Jamais entro numa guerra para perder. Porém, é necessário muitas vezes ceder, entender o nosso “adversário”. Ceder não quer dizer que não sejamos capazes. Ceder é ser humilde, atitude de quem valoriza a vida.
Enquanto guerreamos estamos perdendo. Quanta burrice se está cometendo! E fico a pensar quantas coisas interessantes deixamos de viver, enquanto ficamos nos ofendendo e nos rebaixando ao nível de outrem.
Às vezes, o mais sensato é sair em silêncio. O melhor é recuar. Assim evita maiores transtornos. No entanto, alguma coisa sempre se perde. Perde-se uma amizade; perde-se o respeito, a admiração; perde-se a integridade moral.
Eu já guerreei e perdi, cedi e também ignorei. E muitas destas guerras emocionais, eu perdi o carinho, o amor, a amizade, o respeito; perdi a minha vida, a minha privacidade; perdi a minha harmonia de ser e viver.
Contudo, aprendi a ser melhor a cada dia. Aprendi a não dar importância a quem não mereça. O mais acertado é seguir a vida e não nos importar com que pensam, acham ou falam da gente.
Uma pergunta ficou no ar, ceder ou ignorar? Muitas vezes é preciso ceder, outras devemos ignorar. Lembre-se, cedendo você estará estendendo a bandeira branca. Já por sua vez, ignorando, a guerra não tem motivo para continuar.
Pense nisso.
17.09.2008
Escrito por Graciele Gessner.
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