Inocência

Foto de Eddy Firmino

AMOR E AMIZADE

Ai de mim, minha doce menina
Vou morrer de amor...esta é minha sina

Não diga bobagens, meu caro amigo
Quem dera retribuir o sentimento sentido

Um dia acordei e senti tua ausência
Algo estranho doendo em minha inocência

Queria sentir a mesma ternura
Só para não ver-te em tamanha amargura

È algo tão forte...tão incontrolável
Leva-me as alturas como águia indomável

Então voe comigo meu bem...meu querido
Para então aplacar teu peito doído

Teu carinho não basta;não mais
Ficar sempre ao teu lado,isso sim me apraz

Então só nos resta a despedida
Para estancar o sangrar de tua alma contida

Um último pedido te faz meu desejo
Tocar levemente teus lábios no primeiro e último beijo

Foto de betimartins

Poema do povo!

Poema do povo!

O povo é o maior poeta da nossa humanidade
Ele consegue em vez das rimas e das estrofes
Sorrindo, ele se transforma de forma capaz
No pouco pão e nas suas magras economias!

Então ele em vez de lindas palavras, floridas
Ele! Apenas se deixa morar em lugares frios
Em morros, em favelas e nas ruas, esquinas
Sorrindo!Alegre para a vida e as estatísticas...

As mães! Essas apenas ficam apenas aflitas
Pelas mãos, que traja uma arma apontada
Em vez de uma caneta de tinta e um caderno
E um simples tiro acerta aquele que fica na mira!

A mulher essa apenas é mais um desabafo
Do homem mal encrencado, mal resolvido
Que a estupra sai da cadeia em indulto, premiado
E logo encontra e desfaz inocência de uma criança...

E este poema é do povo, poema de desamor e de dor
Onde apenas! Na minha escrita correm rios de sangue
Onde não existe respeito, onde apenas existe!A heroína!
E logo, alguém morre ou é roubado pelo maldito vicio...

E que venha daí as leis, os indultos e os ladrões
Será a nossa maquina judiciária a maior punição?
Que na tinta do jornal corre a dor dos que já partiram
E nos telejornais apenas servem para níveis de audiência!

Mas o meu poema é do povo do que usa havaiana
Dos que correm para festas do funk, samba e outros
Onde a cerveja é a nota da rima do coração sofrido
Que apenas quer esquecer seu triste fado da vida aqui...

Pois é e na mesa deste poema aqui, o poema do povo
Apenas se vê feijão, com arroz aquecido numa panela
Já tão velha e gasta que nem sabe a cor dela! Um dia!
Ao som do batuque, das crianças chorando com fome...

Pois é meu poema! Apenas traja retalhos de sentimentos
Onde as palavras caem num esquecimento e se vestem
De um vermelho vivo, que corre pelas ruas e casas e esquinas
De uma justiça adormecida e desumana neste meu Brasil!

Foto de betimartins

Não! Tenho mais palavras!

Não! Tenho mais palavras!

Não! Chega de ser bonzinho
Pensar que nós vamos mudar
Que vamos ser todos diferentes
E que nós vamos aprender amar...

Não! Chega de perdoar, sorrir
Aquele que nos que magoa
Maltrata o que mata e dilacera
E pensarmos que eles vão mudar...

Não! Chega de pensar, defender
Que ainda há tempo para salvá-los
Que o mundo os vai fazer mudar
Pois sabemos que é a mais pura mentira!

Não! Quero mais mentiras, chega!
Nem sequer que me ultrajes, enganes
Tapes meus olhos e minha boca
Pois eu não vou mais me calar!

Calar! Nunca mais, ficar quieta
Vou pensar sobre isso sim
Pois cansei de acreditar, sim!
Em quase todos aqui neste mundo!

Oportunistas, opressores, ilusionistas
Ditadores, safados, e cambada de pilantras
Que usam a inocência das nossas crianças
Que usam e abusam da casa de Deus, também!

Eu! Não vou mais me calar! Não chega
Chega de concordar, com a dor, miséria
Com a escuridão, a revolta e o abandono
E não viver no amor... Apenas no amor!

Que importa a voz do poeta!
Se a ele! O querem sempre calar
Sufocar, silenciar e massacrar
Pelos rios de tinta, revoltada
Que ele no silencio da noite, escreve...

Apenas agora me resta a esperança
A sensatez e a vontade de viver
Pois eu logo estarei em paz...
Na minha real paz, egoísta não?
Eu quero ser egoísta no colo de Deus...

Tristes as minhas lágrimas caem, revoltada
Pelos maus tratos constantes ao nosso planeta
Por ver aqui, que talvez meus netos e bisnetos
Vão ter sede, doenças e contaminações
E querem que eu fique calada, apenas calada!

Foto de fisko

Diário de inocência

Pouco se sabia dela. Era baixa, pálida, engraçada e reservada. O mundo tinha menos cor sempre que Jaime, o miúdo mais novo da família, ficava sem a ver.

Falava-me muitas vezes da tal moça, que esperava por ela no portão da escola, escondido, só para a poder contemplar de perto.
Um dia chegou-me a casa branco, mais branco que a farinha que sua mãe usava para fazer o pão. - Ela disse-me olá! - Bem, fiquei sem saber o que lhe dizer, como é evidente, mas logo apertei aquele pedaço de carne com uma máquina por dentro, a máquina que nos leva a gostar mais deste do que daquele sem que nos notemos, quase como dois organismos diferentes.
Abracei-o com tanta força que o pobre rapaz ficou assustado. - Que se passa António? Oh, oh! Larga-me! - E eu sorria tanto. Parecia que estava a abraçar-me a mim mesmo, o “eu” de quando tinha a idade de Jaime, o “eu” que amava tudo como a inocência dispunha.

- Oh rapaz! Então ela disse-te olá? E como foi? - Perguntei-lhe eu, como se já não soubesse da resposta prática.
- Bem, eu estava a jogar às escondidas, ela passou por mim e disse-me olá para que o Pedro soubesse que eu estava ali escondido. - Meio envergonhado e com cara de malandro, riu-se às gargalhadas quando me viu sorrir ao ouvi-lo.

Todos os Jaimes e Marias, ou Joanas, ou até donos dos nomes mais esquisitos acham piada a este "adorar" alguém quando se é pequeno.
E rimo-nos muito durante algum tempo. Se calhar o pequeno só se ria por aceitar o meu sorriso também.

Hoje já não sei o que é feito de Jaime. Já algum tempo se passou desde este nosso episódio épico. Nem sei se ainda se ri quando semelhante calha, só sei que dele já nada sei. Entretanto mudei-me para Lisboa e o rapaz lá ficou na pequena aldeia.

Quando somos pequenos é-nos tudo tão diferente. Ninguém nos legenda a vida para que percebamos logo as suas manhas (e também precisamos de nos cultivar um pouco).
Ah Jaime, relembra-me o tempo de que a alma se esqueceu. O corpo cá fica o mesmo. Envelhece, muda de cor, mas fica sempre o mesmo.

Jaime, dá-me o lume da leveza que é não ter preocupações.
Ah! Pudesse eu viver de novo e não me espantar sempre que alguma moça me diga olá, só para não provar o desgosto de uma paixão sumida.

Jaime, Jaime, relembra-me da felicidade que eu era.

Foto de kaew

LUTO

Acordei animado dia de rever a turma
Me arrumei na rapidez da juventude
Pois hoje tenho certeza será o “dia”
Mesmo que o céu desabe e o inferno suba hoje é o dia

Pureza, pureza, pureza!
Impuros malditos, razão da minha tristeza
Salvarei todos antes da contaminação.
Hoje será o dia de sua salvação

Bang, bang, tá tá tá
Suplica, choro e soluço.
Tudo é só sangue, só morte.
E o inferno subiu e vieram em busca dos anjos

Mas esses já não estavam lá
Sua inocência e bondade os levaram
Para Junto de Deus
E deus consolará cada um dos entes seus!

O mundo chora, a humanidade fica perplexa
A alma de cada um sente como se o tiro tivesse sido em si
A vida esta cada vez mais incerta e complexa.

Rogo a Deus pelas vidas perdidas
Me solidarizo as famílias tão sofridas,
Que minhas preces cheguem em seus corações
E com essa singela homenagem
Retenho-me dentro de meus sentimentos
E encerro em um minuto de silêncio.

Foto de Stacarca

Fernanda

Fernanda

De repente vi Fernanda, era bela
Como um divino anjo em contentamento,
Os seus olhos, sua boca e toda aquela
Graça mudou minha vida nu'momento.

A Peregrina estrela, uma donzela
Pálida e sublime, e brilhou meu atento,
E o amor que nasceu da inocência dela
Faz me perder em lindos pensamentos.

É tão bom amar, amar simplesmente
Fernanda e seu jeito meigo e contente
Que contagia mesmo num dia de dor.

Tão bom amar, amar Fernanda assim
E Que faz todos os meus dias no fim
Viver e morrer um verdadeiro amor.

Foto de Elias Akhenaton

Saudades de ti

Sinto saudades...
À dor que arde em meu peito
Me impede de dormir...
Estou com saudades de ti,
Pois partistes sem dizer adeus.

Hoje em meu leito tenho lembranças
Do tempo de outrora,
Dum tempo de inocência,
Onde trocávamos confidências.

Saudades do nosso passeio à noite,
De mãos dadas no calçadão
Da praia, sob a magia do luar
E em nossa pele o cheiro
Sedutor da brisa do mar.

Tenho saudades...
Saudades das noites em nossa cama
Coberta por rubras rosas,
Onde nossos corpos queimavam
No fogo ardente da paixão.

Agora só me restam
Saudades, recordações
Que não saem do coração.
Não sei se vai passar, quiçá, o tempo dirá,
Pois o que está meu peito é amor,
Com saudades de ti,
Clamando por ti!

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com/

Foto de Sandro Nadine

Afeição

Que da vida, possamos extrair essência,
Que do sonho, obtenhamos inspiração...
Que no amor, enxerguemos a inocência,
Que no sentimento, configuremos a ação...
Que do ombro, façamos um amigo,
Que dos olhos, externemos afeição...

(Sandro Nadine)

Foto de raziasantos

Será que Vai Sobreviver?

Será Que Vai Sobreviver?
Apocalipse Urbano
Abri os olhos, vejo grade e concreto é zica
Hoje é visita, eu quero ver minha família
Sonhei com morte a noite passada
Nem me liga da minha mina, dos manos quero ter notícias
A alguns dias meu irmão veio me visitar
Ficou lá fora, devido as normas do lugar
Depois de muito tempo só lembrando e com saudade
Eu pode vê acenando de fora das grades
Minha coroa hoje chegou na portaria aflita
Logo de longe eu percebi que ela estava abatida
Se aproximou, me abraçou, notei que não queria
Que eu soubesse na real o que acontecia
Falsa amizade, trair agem, pilantragem
Fez meu irmão sentir o gosto da crocodilagem
Pra minha mãe desilusão, só decepção
Tendo um filho quase morto e outro na prisão
[refrão]
Será que vai sobreviver?
Não sei não
Falou mais alto o grito da DP
Foi pro chão
Infelizmente não tem nada a fazer
É caixão
Mais uma mãe que vê o seu filho morrer
Traição
Eu um criminoso que não perdoava ninguém
Fui enquadrado pelo desespero e feito refém
Nem pensei em orar, pela sua recuperação
A sede de vingança envenenou meu coração
Maluco, uma arma velha, um tiro só
O meu mano numa cama de hospital vai de mal a pior
Eu distante do bem e mal informado
Me pergunto quem será o culpado, Deus ou o diabo?
Resultado do seu erro e do meu ódio pegou pesado
Um dia antes do enterro eu fui comunicado
Eu algemado, policia pra tudo que é lado
Eu vi meu sonho de família sendo enterrado
Olhar inconformado, cai lágrima, do céu cai chuva
Enquanto isso, seu corpo desce a sepultura
Naquele instante só Jesus tinha o que eu queria
Descanse em paz, amanhã é outro dia!
[refrão]
Só restam lembranças daquela velha infância, em que a inocência tomava conta dos nossos olhares
Que a maldade era encarada como uma brincadeira
Que um puxar de orelha não nos trazia tristeza
Que a falsidade eu ainda eu não conhecia
E quando muitos choravam, para mim era só alegria
Que o choro vinha quando eu queria e não podia
Aí eu percebi o valor que a vida tinha
Essas palavras são para você entender
Que a vida nos oferece surpresas der repentes
Que devemos estar sempre crentes e não desanimar
E sempre caminhar para a vitória alcançar
Tudo na vida tem o seu lado contrario, seu mundo imaginário
Existe o certo e o errado
Nem tudo o que queremos nós obtemos
Temos que aprender a ganhar, não se contente em perder
Para que nos momentos das fraquezas saibamos nos fortalecer
Eu vou tentando entender certo faz das vida
Em que momentos de alegria, se transformando em grandes feridas
E que um pensamento se perde ao relento
E que o domínio da solidão é só uma questão de tempo
Isso não é heresia e sim a pura verdade

Foto de vilma angel love

felicidade onde estas

felicidade onde te perdi
na minha infância sofrida
ou por caminhos,que a muito percorri

foi nas escolhas erradas
ou na inocência deixada
será que a deixei em casa
na minha velha morada

será que já tive um dia
ou mesmo não conheci
será que deixei jogada
ou será que a perdi

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