Jardim

Foto de Carmen Vervloet

Brasil, Símbolo do Eterno Amor

Pirâmide onde o ápice expande luz...
Acende-se como estrela de cinco pontas,
e cada ponta, a energia, em amor conduz.
Num jardim colorido, a base alegre desponta.

Em cada flor... orvalho de felicidade,
matizes de fraternidade e alegria,
venturas recebidas com simplicidade,
rastro de perfume que se faz magia.

Deveres cumpridos com prazer intenso,
direitos recebidos no sopro dos bons ventos
que chegam às nuanças de cada decorosa ação...
Magnólias que desabrocham na paz do coração!

Brasil, de tantas raças, cores e amores...
Brasil, de grãos vermelhos, rubis em café,
Brasil, de mesas fartas exalando odores,
Brasil, de sabiás, palmeiras e samba bom no pé!

Brasil, da igualdade onde cada homem é rei,
Brasil, de tantos olhos que irradiam esperança,
Brasil, de cidadãos cumpridores das suas leis,
Brasil, de dignos representantes que despertam confiança!

Brasil, de suor, trabalho, galhardia e verdade,
Brasil, onde cada gesto é mais que um primor,
Brasil, onde reluzem, a cada sol, as prioridades,
Brasil, nossa pátria amada, símbolo do eterno amor!

Brasil, assim eu te sonho!
Quem sabe um dia...

Foto de Carmen Vervloet

Rosa, Sempre Rainha

Quisera ser eternamente rainha rosa
linda e perfumada feito à flor,
cheia de encantos, ardorosa,
símbolo da paixão e do amor.

Todos querem muito bem a rosa,
seja flor ou mesmo rosa mulher...
Cantam-na em versos, canções e prosas,
cantam-na como botão belo que é.

Nas igrejas, brilha como noiva ou ornamento,
soberana, no lar como esposa, ou flor de jardim,
reina nos sonhos, nas paixões, nos casamentos,
decantada por poetas, declinada em latim...

Rosa... rosae... rosam...rosae... rosa... rosa
São tantas ... são lindas... são rosas...
Ah!... No inverno declinam para o fim,
igual a mim!

Foto de Carmen Vervloet

No Dorso do Tempo

Como apagar o brilho que emana da minh’alma
se é luz que vem de Deus, me abranda, me acalma?!

Sou uma partícula do divino e com ele tenho compromisso,
faço menos do que posso, mas aos seus ensinamentos,
até posso, (tenho livre arbítrio) mas não quero ser omisso.

Mas a vida nem sempre é generosa e me desvia do caminho,
oferece-me vitrines vistosas e me põe em desalinho.

Busco então reservas guardadas no gene e no coração
e a luz que vem da alma me aponta a direção.

Recomeço a caminhada fortalecida por meus erros,
caminho no passo que posso, sem afobação, nem exageros.

A idade tem sido minha maior aliada,
sobre o dorso do velho tempo faço minha melhor cavalgada.

Peregrino do universo, numa caminhada sem fim,
vou adubando as sementes que caem no meu jardim.

Foto de raziasantos

A ROSA AMARELA.

Traspondo as brancas nuvens do céu azul.
Contemplo o esplendor do firmamento.
As estrelas formam um tapete de luz e esplendor.
Iluminando o mais profundo abismo.
A lua imponente com teu brilho prateado.
Refletem sob o lago azul, em meio ao jardim florido.
Na sala onde estou aprecio ao lado do meu amado,
O mais belo espetáculo de imensurável beleza.

Nossa casa na colina onde vivemos a mais bela historia de amor:
Amor este tão forte, e mágico que nem um conto de fadas foi possível.
Descrevê-lo.
Tomada pela magia do amor e esplendor da natureza
Que nos convida.
Em um pulso tomo as mãos de Jorge e sem nem uma palavra,
Corremos para o jardim as gramas molhadas pela relva da noite.
O fresco, e o perfume das flores nos embriagam de amor.

Estonteados corremos como corças, nos abraçamos.
Jorge toma-me em teus fortes braços:
Suas mãos aveludadas acariciam-me.
Neste delírio nossos olhares se cruzam.
Eu me pergunto…
Que amor é este!
Que me faz flutuar, que nos leva as nuvens…

Juntos contemplaram as constelações, o brilho da lua,
Que parece brilhar somente para nós.
Foram dez anos de amor intenso…
Dez anos, Jorge me presenteia todas as manhãs com uma rosa amarela.
No rio de d/águas vivas nos banharam por esta, fonte inesgotável de amor.

A lua e as estrelas se despedem dando lugar ao rei sol.
Que num espetáculo divino começa a surgir à força de sua luz.
Jorge me toma por inteira, sussurra em meus ouvidos suas juras de amor.
E em meio a lagrimas de emoção por tanto amor eu adormeço.

Desperto com a voz da governa ta que traz em suas mãos uma manta.
Carinhosamente me cobre, ajudando-me a levantar-me seus olhar de piedade.
E com voz suave diz "senhora venham para casa sua cama nem foi desfeita"
Ele se foi senhora já se passou dez anos.
Ao me levanta encontro uma rosa amarela ao meu lado.
Tão viva e linda como fora nossa noite de amor.

Foto de Cecília Santos

Quero sim!!

Quero um arco-íris de cores, de flores e alegria.
De girassóis amarelos, iguais aos raios solares.
Quero colher as margaridas, as rosas e os jasmins.
Fazer um lindo buquê com os lírios do meu jardim.
Quero cantar a alegria, das flores enfeitando a vida.
Andar descalça na relva, sentindo a maciez do orvalho.
Sentindo o vento soprando, trazendo nuvens no céu!
Quero sim, agradecer a Deus todos os dias as bênçãos
que ele me dá.
Se não fossem as cores por Ele criado.
Eu não saberia a cor dos meus sentimentos.
Mas agora todos tem cores, são igualmente matizados
como o arco-íris, as flores, e as borboletas

SP/01/2012*

Foto de Marilene Anacleto

Aos Amigos de 'Poemas de Amor' uma Flor

Aos Amigos de “Poemas de Amor”, uma flor,
Não aquela mui bela colhida de qualquer jardim.
Mas, a de maior pureza, dos momentos de esplendor,
Oferecidos, de coração, em meus momentos de dor,
Quando perdi parentes, quando sofri por amor.

Aos Irmãos de Alma, Poetas e Poetisas, inspiração, infinito
De muitas e muitas vidas, vividas e revividas em livros,
Impresso na alma minha ou lido nas almas amigas.
Que brilhem em fogos infindos nesta noite de pedidos.

E que possamos partilhar a poesia que vem de nós
Para que preencha o vazio deixado pela modernidade.
Aos que leem estas palavras que acalentam, que animam,
Que são, para mim, abraços, flores e muito carinho.

Foto de Marilene Anacleto

Enfim, um Novo Ano nos Chega

Velas. Agradecimentos. Música. Pedidos.
Luzes para os amigos. Arco-íris colorido.
Elevo-me nos sons antigos de tempos novos e idos,
Danço em mundos perdidos.

Fogos desenham no céu, velas refletem-se na água,
A lua se espelha no mar, gratidão na minha alma.

Aos Amigos de “Poemas de Amor”, uma flor,
Não aquela mui bela colhida em qualquer jardim.
Mas, a de maior pureza, dos momentos de esplendor,
Oferecidos, de coração, em meus momentos de dor,
Quando perdi parentes, quando sofri por amor.

Aos Pais, uma grande estrela, não daquelas que brilham no céu
E na escuridão se traduzem. Aquela Chispa de Minha Alma
Estrela de dia e de noite, meu presente, dada a mim sem pedir nada.

Aos Irmãos de Alma, Poetas e Poetisas, inspiração, infinito
De muitas e muitas vidas, vividas e revividas em livros,
Impresso na alma minha ou lido nas almas amigas.
Que brilhem em fogos infindos nesta noite de pedidos.

E a mim mesma, o meu melhor. Meus olhos e meus ouvidos
E todos os outros sentidos tão sutis, tão verdadeiros.
Toco suave a Chama que me dá tudo o que tenho:
Corpo, mente, espírito, alma, inspiração, amigos,
Espaço para partilhar, estradas para caminhar.

Que o Ano Novo, a chegar, mostre-nos o que há de melhor,
E que possamos partilhar a poesia que vem de nós
Para que preencha o vazio deixado pela modernidade.

Aos que leem estas palavras que acalentam, que animam,
Que são, para mim, abraços, flores e muito carinho.

Foto de betimartins

Na luz desse teu olhar

Na luz desse teu olhar

Foi na luz do teu olhar que eu me perdi
Não sei explicar como nasceu este amor
Nem mesmo decifrar a luz que vi em ti
Apenas sei que ela aprisionou para sempre...

Na luz do teu olhar eu vi tanto, mas tanto amor
Que abri o meu coração a ti, feliz e apaixonado
Na alegria de festejar o nosso amor do teu lado
Enfrentando tempestades, lutando sempre seguros...

E na luz do teu olhar eu vi os mais belos jardins
Onde as almas se reúnem, descansando, felizes
Foi nesse belo jardim que tu fizeste-me mulher...

Na luz do teu olhar, vi as tuas promessas de amor
Não tive medo dos perigos que estavam para vir
Mesmo que seja uma multidão, venceremos no amor...

Foto de betimartins

Na tristeza do teu olhar

Menino furtivo, carente

Menino de rua, sozinho

Roupas velhas, esburacadas

Chapéu de malandro

Sapatilhas sujas rotas

Dormes num banco

De um jardim abandonado

Corres da policia, foges

Para que não seja apanhado

A noite é tua fiel companheira

As estrelas são as tuas amigas

Tu as conheces, a todas elas

É a tua luz na triste escuridão

A cidade está tão linda, cheia

De vida é NATAL, tudo corre

Embrulhos e presentes, sorrisos

E tu nem podes parar admirar

Pois é um mendigo, sem abrigo

A vergonha da nossa sociedade

Ou será a nossa verdadeira vergonha

Somos cruéis, somos completamente cegos

Omissos de nossa real responsabilidade

Melhor calar nossa boca, seguir em frente

Mas aquela criança existe e está ali, viva!

E o seu Natal é solidão, abandono e fome

Nem nada mudou nada nem no acreditar

Que no amanha será um adulto revoltado

Se não morrer de frio, fome e de descaso...

Foto de Paulo Master

Reles Mortais

“Em nome do prazer permita-se comprimir entre meu corpo e a porta do carro. Compartilharemos um êxtase intenso. A penumbra ocultara suavemente nossos corpos, incutindo o paraíso aos nossos sentidos”.
O texto acima sugere uma complexidade de ações voltadas ao desejo, como um fluxo de marés, uma troca afetiva em consentimento focando o alcance do prazer.
O ser humano consegue sentir a imortalidade mesmo dentro de um corpo mortal, somos capazes de raciocinar, embelezar os sentidos através do raciocínio acerca de eventos extraordinários. Enfim, podemos ser felizes, criar o paraíso particular, um lugar ideal, na terra em utopia, outrora representada pelo Jardim do Éden.
A magia da fala concebe o som das palavras, a fonografia cria um cosmo abundante em beleza, rico em poesia. Aos protagonistas dessa ciranda deleitosa resta apenas subtrair o máximo do prazer de cada um para o benefício de ambos, certamente um voluptuoso jogo de cartas marcadas que proporcionará um excitante final.
Por vezes somos tanto, mais do que devemos ser, menos que podemos suportar. A natureza foi gentil criando dois tipos diferentes de seres, não gostamos de nos sentir incompletos, solitários, isso gera angústia. O sentimento que alivia a dor da solidão também nos direciona a ela.
“O sangue lateja nas veias, é possível ouvir o forte fibrilar do coração”!
A natureza ironicamente criou o paradoxo tépido, ora desejamos, ora não conseguimos desvincular. Se não formos deuses, somos reles mortais.

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