Enviado por SANDRO KRETUS em Dom, 13/07/2008 - 20:48
Ninguém pode ver-te
Ninguém pode sentir você como eu sinto
Ninguém pode sentir o toque de suas mão, porque agora entre nós só existe a chuva
Ninguém pode tirar-te de mim, pois meu amor é forte e profundo
Mesmo que ceguem meus olhos, poderei ver-te
Mesmo que silenciem meus ouvidos, ouvirei tua voz, porque sei que Deus mandou-me um anjo, e mesmo sem assas, voaremos juntos no céu
Veja aquelas flores que nascem, cada uma delas guarda um segredo, e nas pétalas de cada uma, está escrito o teu nome
Ouça o vento que suspira por você, em cada sopro meu coração se eleva junto com as folhas perdidas e esquecidas de amor
Agora sinta o meu amor, e veja que sou as flores que estão em suas mãos
Veja que sou o vento que suspira em teu corpo
Veja que sou o homem que espera por você, sem mesmo saber se um dia irá chegar
Enviado por Laio_Fernando em Qua, 09/07/2008 - 07:04
O vento levou de mim todos os meus sonhos ,
assim como as folhas de uma árvore em pleno outono.
Levou embora a mais bela rosa ,
que enfeitava o jardim da minha vida .
Este sereno vento , que me enche os pulmões ,
e ao mesmo tempo me sufoca ,
hoje trouxe consigo
a lembrança daquela tão bela rosa
A rosa que , um dia ,
pelo vento se deixou oscilar
e que por este
para longe de mim foi levada .
Para que depois ele :
o impetuoso vento , trouxesse até mim
o seu delicado perfume ,
me lembrando que já não mais me pertence .
Mas saberás um dia , minha gabosa rosa ,
que o vento , que hoje com você dança ,
um dia , em outro lugar
soprará .
E sentirá então abater-se sobre ti a brisa do tempo ,
que levará toda a beleza de suas pétalas ,
deixando apenas seus espinhos
que tanto amedrontam e machucam .
Os mesmos espinhos que , agora ,
sobre meu túmulo sinto tremeluzir ,
açoitados pelo vento ...
o vento que outrora lhe acariciava .
Enviado por Carmen Lúcia em Ter, 08/07/2008 - 23:01
Nós...
Nós,
Que já vivemos juntos tantas situações,
Compartilhamos juntos todas emoções,
Fomos cúmplices, segredamos utopias,
Vilões e heróis de nossa própria fantasia.
Nós,
Que fomos muito além dos sonhos,
Reinventando rotas, recriando planos,
Intensificando dias, meses e anos,
Vendo tristonhos, cair as folhas de outono.
Nós,
Que já vivenciamos tanta dor,
Nos abraçamos para dar-nos mais calor,
Nos consolamos, enfrentando temporais,
Trilhando juntos os mistérios abissais.
Nós,
E as aventuras por debaixo do lençol
A descobrirmos as nuances do arrebol...
Foi tanto amor, por ser demais se desabou
E separados, ninguém sabe o que restou...
...ou se restou...
(Carmen Lúcia)
Obrigada, Enise, por ter me proporcionado essa grande alegria, ao dar-me esse presente.
Enviado por LuzCintilante em Ter, 08/07/2008 - 16:09
*
*
*
*
O dia começa a findar
O sol e seus últimos raios
Fica extasiado a contemplar
A dança dos altivos coqueiros
Passistas e dançarinos de destaque
Coqueiros majestosos e faceiros
Movimentos suaves e ritmados
As folhas com suas saias desfiadas
Exímias bailarinas giram de prazer
Bailam com a sinfonia dos ventos
E de tanto bailar e rodar
Solta do coqueiro uma folha
Folha bailarina estirada no chão
Bailou até seu derradeiro final
O vento, as folhagens, as árvores
O belo trinado canto dos pássaros
É a mãe natureza toda integrada e
Contemplada com o silêncio da paz.
Como é belo o milagre da vida
Desde a água que mata a sede
nascida na mais dura rocha
A árvore que brota no campo
dando sombra e frutos
O botão que desabrocha na roseira
doando mais beleza ao jardim.
As folhas que caem no campo
anunciando a primavera.
A chuva que regra as plantações
fazendo brotar a vida.
Assim, você é para mim:
A água que mata a sede do
meu espírito,
A mais bela e perfumada rosa
do meu jardim é você.
A estrela que erradia luz e alegria
em meu caminho.
A chuva de carinho que regrará
nossa amizade.
Anseio por ouvir sua gargalhada
de felicidade, porque não há som
mais iluminado do que
a gargalhada de um amigo.
O milagre da vida é escrever
sua história tendo a certeza que você
deixou sua biografia gravada
no coração de alguém.
OBS.: Agradeço às Amigas Poetisas LU LENA, por fornecer algumas das imagens e SEMPRE-VIVA pela músicas.
POESIA: CREPÚSCULO DOS ANJOS NEGROS E AZUIS - 1ª parte
A noite cai e mostra teu vulto suave a caminhar sob os últimos raios de sol.
Leve brisa farfalha as folhas dos coqueirais do teu reino à beira do mar.
E tu caminhas devagar, a sonhar, a imaginar o teu amor que ali poderia estar
A te beijar, a sussurrar em teu ouvido todos os tempos e modos do verbo amar.
À tua frente vedes a imensidão do mar, este imenso oceano que te fascina,
Imensidão de águas que agora suavemente lançam na areia sob teus pés o frescor
Da mesma onda que noutro instante te elevou num vai e vem de ardor
E mostrou a tua frente imagem sorrateira do espectro que representa tua sina.
Espectro esvoaçante que te atinge com o lume estelar de muitos anos passados,
Vibrando por ter te encontrado e que suave e levemente te acaricia,
Com o sopro das próprias águas do mar, que molham seus pés e em tuas pernas respingam,
Atingem tuas coxas e se tornam em espécies de mariposas que te aquecem em fogo lento,
A te acender ardentemente atingindo o teu antro, tua alma e o teu coração,
Fazendo a vibrar de emoção em contínua e desejosa excitação de amor,
Que são as chamas ardentes de um fogo eterno que te vêm buscar da imensidão
Do tempo onde sempre e sempre esteve a te espreitar e aguardando momento
De se achegar de ti Anjo meigo que voluptuosamente se transforma em ardoroso
E fogoso Anjo Azul que sob a luz do luar prateado mostra os contornos da mulher
Sedutora e atraente que ao sorrir dentre os dentes sussurra cantos de amor,
Cantos de uma sereia que se transforma em uma diva, uma diva encantadora,
Com lábios carnudos e sensuais que atraem com o brilho ofuscante dos olhos verdes
A cintilar como duas estrelas sob a escuridão da noite e atraem o espectro milenar,
Transformando-o em homem que te abraça, te enlaça e te beija e faz-te suspirar...
Ato transcendente que sentes em todo teu corpo que vibra e tua rosa desabrocha
E atrai o lume quente que te toca e te faz ferver, enquanto os lábios trocam o mel,
Dos sulcos hormonais que soltam dos corpos de ambos e são tragados pelas línguas
A se beijar em ardoroso e delicioso coquetel de amor e os leva para o fundo do antro
Da Mulher, da fêmea que saboreia as delícias do corpo do macho que agora a têm
E se deixa beijar nas partes mais pudicas, sente a língua e o arfar respiratório,
Da alma ora vivente que te sente em cada poro que se abre para receber o ar,
Ar quente que sai do fundo da alma como o vapor efervescente do vulcão
Aceso cujas lavas incandescentes se deliciam a beijar os teus seios os teus montes,
Lábios que deslizam por teus vales, entre as colunas de alabastro que em pares
Protegem o teu maior tesouro, o fruto mais delicioso, que ora vejo sob cintilantes
Lampejos de meus olhos que resplandecem no brilho dos teus olhos que me atraem
Novamente, e faz com que percorra todo teu corpo beijando-a e acariciando
Levando-me até os teus seios, cujos mamilos pululam e vibram a espera da boca
Desejosa que os sugam um a um, enquanto as mãos percorrem tuas coxas macias
Branquíssimas e reluzentes agora sob a luz do luar prateado que aparece a lustrar
O ato final que se selará com o eterno beijo em tua boca e com a introdução do lume
Milenar em tua flor encantada que está há muito a desabrochar, cheia e voluptuosa
Pronta para receber as lavas do vulcão que eclode em contínua erupção, lançando
As lavas aquecidas que se transforma no néctar, na seiva, preciosa da vida e do amor.
Enviado por Drica Chaves em Qua, 02/07/2008 - 17:36
Desenhei chuva
Oh! Sim! Chuva de prata no meu jardim!
As flores sorriram o brilho argênteo assim
Feito raios lunares, as folhas emitiram
nuances reluzentes nesse ínterim.
Oh! Belo jardim!
Chuva de prata regou a natureza
Trouxe vida prateada ao jasmim
Fez as margaridas desabrocharem iluminadas
E as azaléias enfeitarem-se de pingos brilhantes
Muito interessante!
Um regato refletindo como espelho
A chuva de prata no meu jardim!
Pétalas de sonhos lançadas sobre um catavento de alegria
Felizes os pássaros em euforia
Cantarolavam uma suave melodia:
[ Pirilim, pirilim, chuva de prata no meu jardim!]
Seiva doce cobrindo a grama
plantada em um chão de estrelas
Fagulhas... fagulhas em direção ao horizonte
Onde viam-se girassóis como diamantes...
Oh! Sim! Chuva de prata inundou hibiscos
Água Clara
Entre os rabiscos
Enfim!
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 01/07/2008 - 00:38
VIVER
As águas passam carregando folhas mortas.
À margem, observo que as águas passam.
Tudo passa.
Tudo se renova, tudo recomeça.
Tudo tem uma razão de ser.
Eu também passo,a cada segundo que passa.
Cada momento que vivo será um a menos na minha vida.
Nunca mais viverei o dia de ontem.
Mesmo ele estando ainda tão vivo dentro de mim.
Sou tudo aquilo que recordo de mim.
Sou a soma de todos os momentos que vivi.
Olhando a vida passar procuro uma maneira de parar.
Mas não consigo.
Só consigo passar, como as águas...
O triste vento soprando neste dia de Outono frio,
Levando essas folhas caídas... secas e distraídas,
Ontem um vale de versos... e hoje um mero vazio,
Somente ficaram lamentos, sussurros e saudades
O vento soprando, levantando cada folha e palavra
Versos imortalizados no papel por a tinta sagrada...
E você meu doce poeta! com essa sua sensibilidade
Me lembrando de minha integridade e do tal contrato!
Vento sem destino... teu frio hoje alcançou meu corpo
Entre emoções e sentimentos em mi se imortalizando
Poemas e versos aí... o tempo parou e deixou de ser
Me questionando, me apontando, e eu sem querer...
Escrevi e sonhei no meu poetar... nunca quiz conquistar
Mas hoje face a face com mais que uma simples emoção,
Alma caída frente áquele que se diz meu eterno aprendiz
E você... navegando amor que soube me dar um coração
Sim, o vento hoje sopra com tantas palavras e poemas
E a emoção que naõ quiz verter hoje soube me dominar,
Vocês flores e rosas, uns amigos e outros lindos poetas
Que um dia souberam conquistar este, meu simples ser
Poetar quando poetar é a nossa vida, o nosso amor, o ar
Que nos faz lembrar que somos seres unicos e humanos
Com aquele dever incondicional... aquela magia immortal
De poder derrubar tanto um sorriso... como uma lágrima
Escrever é um dom tão precioso... mágico... sensacional
Mas temos que lembrar que nem todo precioso escrito
Será lido ou comentado... será reconhecido ou aplaudido
Pode ser falado ou julgado... despedaçado ou abusado...