Pele

Foto de Delton

Foi Como eu amei Você

Pelo o que vale lutar?
Pelo o que vale sofrer?
Porque devo aprender a lê entender?...
Pelo seu jeito bobo de me querer
Pelo seu lindo jeito de me olhar?
Isso pra mim vale
Pois e pela tua maneira de agir
E pelo tipo de falar que
Eu aprendi a sempre te amar.
Pela sua pele branca
Teu jeito menina de brincar
Sempre me fez meu coração disparar
Tudo que sempre esperei de uma pessoa
E poder ver apenas suas qualidades e
Não seus defeitos, assim que eu te vejo
Sinto para mim que você não passa de
Um amor de novela é uma coisa sincera
Que ninguém no mundo um dia vai entender
Ou vai poder falar que assim ele um dia
Conseguiu Amar!!!

Foto de airamasor

Insubordinado Desejo

Odeio o jeito que me olhas,
Sinto-me nua
Vestida em teu olhar.

Odeio teu sorriso malicioso
Me ruboriza a pele,
Faz queimar minha face em febre.

Odeio tua voz ao fone
Galanteios vil
E na falta de resposta
Da voz presa em minha garganta
Minha respiração te conta
Ofegante e tonta
Meu disfarce inutil.

Odeio a parede gelada
Onde me prensas sempre.
Entre a parede e teu corpo
Mora minha covardia...
Insubordinado desejo.

Odeio teu beijo
Que me tira de cena
Me rouba o juizo.

Odeio a cama
Palco de deleite
Do prazer infame.

Odeio quando me faz admitir
Meu insubordinado desejo...
Que simplesmente sou tua
E que irremediavelmente,

Te amo!

(Aira, 10 de fevereiro de 2011)

Foto de Fernando Vieira

Prática vazia

Prática vazia
(Fernando Vieira)

Sujo muitas vezes me sinto
Por seguir incontrolável instinto
Da carne, do sexo, do gozo
Desejos muitas vezes promíscuos

Eu quero respirar o amor
E fazê-lo invariavelmente
Praticá-lo seja como for
De uma forma no mínimo descente

Sexo prática vazia
Quando ausente esta o seu real valor
Satisfação? Não, mera fantasia
Que irá trazer-me a inevitável dor

Ritualística essa sensual
Algo muito forte há nisso
Esse instinto típico animal
Que nos fazem parecermos bichos

Pele, carne, seios
Pernas, coxas, traseiros
O sexo sem o amor
É uma descida abrupta sem freios

É a anulação do que é racional
A fraqueza propriamente dita
Um ato impuro, ilegal
Melhor pensar nisso então reflita

Sexo, traição, hipocrisia
Desejos impuros, orgia
Um mundo que se compraz em fogo
Entregando-se aos prazeres dessa prática vazia

Pensamentos são nossos defeitos
Mas se trabalhados quando percebido
Será algo que fará efeito
Contornando o mal que haja nisso

Não sejamos como um detento
Prisioneiro desse falso amor
Sejamos sim modelo e exemplo
Assim como fez o nosso senhor

Amor verdadeiramente
É o que desejo para os casais
Discernimento pra toda essa gente
Equilíbrio, força, sanidade e paz

Foto de Arnault L. D.

Oceânica

Quero um fim de tarde, dolente.
Eu, você e o mar...
Como se houvesse só o nosso par
e a matiz de um sol poente.

Quero a brisa morna a soprar,
e o ir e vir das aguas do mar,
quero no beijo o sal provar.
É o oceano, a quero mergulhar...

Quero a maré a nos banhar,
no marejar, a vir, voltar e ir.
E no êxtase em ondas se quebrar,
espumas que se entregam ao dormir.

Sob o céu, tons, dourado e rosa
e nuvens em efeitos degrade.
Reflexos a tez molhada, estia,
reflexos do relaxar do dia
em sua pele, úmida e gostosa.
Tremula de gozo e saciedade.
Desejo, de sal e maresia,
de mar, de amar e de magia.

Foto de airamasor

Vivo por você.

Eis que trafega pelas minhas veias,
Congestionando o sangue
em minha pele,
Fervendo sedução ao me tocar;
Pelo seu beijo manso,
Suas mãos leves nas minhas,
A doçura do seu abraço,
Na ânsia febril de me encontrar;
Pelo seu caminho pleno,
Pela leveza calma do seu silêncio,
Pela ternura pura que brilha
em seu olhar.
Para correr selvagem em seu pensamento,
Pisar suave nas linhas marcadas de seu destino,
Caminhar tranquila pela estrada que você indicar.
Pela alegria louca,
Brincadeira fugaz da inocência escondida,
Realidade que compreende o sonho,
De amar alguém que só vive por me amar...

(Aira, 07 de fevereiro de 2011)

Foto de Allan Dayvidson

BOA NOITE

Você se inclina em minha direção.
É quase um beijo, sua respiração.
Seu braço impetuosamente cruza a mesa.
Quem dera a desculpa fosse me alcançar
E não a sobremesa.

Você olha meus lábios,
Explora minha pele.
Mas nesta noite o amor cheira a "jamais revele".

Sua voz tem ritmo;
Suas palavras, faíscas.
Você se declara aos pedaços, apenas iscas.

Não precisa dizer nada,
Eu já sei.
Mas permita-me, ao menos, escrever um poema dessa vez.

Meu amor, quando você terminar,
Despeça-se de mim como eu mereço.
Meu amor, quando o amor terminar,
Aceito e cedo ou tarde esqueço...
Meu amor...

Você é real,
Você é cruel,
Você é incrível...

Foto de vino silva

Enrosco-me

Enrosco me, em teu corpo,
Provocando o frenesim de desejos,
É como, se entrasse no paraíso,
em teu corpo de deusa,
que tem sabor de puro néctar,
Sugo teus lábios e a pele,
e não sei onde vai parar o meu querer,
A ti me entrego, dia e noite, noite e dia,
Desfalecendo, perdidamente num clímax,
as portas do desejo.

Direitos, reservados...

Foto de Fernando Vieira

És mais que um colírio

És mais que um colírio
(Fernando Vieira)

Menina faceira
Em frente ao portão
Vestido florido
Ela chama atenção

Rosto angelical
Pele de princesa
Corpo escultural
Impressionante beleza

Menina bonita
Perfeição da carne
Intriga excita
É fogo que arde

Menina vestida
Te vejo sem vestes
Pelada, despida
Ah se eu pudesse

Tua pele branquinha
Tem cor do pecado
Tuas formas menina
Me deixam assanhado

Menina faceira
Em frente ao portão
Sua brasa é acesa
Mas finge que não

És mais que um colírio
Pra minha visão
Tu és meu delírio
Minha louca paixão

Foto de Rita Freitas

SOLIDÃO

Dos teus olhos profundos e enigmáticos
Brotam reflexos de uma solidão
Disfarçada de amor e paixão
Guardada por anos de existência
De uma vivência de solidão acompanhada.
Nos teus olhos negros de paixão
Manifesta-se a solidão das multidões
A solidão dos encontros fortuitos
A solidão das horas de falso amor
Do prazer da pele e do êxtase orgástico
Dos teus olhos de solidão profunda
Brotam ânsias de uma paixão vazia
Enevoados pelo teatro da vida
Equivocados pelas ilusões manifestas
E na tua solidão acompanhada
Procuras a solidão do amor humano
Na tua solidão disfarçada
Escondes a essência da tua vida
Onde na bruma dos teus olhos
Vives a solidão da vida…

Foto de LillyAraujo

Navio

Eu sou navio,
e você é água por onde tenho percorrido.
Mergulho em tuas águas profundas
sem saber como voltar.

Eu sou navio,
em tua dimensão fui navegando e sendo navegada.
Fui amada, desejada, desnudada.
Vida minha, vida minha desventurada!

Porque eu sou navio perdido
e sem querer me achar,
Trafegando por entre as pedras do teu leito,
buscando abrigo em teu quente peito.

Eu sou navio, você é mar traiçoeiro
e lançou-me em tuas encostas rochosas,
sem saber, sem querer, sem poder, e querendo,
fui de encontro ao inevitável.
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Eu era navio.
Despedacei-me em você.
Agora sou náufrago, sem porto, sem cais,
pedaços de mim que já não são nada mais.

O sol escaldante me queima agora a
pele porcelana, e as marcas ficarão
para sempre no corpo e na alma.
Porque eu era navio... Hoje sou dúvidas.
- Alma naufragada.

© Por Lilly Araújo-Direitos Autorais Reservados.

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