Folhas

Foto de Ana Botelho

NÃO MORRA DO PRÓPRIO VENENO

NÃO MORRA DO PRÓPRIO VENENO.

CUIDADO COM O LIXO
(que o lixo te pega,
e pega daqui,
e pega de lá...)

A realidade caótica da falta de respeito com o que deveríamos aprender a amar e ensinar a cuidar se constitui no quadro mais vergonhoso e, jamais qualquer catástrofe, algum dia, poderá conseguir superá-lo. Falamos do desafeto com a NATUREZA, nosso santuário divino e precioso.
Até mesmo por egoísmo, poderíamos ter desenvolvido vários hábitos de uma decência coerente em relação a uma “bem-vinda economia em nossas contas de todo mês”, zelos tais, que no final, favoreceriam a nós mesmos, como:
- O simples fechar a torneira durante a escovação dos dentes, pouparia 250 litros de água num grupo de apenas 50 pessoas;
- Um quase imperceptível gotejar durante 24 horas de qualquer chuveiro ou torneira , levaria ralo abaixo 150 litros de água potável;
- O usar a energia natural o máximo que pudermos, tornaria a nossa conta bem mais fácil de ser digerida;
- O reaproveitar as folhas de papel, em seu verso, para rascunhos e coisas que apenas as guardaremos como pesquisas, faria incrível diferença;
- O revisar dos textos antes de imprimi-los, também ajudaria;
- O fazer apenas o número suficiente de cópias dos conteúdos a serem utilizados;
- A substituição coerente dos coadores de papel pelos permanentes, dos guardanapos descartáveis e das toalhas pelas de tecidos, assim como as sacolas de plástico das compras pelas de lona, jeans, ou papel, preservaria as matas , os oceanos e o solo por décadas;
-- Optar pelos duráveis ao invés dos descartáveis, diminuiria o volume das terríveis montanhas de lixo, assim como, o aproveitamento dos talos das verduras, das folhas dos legumes e das cascas das frutas, sem falar na economia, saborearíamos receitas incríveis;
- Esquecer as embalagens supérfluas (isopor, caixas longa vida, celofane, papel aluminizado) porque são de difícil reciclagem, as indústrias precisam se atualizar mais;
- Reaproveitar os envelopes, cartolinas e papéis em geral, num pretexto de reorganização do seu ambiente de trabalho ou estudo, reutilizar os fracos e os potes não tóxicos no que pudermos;

- Consertar os utensílios e aparelhos (sapateiros, costureiros, restauradores em geral) ou transformá-los em outros, doando, ou trocando-os em sebos e brechós.
Temos uma lista enorme de crimes ambientais que estão sendo cometidos por nós, cidadãos "bem esclarecidos”, que por desamor ao Planeta, optamos por mandar abaixo preciosas orientações racionais, nos tornando assim, animais exterminadores não só da nossa própria vida, mas também do mundo, somos os “camicases disfarçados”, os piores.
- Jamais descartar, aleatoriamente, as pilhas e baterias usadas, isso revela uma ignorância total, o site www.mma.gov.br tem a dica perfeita, basta que entre direto na lista escolhendo"vá direto, Riscos Ambientais-Pilhas e Baterias"(aproveite para ler também o esclarecimento da ABINNE- Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica);
Os "sites ecológicos” estão na net nos oferecendo um amplo campo de pesquisas e ensinamentos preciosos, principalmente para crianças, adolescentes e adultos teimosos.
De agora em diante, fica decretado que toda semana será a Semana do Meio Ambiente, tentemos falar bastante sobre este tema onde estivermos, debatendo entre amigos e trocando experiências, fazendo da NARUREZA a nossa preocupação mais urgente dos dias atuais.
Sejamos aqueles vigilantes capazes de denunciar tais crimes, porque temos a certeza de que novas ações repensadas farão parte de uma rotina bem mais sadia daqui por diante.

Um abraço fraterno,

ANA BOTELHO (educadora, estudiosa da natureza e da alma humana, poeta, artesã e apaixonada pela vida).

Foto de Carmen Lúcia

Até o pôr-do-sol...

O sol estava se pondo...
Tarde de outono...
Observo minha mãe
Num denso sono...
Nem percebe as folhas que caem
E amareladas, se esvaem,
Tocando seu inexpressivo rosto.
Parece querer de pleno gosto
Ir de encontro ao sol se pondo,
Sem resistência, sem confronto...
Espera que a leve a luz tênue da tarde
Sem barulho, sem aviso, sem alarde...
Frágil como a pluma a dançar no ar.
Logo ela, que se lançava aos desafios,
Entrega-se agora...Nem luta, nem chora...
Desiste a cada dia, definha a cada hora...
Espera ver o pôr-do-sol levá-la embora.
Triste saber que ela desiste...
Vacila entre o existe e o inexiste.
Tão triste vê-la
Triste...

Carmen Lúcia

Foto de Vlad Silva

AMORES ETERNOS

Amores eternos
são como noites quentes de inverno,
fenecem com o tempo
como as folhas secas ao vento.
O que fica é a amizade,
a lealdade e a cumplicidade.
A paixão, o tesão e a emoção
Dizem não à eternidade;
Fazem parte de um outro mundo,
São espécies de um gênero:
Sentimentos efêmeros

(Vlad Silva)

Foto de Dirceu Marcelino

QUEM É VOCÊ? e QUERO VOCÊ - DUETO

**********************************************************************
POESIA: QUEM É VOCÊ?

Quem é você?
que chega assim
devagarinho
infiltrando
sedução e paixão
em meu caminho...

Quem é você?
que me toma
e me desnuda
na Luz
com um jeitinho
encantador
minha alma conduz...

Quem é você?
que me põe à flutuar
no espaço estelar
e na luz do luar
mal piso no chão
perco totalmente
a razão...

Quem é você?
que reacende
minh' alma adormecida
me deixando extasiada
e loucamente envolvida...

Quem é você?
que de sua vida nada sei
será que algum dia
te conhecerei
ou por sorte em meus
braços te terei...

Quem é você?
que me escreve palavras
soltas ao vento
como folhas que se
dispersam ao relento
confundindo minh'a vida
e meus pensamentos...

Quem é você?
que põe em alerta todos
os meus sentidos
despertando desejos
secretos nunca antes
vividos...

Quem é você?
que faz meu coração
disparar...
e um suspiro
profundo silencia
no ar...

Quem é você
que faz eu entrar
num delírio alucinante
tudo o que eu mais quero
é ter você aqui nesse
instante...

Quem é você? ( Autoria: Lu-Lena )

***

SONETO: QUERO VOCÊ

Quero você, sem pudor e sem critério
te amar, no céu ou no inferno
quero ser tua mulher, fêmea sómente
sentir teu prazer sensual efervescente

Quero você, com esse riso malicioso
Me abraçando forte me querendo gostoso
quero desfalacer, levitar e nascer
e nem me importo o que possa acontecer

Quero você, num encontro ocasional
mesmo que pra você,seja atípico e banal
quero teu fogo que incendeia minha pele
Ardendo meu corpo nessa vontade que fere

Quero você, nem que seja uma única vez
entregar-me à ti sem receio do talvez
quero eternizar esse momento que agoniza
nosso pensamento essa paixão improvisa. (Autoria: LU LENA )

*****

QUERO VOCÊ - DUETO

LU - Quero você, sem pudor e sem critério
DI - Quero você, sem melindre e a sério,
LU - Amar-te, no céu ou no inferno
DI - Amar-te na terra, como se fosse ao céu,
LU - Quero ser tua mulher, fêmea somente
DI - Quero ser teu homem e teu amante,
LU - Sentir teu prazer sensual efervescente
DI - Sentir e te fazer vibrar inconsciente.

LU - Quero você, com esse riso malicioso
DI - Quero você, com esse riso delicioso
LU – Abraçando-me forte e querendo gostoso
DI - Abraçando-me de modo malicioso
LU - Quero desfalecer, levitar e nascer
DI - Quero fazê-la viver e rejuvenescer,
LU – E nem me importo o que possa acontecer
DI - Eu importo-me, Flor com o teu amanhecer.

LU - Quero você, num encontro ocasional
DI - Quero você, colocada em pedestal
LU - Mesmo p’ra você, seja atípico e banal
DI - Eu te quero ver-te de modo sensacional
LU - Quero teu fogo que incendeia minha pele
DI - Te atice, mas te ame e acaricie tua pele.

LU - Quero você, nem que seja uma única vez
DI – Quero você, mas sem nenhuma insensatez
LU - Quero eternizar esse momento que agoniza
DI – Quero que em poesia que se materializa

LU – Se transforme nossa paixão que improvisa
DI - E guarde a paixão que ora nos escraviza.

(LU LENA & DIRCEU MARCELINO )

Foto de Dirceu Marcelino

JARDIM ENCANTADO I - CASA TRANSPARENTE e PÁSSARO FERIDO de CECI POETA e Prosa Poética "ESCOLINHA ENCANTADA DA FERNANDA" - 1ª PA

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JARDIM ENCANTADO I de "www.poemas-de-amor.net ( primeira parte )

Bom dia gente!!!
Bom dia Musas, Fadas, Duendes,
Poetas e poetisas...
Ontem vocês encheram meu coração.
Hoje acordei muito contente.

Sinto-me como o Marcelino,
Mas sou o Dirceu Marcelino.
Vejam o meu nome fala de
Céu e Mar.
E ainda de hino,
Este é o meu canto:
“Marcelino bom menino”.
Agora moro nesta “Casa Encantada”
No endereço deste imenso
“Jardim Encantado”
“www.poemas-de-amor.net”.

Onde fica?
Ah! Depois lhes conto,
Agora vou me cuidar,
Escutem esse canto,
Estão me mandando
Cantar,
Cantem comigo:
“_Marcelino, bom menino,
"Pega a toalha,
“O sabão e vai se lavar...”

Pronto, já me cuidei
E fiz minha oração,
Agora vamos todos tomar
“Café com pão”.
Há muito troquei o vinho,
Não preciso dele
Sou um menino,
Gosto mesmo do
“Café brasileiro”.

Continuem a cantar comigo,
Vocês são meus amigos:

“_Marcelino bom menino”,
Pegou a toalha foi se lavar...
Agora vai tomar seu cafééé..
“Come, come, come... muito...”
“Limpa todo o prato...”
“Como Frei Donato”,
“Limpa todo o prato”
“Come todo o pããoooooooo...”

Agora vou levá-los à casa vizinha,
É aquela “Casa Transparente”,
Ali mora a Musa CECI POETA.
A casa dela é como a nossa,
“Não tem parede, não tem teto, não tem chão,
É, realmente, como a casa do “grande poetinha”,
Pois, aqui onde vivo é tudo assim,
Vejam a frente são nuvens de algodão,
Tudo limpo, sem poluição,
Olhem ali caminhando
Sobre as nuvens,
Ele anda também sobre os mares,
É meu amigo,
Meu Senhor,
É o menino Jesus.

Vejam o redor do “Jardim Encantado”,
Quantos pássaros, quantas flores,
Sintam o ardor dos seus perfumes,
O aroma da natureza,
Olhem aquele “pardalzinho”,
Ali embaixo daquela laranjeira,
Coberto de folhas e de flores...
É o pardal da Ceci. (Autoria: Dirceu Marcelino )

****************************************************************

PÁSSARO FERIDO
Laranjeira carregada
de flores.
Observada à distância
é um lindo buquê-de-noiva.
Em meio as ramagens, no
mais alto dos galhos.
Um pardalzinho, com seu
peito ferido, cantava.
Seu canto soava como
um doloroso lamento.
E quanto mais tentava
cantar, mais fraco ia ficando.
Seu canto era de tristeza,
um canto de adeus.
Distante de sua amada, não
tinha mais motivos pra viver.
Pois sabia que as forças lhe
faltava, que não resistiria.
Pois com seu peito ferido, em
chaga aberta, não sobreviveria.
Sabia que ali mesmo morreria.
Então estufou o peito, pensou
em sua doce amada.
E no espinho mais agudo,
que encontrou.
Espetou seu coraçãozinho ferido.
E cantou... cantou como jamais
em toda sua vida, havia cantado.
Queria que sua última melodia,
chegasse até a sua amada.
Em forma de mensagem de amor.
E a noite chegou, e consigo trouxe
um manto de estrelas.
Que cobriu um débil pardalzinho
ferido de morte.
Quem por ali de manhã passou, quiçá
nem percebeu.
Um pardalzinho morto, coberto de
flores de laranjeira!!!
( Direitos reservados* Cecília-SP/01/2008*

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A poesia CASA TRANSPARENTE, motivo da inspiração deste meu vídeo-poema, será transcrito nas próximas partes, em face da limitação em dez minutos pelo You Tube.

Agradeço a gentileza de CECI POETA, em enviar-me materiais com imagens e poesias, a SEMPRE-VIVA por no encaminhar as músicas de Louis Armstrong, para enriquecer no vídeo.

Foto de Andre Luiz M Brum

Solitária

SOLITÁRIA

Nas roscas da luxúria geme a virgem
Lasciva se abandona à vertigem
Impudente, tremeluz à luz da vela;

Sua forma revelada entre as cobertas,
As pernas arqueadas, entreabertas,
Estertora entre soluços a donzela.

Tola, se entregou a tal amante
Hirta e resoluta, jaz arfante,
Num doudo e ensandecido gozo;

Um rubro refulgir cobriu-lhe a face
No lânguido torpor do desenlace,
Sob o manto da penumbra foge o esposo.

Feéricas visões no teto dançam,
Luzes mornas no leito solitário lançam
Soturnas sombras, enleadas de langor;

Ele célere voltou p’ra outros braços,
Tredo, se aninhou noutro regaço,
E deletério, se entregou a outro amor.

Efêmera, translúcida alma,
Só agora te sobreveio a calma,
Só agora a solidão te basta;

Só agora aplacou seus medos
Só agora repousou seus dedos
Qu`agora brincam na cabeleira vasta.

Mas súbito a noite cai feito mortalha,
Nas árvores um vento lúgubre, farfalha,
Espalhando folhas secas pelo chão;

A ausência do amado tange o leito,
A ausência de amor lhe cinge o peito,
Qual adaga lhe trespassa e fere então. . .

Preada aos grilhões do sofrimento,
na falta do amado ,um tal tormento,
Que até mesmo dessa vida el`abriu mão;

Tens por sarcófago o corpo frio, por cripta o leito,
E por túmulo vazio, tens no peito,
uma lápide em lugar do coração.

Alva, transparente pousas nua,
Pálida, nitente à luz da lua,
Seu nítido contorno me seduz,

Debalde luta co`a tristeza, jaz cativa,
encerrada em seu sepulcro, morta- viva
qual vampira, refugia-se da luz.

Mas não! . . . basta! . . . um chamado,
Da vida, nas vertentes, ouço um brado,
Ë o sol qu`inda te clama, estais VIIIIIVAAA!!!

E te vejo ressurgir com passos tortos
Como Lázaro, rediviva, vens dos mortos,
Do étereo despertada, vens altiva.

Vem p`ra vida que é certo. . . Ah quem me dera!
Que um novo amor aqui `inda te espera,
Ademais, também, ainda sois tão bela.

Enterra os mortos e o passado lega à lama,
E sai desse torpor, formosa dama,
E vai viver a vida minha donzela.

BRUNO

Foto de Glórinha Gaivota

Duas árvores

Duas árvores

Eram duas árvores
Que viviam
Na mesma rua
Lados opostos
Cada uma com suas raízes
Suas folhas
Suas flores
E frutos

Em certo amanhecer
Depois de uma noite de encantada lua cheia
O dia foi nascendo com uma brisa leve
E gotas do sereno da lua
Fizeram os seus perfumes
Se encontrarem

E as duas inebriadas
Por um instante de tão tortas
Se tocarem
E o encanto se fez

Duas árvores
Calçadas diferentes
Mas unidas
Pelo laço eterno
Que raiz nenhuma
Pode separar

Glórinha Anchieta - GG
19/04/2008
poesias de outono

Foto de Sonia Delsin

DANÇANDO O BALÉ DAS FOLHAS

DANÇANDO O BALÉ DAS FOLHAS

Folha, dança
Eu danço
O espírito da folha alcanço
Danço
Na calçada dou uma girada
Danço
Danço e fico na beirada
Vem uma brisa e me carrega mais um pouco
Acho o mundo louco
Danço
Rodopio
Caio na rua, o vento vem e me leva...
Leva...
Sou arremessada para um rio
E vou
Sacolejando a água me carrega
Carrega
Danço
Sou tão leve sobre as águas
E penso
Penso se devo me agarrar num toco que vem boiando
Ou se devo me deixar ir no balanço
Danço
Vou me soltando
Como folha vou bailando...
Bailando...
O que me espera mais adiante?
Uma cascata pode me afundar?
Será que vou alcançar o mar?
Ah, eu vou!
Esta é a minha meta
E vou dançando... cada vez mais vou relaxando
Sou folha que segue cantando
A música das águas...
Vou no chuá chuá das cachoeiras...
Vou nas corredeiras...
Não temo o que virá
Nada me destruirá
Vou alcançar o mar

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

QUANDO O AMOR ACABA...

*
*
*
*
Quando o amor acaba, fazem-se tudo nublado escuro sem vida,
É como se as árvores não tivessem vida, as folhas caem,
É como as flores, perdem seu perfume,
É como o coração não bate mais forte.
O brilho das estrelas se torna fosco.

A trajetória sozinha é mais áspera....mas obstáculos.
Não olhamos as coisas com os mesmos olhos de antes,
Tornamos-nos mas observador ,perdemos sentimentos,
Quando o amor acaba, os caminhos se tornam mas longos,
e nos tornamos em seres frios...

Quando o amor acaba, já não importa esperar ou correr
Tudo se torna insignificante, passa ser...”tanto faz”...
Quando o amor acaba e difícil dialogar,
Já não se fala a mesma língua, o negócio é falar.

Quando o amor acaba,as melodias se tornam um tormento
Visto que para o momento não é bom ouvi-las,
Quando antes era uma sinfonia ,virou-se agonia.
Hoje perto das melodias temos que fugir,
Para não nos agredir,tudo porque já não há amor.

Quando o amor acaba se perde a razão;
Tudo se torna em vão, nessa grande imensidão
Que é viver sem amor então:
Quando o amor acaba,
Tudo fica diferente ,
Até o jeito da gente.

Anna 21/04/08......00:51

( A FLOR DE LIS *-*)

Foto de Lu Lena

QUEM É VOCÊ?

Quem é você?
que chega assim
devagarinho
infiltrando
sedução e paixão
em meu caminho...

Quem é você?
que me toma
e me desnuda
na Luz
com um jeitinho
encantador
minha alma conduz...

Quem é você?
que me põe à flutuar
no espaço estelar
e na luz do luar
mal piso no chão
perco totalmente
a razão...

Quem é você?
que reacende
minh' alma adormecida
me deixando extasiada
e loucamente envolvida...

Quem é você?
que de sua vida nada sei
será que algum dia
te conhecerei
ou por sorte em meus
braços te terei...

Quem é você?
que me escreve palavras
soltas ao vento
como folhas que se
dispersam ao relento
confundindo minh'a vida
e meus pensamentos...

Quem é você?
que põe em alerta todos
os meus sentidos
despertando desejos
secretos nunca antes
vividos...

Quem é você?
que faz meu coração
disparar...
e um suspiro
profundo silencia
no ar...

Quem é você
que faz eu entrar
num delírio alucinante
tudo o que eu mais quero
é ter você aqui nesse
instante...

Quem é você?

Lu-Lena

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