Peito

Foto de Logan Apaixonado

ERA UMA VEZ

Percebo agora
Depois do fracasso
Que sem teu abraço
Não posso ficar
Meu mundo desaba
Em um abismo profundo
Sem saber ao certo
O que me espera no fundo
Entristece minha alma
Apaga minha luz
Pegue na minha mão
Conduza-me firmemente
Me leve ao longe
Fuga insenssata
Não alivia minha dor
Pois sem amor
Sequer existirei
Força motriz
Da minha alma perdida
Amor sem limites
Arrancado do meu peito
Jogado as traças
Esquecido, abandonado
Meu tesouro precioso
Perdeste todo o valor
Pois juntando todo amor
Não supera a minha dor
Nem por um instante...

Foto de Logan Apaixonado

AMOR PERFEITO

Aurora cintilante
Luz do meu mundo
Amor profundo
Sentido novamente
Renovado sentimento
Penetra meu peito
Lança bendita
Permito que acerte
Em cheio na minhalma
Afaga meu corpo
Com um sorriso no rosto
Me diz bem baixinho
Que o nosso destino
É seguirmos em frente
Sem olhar para trás
Nem pensar no amanhã
Viver o presente
Pois com você ausente
Não viverei novamente...

Foto de Carmen Lúcia

Desfile das Flores

Num reino encantado de olores e cores,
Onde a fantasia sugere poesia,
Desfilam faceiras, abertas aos amores,
As flores mais belas do “Rancho das Flores”.

Vem a margarida, tão cheia de vida,
Com saia de pétalas, girando, atrevida,
E a orquídea esnobe, altiva e rica,
Lembrando a nobreza da corte esquecida.

Agora...suspiros...rubores...pudores...
Maria-sem-vergonha, de ardores, fulgores,
Tão discriminada, até ultrajada...
Porque dá à toa...Que triste! Coitada!

Logo em seguida, o lírio do campo,
Com sua pureza, vestido de branco,
Recompõem-se as flores num clima de paz,
Recobram os valores, a moral se refaz!

A um certo perfume...silêncio total...
É a dama-da-noite, beleza fatal...
Atrás dela o jasmim, que saiu do jardim
Para a dama aplaudir...e sonhar...e sorrir...

E no ar, de repente, um calor eloqüente,
Faz as flores tremerem, suores intermitentes
Exalam fragrâncias,ao vê-lo à distância...
É o amor-perfeito com um cravo no peito.

Brilhante tal qual uma estrela, a papoula vermelha,
Fazendo “caras e bocas” a quem quiser vê-la,
Mas quem roubou os olhares foi a tulipa amarela,
Com boa postura,elegância e sua beleza singela.

O ponto alto da festa, momento de esplendor...
As violetas dançaram a “Valsa do Imperador”!
Só não se apresentaram as viçosas açucenas...
Perderam-se pelos caminhos por conta das cantilenas.

Chegaram as onze-horas colorindo a passarela,
Dando passagem a ela...à flor mais bela...
Curvaram-se todos em respeito à nobre donzela,
A rosa rainha de espinhos,suas sentinelas!

De repente...um acidente...e fala a bromélia:
-Caiu de cima do galho,a insinuante camélia!
Um chourão choramingando surgiu do jardim,
E com uma placa na mão anunciava:Fim!

_Carmen Lúcia_

Foto de aninha wagner

Declaração de Amor

Declaração de Amor

Preciso escrever
Uma declaração de amor
Que alivie meu peito
Que traduza em poesia
Toda essa agonia
Que me pegou de jeito
Essa paixão não revelada
Que me deixou desorientada
Esta saudade contida
Que me torna dividida
Que muda minhas maneiras
E me deixa com olheiras
Esta paixão secreta
Que me faz ficar alerta
Eu preciso da tua mistura
Pra acabar com minha loucura.

Ana Wagner

Foto de aninha wagner

Olha pra mim...

Olha pra mim...

Sou sonhos sem fronteira
Amor de brincadeira
abismo em meio à bruma
fogueira que arde inútil

Olha pra mim...
.
desafiando a sorte
buscando deuses mortos
lutando com meu norte
numa busca fútil

Olha pra mim...

Te quero, te persigo
me pisas, te perdôo
me foges e eu te espero
me tomas e te venero

Olha pra mim...

Tiro flechas de meu peito
cato pedras nos caminhos
para construir meu futuro
com as mãos cheias de espinhos

Ana Wagner

Foto de Mauro Veras

O poema que nasceu em silêncio

... é aquele que se fez no início das manhãs
quando o mundo estava em suspenso.
E denso, imprimiu sua trajetória na alma insana,
na febre tamanha que ocupa os desejos.

Febre de ti, que aos ritos de amor louco me compelia,
Febre de mim, que aos poucos e sem saída me perdia,
Febre de amor, que era a loucura daquele encanto,
Febre da dor, que era a ternura, ao avesso e tanta.

O poema que nasceu em silêncio
e tem a robustez de uma estória em apenso
tem a altura do grito desesperado,
que o mundo consolida nas memórias e nos lenços,
perde-se num sopro cansado
como a voz que vira acorde sussurrado e lento.

E eu gritava por ti, para dentro de todos os silêncios;
e eu gritava por mim, habitado por teus mistérios;
gritava o amor, num sonho acordado e intenso;
gritava a dor, entre soluços e esperas.

E meu grito é tropeço do coração
no tênue ponto entre a sagração e a insensatez,
entre a paixão e a lucidez de a ela não ceder,
entre a busca das palavras e do encontro
entre uma lua inquieta e a voz do poeta.

O poema que nasceu em silêncio
tem a magia das manhãs e é fonte de luz,
reflexo da alma em agonia. É língua em sintonia
com o fogo da existência
ecoando por mil vozes arrancadas de suspiros
que gritam, em todos os meus medos, por ti.

Nada faço, porém, que não faças antes por mim,
e o silêncio que pensas ouvir
é em verdade o clamor dos instantes em rodopio,
é a claridade de uma salva de assobios
que o peito amante verte, qual clarim.

O silêncio que pensamos ouvir
são parecenças do vazio repleto de nossas presenças,
são vontades que escapam das palavras, arredias...
são olhares arrancados da fotografia
do porvir, e instalados pelo oráculo da cumplicidade
na beleza límpida dos lírios brotados em nosso jardim.

Prelúdio da revelação mais pura,
o silêncio que trocamos tem a simetria do universo,
suas estrelas e luas, que amamos!
Tem a vibração primordial dos sinos
e soltam as amarras e viram este grito mudo
que só nossa amante alma reconhece, enfim.

Obs.: este poema foi feito em parceria com a poetisa Carol Marisco.

Foto de JG_essicas

Amor ou amizade...

Por que me olha assim
amizade é tudo que sente por mim?
É triste saber que seu coração
é de todas e não me dá atenção...

A cada dia anseio um por beijo teu
mas o vejo com outra e concluo que nunca será meu
O que vê nela que nao vê em mim
Se guardo no peito um amor sem fim...

Não vê que a cada dia destrói a minha alma
arrancando minha calma
Te vejo com ela e me sinto morrer
será que algum dia você vai me querer?

É tao sufocante quando tenho que te ouvir
falando dela e ter que sorrir
te dar conselhos e te alegrar
nao vê que vivo contigo a sonhar...

Será que nao percebeu
meus olhos brilham a cada sorriso seu
Pra você é amizade
mas pra mim é amor de verdade...

Foto de andrepiui

Qual o Próximo Passo?

como podes acontecer
se procuro e não te vejo
meu coração palpita
busca por você

os caminhos são tantos
mesmo sendo tão forte o sentimento
alem alcance dos braços
incontrolável desejo

defeitos-meu acho que os conheço
ahh!!! perfeição!!!
onde me leva?
quão longe estou dela?

alma passeia onde possa encontrar
seu beijo, seu toque, seu cheiro
chega anestesiar
corpo, espírito segue a rondar

noites frias, calorentas de luar
viola terna companheira
ecoa sonoridades loucas
soltas no ar

acreditando sigo
não consigo parar
na lembrança seu sorriso
na parede da memória está

flores no caminho
conduz-me ao paraíso
que encontro-me perdido
paciência!!! preciso

Óhh!!! deuses!!!
que ajudam-me a esperar
pois imperfeito!!! sou humano
no céu na terra em qualquer lugar

jorra do peito
algo mágico, encantado
às vezes dolorido, que deixa fraco
o final chega, já era esperado...
(André dos Santos Pestana)

Foto de Gaivota

* DEVORO O SOM DESSE MAR! *

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*
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Vinha de longe,
quem sabe?
Da canção
que mora em mim..

Não era doce
nem rascante..
Era apenas
um veludo
que se encorpava.

Diria: Sonoridade!
Solta no espaço-tempo
da fração
que invadira
pele, garganta, olfato.

Perfurava-me desejos,
amaciava o peito,
iluminava o olhar,
fazendo-me pingar estrelas,
na calça desbotada que usava.

Disse-lhe:
Devoro o som deste mar!

RJ – 10/03/2006
** Gaivota **

*
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*
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Foto de Tânia Isabel

Para o meu amor

Tento te encontrar em outros rostos, em outras vozes, em outros corpos
mas meu coração não permite, meu cerebro não admite tamanha traição.

Me diz o que eu faço?
Que faço com cada instante de pensamento que vai te buscar tão longe?
Que eu faço com minhas mãos que só querem te tocar....nem que seja por um leve roçar de dedos no seu peito
Que eu faço com a minha boca que ansia pelos seus lábios...fecho os olhos e parece que os sinto...
Que faço com meu corpo que só quer se aconchegar ao seu e ficar quietinha...ouvindo o nada...o nada com você é tudo...

Como eu posso? minha mente pergunta sem obter resposta
como posso ter tal sentimento ilógico, irracional, que o meu lado ajuizado não concebe, não aceita.
E esse coração estupido teima em crescer esse sentimento, tanto que explode em palavras como essas.

Me perdoa por esse sentimento incontrolável,
que eu me esforço em dominar a cada segundo do dia;
que me faz usar toda técnica "bruxistica" que eu conheço,
que me faz pedir a Deusa que ela domine, controle ou extinga de vez...

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