Inocência

Foto de joao diogo

felicidade

livre nao sou que a própria vida não me consente,
mas a minha aguerrida teimosia
é quebrar dia-a-dia,
mais um grilhão da corrente.

Pelas minhas mãos, brota um fio de água límpida e cristalina... é tudo o que tenho para te dar...

Na minha fantasia tenho uma solidão, e na minha inocência tenho uma paixão.

Tenho um desejo tenho uma paixão, na minha inocencia tenho coração.

Um beijo são quatro labios a mexer e duas linguas a brincar.
ASS:Joao Diogo

Foto de ivaneti

Solidão

Tive mulheres! a todas eu enganei...
Não me leve a mal, não tive tempo para amar!
Se perderam na inocência! sei que errei
Jurava-me amor! não quis escutar!

Nesta solidão! lembro-me de alguém
Me esforço prá não chorar
Que noite triste sem ninguém
Fiquei sozinho neste lugar!

Sou homem, posso errar...
Só me ensinaram fazer o mal
Agora estou aprendendo a amar!

Quero ir prá outro lugar
Não quero pensar em dor
Quero encontrar uma porta prá entrar.

Ivaneti

Foto de Dennel

Inocência

A inocência abraçada à experiência
Duas gerações em flor desabrochando
Dois corações pulsantes de alegria
Duas vidas que estão se completando

A inocência crê e espera
Da experiência a condução
Águas brotando em fontes cristalinas
Nos braços defensores e fortes de mãe

Beija a vida, celebrando a data especial
Fazendo votos de dias promissores
Crescer, casar, ter filhos, ser feliz
Desejados nesta data triunfal

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de POETISA SOLITARIA

TEMPO BOM

Lembranças foi apenas o que sobraram
De tempos em que aprendi a viver
Momentos que não voltam mais
Aprendi a dizer a todos quem eu era
Que eu não era só mais uma no mundo
Lembro de meus amores de infância
Brincadeiras de criança, doce inocência...
Tempos que jamais voltaram,
Das brancas ouvidas,
Das palmadas sentidas, o choro era o desabafo
Momentos que já se foram.
A correria, os tombos, o levantar para novamente correr...
As vitórias alcançadas, as barreiras vencidas, obstáculos já passados...
Sempre auxiliada por aqueles que me ensinaram a viver, meu mestre...
O apoio e ensinamentos, meus primeiros mestres:
"MEUS PAIS!"
O carinho e compreensão de amigos e parentes
A experiência de outros mestres, que me ajudaram a chegar onde estou
Tudo e todos ficaram em minha memória,
E sempre ficarão como lições para toda a minha vida.

Foto de Flower Medeiros

Linda e Delicada Menina

Eu a conheci tão jovem, tão meiga e inocente.
Sua alegria contagiava a todos ao redor.
Brincava de ser princesa, tinha um sonho,
Seu príncipe um dia viria buscá-la, montado em um cavalo branco.
Perdi essa menina e por muito tempo não tive notícias dela,
Uma noite a vi, fiquei feliz em revê-la.
Ela me pediu colo, me pediu que a não deixasse mais só.
Naquele momento não entendi o que me falava.
Como poderia deixá-la, se ela mesma quem quis ir embora.
Pedi para que me contasse onde ficou aquele tempo todo.
E em prantos:
_Eu estive no esquecimento,
onde o sol não brilha, onde a brisa é gelada,
onde tudo é muito feio e assustador.
Então perguntei:
_Porque escolheu ir para esse lugar mórbido?
Ela respondeu:
_Eu não tive escolha, você quis assim.
Num dia ensolarado brincávamos com outras crianças,
E um homem apareceu.
Você sorriu para ele, ele pegou sua mão,
falou em amor, em paixão.
Você se apaixonou, e escolheu viver com seu amor.
Naquele momento decidiu crescer e virou mulher.
Deixando-me para ser esquecida.
_Agora me lembro!
Aquele homem chegou em meu coração, como um meteoro
que rompe a superfície da terra e explode tudo por onde passa.
Queimando tudo, ele queimava dentro do meu coração,
Apoderou-se de todos os meus pensamentos,
De todas as minhas vontades, fui dele por completo
Fui dele até na alma.
Não tive força sobre mim mesma, não tive como escolher, entre ser você ainda,
Ou deixar tudo e amar de uma forma diferente e ser amada.
Mas se você viveu num mar gelado e escuro,
Também passei por momentos de angustias de sofrimento.
O mesmo homem que me levou as alturas me deu amor e uma nova vida,
Foi aquele que destruiu tudo que mais tinha de precioso “você”.
Abandonou-me,
Deixei de ser alegre, deixei de ser grandiosa,
Conheci o ciúme, o egoísmo, conheci o amargo da vida.
Minha inocência se extinguiu e a malícia paira em meu olhar
Não confio nas pessoas, não sinto nada em meu coração.
Tive saudades de você, tive saudades de nós,
Tive saudades de mim.

autora: Flower Medeiros

Foto de almaperfumada

DOCE LOUCURA

Queria poder fugir e
Escapar de seus encantos,
Mas seus olhos me prendem
Me perseguem...

Esse olhar que bagunçou os meus pensamentos,
Que me faz escrava.
Escrava de um momento sem razão.
Fez delirar os meus sonhos
E ascender meus desejos...
Olhares que buscam respostas claras.
Olhares de sentimentos
Sentimentos que se confundem e não cessam!

De repente num simples silêncio,

Um louco e ardente beijo incendeia meu coração.

Sabendo que sou simplesmente
Louca pelos seus beijos,
Enfeitiçada pelos teus toques e
Envolvida por seu perfume...
Desperta mais uma vez em mim

Desejos
Alucinantes....
Que fazem da minha inocência
Novamente refém de seus olhos...

Não devo mais chamar de Paixão o que

Agora percorre minhas veias, sentimento
Que invade meus pensamentos
E faz delírios de meus sonhos...

Fogo de um sentimento.... que estou adorando ter!

Estou Assim... mas nunca fui assim...

Mesmo que tudo fuja,
Mesmo que tudo escape...

Não quero pensar na razão...

Não vou fazer planos futuros...
Quero apenas me perder no tempo
E me surpreender comigo mesma...

Não quero respostas claras, não

Busco esclarecimentos sobre sua história...

Quero ser apenas um dos sonhos
Mais improváveis,
Mais sonhados e ainda assim mais querido

Que você possa ter!

Apenas...
Quero que seja assim.

Por um momento

Precisei refletir, para saber como lidar

Com essa turbulência nos meus sentidos,

Pois,

Estava enlouquecendo...

De repente...
Eu me calo
E em seu olhar eu fico...

Desejo de gritar...
Fugir de seu olhar...

E viver o agora sem
Nenhuma pressa do amanhã..
Sem prever nada.

Sua simples presença agora
Nem suspeita da minha loucura....

Nem imagina minha alegria!

Aprendi com você que seja eterno enquanto dure!

Que nada permanece para sempre!

E que não haverá promessas... enganos... desenganos...

E eu te digo, que deixe o tempo correr... faça somente se tiver vontade....

...e SE CUIDA NADA, VEM ME CUIDAR!

Foto de Shiri

Chorar

Não sei o que é chorar,
nem tão pouco o que é sofrer,
Talvez chorar seja um mito,
em que a grande deusa nos fez crer

Porque choram as pessoas,
essas que no mito choram?
Se não pelos sonhos trocados,
Na orbe sem pecado

Cresçam elas e clarear-se-á o mundo,
tais crianças que nós somos
Munidos da inocência,
de que chorar é algo raro

Foto de Tarcisus

A MULHER

O que dizer de um ser feito para nos completar?
Da inocência a veemência de um sentimento,
Um simples toque sincero pode mover montanhas de sonhos
E a felicidade bate na porta do coração, pedindo tão pouco.

As duvidas afogam as decisões;
O pensamento voa em busca da verdade,
das respostas que só o tempo pode mostrar,
Da verdade que pode levar a essência da realização.

E tudo que se busca é sinceridade,
E muito que se busca é fidelidade,
E mais do que se busca é cumplicidade.

O fogo do propósito arde dentro de mim,
A chama da verdade santifica meu coração
para te fazer feliz, Mulher.

Foto de Stacarca

Amor funéreo

Amor funéreo

"A chaga que 'inda na
Mocidade há de me matar"

A noute era bela como a face pálida da virgem minha. O luar ia ao cume em recôndita dentre a neblina escura que corria os escuros delírios. Eu, pobre desgraçado levava meus pés a mais uma orgia a fim de esquecer a minha vida de boêmio imaculado. - Ah! E minha donzela morta que lhe beijava a face linda? Hoje, Não esqueci de ti, minha virgem bela de cabelos dourados que com as tranças enxugava meus prantos em dias de febre qu'eu quase morria, nem de seus lábios, os doces lábios que nunca beijei em vida, os mesmos que emudeciam os rogados de cobiças fervorosas? Sim, ó donzela de pele pálida que sempre almejei encostar as mãos minhas. Hoje, êxito de sua bela morte, sete dias sem ti, minha romanesca linda dama que as floridas formas diligenciavam os mais escuros defuntos. Os mesmos que indagam da lájea fria?
As lamparinas pouco a pouco feneciam na comprida noute que seguia, a calçada de rebo acoitava outros vagabundos que a embriaguez tomara, o plenilúnio se destacava no céu escuro, como um olho branco em galardão, magnífico. Ah como era bela a área pálida, e como era de uma beleza exímia, tão mimosa como a amante de meus sonhos, como a donzela que ainda não cessei d'amar.
- Posterga a defunta! Diziam as amantes!
- Calem-te, vossos talantes nada significam meretrizes de amores não amadas, perdoai-me, o coração do poeta nada mais diz, pois de tão infame, 'inda que vive, exalta aquela que não mais poderás oscular!?
O ar frio incessante plasmava em minha fronte doente, rígida, sequiosa pela douda vontade d'um beiço beijar, As estrelas fúnebres cintilavam, não eram brilhos obtusos, eram infladas e que formavam uma tiara de cores que perscrutava a consternação do ébrio andante, solene co'uma divinal taciturnidade. A'mbrósia falaz diria um estarrecido boêmio. Aquele mesmo que sem luz entreve o defunto podre que nunca irá de ressuscitar?!
A rua tênebra na qual partia, musgos fétidos aos compridos corredores deserdados p'la iluminação tênue dos lampiões avelhentado co'o tempo, lírios, flores que formavam a mistura perfeita d'um velório no menos pouco bramante, as casas iam passando, as portas vedadas trazia-me uma satisfação soturna, as fachadas eram adiposas e de cores sombrias, ah que era tudo escuro e sem vida. Como eram belos os corredores azeviches, aqueles mesmos que as damas trazia para gozar de suas volúpias cândidas que me corria o coração no atrelar aureolo.
A disforme vida tornara tão medíocre e banal qu'eu jazia a expectação feliz. – Pra que da vida gozar? Se na morte vive a luz de minha aurora!
- Hoje, sete dias rematados sem minha virginal, ó tu, que fede na terra agregada e pútrida comida p'los vermes, tu que penetraste em meu coração como o gusano te definha, tu que com a palidez bela pragueja as aziagas crenças banais que funde em minha febre, tu que mesmo desmaiada em prantos a beleza infinda, tu que amei na vida e amarei na morte. Ó tu...
No boreal ouviam-se fragores d'um canto sanhoso, era uma voz bela e que tinha o tom lânguido de um silêncio sepulcral, bonançosa era a noute, alta, os ébrios junto as Messalinas de um gozo beneplácito, escura, os escárnios da mocidade eram como o fulcro de uma medra irrisória, e o asco purpurava uma modorra audaz;
A voz formidolosa masturbava minha mente em turbadas figuras nada venustas.
Assassinatos horríveis eram belos como um capro divinal que nunca existira, o funambulesco era perspicaz que aos meus olhos era uma comédia em dantesca, os ébrios junto às prostitutas que em báquicos meio a noute fria gritavam, zombavam na calmaria morta, as frontes belas eram defeituosas que fosforesciam no fanal quimérico. Cadáveres riam nas valas frias do cemitério donde foras esquecidos, os leprosos eram saudáveis, os bons saudáveis eram leprosos fedidos que suas partes caíam no chão imundo, as lágrimas inundavam as pálpebras de revéis em desgosto, a febre desmaiava os macilentos, pobres macilentos que desbotavam aos dias.
Era tão feio assim.
- Quem és? De que matéria tu és feito? Perguntei e os ecos repetiam.
O silêncio completava os suspiros de meu medo, a infâmia percorria a ossatura lassa que o porvir eriçava. Tão feio tão feio... – Quem és? Porque me tomas?
Riu-se na noute. Riu-se de uma risada túrbida que nas entranhas me cosia. – Não vês que o medo é o lascivo companheiro da morte? Não sentis que a tremura d'amplidão oscila o degredo da volúpia? Não ouves o troado que ulula por entre os caminhos perdidos da vida? Não crês que a derrocada és a fronte pálida do crente que escarra?
Quem és tu? Quem és? Repetia a estardalhaço.
Um momo representava como um truão, júbilo em tábido que vomitava uma suspeição incólume, do mesmo modo como espantadiço em vezes. O medonho ar que cobria as saliências da rua era fugaz, não era do algo aturdo que permanecia em risos na escuridão das sombras de escassa claridade da noute, parecia vim de longe, cheirava ruim a purulenta, como um cadáver tomado pela podridão do tempo.
A voz: – Sentes o olor que funde do leito da morte? Ei-lo, a fragrância de sua amada como és hoje, podre como a fé de um assassino salivante, oh que não é o cheiro de flores de um jardim pomposo, nem da inocência dos ramos de sua amada que não conseguiste purpurar em seu cortinado!? A voz espraiava uma fé feia, pavorosa como o cheiro lânguido em esquivo.
– Insânia! Insânia! Insânia! Gritava como um doudo ínvio.
A tom lamentoso da voz era horrível, mas... Era uma voz análoga e invariável. Nada poderia mudar o estranho desejo, ouvir a voz blasfemar palavras lindas dolentes.
- Ora, porque tu te pasmas? Quem és a figura a muladar o nome de minha donzela?
O vento cortava o esferal cerco da quelha, os dous faziam silêncio ouvindo a noute bela gemer lamúrias de quinhão. Era tão calmo, tão renhido...
- Moço, não vede os traços que figuram de minha fronte? Não vede que as palavras são como a tuberculose que nos extenua arrancando os gládios do peito? Não vede o amor que flameja e persevera perpetuando aos dias como a cólera. - Agora ouvi-me, senhor! Maldito dos malditos quem és? O que queres? – Sois o Diabo?
O gargalhar descortinava as concepções desconhecidas, era como o sulco dos velhos tomado p'la angústia das horas, do tempo, dos anos. Não era o Diabo, tampouco um ébrio perdido na escuridão da madrugada, nem menos um vagabundo escarnecido e molestado p'la vida das ruas.
A voz: - Quereria saber meu nome? Que importa? Já-vos o sabes quem sou, Pois? Não, não sou o Diabo, nem menos a nirvana que molemente viceja entre as doutrinas pregadas por idiotas vergastas. Não sou o bem nem o mal, nem 'alimária que finge ser um Arcangélico nos lasso dos dias. Não sou o beiço que almeja a messalina tocar-lhe os lábios adoçados de vinho. Oh que não sou ninguém somado por tudo que és. – Sabei–lo, pois?
- Agradeço-te. Disse-o!
Dir-te-ia as lamúrias seguintes, os ecos rompendo os suspiros meus, a lua sumira, o vento cessara, a voz que apalpadelava aos ouvidos descrido. Oh! tudo findou! Não sei se a noute seguiu bela e alta, lembro-me apenas de estar num lugar escuro, ermo, as paredes eram ebúrneas, a claridade não abundava o espaço tomado. O ar era desalento, um cheiro ruim subia-me as narinas;
- M'escureça os olhos, oh! Era um caixão ali.
Abri-o: Ah que era minha virgem bela, mas era uma defunta! Na pele amarelenta abria-se buracos que corria uma escuma nojenta, verde como o escarro de um enfermo; Os lábios que sonhei abotoar aos beijos meus era azul agora, os cabelos monocromáticos grudavam pelo líquido que corria pelo pescoço, as roupas lembravam um albornoz, branca como a tez inocente da juventude. Os olhos cerrados e túrbidos, tão sereno, a bicharia roendo-lhe a carne, fedia. As mimosas mãos entrelaçadas nos seios, feridas em exausto.
... Meus lábios em magreza os encontrou, frio como o inverno, gelado como a defunta açucena, a pele enrubescia aos meus toques, a escuma verde era viscosa e o prazer como o falerno, a cada beijo que pregava-lhe nos lábios, a cada toque na tez amarela, era tudo o amor, o belo amor pedido. A noute foi comprida, adormeci sobre o cadáver de minha amada, ao dia os corpos quentes abraçados, a adormeci em seu leito, dei-lhe o beijo, saí:
Coveiro: - És por acaso um tunante de defuntos? Perguntou-me.
- Não vês que o peito arde de amor como o fogo do inferno? E a esp'rança estertora como tu'alegria? Disse-o.
- Segues meu senhor!

Foto de giullyannaalmeida

Meu Brinquedo!

Cândida criatura!
Que de teu ventre
Num arroubo
Levei-te o maior tesouro
Despi tua inocência.

Em tua ingênua
Curiosidade,
Em teus sonhos
E em sua vaidade
Minha audácia
De teus puros caminhos
Desviou

E num gozo profundo
Nas trilhas de meu corpo
Desfilava tuas mãos

E sobre seu corpo
Minhas mãos acariciando
Nossos corpos se juntando
Em êxtase me levou

E hoje cândida criatura
És meu insano desejo
Meu espúrio brinquedo
Brinquedinho de amor!

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