Meu povo...! Ouve esta verdade! Minha...
Os loucos também amam! Como eu, louco também...
Mas antes, de ser louco, loucura, não tinha....
Mas minha alma, a tanto amar, e fazedora, era do bem...
Mas louco sendo. O sou, sem que a isso me fizesse, em tal, empresa..
Sim... Sim! Foram os fariseus, pai e tu mãe, que já estás, no poema..
Do teu, meu jardim.... Onde as ovelhas pastam, erva, sem do mal pena....
Caminha ai! Mãe da lenha... Nesse bosque verde, de Monchique, sem pobreza...
Eu louco, vou subindo, as terras do Vale do Linho e dos Casais.
Até à Fóia, sem fim, minh'alma, chegar... amar. Sem ais!
Porque os loucos amam e a Deus clamam, com amor!
Louca era Teresa, como eu. Mas já, não tem, tal dor!
Os loucos, são, porque amam! Amam Jerusalém...
E também... amam o reino de Salém!..