Pedras

Foto de Lmax

Caminhos...

Livre arbitre é interessante,
Faz o futuro intrigante.
Escolhi um caminho claro,
Sem muitas pedras, com pouco barro.

Andei como peregrino,
Dois mil quilômetros de destino.
Cheguei ao apogeu,
Ao lado do meu eu.

Cansei da caminhada,
Fui buscar outra estrada.
Escura de saída,
Mas pensei; isso é a vida!

Rasgou-me a tempestade,
Que vingou da minha vontade.
Granizo sobre a mente,
Vendaval do decorrente.

Para traz não há mais trilha,
Vim correndo da matilha,
Que se esgueira entre os montes,
Onde fel brotara em fontes.

Corri em meio a chuva,
Com a visão fechada e turva.
Cai em pedras duras,
Afundei em vans fissuras.

Enfadonha essa jornada,
Em frangalhos na chegada.
Coração recompensado,
Pois chegaste ao meu lado.

Lindo amor ali ficou,
Nossa vida ancorou.
E agora em nova estrada,
Chega outra encruzilhada...

E agora, Max?

L´(Max)17.01.2006

Foto de Sirlei Passolongo

Riscos

Lágrimas rolam
Rolam da minha alma
Do meu coração ferido
sabia dos riscos
Antes mesmo de ter lhe
Conhecido.

Sabia que eu amaria só
Que as lágrimas viriam
Sabia que para você
Era apenas mais um caso
E tudo terminaria

Minhas lágrimas doem
Doem como facas afiadas
A dilacerarem meu peito
Como pedras a acertarem
a minha alma machucada
sabia dos riscos!
Do risco de amar só.

Eu poderia ter desistido
Poderia ter fugido
Preferi correr os riscos
Do que não ter vivido
Esse amor só meu

Não tenhas pena de mim
Não se importe!
Deixe minhas lágrimas
Lavarem meu sofrimento
Sabia dos riscos
Mas, valeu a pena
Tive você por um momento!
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Junior A.

Em uma poça

Em uma poça feita de lágrimas...
Vejo-me como em frente ao mar
Jogo então as minhas pedras "mágoas"
E ao correrem sobre as águas
Aguardo apenas o afundar.

Em um poça feita de lágrimas...
Vejo-me como a contemplar a dor
Passo os dedos com medo do molhar
Ainda assim não contenho o chorar
E não a toco esperando que vire amor

Em um poça feita de lágrimas...
Vejo-te com a profundidade de um abismo sem fim
Do meu sofrer faço um pequeno barco a partir
Na esperança de que um dia tal barco retorne a mim
Com o sonhada vida que partiu sem se despedir

Foto de Paulo Gondim

Teu fantasma

Teu fantasma
Paulo Gondim
29.05.2006

Vejo-te nas pedras dessa rua
Essa rua escura, sombria
Que desce a encosta
Margeia o rio
Esbarra na serra

E em cada pedra dessa rua
Ficou um pedaço de teu medo
Um farrapo de tua beleza
Que o tempo levou
Nas águas do rio
E escondeu na serra

Cada pedra dessa rua escura
Te bateu na cabeça
Te esfolou viva
Expondo cicatrizes
Que o rio não levou
Nem a serra escondeu

Elas estão ali, uma a uma
Em cada pedra dessa rua
Como purga, como expiação
Marcas da desfaçatez
Feridas da dissimulação

E nesta rua escura, de pedras
Ouvem-se gritos, ecos
Na noite fria, nublada
Onde passeia moribundo
A puxar correntes
O teu fantasma

Foto de Mor

AS ALTEROSAS

AS ALTEROSAS

Mário Osny Rosa

Pediram para pintar
Um Estado importante.
Dos grandes bandeirantes
Que estavam a garimpar.

Dos campos verdejantes
Das serras e seus minérios.
De Ouro Preto o ouro
Da coroa o grande estouro.

Das pedras preciosas
De um povo altaneiro.
Da terra das alterosas
Sempre foi pioneiro.

Poços de Caldas e Ouro fino
Suas águas maravilhosas.
Quentes ricas e sulforosas
Para saúde seu destino.

São José/SC, 7 de maio de 2.006.
morja@intergate.com.br
www.mario.poetasadvogados.com.br

Foto de Don Juan sp

Forma de Amar

Chora voa longe vai buscar quem você tanto precisa, arranca as lagrimas do rosto e voa ao seu encontro sem demora, antes que o encanto vá se embora.

As marcas do seu rosto fazem-me delirar, esqueça meu rosto mais não esqueça o que sinto dentro de mim, esqueça o meu corpo mais não esqueça meu olhar que lhe dizia tanto e você não foi capaz de ouvir.

Senhor das mulheres esquece que a ternura e a formosura de um simples sorriso é mais importante que espaços vazios com pedras preciosas, que se vão, esse intercalam não significando nada.

Eu quero, ganhar seu carinho poder lembrar de infância sentir-me criança, esquecer que a maldade existe, esquecer que lhe perdi para a distância para espaços vazios e o medo, toque, sons e abraços.

Apenas medo, sinto saudades mais o medo apavora-me, sinto o vento, a brisa sonora que agora toca seu rosto. Sou eu a lhe contemplar fazendo um suave carinho para mórbida a saudade, que infelicidade não estou contigo de corpo presente mais em meu coração levo você comigo para onde eu for.

ASSIM SENDO!!!!!!!!

Foto de Gata Apaixonada

Amigos são carinhos...

Amigos são carinhos que recebemos sem data marcada.
Estão sempre presentes.
Amigos comunicam-se pelo coração.
Amigos sentem. Amigos pressentem.
Procuram-nos sem motivo, apenas para saber se estamos bem.
Podem usar e-mail, telefone, carta, até sinais de fumaça, mas o que prevalece é a voz da alma.
Amigos não perguntam por que nos machucamos. Trazem o alento para amenizar a nossa dor.
Amigos percorrem nossa estrada aparando espinhos. Aceitam-nos como somos, virtuosos ou imperfeitos. Somos seu complemento, jamais seu espelho.
Amigos nos dão força quando estamos desvalidos.
Amigos oferecem seu ombro para chorarmos. Oferecem também a música para dançarmos.
Amigos brincam, riem, choram e chegam junto. Oferecem colo, força, abrigo, mas, antes de tudo, nos entregam seu coração.
Amigos são pedras preciosas, ilustres tesouros que habitam em nosso ser mais profundo.
Amigos são irmãos de alma, inestimável presente que recebemos de Deus.

Foto de Junior A.

Chegara o fim

É...
Chegara então o triste fim...
Tenho que me levantar,tomar os sonhos que a ti sonhei
Como vestes que um dia por amor presenteei,tenho que recolher e ir
Ao decorrer do castelo que construimos
Vou recolhendo as peças que um dia enfeitavam nosso sonhar
Porque tinha que ser assim?
Como podes me pedir para tomar tudo que lhe dei?
O corredor parece que não acaba...
As vestes se tornaram trapos,retalhos,farrapos
Dentre todas,uma em especial chorei ao contemplar
O vestido vermelho “amor” que a presenteei quando nos conhecemos
O que restara dele
Desbotou,empalideceu...
Ficara apenas a nódoa da indiferença
Ainda exala o teu perfume “existir”
Pois viver não mais podera
As preciosas pedras “gestos”
Que o ornamentava se perderam
Parece que a você não tinham mais valor
Por isso arrancara?
Prossigo a procura do que não mais desejas
Encontrei aquele cristal “vida”
Que a entreguei em nosso aniversário de “amar”
Ao chão...resta apenas fragmentos
Os quais procuro entre a mobília “ausencia”
Estou a juntar tudo na mala “saudade” que me dera
Porque tinha que ser assim?
Não responda...
Já estou indo antes que peça novamente
Me perdoe se ao ir,caminhar lentamente
Entre tudo que agora é apenas teu
Passos seguem coração,e esse desvanece
Titubiando se arrasta até a porta “realidade”
De fora me abraço e choro
Com minha,outrora sua,mala “saudade”
Peço-te um favor:
O que encontrar jogue pela janela “desprezo”
Pois ei de buscar um dia

Foto de @iram

Néctar

O néctar da vida é doce como Deus.
Beijos que desconheço, mas que adivinho tão perto e tão doces.

Sonhos que se despertam na razão do ser infinito.
Busca a doce escravidão do amor.
Chama divina acesa em mim.
Beijo doce com cheiro a flor; a rosa.
Através dos espinhos o príncipe desenterra a dor.
Como pedras os amantes imortais saem cansados para mais uma chuva na alma;
Uma refrigeração da alma viva que se embriaga no tempo.
Silêncio que verte perdido no silêncio um grande amor!

Partiram mais uma vez na viajem estrelada da magia embriagados pelo tempo da dor.
E foge; corre veloz o amante eterno.

Lídia de Sousa 29-06-2003

Foto de Marcelo Souza

Onde não temerei mal algum

Passos dados rumo a perdição
Mais ela não estaria só num papel, e sim bem próxima e real.
Como o precipício de braços abertos esperando por tal presente
Como o vento que te empurra rumo a tormenta
Como um nada em meio a todo sofrimento, tudo em meio a nada, que traz você.

Pedras ou rochas quem as dirá?
Espinhos e laços quem as dirá?
Sendo vida mero prêmio aos bondosos, ou parte indesejada da vitória dos que têm em suas vidas traços do mal.
Palavras entre tantas sombras e sombras de um tudo
Versos negros escritos com gotas de sangue sem sua cor escarlate
Feitos em meio à dor da solidão
Trevas que precedem a morte em meio a tudo isso
E tudo que me leva ou me levará
Tudo que se pode mencionar, um tudo que se resume em você.
Ao posto que era da irmã alegria, o que te devo doce tristeza, que cobrança tens com meu nome para tanto bater em minha porta. Que peça tão preciosa tua roubei para que tanto me visites, no que julgo ser tentativas de resgate. Que mar tão grosseiro, naveguei e deixei rastros de um tesouro amaldiçoado, para que tua cobiça te traga tantas vezes a mim. Dor ignóbil e dilacerante, tantas mazelas em meu coração, traços de morte anunciada, podes então me tragar, irmã morte, tomarei mesmo sem querer tua mão como minha noiva, pois quem desejo não terei tal sorte, não terei tamanhas chances em vida, de em vida transforma-la em realidade e não mais ser apenas um sonho, que sonhei.

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