Inocência

Foto de Rute Mesquita

'Compreender o que os matemáticos entendem por infinito é contemplar a extensão da estupidez humana', Voltaire.

O que é em parte o infinito para os matemáticos? E para um homem vulgar?
Creio que o infinito para os matemáticos, são os números. Dentro destes, infinitas são as fórmulas em que se conjugam. Infinitas são as rectas que estes mesmos originam. Infinitas são as suas coordenadas, as suas constantes, os seus produtos e imagens. Infinitos são aqueles algarismos que os envolvem em raciocínios. Mas, na verdade, tenho a certeza porém, que dominam de infinito, ao que desconhecem. E é precisamente nesse ponto que coincide e se manifesta um Homem vulgar.

Para um Homem vulgar, é-lhe entendido que o infinito é algo inacabado, que se prolonga para lá dos seus conhecimentos, para lá do seu alcance. Um Homem vulgar só conhece o finito da sua experiência e o infinito dos seus pensamentos. Não lhe é permitido compreender do que se trata o infinito neste caso, para e na matemática. Mesmo que nesta fosse entendido, ‘conheceria’ aqueles infinitos e saberia apenas que se prolongavam, vindo no fim a comprovar/constatar que nunca os conheceu.

Um matemático é um Homem, com perícia para os números, com dotes de um raciocínio desenvolvido e com uma lógica constantemente treinada. Contudo, e dando ênfase, ‘é um Homem’.
E como tal, escolhe num conjunto de infinitas possibilidades, um finito. Um finito no qual se alberga, um infinito do qual terá de ir aos seus radicais para partir do principio. Num processo, que a pressa é o pior inimigo. Num processo que se é fácil divagar, pelo que o tem de fazer cautelosamente. Um processo baseado na experiencia, nos deixados para a posterioridade. Um caminho muito longo e finito.

Concluímos, que somos demasiado finitos para compreender o infinito. E que o facto de um Homem vulgar querer entender o que é um ‘infinito’ para e na matemática, que como argumentei, julgo que nem mesmo os matemáticos podem estabelecer um infinito por si só, deixa muito a observar, pois assim o Homem assume logo à partida a sua ignorância com a grande marca da sua inocência.
Sabendo que o Homem é um ser curioso e que vive permanentemente insatisfeito com a realidade, não admira que queira compreender o que é incompreensível. Se é esta a estupidez humana? Não sei bem, só sei que toda a estupidez também teve um início e que se prolonga para o infinito.

Foto de KAUE DUARTE

Seus sofrimentos quero pra mim, no amor é assim

Caminhei...
Sem destino no vazio do meu coração
Num desatino só prospera a ilusão
As lágrimas são rotineiras no meu olhar
Sofri com teu pesar
Encontrei...
Inumeras pessoas que me escutaram
Só me ouviram depois se afastaram
Meu coração não expressa as palavras
Mesmo assim persiste as lágrimas
Questionei...
Como posso viver dessa forma
Com desfecho que não me adorna
É incrivel o meu sofrer
Despresível sem mereçer
Encontrei...
No meu choro alguem igual
Minha dor é tão natural
Comunhão de lágrimas percebi
Plantei em mim quando te conheci
Prosseguirei...
Na vida, prantear é consequencia
De quando se ama em inocência
O coração diz mais que a razão
Na minha vida de carencia
Viverei...
Contigo se assim quiseres
Se permitir-se receber meus abraços
Mesmo com o coração em pedaços
Te aceito com suas situações
Suas dificuldades agora são minhas...

Kaue Jessé Duarte 25/07/2011 //*

Foto de Edigar Da Cruz

O AMOR E SIMPLES!?SERÁ!

O AMOR E SIMPLES!?SERÁ!

,Já que o amor e simples e chega de repente sem aviso prévio deixe ele te envolver e te surpreender,..
Fazer com que a sua alma vibre, que faz o seu interior sorrir,.. assim sem motivo algum simplesmente um sorri sem fim..com aparente alegria para esta de bem com os astros astrais que te ilumina..
O amor é isso não é?
Ou será um versão mais atualizada,.e moderna..vai saber..
Que ele vem EQUIPADO de uma alegria inexprevicavel isso e fato certo de, um desejo que é maior que tudo,..
Maior que o racional que pede prudencia,..
Que muitos se deixam levar pela inocência
Que acaba falando coisa que deveria dizer não..tão sensível e lindo!,,,e inocente de carinho...
Aprende com delicadeza dos sentimentos que se envolve,..
Se e para viver o amor...que seja em seu total..
Puro intenso, rico de experiências...
Que há explosão dos hormônios descontrolados...
Das mãos que se buscam, dos corpos sedentos
Sedentos e molhados em se tocar...
Que se roçam energias quando se tocam...
Deixe Vá! Se envolva no amor...
Ainda mais que seja para reacender uma velha chama,..
Pois o que já foi fogo... Pode ser aceso com um assopro simples de palavras verdadeiras... Feito uma pequena fogueira em alguma floresta da vida..só não ascenda o passado onde tudo fui abandonado ...
Pelo tempo ascenda o agora... a graça do amor e essa viver a ele ao agora no termo presente...
Nunca se esqueça que o amor e um cara doido e precisa de atenção...
Por isso,nada de reclamar da solidão...aiaiaiaiai.
Envolva-se vai..com a vida com prudência ., com o bem chamado de amor...
Envolva-se com as pessoas que buscam o mesmo caminho
Pois assim, no caminho percorrido,..
Alguém achará uma trilha longe da razão..
E acabando achando você!
Assim como meigamente te achei..
Flechando o seu lindo coração....de paixão.;;;
O AMOR E SIMPLES SERÁ!?PODE NÃO SER SIMPLES
MAIS ELE É SIM MUITO SURPREENDENTE
Mais simples mesmo e você
Eu acredito em você e nem sei como arrumar palavras pela burrada que eu cometi..
Te amodoro somente isso.
Ed,Cruz

Foto de Edigar Da Cruz

Mistura turbulenta de AMOR E PAIXÃO!

Mistura turbulenta de AMOR E PAIXÃO!

O que a de diferente entre o amor e todo calor da paixão?...
Sentimentos envolvidos de desejos
Que altera a aura do corpo e pega fogo
A alma de amor...
E ultrapassa as barreiras dos pensamentos,..
Delimitados,..algo forte ...
Maior que qualquer inocência sonhada,...
AMOR VONTADE E PAIXÃO..
De Corpo e Alma..
São imagens e desejos, com toque de loucuras..
E promessas renovadas a todo o momento,..
INESQUECIVEL..e o amor,..
Meteoro de fogo e a paixão.,,,,,de chamas
Uma mistura perfeita entre o AMOR E PAIXÃO
Entre carnal e sentimental...
Que faz esquecer as horas e aquece loucamente o momento,...se perde no tempo...
. Rendidos pela tempestade que insistiu em cair,..
Entre o AMOR E A PAIXÃO..E OS GEMIDOS DE DESEJOS ..
Resultado de um DESTINO PERFEITO..
De dois corações uma grande magia surpreendente,..dessa gostoso mistura,..
Que faz sonhar nas madrugadas,..
Que descontrola qualquer mortal,..
Pois o que somos nessa mistura
Louca envolvente..um toque de amor e outra de quente envervecente paixão..
Do encontro do AMOR E A PAIXÃO

Ed.Cruz

Foto de Rute Mesquita

Umas teses

Abaixo deixo umas entre outras teses que formulei. E não só formulei, sabendo que para qualquer resultado há um necxo causal que se antecede, isto não foi excepção:

> Nós limitamos a nossa capacidade com barreiras, às quais olha mos incapacitadamente;
> Quando a dor é tamanha, o erro é recompensador;
> É nossa inocência que nos leva longe!
> Sente saudade, sim! Porque enquanto há saudade, há sentimento e recordação!!
> Quando um repetitivo obstáculo traça nosso caminho quer dizer que não bastou tê-lo ultrapassado, têm de ser VENCIDO!!
> A paga aos nossos erros/ às nossas escolhas espanta os cobardes!
> A 'caminhada' necessita tanto na crença no visível como do invisível!
> A fraqueza não é um defeito! É uma característica humana, algo que nos distingue!!
> Tudo é uma coisa UNO! Uma atitude minha pode afectar o Mundo!
(...)

Escusado será ter permitir que dêem continuidade, pois é claro que podem e seria muito engraçado e enriquecedor.

Foto de Carmen Lúcia

Passou...

Passou feito canção,
sem deixar rastros ou marcas,
só o som de melodia
da mais doce sinfonia.

Passou feito um sussurro,
um murmúrio de riacho,
calmo,carregando a lua,
refletida em seus braços.

Passou feito uma brisa,
leve carícia em meu corpo,
suave, soprou meus cabelos,
secou o suor de meu rosto.

Passou feito o raiozinho,
último do sol poente,
que aquece de mansinho
deixando a alma contente.

Passou feito uma pluma
tocada pelo vento,
rodopiou com leveza,
tendo que ir, não querendo.

Passou deixando poeira,
brilho de estrela cadente,
traçando no espaço um esteira,
espetáculo comovente.

Passou deixando poesia,
paz, lirismo, fantasia,
sem pressentir que passava
falou-se em harmonia.

Passou deixando no ar
perfume de pura essência,
quem o sentiu reviveu
o seu tempo de inocência.

Passou percorrendo o mundo,
pedindo socorro e guarida,
muitos não viram que era
o Amor...Simbologia da Vida!

_Carmen Lúcia_

Foto de Melquizedeque

Quimera

Um soneto retumbante encontra-se escrito no instante do meu olhar com o teu
Pois alegorias e falanges que percorrem a tua pele ao tocar-me traz o arrepio
Não sei se sinto o que me parece ser, ou apenas estou iludido. Talvez seja!
Face a face contigo me sinto perdido, já não sei mais se sou íntegro ou profano
Torna-se deusa da vontade e meu ímpio desejo jorra-se amiúde

Há um magnetismo em ti inerente. Tu és a bela e a fera, e eu as vírgulas do conto
Ao me achar em tuas andanças, eu era uma frágil criança em um berço de ébano
Não sabia se no frio chorava ou se demonstrava incontrolável alegria
Frágil e intocável fui carregado nos dorsos de dolosas fantasias
Por motivos não clarificados me vi entrelaçado na sinfonia dos seus beijos

Hoje cresci e ceio na mesa de meus inimigos. A cascata de medos já não me submerge
Minha vontade é explícita, fraudulenta e incontrolável. Tu fazes a chama reascender!
Quando estamos juntos, de tudo falamos, porém, nada é dito
Tua beleza é a própria transcendência. Estou definhando pela peçonha de seus lábios
Teu corpo seduz minha inocência. Diante de ti percorro do romance à tragédia
És tu um Belerofonte encantado e, também, uma malevolente Quimera.

(Melquizedeque de M. Alemão, 11 de junho de 2011)

Foto de MarcosHenrique

Meneios de um Rio

Passando por aqueles campos verdes,
Contemplei a inocência.
Satisfiz-me em saciar aquelas criaturas que a mim vinham
E retornavam com seus sorrisos estampados.
Segui meu caminho, intacto.
Vi ao longe, algo como uma floresta.
Com gigantescas árvores de caules simétricos e retos,
Não vi galhos, nem folhas.
Ao invés da atmosfera nédia daqueles campos,
Fui me aproximando de uma suspensão negra, mórbida.
Na mina lhaneza, não recusei traspassá-la.
Não vi aqueles seres tranqüilos,
Que espargiam no ar a felicidade da bonança da natureza.
Só pude ver seres fechados em sua sisudez.
Laivo algum de compaixão e altruísmo encontrei.
Não sei como, mas fui me tornando negro como aquele lugar.
Olhei para trás, vi tais criaturas pungindo meu corpo,
Que corria ao longe dos campos, tralhas escusadas.
Acabrunhado, fui me afastando daquele cautério.
Andei mais um pouco.
Rejubilei-me quando vi aquele vasto tapete azul
A rutilar ao sol.
Apressei-me em alcançá-lo.
Ao chegar, fui engolfado naquela imensidão.
Aquele calor me fez lembrar daquelas criaturas radiantes.
Perguntei ao meu novo amigo
Se tinha como voltar ao derradeiro lugar.
Com grande alegria, recebi a afirmação positiva.
Aviei o que me foi proposto.
Esfacelei, aos poucos, meu corpo
E fui levado aos ares.
Apesar da dor, voltei a minha diáfana limpidez.
Caminhei com o vento ao encontro daqueles campos.
Encontrei-me em cima dos seres maviosos.
Minhas partículas foram se agregando
E em intenso júbilo,
Envolvi aquele lindo lugar.
Não havendo lugar para rancor,
A situação me levou a indulgência
Daqueles outros seres pusilânimes.
Agora só me resta aproveitar
O lacônico tempo que tenho aqui,
Pois me foi dito que passarei
Novamente por aquela floresta cinza...

Foto de Stacarca

Esmeralda

Esmeralda

Permita-me por um instante sonhar no fundo verde de seus olhos madrigalescos e maravilhosos, de expressões coruscantes e dilacerantes que alenta as noctâmbulas formas do firmamento, desse olhar frugal e hercúleo que em sublimidade ao seu encanto jovial floresce verdejantes aromas de felicidade. Esse mimoso sorriso branco inflamado de pungência que contagia perspectivas saliências ao ser, esse riso esplendor que magicamente soluça os prazeres da vida e fosforesce um futuro impulso de oportunidades extremamente únicas.
Conceda-me radiar perpetuamente essa fecundidade gigantesca de beleza Inumerável, essa beleza miraculosa e condenada a ser admirada entre os espaços feéricos de todos os seres dessa amplidão taciturna que vivemos. Nas suas mãos o toque virginal de inocência absurdamente célebre, esse tocar venerado que entre turbilhonante desejos criam um deleite incomensurável. Sua pele que faz meu corpo excitar nuances desejos de uma sinfonia ainda não composta por nenhum anjo, essa sinfonia excelsa que guiará ao mais infinito prazer, e essas notas secarão inúmeros mares de esterilidade.
Essa sua graça iminente faz-me acreditar em figuras extremamente belas e reais, enflorar pétalas divinas condizindo-me a sonhar sonhos que jamais pensei em sonhar, e a voz incansável e misericordiosa falar palavras que jamais ousei falar, eu não sei que frescura claustral irrompe das infinitas qualidades que surgem, nem o incoercível absoluto de segredos extremamente nervosos, e essa coragem que não chega nunca, nunca e torna o tempo cada vez mais longo, longo. Eu não sei porque demorei exageradamente para clarear as agonias bambaleantes que formam esse ciclo terrível de ironias trágicas. A sua presença compensa toda a harmonia sugestiva dos Deuses absolutos e toda a forma de caminho já traçado. Eu não sei em que hora eterna o amor intenso e cismático dessa fascinação louca começou, mas sei que tudo hoje se resume a eu poder simplesmente dizer-te: - Eu te amo.

Foto de Arnault L. D.

Mas uma coisa não mudou

Era um menino quando viu o amor.
Naquele rosto, alegre, de infância.
Não sabia de nada do que sentia.
Primavera então: O mundo em flor...
Todos os lugares, erros de inocência,
enquanto a rosa do tempo eclodia.

Era adolescente quando viu o amor.
Nos traços e curvas firmes, jovens...
Achava saber tudo e tudo podia.
Verão: O sol a queimar em ardor...
Todos os lugares, metas, e nuvens,
enquanto a flor da pele se abria.

Era adulto quando viu o amor.
Face matemática de realidade.
O mundo inteiro, um pouco diminuía.
Outono: frutos a tomar o lugar da flor.
Os lugares, opções e responsabilidade,
enquanto as verdes folhas desprendia.

Era velho quando viu o amor.
Sua cara, pelo tempo macerada.
Sábio, em saber menos que achava...
Inverno: O frio, o dormir, o torpor...
Os lugares, distantes; sol, fruta e florada,
enquanto seu calendário completava...

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