Eis que trafega pelas minhas veias,
Congestionando o sangue
em minha pele,
Fervendo sedução ao me tocar;
Pelo seu beijo manso,
Suas mãos leves nas minhas,
A doçura do seu abraço,
Na ânsia febril de me encontrar;
Pelo seu caminho pleno,
Pela leveza calma do seu silêncio,
Pela ternura pura que brilha
em seu olhar.
Para correr selvagem em seu pensamento,
Pisar suave nas linhas marcadas de seu destino,
Caminhar tranquila pela estrada que você indicar.
Pela alegria louca,
Brincadeira fugaz da inocência escondida,
Realidade que compreende o sonho,
De amar alguém que só vive por me amar...
(Aira, 07 de fevereiro de 2011)