Peito

Foto de Logan Apaixonado

Melhor assim

Antes tarde fora embora
Agora cedo és parte ainda
Do que sou agora
Meu mundo desaba
Dilacera meu peito
Pedaço a força arrancado
Estou pronto hoje
A sentir novamente
A dádiva divina
Do amor incondicional
Sinto-me preparado
Para experimentar novamente
As loucuras benditas
Do sagrado amor
Vejo ao meu redor
Flores coloridas
Trombetas entoando
Musicas benditas
Pois sem ter amor no peito
Não existe existir
Não posso esquecer
Que um dia serei forte
Mas até lá
Me sinto fraco, pequeno
Pois sois a força motriz
A esperança sumida
A chama que aquece
Minha alma perdida

Foto de Allegra

A Dança

Naquela noite escura
Eu estava sonhando
E devagar veio até mim
Uma sombra caminhando.

O escuro ocultava
O vislumbre de um olhar.
E na sala escura
Ele pôs-se a dançar.

Rodando, rodando
Em volta de mim,
Eu conheço aquela sombra
Quem é que dançava assim?

Segurou as minhas mãos
E eu o vi pálido e frio.
Mas eu sei que não havia ninguém ,
Que estava tudo deserto e vazio.

Convidou-me para dançar
E eu aceitei o seu abraço
Aquele olhar só tinha um dono -
O susto feriu-me como aço.

Aquela expressão tão doce
No rosto branco como o mármore
Ele estava parado
Como no jardim as árvores.

Mas ele sorria para mim
E alegre ele estava
Eu novamente estava abraçando
Quem eu mais amava.

De onde ele veio,
Será isso possível?
Será apenas um sonho
Ou um pesadelo horrível?

Meu amado esta noite
Deixou seu túmulo silencioso
E veio ver-me de novo,
A saudade é um sentimento horroroso.

Talvez ele nem saiba
O que aconteceu
Talvez não tenha percebido
Que ele morreu.

Então vem ver-me de noite
O escuro é mágico e misterioso.
O frio da noite
É um conto amoroso.

Eu beijo seus lábios frios
E acaricio seu rosto pálido
Minha cabeça em seu peito –
É ainda o seu abraço tão cálido!

Então adeus amado
Eu sei que chegou a hora
De se despedir
Que você tem de ir agora.

Tão alegre é o encontro
E tão triste a despedida
Sem você é tão vazia
E cinzenta a minha vida.

Vá com a minha lembrança
O seu beijo me fez sorrir
E lembrando a nossa alegra dança
Nós vamos em paz dormir.

Foto de CarolComPoesia

Nem sol, nem lua

Caiu uma noite vestida de luzes,
alçou um manto de estrelas,
banhou-se de matizes que reluzem,
entram pela janela desavisada,
são réstias de noites e constelações,
abraçam minhas ilusões todas,
chegam visitantes desejadas

Entre as paredes fechadas essa noite
encontra-me, alma e corpo, a morrer saudades
na frieza dessa noite enfeitada,
no vazio do coração de vontades

E nada há que se possa dizer em noites assim,
pois que o sol há muito dormiu atrás do horizonte
e só essa noite banhada em horas,
com sobras de dias finitos e óbvios,

E minhas noites com sol?

Resumiram-se a algum farol de qualquer carro,
passante rápido das minhas madrugadas,
ou em alguma esquina me aguarda o despertar doce
de um solzinho, que fosse, a amenizar a noite

Nada .... só as mesmas velhas paredes,
a janela de parapeito descascado,
umas violetas secas, um incenso perfumando,
e noites sem sol e vida sem lua
e peito cheio de vazios!

(Carol)

Foto de angela lugo

Minha alma chora

Minha alma está vazia
Sem ti ao meu lado
Caminho a esmo
Pela minha vida
Mas nada encontro
Então dentro de mim
Minha alma chora
Meu coração
Está dilacerado
Por esta dor que tenho
Sentido dentro do peito
Onde anda minha metade
Onde se escondeu
Sinto-me perdida
Vazia
Sem nada encontrar
Procuro pela minha alma
Procuro pela sua
Porque a minha se perdeu
Dentro dela
Desde a ultima vez
Em que te amei
E cada dia mais e mais
Perco-me na solidão
Sinto-me triste e abalada
Já não sei mais quem sou
Nem mesmo onde deixei
A minha dor
Alma vazia sem vida
Sem amor, sem você
Que foi todo meu querer

Foto de Carmen Lúcia

Amor Patológico

Acorrentada estou a esse amor,
Tento fugir, me esmorecem as pernas,
As chaves das correntes, eu as perdi,
No mesmo instante em que me dei a ti.

Amor doentio, que me veda os direitos,
Escraviza-me por ciúmes descabidos,
Sem sequer deixar fluir meus sentimentos
Torná-los livres pra que não me queimem o peito.

Amor possessivo, que me mantém alienada
A uma mente torpe que me possui subjugada
Como se minha alma também fosse sua escrava
Mas a ela, o livre arbítrio lhe foi dado.

Amor egoísta, que só pensa em si,
Liberta-me e quem sabe, um dia me terás,
Cura-te para que possas ter paz...me dar a paz...
Se é que ainda sinto algum amor por ti.

Foto de Izaura N. Soares

Sonhos Jogados Ao Ar

Sonhos jogados ao ar

Izaura N. Soares

Quando os meus sonhos resolveram dar o ar de sua graça
Não imaginaram que corriam um grande perigo.
Não imaginaram por nenhum instante que seriam abandonados.
Foram tantos sonhos jogados ao ar.
E eu, apesar de saber, continuava a sonhar um sonho
impossível.
Nada mais seria perfeito enquanto meu coração não dissesse
não. Foram tantos dissabores apertando meu peito, tanta espera
contada no relógio da saudade que nada conseguia convencer meu
pobre coração que tudo não passou de uma grande ilusão.
Com apenas um sorriso levaste minha alma que sem pensar te
seguiu cegamente sem se dar conta que estava caindo num abismo.
Houve momentos felizes? Sim. Momentos reveladores, momentos
de êxtases, de beijos ardentes, abraços apertados e constantes
declarações de amor.
Ensinaste-me a amar apenas para o seu mero prazer.
Hoje sofro calada amando-te silenciosamente meus pensamentos divagam em noites escuras sem luar.
Estou só, tristonha, sem nada a esperar, apenas com a lembraça,
com a recordação de que um novo amanhecer irá chegar!

Foto de Izaura N. Soares

Poesia Sentida

Poesia Sentida
Izaura N. Soares

Poesia que chora com sentimentos,
Chora com a verdade no peito,
Chora suas mágoas com seu despeito,
Chora a saudade e seus desalentos.

Quando uma poesia chora calada,
Derrama lágrimas sem coerência,
Chorando vive em abstinência,
P' ra mostrar seu amor a pessoa amada.

Num campo de flores no amanhecer,
Mostra as rosas, os cravos em flor,
onde a poesia vive apenas de amor.

E quando ele não consegue ver,
A grandeza, a pureza desse amor,
Ela esconde p' ra ninguém adjazer

Foto de Cecília Santos

REGRESSO...

Regresso à antiga casa,onde fui tão feliz,
Tudo está como antes,parece que nada mudou...
Coração aos saltos,dentro do peito,
Passos apressados,querendo chegar,
Ao passar pelo portão,queria a felicidade habitatando ali.
Os degraus rangem,ao peso dos meus passos,
Folhas secas,e poeira amortecem meu caminhar,
Trepadeiras e ciprestes crescem,
Ao longo do antigo corrimão,
Flores belas e perfumadas,que enfeitaram dois corações,
Queria adentrar,e encontrar vida ali,
Mas tudo é vazio,tudo é saudade...
Permaneço entorpecida,teias de aranha,e poeira,
Se misturam à minha agônia,
Cerro os olhos por um momento...
Ouço vozes,risos,sinto o amor de autrora,
O calor da lareira aquece minha alma,sera tudo real?
Será que a felicidade está ali,ou é devaneio meu!
Sua imagem surge diante de mim,
Seu riso cristalino entôa amor,
Tudo está como antes,eu,você,nosso amor?
Um sobressalto,me trás de volta à vida...
Tudo é desolação,solidão pro meu coração,
Nada mais ali é real,
Retorno sobre meus prórios passos,
Os degraus rangem mais alto,aplancando meu sofrer,
A casa dos sonhos está ali...
Entre as quatro paredes,estão as doces recordações,
No meu coração,elas estão gravadas a fogo,
Deixo tudo pra trás...
Sem tua doce presença,é impossível viver ali,
Quero sua companhia,não a sua saudade,
Deixo aqui entrelaçados com as trepadeiras,e ciprestes,
Meu amor ... e meu coração.

Foto de Carmen Lúcia

Desejos contidos

Meus lábios molhados sorvem os beijos...
...que nunca te dei...
Meu peito ofegante resvala o calor dos teus braços...
...anseio teus abraços...
Meu corpo febril tremula com o orgasmo...
...do prazer que nunca senti...
Em meu rosto o rubor da paixão que revela...
...desejos por ti...
o meu todo é loucura,é procura,é carência...
...sede de tua querência...
Os meus sonhos,suspiros e ais denunciam...
... fantasias sexuais...
E minh'alma vagueia aturdida,num sôfrego...
...a te buscar...
...pra me entregar...

Foto de Lou Poulit

Soneto Inglês Para a Mulher Amada

Ah, mulher... Não sabes o quanto eu te amo...

Como aparei das pedras as arestas

Rasguei o abraço de úmidas florestas

Me dessedentei no amor que proclamo:

Venham sobre minh’alma os julgamentos

Meu castelo é de cristais transparentes

Devasso o peito, teus beijos de dentes

Meu indulto, inequívocos sentimentos!

Ah, mulher... Com que loucura desejo

Descer ao ápice do teu abismo

E nos teus escuros ver-me sem pejo

Qual bicho amante, cheirando teu sismo.

E pacificado, de um grito ledo

De um verso último, branco e vigoroso

Largar-me em tua vertente, cioso

Só, ciente, senhor do teu levedo.

Ah, mulher... Exala essa paz de amada

Cuja estrela se me esvai... Saciada.

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