Enviado por Ana Botelho em Qua, 25/02/2009 - 15:13
FRAGMENTOS DO LIVRO A SER LANÇADO EM BREVE:
DIÁRIO DA ALMA FEMININA.
"A mulher, por sua forma polêmica e única, arrasta consigo uma história que além de triste, é um dos retratos mais fiéis que temos da tortuosa evolução da humanidade, dos seus grandes preconceitos e de monstruosidades cometidas como forma de camuflar os desastres cultivados nos seios das famílias desajustadas, onde os complexos variados eram repassados aos seus descendentes, um método presente na velha tradição familiar era a de se lavar a honra de um parente querido com o sangue alheio, ou mesmo outro tipo vingança desmedida como se esta compensasse um crime anteriormente realizado. Além da figura da fêmea, qualquer outra criatura que tivesse nascido com a predominância das características “femininas” de ser, teriam marcadas em seu destino uma triste síndrome, uma espécie de anomalia social, ou seja, a de passarem a vida inteira buscando a sua real identidade..."
"Quem nunca travou desafios incansáveis para desfrutar dos direitos que por lei lhe pertenciam há séculos? Quem foi que sempre trabalhou por uma família mais amorosa e por um mundo bem mais justo, carregando, na maioria das vezes, a debochada caracterização de "piegas", ou "reacionária fracassada"? Se você ainda não ouviu tais comentários, certamente, eles estão velados, embotados e que só serão percebidos em atitudes de pessoas que parecem nos amar mesmo as mais próximas..."
"E qual assediada nunca recebeu:
- um telegrama misterioso de um amigo do seu pai, acompanhado de calcinhas comestíveis;
- um beijo roubado pelo marido da vizinha de andar, no elevador do seu prédio;
- umas piadinhas inconvenientes daquele coroa que ficava todo torto quando você passava para o colégio;
- uma perseguição indesejada e vergonhosa, pelas ruas quando ia fazer compras;
- um beliscão nas pernas sob a mesa, durante um jantar de família, por aquele marido ridículo de uma prima, ou da sua melhor amiga;
- um recadinho atrevido jogado na varanda da sua casa vindo das mãos de um respeitado chefe religioso do bairro;
- uma cena de masturbação em uma praia, ou praça obrigando-a a ir embora imediatamente;
- uma esfregada extremamente incômoda em um ônibus lotado e teve que se calar com receio de desencadear uma confusão em público;
- a sua residência violada por um tarado causando um distúrbio sem fim em sua vida, com processo, audiências e situações de constrangimento diante de estranhos e amigos;
- uma briga enorme que pensou ter causado, envolvendo um irmão, por atrevimentos vindos de pessoas outras;
- propostas de riquezas e casamentos estranhos, onde a sua casa seria em local deserto e freqüentado apenas por este suposto romance;
- uma literal luta corporal para se desvencilhar de um assédio de alguém que namorasse uma aparenta, ou uma amiga;
- bilhetes de desconhecidos com propostas ridículas colocados no limpador de pára-brisas do seu carro, bolsa, ou entregues em restaurantes por terceiros...
Estas são algumas situações pelas quais odiamos passar, mas que, por estarmos representando o sexo feminino, somos alvo dos "machistas" preconceituosos e que na maioria delas não podemos reclamar, nem retrucar porque logo somos consideradas as "culpadas" pelos assédios recebidos. Registro aqui a declaração de uma jovem que passou por uma situação complicada de quase violência sexual e que, ao chegar à delegacia para registrar a queixa, foi debochadamente abordada pelos plantonistas enquanto faziam as perguntas recheadas de um sorriso irônico sobre os fatos, traumatizada e controlando um grande desespero, só não desistiu de realizar por completo a denúncia por causa do seu compromisso com ela mesma e com outras pessoas que já passaram, ou que podem um dia se deparar com tal absurdo.
As pessoas “femininas” também sentem desejos, têm preferências, sofrem de afinidades físicas com outras pessoas e, por isso, deverão ter oportunidades de participar de escolhas e terem o direito de dizer "não" quando acharem necessário..."
(NÃO PERCAM, DENTRO DE ALGUNS MESES NAS LIVRARIAS)
Dedicado a J. Sempre me ensinaram que anjos têm asas, mas agora sei que isto não é verdade. Anjos também sofrem acidentes, caem e se machucam. Mas eu sei que você vai superar tudo isto, minha querida, e voltar a pisar com seus lindos pés este chão que é abençoado com seus passos.
- Mais alguma coisa, Barão?
Respondi negativamente, com um gesto. Pedro, meu mordomo de tantos anos pegou suas malas e saiu da mansão vazia. Olhei para aquelas paredes que antes estavam tão repletas de quadros, aqueles cômodos outrora adornados por móveis caros... Agora vazios. A mansão, herança de meus antepassados que agora pertencia a outra família, novos ricos que investiam nessas velhas mansões que resistiam ao tempo, à especulação, fomentavam sonhos e sofriam com o alto valor do IPTU.
Além do mais, minha antiga mansão precisava de empregados, e eu já não podia mais contratá-los. Aos 98 anos, só me restava partir como fizera Pedro. Mas a partida de Pedro tinha um destino traçado por sua aposentadoria. Quanto a mim, iria me aposentar da vida. Aproximei-me da janela e vi o mar lá embaixo. Uma linda vista para a praia particular que já não me encantava como antes, em minha infância e juventude. Em minha juventude antes de encontrá-la.
Sim, antes de encontrá-la. Foi um único encontro, e desde então eu quero que ele se repita. Ela me prometeu que viria me buscar, e cá estou esperando. Por isso, deixo a mansão e vou até a praia. A lua se reflete nas águas escuras do mar que, revolto, se choca contra a areia. Deito-me distante, recostado numa pedra, triste porque sei que ela não virá. Prometeu que viria me buscar, mas minha esperança de que sua promessa iria se cumprir, é em vão. Qual a razão de tornar a ver este velho, ela que está tão jovem e linda como antes? Sim, como naquela época...
Eu tinha vinte anos, naquela época, e estava no Rio de Janeiro, participando de um réveillon e gastando em demasia a fortuna de meus pais, como sempre fazia. O baile no grande hotel estava animado, com figuras de escol, todos bem vestidos. Lindas damas, gentis cavalheiros, nobres decadentes, empresários espertos, políticos corruptos, agiotas rapaces, toda a elite brasileira e estrangeira se encontrava comemorando a passagem de ano. Eu já havia beijado e agarrado em segredo mulheres casadas, solteiras, viúvas, desquitadas, ou seja, tudo aquilo que é permitido a um descendente direto dos primeiros colonizadores da nação.
Uma donzela, filha de paulistas produtores de café, flertava comigo a todo instante. Esperei a hora certa de agir. Quando a moça olhou para mim e se dirigiu ao corredor que, naquele momento estava deserto já que todos se reuniam como gado nos últimos minutos do ano velho, percebi que deveria agir. Eu a segui com dificuldade, abrindo caminho entre a multidão de felizes e embriagados foliões. Já a perdera de vista e temi que não a encontrasse mais. Finalmente consegui ter acesso ao corredor, mas não a vi. Andei lentamente pelo corredor, sem ver a donzela. No caminho, encontrei seu lenço caído no chão. Percebi que uma surpresa não muito agradável poderia estar à espreita. Dei mais alguns passos, quando ouvi um gemido vindo atrás de uma das portas fechadas. Auscultei com atenção. Uma voz feminina tentava gritar por socorro, mas estava muito fraca. Tomei coragem e empurrei a porta, conseguindo abri-la.
A donzela estava desfalecida nos braços de uma garota vestida de negro. Fiquei estupefato, a princípio, mas depois fui tomado pelo horror. Do pescoço da donzela jorrava sangue, sua jugular fora atingida por algum objeto cortante. Então, com maior horror, notei que o corte partira dos dentes da outra garota. Recuei alguns passos. A garota largou o corpo da donzela, que tombou ao chão, e literalmente voou até mim. Caí para trás, ao chão, quando a garota me pegou pelo pescoço com a mão direita, enquanto sua mão esquerda amparou minha cabeça ao segurar minha nuca. Fiquei estendido no chão do corredor, com a garota sobre mim.
Foi assim que eu a conheci há mais de setenta anos. Ela me olhou profundamente. Seu corpo era esguio, ágil e leve. Sua pele morena e suave, as mãos, que seguravam meu pescoço e minha nuca, firmes. Os braços compridos e fortes. As pernas também fortes, as ancas discretas. Cabelos curtos e castanhos. Os pequenos seios comprimiam meu peito. Olhei diretamente em seus olhos. Eram negros como a noite. Nunca havia visto olhos de um tão belo negror. De sua boca, onde dentes alvos e perfeitos sorriam ironicamente para mim, exalava um aroma de morangos silvestres. Seu corpo tinha o cheiro do mato molhado que, na fazenda de meu pai, tanto alimentava meus sonhos infantis.
- Vale a pena deixar que você morra em meus braços? ela me perguntou com sua voz grave, mas com uma docilidade infantil.
Eu não conseguia pronunciar uma palavra sequer. Fiquei extasiado com a beleza daquele ser misterioso. Ela me largou e se ergueu agilmente. Levantei-me também e, num gesto ousado, segurei-a pelo braço.
- Quem é você? consegui perguntar.
Ela me olhou como um felino. Desvencilhou-se de mim, mas eu tornei a segurá-la.
- Me solte! ela ordenou.
- Então, me diga quem você é. insisti, largando seu braço. Ela caminhou até a janela, e eu pensei que iria fugir. – Por favor. pedi. – Me diga quem você é.
Ela tornou a me olhar, veio até mim e me abraçou. Disse-me:
- Sua vida não existe. O que você faz é arrastar-se por este mundo ilusório. Mas você pode viver novamente.
Neste momento, ela me deu um beijo ardente no rosto e depois na boca. Apertei-a fortemente. Nunca tinha sido beijado daquela forma. Foguetes estouraram, gritos animados explodiram, pois chegara o novo ano. Não sei quanto tempo se passou, mas ouvi que algumas pessoas estavam vindo ao nosso encontro. Ela abriu os olhos negros. Quando nossos corpos se separaram, ela tornou a caminhar até a janela.
- Não vá. tornei. Apontei para o cadáver da donzela, estendido no outro cômodo. – Eu posso dar um jeito nisso.
Ela sorriu para mim.
- Você está tão morto quanto ela. disse. – Mas você pode viver novamente. E quando for morrer de verdade, virei te buscar.
Terminando de dizer estar palavras, saltou pela janela. Fiquei desesperado, imaginando que se suicidara. Estávamos quase no terraço do grande hotel. Mas, quando cheguei à janela, eu a vi voando... Sim, voando ela fez um rápido vôo contra a claridade da lua e desapareceu no manto da noite.
Gritos me despertaram de meu torpor. Acharam o corpo da donzela, as pessoas outrora alegres pela chegada do novo ano, estavam aterradas. Fui forçado a responder uma série de perguntas. Fui conduzido à delegacia, tive que lá voltar várias vezes, mas após algumas semanas minha inocência foi comprovada e me deixaram em paz.
Assim me lembrei das palavras de minha amada. Eu estava morto sim, pois tinha uma vida dependente dos sucessos de meus pais. Mas poderia viver novamente. E assim terminei meus estudos, formei-me, fui dar aula de filosofia num seminário e depois numa faculdade que acabou sendo incorporada, posteriormente, a uma universidade federal. Casei e tive filhos. Viajei pelo mundo. Mas meu único objetivo era reencontrar aquela garota. O tempo ia passando para mim, deixando suas marcas. Herdei uma fortuna de meus pais. Fiquei viúvo aos 59 anos. Quando ultrapassei os setenta anos doei meus bens a meus filhos, à exceção da mansão onde vivia, buscando evitar para eles o martírio de um inventário.
Estava me acabando, e não a via mais. Sempre olhava para a lua, sabendo que em algum lugar deste mundo ela voava contra sua claridade. Sabia que ela era a personificação do amor, mesmo sendo uma criatura sombria. Eu a amava mais do que tudo. O que importa se era um ser noturno? Ora, a claridade da lua só pode ser vista à noite, mas ela pertence ao sol que lança seus raios luminosos contra este frio satélite. E esta claridade lunar inspira histórias de amor e, claro, de lobisomens. De seres perdidos como eu. Eu estava perdido sim, pois minha vida, embora recuperada, não era completa sem aquela garota que eu encontrara há tantos anos.
Dissera para mim que viria me buscar quando eu fosse morrer de verdade. Por isso estou nesta praia. Já não tenho mais nada. Como eu disse, doei meus bens para meus filhos, exceto a mansão onde vivia, mas que agora eu a havia vendido porque não poderia levá-la para o túmulo, e depositara o dinheiro na conta bancária de meus netos. Dispensara os empregados, após lhes arrumar colocação em outras casas e empresas. Meu mordomo Pedro conseguira se aposentar. Tudo estava em ordem, mas eu não conseguia morrer assim, feliz, já que esperava por ela e ela não vinha.
Aqui estou olhando as vagas do mar que choca contra a areia da praia. Não me incomoda a pedra sobre a qual estou recostado, pois minha dor pela saudade é maior do que a dor que a pedra impinge a este corpo de velho. A lua está lá, como sempre, iluminada pelo sol. O mar negro se agita. E eu aqui, sozinho, sabendo que minha hora chegou, mas a promessa dela não será cumprida.
Neste momento de desespero, desesperança e descrença, sinto um toque de uma forte mão em meu ombro. Ergo os olhos e a vejo, jovem e linda como antes. Sorri para mim, seus olhos negros brilham em contraste com a lua.
- Eu não disse que viria? ela diz.
Sim, neste momento único ela cumpriu o que dissera no dia em que eu encontrei o verdadeiro amor. E agora posso também cumprir meu destino, tão diferente do dela que é viver para sempre, mas o cumprirei em seus braços. Sua mão roça meu ombro, e ela, ao voltar, me deu a paz.
Água morna que escorre
em meu corpo teso e vibrante...
lembro-me de ti nesse instante...
pego o sabonete e deslizo em minhas
coxas macias...
demoro-me na maciez e umidade quente
do prazer...
Hummmm! Como te quero!
invadindo minha intimidade com
teu sexo túrgido e cheio
de tesão...
toco-me, não espero...
adrenalina pura, química, toque,
amasso cheiro...
Explosão...
nesse roçar lúbrico eu em ti e tu
em mim...
vaivém deslizante em carícias
sem fim...
quero sentir nesse banho tuas delícias
em meu corpo nu...
nessas penetrações prazerosas
chego a tocar o céu...
quando sinto escorrer em minhas
pernas...
teu néctar e teu mel...
Disseram-lhe que a luz morria quando contida num frasco opaco. Bem definida a separação, levantou o cós da bainha do mundo em que tresandava, e pôs-se à coca daqueles raios que os outros falavam em dias de reflexões preconcebidas. Queria sentir nas veias, nos traços azuis de hesitação que lhe pintavam os braços, a dor de decidir o destino ou a felicidade dos que dependiam disto para simplesmente andar. Lembrou-se dos pais do pai que chorava nas tardes de chuva. Eram dois velhos sem pernas, que adoptaram aquele cagalhão, que depois cagou o cagalhão que era. Na súmula destes deslizes, nasceu um mundo cónico. E fora dele corria tudo o que verdadeiramente interessava, porque dentro do irreal já existe o que as pessoas pensam que não lhes fará falta. A luz é sinónimo desta inenarrável certeza de quem respira. Fez de si mesmo aquela chuva de recordações cinzentas que pintava o chão de farelos do mundo que contava, para depois vir o que se prometia. Rasgou o céu acobreado, deu um silvo na água suja que mexia em musica aquele torpor apetecido do entardecer, e morreu tão depressa como havia dealbado. Acocorado, percebeu que tinha hipóteses de sobreviver a um mundo que não conhecia. O que contava depois seriam os instantes fatais de querer ter mais depois de um momento que pouco mais foi que menos.
De novo o céu encolheu o esfíncter. De acobreado a amarelo, e quando o vermelho se desenhou em manchas etéreas, já estava posicionado para o destino. A luz caiu no ponto de não retorno, mas não morreu. Eram pequenas criaturas risonhas que se movimentavam, num bulício dificil de explicar. Agitou o que lhe pareceu ser um momento de viragem no processo da criação, e da luz fez-se noite. E da noite, consumou-se o amor com a madrugada. E quem morreu foi quem quis mudar o que o destino nunca pretendeu deixar de controlar.
Finalmente o Sol se pôs
E olha só, é noite de lua cheia
Essas noites me envolvem
Não tem uma explicação racional
Simplesmente só quero contempla-la
E fico ali fixada
Praticamente hipnotizada
A leve brisa me toca
Quase como um simples beijo
Eu sei que você também esta olhando na mesma direção nesse momento.
Imaginando o mesmo que eu
Braços, boca, pernas e mãos
Se tocando
Sem ter se encontrado
A lua me deixa mais próxima de ti
Fecho os olhos quase te toco,
Mais uma leve brisa
E sinto seu perfume embriagante
Oh! Lua
Por que me torturas assim?
Sabes o objeto de meu desejo
Que a distancia roubou de mim
Não me permite que o toque
O beije
O ame
Leve para ele lua
O calor de meu corpo
O beijo que eu tanto sonho
Leve o meu real sentimento
Diga para ele,
Que eu também o amo.
Enviado por Shyko Ventura em Ter, 20/01/2009 - 17:49
"Litolatra "
Eu só queria ser o vento,
E passear entre seus cabelos
E deslizando neles até os seus ombros;
Eu só queria ser o seu perfume,
Para ficar colado em você;
Eu só queria ser a sua pele,
E assim estar constantemente nas suas mãos,
E quando se acariciar, seria eu passeando
Pelo seu corpo, seus braços, seu rosto, suas pernas e seus lábios;
Eu só queria provar o gosto da sua boca,
Para que seja o mesmo na minha
E se torne uma só com a sua,
Sem espaços, distancias, em um só pulsar;
Eu só queria você,
Me querendo assim como um reflexo
Intenso num espelho,
Extasiado por você,
Em você!!
________________________by Shykko200109.
Enviado por leila lopes em Ter, 13/01/2009 - 17:50
Hoje meu funcionario
Pediu-me para sair mais cedo
E eu perguntei porque
E ele me disse que uma troca de saliva ia fazer
Menino danado
Levado
Safado
De pouco entender
Não sabe ele
Que um beijo
Mais que isso pode ser
Pode ser quente
Ou puro e inocente
Com mordidinhas excitantes
Ou com sede abundante
Pode ser um beijo ardente
Aquele que deixa as pernas tremulas
E tira toda inocencia da gente
Pode ser aquele que nos faz levitar
E o pé do chão tirar
Pode ser aquele beijo
Em que os rostos se aproximam
Os olhos se encontram
E o desejo fica eminente
Os labíos entre abertos
A respiração ofegante
E possivel sentir o calor que emana dos corpos
E como se um magnetismo os aproximassem
Então os corpos se tocam
Os labíos se encontram
Com suavidade a principio
O coraçao acelera
O beijo agora ja não tão suave e sim cheio de desejo
O libido a flor da pele
Pronto a se espandir por todo o corpo
Há menino
Sapeca
Levado
Safado
Acho que agora ja sabe
que muito mais há num beijo
Do que simples salivas trocadas
Há um turbilhão de emoção
Há uma explosão de desejos
E muito mais há que isso
Num doce e gostoso beijo
Quando seus labíos
novamente encontrar
Outros labíos a beijar
Tenho certeza
Que deste poema ira lembrar
Enviado por Paulo Master em Seg, 12/01/2009 - 14:42
Sorriso bobo, esse do sol quando se depara com o brilho dos teus olhos, e o sorriso mais quente que seu calor já sentiu.
E a tua pele, a lua tenta tocar no meio da noite, eu aqui tentando pegar estrelas pra você, para fazer um buquê todo iluminado.
Depois te pego no colo e na grama macia te balbucio histórias de amor, estas que escrevo com meus dedos contornando tuas linhas perfeitas.
Os pelinhos, os arrepios, assim mapeiam todo teu corpo com minha boca com minha respiração descompassada te toca entrando em teus poros.
O toque se move ao respirar nos teus mamilos firmes e deliciosos, vou embriagar-me, sussurrar sílabas ao teu ouvido onde vou tocar o que vou fazer já sei enlouquecer-te de prazer, fazer você querer o gozo perfeito.
E onde meu toque vai chegar, a noite é uma criança que suspira que pede beijos, estes que vou te dar todos, os meus, os teus, os nossos.
Hummmm, tua pele é macia...
Cheia de musicalidade e sabor, me perco e me acho em teus cabelos, eles cheiram o perfume das flores, estas que meu nariz toca agora, essa flor, a fonte do mel que procuro que desejo, que quero beber direto na fonte.
Que tem mel feito abelha, abrir o zíper com os dentes tocar a calcinha com a língua e a bolinha do teu seio, depois os morder, os dois, te fazer gemer de prazer.
Para ouvir o teu gemido que faz o amor ser algo divino, depois descer com o toque dos dedos bem suave e quente subir e morder o ossinho da barriga, num orgasmo sem fim.
Depois fazer desenho com o dedo na pontinha do clitóris fazendo círculos feito o sol que queima na pele, na boca, vontade louca de sugar tua boca.
Lábio inferior depois o superior.
Até escuto o barulho do estalo do teu beijo, minha língua toca a sua, minha pele encosta na tua, choque este dos corpos se contorcendo em um momento majestoso e único.
Minha mão toca a sua, aperto ela, percorro ela toda, subo pelos braços, tua nuca nua parece a visão da lua cheia, exala tesão me faz querer virar astronauta e morar ali.
Minhas unhas escorregam entre teus ombros passando pelas costas, arrepio e vontade de mergulhar entre tuas pernas entre tuas meridianas.
Hummmm, me afogar ali...
O barulho que faço parece música, aqui o teu lábio, ai meu beijo calado por telepatia fazer amor com você.
A noite toda adormecer em você e acordar com você, estar feliz por você, possuir cada centímetro do seu prazer e fazer-te desfalecer com o meu amor alojado em seu ser.
Eternamente!
Caiu a ideia aos pés de um ladrão. Ideia escarlate, cobreada nas pontas, e com cabelos compridos. Não chovia. Mas também o sol não existia. Seriam duas estrelas, quatro nuvens de cinzento amarelado, e vento. Sopros alagados em cálida confiança criativa. Caiu a ideia aos pés de um ladrão que,...
escolheu seguir caminho.
Vestia dois pedaços de trapo enrugado. Cobria pernas rameiras com sarapilheira,...roubada. E calçava o sonho.
Porventura dois meses de pedaço de paraíso, à porta da casa do dono da cidade onde nascera. Valeram-lhe um par de botas, já gastas, e mil meias de cores diferentes. Já rasgadas.
A ideia não serviu, porque o homem também não quis compromissos. Não é ladrão de ideais. É consumar de uma série de equívocos, que fizeram dele o que levava para almoçar, e o que trazia do jantar de cardeais do que fácil nasce, e rasteiro morre.
Ideia caiu do céu. Não interessa a ideia, porque acabrunhado já estava o anjo que a chutou com a biqueira do meio pé que ainda lhe resta. Fica a preponderância que um ser onírico poderia ter tido.
Sinto a brisa que
toca minha pele
nesse desejo que fere
submisso fica a mim
em lampejos frementes
que não tem fim...
queimando nossa libido
fogo devasto e proibido
ouço teu chamado nesse
sonho delirante de paixão
vejo anjos, fadas e querubins
nua com um véu de cetim
e na nuvem de algodão
deito-me arfante
arqueando as pernas
úmida escaldante
e macia...
nesse prazer que
nos alucina...
ritmos descompassados
bate meu coração...
nessa volúpia
que nos extasia...
gemo baixinho
suores e tremores
nesse desatino sonho
contigo...
beijando meu rosto e
minha boca
deixando-me arfante
e louca...
com ardor e carinho...
sussurro ao teu ouvido
-Faça amor comigo...
abafas meu pedido
cheio de desejo...
pressiono levemente
meus lábios...
para mais um frenesi
num suor desvairado...
um grito incontido...
em estado de torpor
adormeço no teu peito
sorrindo...
e, nesse sonho vazio
onde te amo até no
sonhar...
vejo apenas que foi
um devaneio
disperso no brilho
do teu olhar...
Te busco!
onde estás?
Não me deixe acordar...