tara...
Desvenda meus segredos...
Deixa que meu gozo se misture ao teu...
Depois...
Abrace-me...
Beije-me..
.Acaricie-me...
Como se fosse tua menina...!
SolEterno
...............................
Agradeço a minha querida poetisa Soleterno pelas belas e lindas palavras neste lindo due..
Recheada de puro amor, paixão, desejo e muita tesão...
Tenhas meu eterno e puro carinho, mil e uma beijocas de mel , um xero e muitos mimos paixão ...
. . . . . . . . . . . . .

Este poema dedico a minha musa e paixão,
minha deusa do amor e razão do meu real viver...
Lembra-te és e sempre serás meu eterno amar
e o mais gostoso desejar...
Aconteça o que acontecer na minha vida,
serás sempre a minha eterna musa e meu inspirar..
És o meu mais puro amar e desejar...
Anjo, quero-te como nunca...
Eu jamais poderei esquecer-te
ou deixar de amar-te..
ICH LIEBE DICH ...
JEG ELSKER DIG ...
Von Buchman

Foto de Osmar Fernandes

Promessa é dívida (Sexta-feira treze no cemitério...)

Promessa é dívida
(Sexta-feira treze no cemitério...)

Era meia-noite, sexta-feira treze. A noite estava escura e sem estrelas. O portão do cemitério estava lacrado. E Wilson e Eliezer, com as velas nas mãos, pensavam que pecados haviam cometido para estarem ali, naquele lugar.
Medroso, desconfiado e já arrependido, Eliezer, gaguejando, disse ao amigo:
— Sinto-me pesando uma tonelada e meia. Esse negócio de pagar promessa é bobagem. Já passamos de ano mesmo! Vamos embora, cara?!
— Não! Nós fizemos uma promessa e vamos pagá-la, custe o custar! Prometemos acender três velas no cruzeiro da igrejinha do cemitério e vamos cumprir o nosso juramento à Nossa Senhora. Lembre-se de que estávamos praticamente reprovados.
— Ah, mano, pelo amor de Deus! Vamos para casa! Estou com muito medo de entrar lá dentro. Alguma coisa me diz que isso não vai dar certo. Nossa Senhora vai entender, afinal como vamos entrar se o portão está lacrado com cadeado?
— Vamos pular o muro!!
— Pular o muro?! Você endoideceu, está maluco!
— Maluco! Maluco eu vou ficar se você começar a me irritar com esse papo. Pegue aquele pau ali e coloque-o, em pé, encostado no muro.
Ao encostar o toco junto ao muro do cemitério, as luzes todas se apagaram. Eliezer deu um grito... e pulou, abraçando o amigo:
— Não falei? Não falei? Vamos sumir daqui!
Wilson, corajoso, do signo de Leão, teimoso feito uma mula, respondeu-lhe:
— Se você repetir essa conversa mais uma vez vou amarrá-lo aqui neste portão e vou deixá-lo aí sozinho a noite inteira.
— Se você fizer isso comigo pode encomendar meu caixão, porque só de pensar nisso já começo a morrer agora.
Depois de tanta lengalenga saltaram o muro... Do local onde estavam até o cruzeiro tinha mais ou menos trezentos metros.
Eliezer quis segurar na mão do amigo, mas Wilson não o deixou. Começaram então a andar a passos lentos. Os dois, uniformizados, vestidos de camisa branca e calça azul, pareciam fantasmas... A cada tumba que passavam, Eliezer tremia e enrijecia todo o corpo, batia o queixo, dando a impressão de estar com a febre malária.
Dentro da igrejinha do cemitério um velhinho cochilava tranqüilamente. Jamais concordara com os filhos em morar num asilo. Por esse motivo, e sem ter onde morar, abrigava-se ali.
De repente, Eliezer tropeçou num túmulo e gritou:
— Valha-me Deus!!!
Wilson, imediatamente, tapou-lhe a boca e disse:
— Cala-te, infeliz, aqui é um lugar sagrado!
— Então não me solta, não me solta! Deixa eu segurar na sua mão?
E continuaram em busca do lugar sacrossanto.
O velhinho, seu Mané, como era conhecido, levou um susto com o grito. Nunca ouvira nada igual antes. Ficou agonizado e começou a tremer de medo e a pensar: “Meu Deus, o que foi isso?!”. Levantou-se do chão, olhou pela fresta da janela, e viu um vulto vindo em sua direção.
Eliezer teve uma idéia fascinante e falou baixinho no ouvido do amigo:
— Mano, nós somos dois idiotas, mesmo!
— Por quê?
— Vamos acender as velas, rapaz!
Alegre com a idéia, pegou o fósforo... Mas Wilson, mesmo tenso, lembrou-se de que a promessa era acender as velas no cruzeiro, não no trajeto do cemitério, e retrucou:
— Não faça isso! Se acendê-las agora quebrará a promessa. Não acenda as velas de jeito nenhum. Se fizer isso vou amarrá-lo aqui neste túmulo.
Seu Mané pegou seu rosário e começou a rezar... Apavorado, pegou um lençol branco e se enrolou, tentando se proteger. Mas, de olho arregalado pela fresta, imaginou:
“Meu Deus! Hoje é sexta-feira treze. Dia das bruxas! Dia de fazer despacho, macumba... Estão vindo me pegar”.
Os dois amigos estavam a dez metros da igrejinha. Seu Mané, vendo a aproximação fantasmagórica em sua direção, sentiu o seu coração disparar e soltou um Pum... O desgraçado soltou barro por todo lado, tinha mesmo defecado; mas o medo do fantasma foi tão grande que nem sentiu o mau cheiro, nem se deu conta de sua obra-prima. Não pensou duas vezes, abriu a porta da capelinha e saiu em disparada...
Os dois amigos, vendo esse fantasma desabar na frente deles, gritaram:
— Meu Deus!!!
Eliezer desmaiou ali mesmo. Wilson se escondeu próximo a uma tumba. Seu Mané, coitado, caiu desfalecido sobre uma sepultura. Wilson começou a rezar:
— Minha Nossa Senhora, tende piedade de mim e do meu amigo. A senhora sabe o que viemos fazer aqui. Imploro-lhe, por todos os santos que não deixe meu maninho morrer, é muito medroso.
E em seguida começou a rezar o terço...
Nossa Senhora, ouvindo suas preces, fê-lo dormir.
No dia seguinte, o sol já acordado... Como de costume, o coveiro veio zelar o cemitério. Ao se deparar com um corpo estendido ao chão, levou um susto: “O que é isto, meu Deus?! Mesmo acostumado a lidar com defuntos, suas pernas tremeram, mas, como era corajoso, tocou no corpo, que se mexeu e resmungou estranhamente... O coveiro exclamou:
— Credo em Cruz, minha Nossa Senhora!
O corpo perguntou-lhe:
— Aqui é o céu? O senhor é São Pedro?
— Que São Pedro! O senhor está doido? Quem diabos é você, afinal?
— Virgem Maria! Acho que vim para o inferno. E o senhor, então, só pode ser o Capeta, o Cão!
— Não! Aqui não é o inferno, nem sou o Diabo! Aqui é o cemitério da cidade, você não está vendo, seu idiota?
Somente aí se deu conta de que estava realmente na terra e insistiu:
— Então, quem é o senhor?
— Sou o coveiro.
— Então eu morri mesmo! E o senhor vai me sepultar. Valha-me meu Padim Ciço!
— Não, seu imbecil! Você não está morto! Morto não fala, não respira. Quem é você, rapaz? Como é seu nome?
Eliezer respirou fundo, já se acalmando, respondeu:
— Eu sou Eliezer! Sou estudante! O senhor viu meu amigo?
— Que amigo?
— O senhor não conhece o Wilson, o fotógrafo?
— Todo mundo o conhece, e eu também.
— Então! Ele veio comigo. E quero saber dele!
Eliezer, já de pé, viu um corpo estendido mais adiante e, de supetão, gritou:
— Olha, olha lá, seu coveiro! Eu não lhe falei que ele veio comigo?
Correram até o corpo e, ao chegarem bem próximos, Eliezer, assustado e confuso, não entendeu nada e falou para o coveiro:
— Esta coisa gorda e “cagada” não é o Wilson.
O coveiro ficou de cabelos em pé. Desenrolou o lençol e viu que era um senhor idoso. Acordou-o e indagou:
— O que o senhor está fazendo aqui, todo podre desse jeito?
Ainda meio perturbado, este lhe respondeu:
— Sei lá, moço! Eu estava aqui, dormindo no meu cantinho, quando vi uma assombração querendo me pegar. Saí correndo e caí.. É tudo que me lembro.
O velhinho tomou banho numa torneira ao lado da capelinha... O coveiro, ainda nervoso, continuou interrogando-o:
— Em que cantinho você estava dormindo?
— Na capelinha.
— Ah! Então você é o fantasma do cemitério? Seu safado! Seu velho caduco!!!
— Não, senhor! Pode parar com isso! Respeite-me. Apenas não tenho para onde ir. Ninguém me aceita, nem mesmo meus filhos, que trabalhei tanto para criá-los. Agora não venha o senhor me dizer essas asneiras, não! Nunca assustei ninguém, nem tive essa intenção.
Eliezer procurava o seu amigo, e de repente gritou:
— Seu coveiro! Hei! Hei! Aqui está o Wilson, o meu amigo. Eu não lhe disse que ele tinha vindo comigo?! Venha ver, corre! Corre!
E de fato lá estava ele, ainda dormindo, estendido ao chão. Os dois chegaram bem próximos dele e o seu Mané gritou:
— Sangue de Cristo tem poder!!!
Wilson acordou agoniado e, assustado, falou:
— Eliezer, cadê as velas?
— Estão aqui.
— Vamos pagar logo nossa promessa!
Seu Mané e o coveiro fizeram as pazes e seguiram com os dois amigos até o cruzeiro. Acenderam as velas e fizeram orações agradecendo à Nossa Senhora por terem passado de ano. Depois, foram até a casa do coveiro, tomaram o café da manhã e contaram-lhe toda a história...
Seu Mané prometeu para o coveiro que iria procurar o asilo dos velhos naquele dia mesmo.
O coveiro conta esta história para todo mundo até hoje.
Os dois amigos ficaram felizes, e nunca mais brincaram com o estudo. Passaram a ser os alunos mais estudiosos do colégio. E para todo mundo Wilson alertava:
— Promessa é coisa séria. Só prometa uma que possa cumprir, por que promessa é dívida.

(Respeite o direito autoral...)

Foto de Sonia Delsin

ETERNO ENTARDECER

ETERNO ENTARDECER

Meus olhos baixos estão presos às minhas pernas.
Presos a um fato.
Presos a um longínquo fato.
Meus olhos baixos se prendem à lembrança.
Eu era pouco mais que uma criança.
Estou presa.
Irremediavelmente presa à recordação.
Quanto tempo! Quanto!
Os pássaros é que me fizeram baixar os olhos e encontrar este tempo antigo.
Eles revoam.
E eu aqui.
A voar pra tão distante.
No tempo.
Fui eu mesma que tudo aquilo vivi?
Fui eu?
O passado morreu.
Minhas pernas são tão bonitas agora.
Que dor eu sentia outrora.
Queria andar e não podia.
Eu chorava todo dia.
Aquele entardecer ficou guardado.
Lacrado.
Existem fatos que nunca vamos esquecer.
Eu valorizo cada instante do meu viver.
Valorizo minhas pernas, meus pés, valorizo a estrada que caminhei, que caminho.
Não sou um ser sozinho.
Trago comigo tantas lembranças.
Tantas... tantas... tantas...
Naquele tempo eu estive presa a um leito.
A uma cadeira de rodas.
Agora estou presa apenas a uma lembrança.
Ainda bem que naquele tempo eu não perdi a esperança.
Posso erguer os olhos agora.
Posso agradecer e agradeço.
Sei, meu Pai Eterno, eu agradeço.

Foto de @ngel

Identidade

De repente vi meu corpo inerte ao seu lado,
minha vontade era de tocar cada parte
do corpo daquele homem ali deitado.

Percorri com meus olhos
suas pernas, suas costas, suas mãos
enquanto dormia.

Deslizei a ponta dos meus dedos
pelo seu corpo , com medo de acordá lo,
Tinha que sentir a maciez da sua pele
em minhas mãos.

Vontade incontrolável
de beijar sua boca loucamente,
sentir suas mãos ,
seu corpo no meu,
e esquecerpor um instante
o quanto desejei este momento.

Saciar minha sede em sua boca ,
e minha fome em seu corpo.

E por um instante senti que
pela intensidade que aquilo acontecia
só poderia estar delirando,

E realmente tudo não passou de um sonho.
Mas oque seria do meu coração
se eu não lhe permitisse sonhar!
Sonhar com VOCÊ!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

A PAQUERA

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Começa com troca de olhares.
Não conseguimos desviar.
Quanto mas se olha,
Mas se cobiça.

A mente fantasia cria
Uma falta de ar nos consome.
Em minutos o coração, acelera.
Mãos suam, pernas bambeiam.

Ficamos feitos bobos,
Mão na boca, mão na cintura.
Roem-se unhas, mãos para atrás.
Na hora do sem jeito na paquera,
Ficamos feito bobo na espera!

Ah! A tal da paquera ninguém segura.
São olhares sentimentos de ternura.
Em alguns casos, vira até loucura.

São horas que quando juntos, voa...
São horas que quando longe, são eternas...

Sorriso sempre espontâneo,
Brilho no olhar, leveza ao gesticular.
Assim é a paquera e sua forma de expressar.

*-* A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

*-* Postado no recanto das letras, em (20 de outubro de 2008.)

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