Inocência

Foto de lancelot30

Secretamente

Secretamente te amo
A vejo em meus sonhos
Toco seus lábios e me embriago em seus carinhos
Olhando em seus olhos me vejo sorrindo
Sentindo o seu cheiro sou guiado por este longo caminho

Não querer-te? Demagogo não sou
Beijar-te, querer-te e plagiar a felicidade é o que eu quero
Sou o seu escravo desvairado e insano
Com bravura grito alto e certo, te amo e te quero
Posso fazer minha vida ser a sua também

Ó amor, ó menina sofro pela impaciência
Sofro pela inocência de que você realmente queira ser amada
Imprudente é o mundo, imprudente são as pessoas que más de coração nos fazem sermos o que não queremos
Mas um amor tão lindo assim, é comparado com o amor de anjos

Formosa e singular
Tu és minha pétala, tu és meu talismã, sou seu afago sou seu fã
Só deixe-me cuidar da sua preciosa e bela vida, que a cada dia
Me sinto vitorioso por te-la em meus sonhos, e fazer minhas noites realmente melhores...

Foto de Cecília Santos

ERA UMA VEZ...

ERA UMA VEZ ...
.
.
.
Abro o livro de estórias e,
ERA UMA VEZ ...
O GATO DE BOTAS:
Sempre muito astuto queria
ganhar vantagem em tudo...
O PATINHO FEIO:
O patinho feio coitadinho, se achava
tão feio e insignificante.
Sem saber que era na verdade um
lindo cisne...
A BRANCA DE NEVE:
Perseguida pela madrasta má, acabou
indo morar com os sete anões na floresta.
Um dia foi enganada por uma velhinha,
ganhou uma linda maçã, comeu e dormiu.
Mas o príncipe encantado, veio em seu cavalo
branco, e deu-lhe o beijo do despertar...
ERA UMA VEZ ...
Hoje me recordo com saudades.
Duas meninas, as minhas menininhas.
Olhinhos atentos e brilhantes.
Sorriso nos lábios.
Pulando e batendo palmas, quando
acabava a estória!
De sonho e inocência.
Que o tempo levou em suas asas voadoras.
Daquele tempo só guardo comigo a doce
recordação.
CIRANDA CIRANDINHA.
ATIREI O PAU NO GATO.
O SAPO NÃO LAVA O PÉ.
O som de suas vozes são ecos de saudades,
dentro do meu coração.
Bem mais precioso que guardo comigo até hoje.
ERA UMA VEZ...
De sonho, alegria, e fantasia.
Que o tempo dissipou.
Mas não roubou-me a lembrança!
Era uma vez ...

(Dedico as minhas filhas Fernanda e Aline)

Direitos reservados*
Cecília-SP/01/2008*

Foto de Wing0Angel

Meus 3 primeiros poemas...

Novato no site, publiquei meus 3 primeiros poemas:

DAYDREAM ( Devaneio ) - Ilusão
BROKEN INSIDE ( Quebrado Por Dentro ) - Dor
LILIUM ( Lírio ) - Inocência

Notem que sempre mesclo 2 ou mais idiomas em um mesmo poema ( Japonês / Português / Inglês / Latim ), sendo que raramente componho apenas no bom e velho português. Essa é uma de minhas excentricidades, já que procuro aproveitar todo o conhecimento e sentimentos que possuo na construção destes.
Agredeço á JoaninhaVoa e CarlosMustang pelos meus primeiros comentários, e espero que mais que poetas, todos sejamos amigos. Os comentários foram respondidos na mesma intensidade.

Isso é tudo, por enquanto...

Foto de Wing0Angel

LILIUM ( Lírio )

Ó minha princesa
Tú és a mais bela
Das damas a mais sincera
Dentre as mulheres a mais singela

Tantas invejam tua esbelteza
Por elas não a trocaria com certeza
Pois a tenho como minha Deusa
Louvada seja, Vossa Alteza

Tua inocência contagia
A luz vinda de ti fortemente irradia
Um poder, uma aura divina
Virgem menina

QUAM SANCTA
QUAM SERENA
IS HOW YOU ARE
Ó CASTITATIS LILIUM...

( Quão santa
Quão serena
Assim é você
Ó lírio da pureza... )

Foto de Noslen

Obrigado

haaaaaaaaaaa...
Não consigo dormir,
Cada vez que tento fechar os olhos penso em ti...
Navego no escuro do meu quarto e rompo as paredes inflexíveis deste silencio ensurdecedor...
Consumo e absorvo toda esta catadupa de pensamentos que me invadem a mente...
Afogo-me nas ondas de sentimentos que me inundam o peito...
O destino quis que seguissemos caminhos separados...
Mas aqui mando eu...
No mundo dos sonhos mandamos nós...
Sem precisar-mos de pensar no que irão os outros pensar ou sentir...
Somos donos e senhores para divagar á vontade...
Volto aquele beijo meio roubado...
Aquele tempo de inocência...
Reescrevo a nossa historia...
Mas...
Na realidade agradeço por ter a tua amizade...
Mais importante que qualquer outro sentimento guardado no tempo...
Não mudes, continua a seres tu mesma linda...
Obrigado por me deixares fazer parte da tua vida...
Que a nossa amizade perdure acima de tudo...
Obrigado pelo teu sorriso...
Obrigado por estares desse lado...
Simplesmente, OBRIGADO...

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"VAMPIRO FINANCEIRO"

VAMPIRO FINANCEIRO
Todo aquele que se curva ao dinheiro...
Vive preso a conceitos, escravo de cifras...
Dependente de resultados...
Um robô financeiro!!!

A vida lhe escorre das mãos...
Enquanto segura a moeda...
Valores humanos lhe dizem não...
Mas ele faz tudo para se livrar da queda!!!

Pobre homem rico...
Não consegue ser estável...
Enquanto junta o ouro...
Vive infeliz, vive como um miserável!!!

Condena sua descendência...
A uma vigília constante...
Perdem toda a sua inocência...
Tentando ser rico o bastante!!!!

E quando se acham grandes...
Tropeçam na felicidade do simples...
Mas uma vez se agarram nos montantes...
Pisando nos felizes humildes!!!

Quase não conseguem se saciar...
O sorriso é estudado...
Proíbem-se até de amar...
Pois o amor é um sentimento trocado!!!

Jamais dão alguma coisa a alguém...
Aceitam ou tirão tudo de todos...
Acumulam até o ultimo vintém...
Mas são apenas infelizes, tolos!!!

Cultuam posições...
Guardam jóias...
Vivem de aparências...
Suas vidas são inglórias!!!

Fazem fortunas incalculáveis...
Lotam consultórios psiquiátricos...
Arrastam-se entre os saudáveis...
Tentando perceber o obvio!!!

Perdem ou vendem sua dignidade...
Ou a trocam por valores...
Crescem mas nunca atingem a idade...
De entender seus próprios dissabores!!!

Foto de Carmen Lúcia

Reminiscências do Natal

Infância...tempo feliz...cerro os olhos...reminiscências!
Menina franzina, franjinha, crédula...inocência!
Dezembro...Piuí!Piuí!Viagem de trem...Alegria!
Família embarcando pra casa da tia Maria!

Malas, maletas, pacotes, embrulhos...felicidade...Saudade!
Sorrisos, risadas, gritinhos, barulhos, gargalhadas...Chegada!
Abraços e beijos, rodopios, correrias, vozerios...Algazarra!
Um ano se passara...custou mas chegara...o sonho se realizara.

A casa, um primor...em todo canto, o calor
De quem espera com amor, a vinda bem- vinda
Da família e de Nosso Senhor, a quem atribuía-se louvor,
Missa do Galo, sinos badalando, todos festejando, o amor se espalhando.

Depois da ceia, os cumprimentos...e a menina ia pro seu canto
Com seu olhar de espanto, queria o presente...e ficaria mais contente
Se o mesmo viesse embrulhado num papel,
Sem ter que se deparar com Papai Noel.

Uma boneca de pano...Um bercinho, colchãozinho, acortinado...
Não lhe saem da lembrança, talvez, os que mais tenha gostado,
Com os que mais tenha brincado...que permanecem em seus guardados.
Porque o resto já se foi...Viagem de trem, algazarra,
Aquela doce euforia, casa da tia Maria...e ela também.
Da menina, a inocência, os sonhos, a fantasia, que a fizeram, um dia
Ser feliz, muito feliz...restando as reminiscências, sem nenhuma reticência,
Da alegria que sentia nos natais na casa da tia Maria.

Foto de Paulo Gondim

As Águas do Rio São Francisco no Sertão

As águas do Rio São Francisco no Sertão (Cordel)
Paulo Gondim
05/05/2005

Quando o assunto é Nordeste
É só discriminação
Muita gente torce a cara
Com medo da solução
Para o problema da seca
Querendo que prevaleça
Na mesma situação

É assim há muito tempo
Mas já foi bem diferente
O Nordeste já foi rico
Produzindo imensamente
Cana-de-açúcar, cacau
Ouro, prata e muito sal
Riquezas de nossa gente

Há gente que desconhece
A nossa história real
Despreza nossos costumes
E só sabe falar mal
Acho até que nunca ouviu
Que Salvador, do Brasil,
Foi a primeira Capital.
1

Houve até uma proposta
Pro Brasil ser dividido
Do Sul, com sua arrogância
“Feito menino enxerido”
Querendo toda riqueza
Sem se importar com a pobreza
Desse povo tão sofrido

É isso que envergonha
Ser chamado de indigente
Mas é preciso mudar
A cabeça dessa gente
Pois se há uma só terra
Pra que fazer tanta guerra
E querer ser diferente ?

Mas o sertanejo sonha
Com a vida diferente
Se houver água na terra
Nada há que não enfrente
Quer ver seu filho crescer
E poder permanecer
No meio de sua gente
2

Voltemos ao nosso tema
A velha seca de sempre
Um problema do Nordeste
O ganho de muita gente
Por isso que nunca muda
Nessa roleta absurda
Remando contra a corrente

Trazer água pro Nordeste
Sempre foi uma questão
De tão difícil deslinde
E de muita oposição
Se há água em tantos rios
Eis os grandes desafios
Pra irrigar o sertão

Já queria Dom João Sexto
Fazer a transposição
Das águas do São Francisco
Para irrigar o sertão
Mas falta boa vontade
Política de qualidade
Pra resolver a questão
3

Sempre há uma desculpa
Pra seca ser combatida
A vazão do São Francisco
Não pode ser transferida
Pois fere o meio ambiente
Mesmo que toda essa gente
Continue desassistida

É coisa de “ECO CHATO”
Que não sabe o que é sofrer
Pois tem comida na mesa
E água para beber
Sem saber de onde vem
Acha só que ele tem
O direito de viver

É só conversa fiada
De falso intelectual
Quero ver quem é que diz
Fale bem ou fale mal
Que água aqui no Sertão
Pra molhar nosso torrão
Causa impacto ambiental
4

O nosso problema é água
E o São Francisco tem
Qualquer coisa a gente busca
No Tocantins, mais além
Ou até no Araguaia
De onde quer que a água saia
É pra aqui que ela vem

Nossa questão é de clima
Da Bahia ao Ceará
Não é região de chuva
Nunca foi e nem será
Mas temos lençol freático
Um bom subsolo aquático
Mas é preciso cavar

Pra resolver o problema
Da seca no meu sertão
Qualquer esforço é pequeno
Mas falta disposição
De fazer poço ou açude
Até que a política mude
Pra prender tanto ladrão
5

Se na indústria da seca
Muita gente se dá bem
Por outro lado o caboclo
Não ganha e perde o que tem
Nossa política é corrupta
Nela vale a força bruta
Sem ter pena de ninguém

Os poderosos não querem
Com a seca exterminar
Para eles ela é boa
Para o pequeno explorar
A seca é um bom negócio
Pra quem só vive do ócio
Sem precisar trabalhar

A questão é bem mais séria
É de ordem social
Água aqui no meu Nordeste
É ponto fundamental
Pra combater a pobreza
Para aflorar a beleza
Dessa gente tão leal
6

A seca sempre foi um tema
Pra se ganhar eleição
É grande a compra de votos
Afora nesse sertão
E o coitado do caboclo
Por um dinheiro tão pouco
Vota a mando do patrão

E a desculpa continua
Pra água não vir pra cá
Um “ecologista” aqui
Outro “estudioso” lá
Sempre com um mau palpite
Pra que a gente acredite
Que jeito mesmo não há

Mas o jeito aqui é água
Seja do rio ou do mar
Já que com água da chuva
Nunca se pode contar
Se num ano a falta faz
Em outro ano é demais
O jeito mesmo é irrigar
7
Já passou pelo governo
Muito doutor presidente
Poliglota, professor
Se dizendo inteligente
Disse ter a solução
Pra combater o verão
Mas nada fez novamente

É assim há muitos anos
Só promessa, só engano
O rico fica mais rico
E o pobre no desengano
Com a indústria da seca
Onde há água, tem cerca
Onde tem cerca, tem dono

Foi preciso no governo
Um presidente “peão”
Nascido aqui no Nordeste
Que muito dormiu no chão
Mas com coragem e bravura
Sem temor e sem frescura
Retomou essa questão
8

Assunto tão delicado
Essa tal transposição
Das águas do Velho Chico
Aqui pro nosso sertão
Tem que ter coragem rara
Muita vergonha na cara
Pra tomar a decisão

Mas o Presidente disse:
-“Recurso não vai faltar
As águas do São Francisco
Vão o Nordeste irrigar
Eu assumo o compromisso
Nem que tenha para isso
Na cabeça carregar”

O projeto foi mostrado
Em toda televisão
Logo despertou a ira
De toda oposição
Que não quer a melhoria
“Esses tais da ecologia”
“Eco chatos” de plantão
9

Mas o caboclo responde:
-Tenha a santa paciência
Não me venha com a excrescência
Dessa “tal ecologia”
Aqui, nós queremos água
Pra lavar a nossa cara
Pra encher pote e bacia

Está certo o Presidente
E o caboclo também
Errados são esses chatos
Que nem sei de onde vêm
Com tal conversa fiada
Se a água for desviada
Não servirá a ninguém

Também acho que é preciso
Proteger o natural
Mas é muito ecologista
Morador da Capital
Dando palpite infeliz
Metendo em tudo o nariz
Em nome do ambiental
10

Tudo isso tá errado
Povo em primeiro lugar
Não é por causa de um sapo
Que a água não vai passar
Pra irrigar o sertão
Pra ter muita produção
Até pro sapo cantar

Por isso que esse projeto
Deve sair do papel
Bote força, Presidente
Nós cremos no seu plantel
Traga água pro Nordeste
Mostre que é “cabra da peste”
Pro senhor, “tiro o chapéu”

Pra tocar esse projeto
Vai ter muita resistência
Vai ter muito oportunista
Com muita experiência
Com a cara e a coragem
Vai querer levar vantagem
Pousando de inocência
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Vai ter muita gritaria
De Minas a Sobradinho
De tudo que é “eco chato”
De tudo que é ribeirinho
Com a velha posição
Ser contra a transposição
Que já está a caminho

Já tem morador da roça
Onde a água vai passar
Que pergunta presunçoso
Quem vai me indenizar ?
Mas na sua ignorância
Já desperta a ganância
De algum dinheiro arrancar

Por isso que há tanto tempo
Isso foi adormecido
De propósito ou intenção
Pra não causar alarido
Pois se um quer, outro não quer
Ou por bem ou por má-fé
Melhor deixar esquecido
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Mas não é assim que penso
Nem a gente do sertão
Eu quero é água na terra
Irrigando a plantação
Eu quero ver a fartura
Nascida da água pura
Que vem lá do Fransicão

Quero ver o bem-te-vi
E ouvir o galo cantar
Ver o roçado crescer
E ver o gado pastar
Sentir o verde da serra
Com água molhando a terra
Que nunca mais faltará

Não quero ver nas cidades
Gente morando em favelas
Crianças abandonadas
Casas sem porta e janelas
Não quero ver minha gente
Infeliz e descontente
Sofrendo dessas mazelas
13
Quero ver o sertanejo
Na sua terra morar
Do seu pedaço de chão
Nunca ter que se afastar
Sem precisar ir embora
Sem destino, mundo afora
Pra longe de seu lugar

Quero ver o meu sertão
Produzindo sem parar
Pra alimentar nosso povo
E o restante exportar
Com faz em Petrolina
Que tem uva da mais fina
Só porque tem água lá

Vamos mostrar que é possível
Transformar nosso sertão
Com água do São Francisco
Sem cometer erosão
Sem modificar seu curso
Sem perder qualquer recurso
Que vem de sua vazão
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Para proteger o rio
É só fazer “piscinão”
Ao longo de suas margens
Lá pra dentro do sertão
Quando a chuva do Sudeste
Correr aqui pro Nordeste
Ai eles se encherão

Pra tudo se tem um jeito
Só pra morte é que não tem
Quando o povo quer fazer
Não pede nada a ninguém
Vai na raça, vai no grito
Por isso que acredito
Que essa água logo vem

Acredito no meu povo
Na sua força e ação
Nas águas do São Francisco
Pra fazer a irrigação
De tanta terra perdida
Tão seca e adormecida
Mas que dará produção
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Por isso que quero ver
Essa tal transposição
Das águas do São Francisco
Tão logo pro meu sertão
Pra que o sertanejo ria
Sentindo a doce alegria
De ver a água no chão

Sei que a luta vai ser dura
E muito que esperar
Vai ter muita “cara feia”
Mas é preciso cobrar
Vai ter muita resistência
Ma a nossa paciência
Em breve triunfará

O que não pode é a gente
Olhar o tempo passar
Se conformar com a vida
Sem nada querer mudar
E o São Francisco correndo
Suas águas se perdendo
Quando despejam no mar
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Foto de Dirceu Marcelino

RAINHA

Só passou um dia. Já sinto tua ausência
Olho o céu, o sol, a lua, o firmamento,
Sei que preciso e terei muita paciência,
Mas não consigo, grito meu surdo lamento.

Peço a Deus, que me perdoe, tenha clemência,
Oriente-me, guie-me, dê-me ensinamento.
Evite, afaste-me de atos de demência
Pois quero seguir um a um teu mandamento.

Quero pensar, escrever, se possível ciência,
Transmitir, ensinar, passar conhecimento,
Relacionar-me, dialogar com consciência.

Agradeço ó Senhor, pai do meu talento,
Faça que não quebre meus votos de inocência
E que continue agüentando tanto tormento.

Foto de Maria Goreti

INEVITÁVEL

Luzem em tua pele gotas de suor.
Exalas aroma de flores silvestres.
Descubro em ti um autêntico frasco de perfume...
Teu aroma é fresco, suave, inebriante!
Tua cor e transparência, sedutores!

Há um quê de castidade em teu olhar
E eu te desejo muito!
Sinto-me sucumbir diante de tanta beleza!
Atrai-me o teu jeito inocente de seduzir!
Tomo tuas mãos e conduzo-te.

Divino momento!

É meia noite...
Os sinos dobram.
Cinderela, a carruagem está pronta.
Hora de voltarmos à realidade.
Um abraço apertado, um beijo molhado,
Um adeus.

Não, um até breve!

Passam-se dias até nos encontrarmos novamente.
Corações pulsantes, olhares enternecidos,
Pernas cambaleantes, desejos incontidos.
Tu te mostras doce e ao mesmo tempo ardente.
Enquanto despes as vestes provocantemente,
Deixas cair o véu da inocência.

Abraço-te com furor,
Cravas as unhas em meu dorso,
Mordo tua orelha... Arrancas meus pelos,
Mostrando-te a mais felina de todas as mulheres.
Entre gritos e sussurros cantas a melodia da noite.
Embeveço-me a cada mistério desvendado!

Mergulho no mais profundo dos mares,
Tu me acompanhas nos movimentos oscilantes
Das ondas que espumam ao lamber a areia.
Transpiro patchuli.
Gotas sabor chocolate escorrem dos teus lábios.
Recebo-as na língua.

Um momento de loucura,
A pressa de chegar...
O desejo de que jamais acabe.
Suspiramos,
Aí morremos.
No gozo...

Mas só por alguns instantes.

Ressuscitamos...
E começamos tudo de novo!

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 18/05/07

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