Acorrentada estou a esse amor,
Tento fugir, me esmorecem as pernas,
As chaves das correntes, eu as perdi,
No mesmo instante em que me dei a ti.
Amor doentio, que me veda os direitos,
Escraviza-me por ciúmes descabidos,
Sem sequer deixar fluir meus sentimentos
Torná-los livres pra que não me queimem o peito.
Amor possessivo, que me mantém alienada
A uma mente torpe que me possui subjugada
Como se minha alma também fosse sua escrava
Mas a ela, o livre arbítrio lhe foi dado.
Amor egoísta, que só pensa em si,
Liberta-me e quem sabe, um dia me terás,
Cura-te para que possas ter paz...me dar a paz...
Se é que ainda sinto algum amor por ti.
Comentários
Carmen
Devo confessar-lhe q o q me chamou a atenção de imediato foi o nome do poema rsrs (tinha perguntado o significado desta palavra ao meu professor de biologia ainda ontem o significado dessa palavra rssrs)
Adorei ler este poema, está muito bem construído, com boas rimas e um significado imenso ...
Parabéns poetisa!
frozen kisses
frozen kisses
Carmen/Thathá
Teria sido uma coincidência?Creio que estávamos em sintonia...Espero que a resposta do professor tenha sido coerente com meu poema,rs.De qualquer forma,agradeço-lhe imensamente por ter lido e comentado,mesmo em se tratando de um amor patológico...rs.Confesso que tenho lido seus poemas e sem demagogia nenhuma,achado-os lindos,expressivos,de muita qualidade.Só me falta comentá-los,o que farei,com certeza.Beijos.
Carmen Lúcia