Filhos

Foto de Marilene Anacleto

Um Recado Para a Mãe

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Foi uma morte violenta,
Desaparecido a vários dias.
A chamada para reconhecimento
Acabou, em parte, a agonia.

Anos e anos, rios de lágrimas verteram
Em meio a Ave-Marias desfiadas
Em rosários, para aquele filho
Que viveu uma vida complicada.

E um dia, num claro sonho ele veio,
Agradeceu por cuidarem do filho.
Disse que, há mais de quinze anos,
Perambulava noutro mundo sem destino.

Mas agora estava cansado, muito cansado.
Antes que pedisse para ser, por anjos, levado,
Pediu que agradecesse àquela mãe
Pelos quinze anos de oração a ele dedicados.

“- Eu sei que ela me ama de verdade,
Não houve um dia que por mim não orasse.
Confiei nos amigos, mais do que na família,
Perdoem-me pelo sofrimento que causei em vida.

Eu gostaria de dar a ela um buquê de rosas,
Rosas de cor champagne, bem bonitas,
Muito enfeitadas, como ela merece,
Para alegrar-lhe um pouquinho a vida.”

E se foi, por Anjos de Branco levado,
Para o descanso que tanto queria,
E nos deixou muito emocionados
Por reconhecer que a vida ainda existia.

Comprei o buquê de rosas, em segredo.
No almoço do Dia das Mães, com a família,
Relatei o sonho claro que tivera
E vi, naqueles olhos, lágrimas de alegria.

E a oração do rosário continua,
Para o marido, para os filhos e o genro.
A fé que tem na Virgem Maria
É muito maior do que o próprio pensamento.

Marilene Anacleto

Foto de Carmen Vervloet

INESPERADO EQUÍVOCO

Lúcia era uma linda mulher nos seus quarenta e quatro anos de idade. Seu nome caia-lhe como luva... Lúcia... Luz... Tinha luz própria, brilho no olhar!
Lúcia casou-se menina. Foi mãe, esposa, dona de casa, artista... Casou-se por amor, para toda a vida. Assim havia sido com seus pais, assim deveria ser com ela.
Mas o destino mudou o rumo dos seus sonhos. Quando completou seus quarenta e dois anos, descobriu-se traída pelo marido e o casamento ruiu. Lúcia sofreu, baqueou, vergou-se diante a triste realidade. Vergou mas não quebrou. Colocou-se de pé e deu continuidade a sua vida de luta, agora arrimo dos quatro filhos ainda pequenos. Mulher corajosa, de fibra, dispensou pensão do ex-marido e foi à luta. Não considerava sua nova realidade como um problema, mas sim como um grande desafio que desempenhou com amor, afinco e sucesso.
O real problema de Lúcia era ter sido criada para ser mulher de um homem só daí seu relacionamento com outros homens tornou-se impossível. Lúcia era jovem, os hormônios em ebulição. Pretendentes não lhe faltavam, faltava-lhe a coragem para encará-los.
Lúcia resolveu então procurar um psicanalista e com seu jeito espontâneo disse-lhe:
_ Doutor, fui casada durante 22 anos, estou divorciada e não me sinto a vontade para me relacionar com outro homem. Melhor dizendo vim aqui para que o senhor me ensine a fazer isso. Sinto-me inibida, tímida, realmente não consigo resolver sozinha esse imenso problema. Quero me libertar desse pesadelo.
E o medico retrucou:
_ Fique tranqüila, Lucia, em uns dois meses será outra mulher, livre dessas amarras do preconceito.
E assim aconteceu. Em menos de dois meses de análise, Lúcia conheceu, numa galeria de artes, um francês, homem bonito, inteligente, intelectualizado. Os olhares se encontraram, o coração estremeceu, a pele arrepiou. Foi paixão a primeira vista, intensa... Levando Lúcia as estrelas. Uma paixão bonita, ardente... Em menos de um mês, Pierre, esse era o nome dele, já havia comprado uma casa na cidade que Lúcia morava. Passava quinze dias na França, cuidando da sua empresa e quinze dias no Brasil ao lado da mulher amada. E entre idas e vindas os dois iam sedimentando o relacionamento. Numa dessas vindas, Pierre telefonou já do aeroporto internacional de São Paulo:
Lúcia, “mon amour”, estou chegando, ardendo em desejo, com saudade de você.
Lúcia que morava no Rio, correu para o chuveiro, para se fazer cheirosa, linda, faceira, sensual e assim buscar seu amor no aeroporto do Galeão. Mas pobre Lúcia! No primeiro contato com Pierre senti-o arredio. Lucia sugeriu irem direto a um restaurante, mas Pierre continuou mantendo certa distância, diferente do Pierre de sempre, romântico, carinhoso, beijoqueiro. No restaurante sentou-se de frente para Lúcia e não ao lado dela como sempre fazia.
Lá pelas tantas, Pierre não resistiu e disparou a pergunta:
_ Lúcia, você tem piolhos?
Lucia, desconcertada e surpresa respondeu:
_Eu, Pierre? Piolhos? Não Pierre. Estou me coçando? Por que essa pergunta?
E Pierre retrucou:
Lúcia, eu não consigo ficar perto de você, seus cabelos cheiram demais a inseticida.
Foi aí que caiu a ficha de Lúcia. Lembrou-se que pediu pra sua empregada matar uns insetos no seu banheiro e provavelmente ela havia esquecido o spray de inseticida sobre sua penteadeira e no afã de se fazer bela para seu amor, confundiu os sprays e borrifou seus lindos e longos cabelos negros com inseticida em vez do seu fixador habitual.
Desfeito o mal entendido, tudo acabou num tórrido banho a dois, onde Pierre lavou os cabelos de Lúcia, tendo como fundo musical Piaff cantando “NE me Quit Pás”.

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

AMOR TAMBÉM É COMPROMETIMENTO

Era primavera. A exuberância das flores encantava os olhos. Dias amenos, onde a esperança pulsava no coração e a alegria dava um brilho mais intenso ao olhar. Lembro-me bem, final de setembro de 2006.
Nos palanques os mesmos discursos, as mesmas promessas criando uma falsa expectativa para o povo sofrido. Era véspera de eleição, tudo iria mudar para sempre. Hospitais seriam reformados e aparelhados, outros tantos seriam construídos, escolas para todos, desemprego coisa do passado, alimentos fartos, violência eliminada. Os jornais repletos de notícias de programas políticos brilhantemente desenhados em papel.
Maria que catava jornais para sobreviver, nem sabia destas notícias. A pobre coitada era analfabeta, provavelmente por falta de oportunidade, já que Maria não fugia à luta. Os jornais serviam-lhe apenas para conseguir alguns míseros “trocados” para matar a fome da família e, sobretudo para agasalhar seus filhos nas madrugadas mais frias. Eram lençóis, colchões e travesseiros para sua família que vivia sob uma ponte. Pobre Maria! Pobres crianças! Maltratadas, sofridas, criadas nas ruas, esmolando nos semáforos. Maria sofria, Maria chorava! Era analfabeta, miserável, mas amava seus filhos! E como amava... Lutava como uma leoa para proteger suas crias. Lutava e padecia, porque nem o mínimo conseguia. A fome espreitava com olhos de insídia.
Passaram-se dois anos e as promessas se perderam ao vento, os programas não saíram do papel. Os políticos eleitos desviando dinheiro numa corrupção jamais vista no nosso amado Brasil. Dinheiro em cueca, dinheiro em meias, dinheiro em malotes, em cofres residenciais, contas em paraísos fiscais. A impunidade reinando. E Maria continuava lá, na mesma vida miserável. Paulo, o filho mais velho, envolveu-se com drogas e morreu assassinado numa esquina de um bairro nobre da cidade. Teve a cabeça esmagada por uma pedra. Antonio, o filho caçula, morreu de uma simples pneumonia, nos corredores de um posto de saúde por falta de atendimento. Subnutrido não resistiu à doença.
Então Maria, na sua imensa dor disse: Homens, onde está o amor? A vida é dádiva de Deus e todos têm o dever de respeitá-la. Sou pobre, mas sou gente! Tiraram-me dois dos meus três únicos tesouros. Por negligência, por egoísmo, por crueldade, por falta de sensibilidade! O coração de vocês é de pedra! Foi esse coração de pedra que esmagou a cabeça do meu menino. Foi esse coração de pedra que não deu a ele a oportunidade de uma escola, de uma profissão. Foi também esse coração de pedra que desviou o dinheiro destinado à saúde. Vocês mataram meus filhos. Assassinos! Assassinos! Assassinos! E saiu desnorteada pelas ruas, seguida de Pedro, o filho que lhe restou.
Os jornais deram grande destaque ao fato, que logo foi esquecido. E tudo continuou do mesmo jeito. O desamor reinando nos Palácios, os corações secos da seiva do amor. A sujeira cercando a consciência de quem por falta de amor não quer contribuir para a evolução do ser humano, trapos, num monte de lixo.
Neste Novo Ano que se inicia vamos colocar em nossa lista de desejos o nosso pedido a Deus para que ilumine, oriente e guie nossos novos dirigentes para que elevem suas consciências para essa realidade tão triste e feia e que se comprometam de fato para que a fome, a miséria, o analfabetismo, a violência sejam extirpados de vez do nosso rico e amável Brasil. Que possam merecer verdadeiramente a confiança do povo que os elegeu. Assim seja!

Carmen Vervloet

Foto de Fernando Vieira

Esperarei por ti

Esperarei por ti
(Fernando Vieira)

Quase um dia sem se ver
E nem pude te beijar
O que será que vai dizer
Essa que eu digo amar?

Tenho saudades de você
Também preciso te encontrar
Mas eu não sei o que fazer
Com minha mãe a controlar

Você deve convencer
Você tem que explicar
Ela precisa compreender
Que ao meu lado é o seu lugar

Mas amor não sei dizer
Tenho medo de enfrentar
O que eles vão fazer
Penso que vão me matar

Só depende de você
Eu preciso ir até lá
Pra ela me conhecer
Deixar logo de implicar

Mas amor você não sabe
Como é minha família
Fui criada dessa forma
Essa é a minha vida

Acho que já não sei mais
To cansado de esperar
O que é que faço agora
Será melhor terminar?

Paciência meu amor
Nossa hora vai chegar
Você é o único que amo
Penso até em me casar

Mas um dia se passou
Noite fria se formou
Minha cama está vazia
Sem você meu doce amor

Um belo dia eu estarei
Ao teu lado como quer
O teu corpo eu amarei
E serei tua mulher

Meus filhos serão filhos teus
Alegrarão o nosso lar
Se for da vontade de Deus
Tão breve aqui irão estar

Eu vou cuidar bem de você
Você vai ser meu lindo par
Feliz agente vai viver
Sem nem pensar em separar

Também cuidarei de ti
E te darei o meu amor
Esperarei você querida
Só não demores, por favor.

Foto de Cabral Compositor

Retorno

Somos humanos
Somos racionais
Jogamos papel no chão, cuspimos
Levamos o lixo no porta malas do carro e jogamos num lugar qualquer

comemos os peixes dos rios e lagos
Comemos a carne dos animais, tomamos o seu leite e usamos seu couro
Somos humanos e temos propriedade
Arruinamos as nascentes, defecamos nos córregos, nas cachoeiras

Tomamos cerveja em lata e arrotamos bem alto
Sujamos as areias nos litorais, com plásticos, copos descartáveis, chinelos, pneus
Modes, fraudas descartáveis, camisinhas, embalagens de chips e papeis de bala
Juntamos entulhos nos passeios alheios e colocamos fogo em lixeiras

Somos humanos, desumanos com nossos pais, filhos, netos, esposas e vizinhos
Somos extermina-dores dos sentimentos e fortes covardes em atitude e fidelidade
Criamos máquinas para nos complementar, arruinar, aniquilar, destruir
Queimamos as matas, atiramos nas placas das estradas, atiramos no semelhante

Poluimos os mares, o ar, a nossa rua, nossa cidade, nosso estado
Contaminamos as redes sociais, falamos palavrões e damos tapa na cara dos outros
Somos invejosos, maldosos e egoístas, buscamos o bem estar para nós mesmos
Somos humanos incompletos, somos arrogantes, prepotentes e julgamos ser inteligentes

É uma pena, saber que somos humanos, é uma pena não saber sofrer, é uma pena...
Absorvemos o planeta e nada oferecemos a ele, não temos carinho, não cuidamos dele
E a fauna, a flora, as riquezas minerais, o oxigênio, as algas, os plantons, as arvores
E a vida, a nossa vida, a vida dos que ainda vão chegar? e a nossa alma, como está?

Foto de betimartins

Nós e o destino.

Nós e o destino.

Eu bem longe de ti, apenas sonhava
Sonhava em um amor profundo, sentido
Onde os limites eram apenas o céu e o prazer
Tu, distante de mim, bem longe, do outro lado
Onde a terra gira e não nós não nos encontramos
Apenas sonhamos, olhando a lua, pensando...
Onde estarás, chorando os dois, solitários
Um dia a terra brilhou, a Lua sorriu e os sonhos
Os sonhos se tronaram realidade, tu e eu, nos cruzamos
Entre a maior improbabilidade desta vida e o destino
Nós nos encontramos, nossos sonhos dispararam
O nosso amor cresceu e nem a distancia separou
Nossos corações se amaram e ninguém mais separou
Deus era nosso direito, a nossa luz, nosso guia de amor
Provou este amor, abençoou este amor, realizou-o
Mesmo quando todos trabalhavam para nos separar
A nossa espera, a nossa fidelidade, persistência venceu
Venceu as eternidades, as maldades e nos juntou
Deixando-nos amar, um amor estranho, almas únicas
Que apenas querem estar juntas, estudar juntas e viver
Novas etapas de conhecimento, de sensações e aprendizes
Filhos do destino, destino que foi implacável e feliz....

Foto de Nilton da costa

O amor

“O AMOR”

Um menino inocente de tudo e de todos, nasceu num dia sem sol mais com um brilho especial e no qual foi chamado de amor.

Foi crescendo e passou-se a chamar de felicidade. Com este nome passou a deixar felicidade espalhada por todos os lugares em que passava. Foi o menino mais comentado por toda cidade.

Quando completou 8 anos de vida passou-se a chamar de destino. Com este nome uniu as pessoas e deu a essas pessoas os seus três nomes.

O amor para que sentissem algo forte.
A felicidade para dar vida ao amor.
Destino para estarem sempre juntos.

Depois de alguns anos passou-se a chamar de eternidade. Com este nome fortaleceu os três nomes anteriores. A vida tinha um único sentido e direcção. Vivia-se num mundo sem dor. Porque o amor não permitia que a dor vivesse em nós.

Quando tinha 28 anos teve os seus primeiros filhos que foram gémeos. Que passaram a chamar de amizade e amor.

O amor seguiu o mesmo caminho do pai. E a amizade um caminho totalmente diferente.

A amizade fez com que as pessoas sentissem mais afecto uma para com outra e ajudou a fortalecer o caminho do amor.

O seu pai com 85 anos foi se tornando velho. Com este nome as pessoas passaram a ver o mundo de um modo diferente. Começou a vê desigualdade nos sentimentos e no modo de pensar das pessoas.

Até que um dia o amor morre e as pessoa ficaram tristes por um bom tempo até que o filho do amor que também se chamava amor resolveu fazer as pessoas viverem tempos atrás na era do seu pai e as coisas mudaram.

A amizade nada fez porque estava esperando pela altura certa.
O amor foi ficando velho e depois também morreu. O mundo manteve-se na mesma sem amor, felicidade, eternidade e destino.

Até que um dia a amizade resolveu ajudar as pessoas e lhes fez entender que o amor é passageiro e amizade é eterna. Prova concreta é que tenho a mesma idade que o amor, mais continuo sempre viva e fresca.

Desde aquele momento as pessoas notaram que o amor é passageiro e amizade é eterna.

Depois de algum tempo vivendo com a amizade sentiram que existe um amor eterno na vida de todos, este levou um grande sábio a dizer que para amar é necessário primeiro ser amigo.

Foto de Marilene Anacleto

Casa dos Sonhos

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Na última olhada ao mar,
Antes da volta à cidade,
Uma prece junto às ondas
Daquela praia encantada.

Não demorou muito tempo
Para iniciar o espetáculo:
Em meio ao frio e ao vento
Gaivotas rompem obstáculos.

Vêm pelos beirais
Como a pescar tatuíras;
Seguem de par em par:
Uma cuida, outra mira.

Depois atacam a areia:
Asas denunciam maravilhas,
Dividem, com alarido, o almoço,
Entre pais, filhos e filhas.

O vento açoita gelado,
Sem compaixão, o meu rosto.
Mesmo assim tenho um banquete
De luz e sons no almoço.

No abraço do amado
Um olhar, um respirar,
Um giro e um afago,
E o amor de braços dados.

A nossa casa dos sonhos
Tão perto de nós está.
Será porque desviamos
Loucamente o nosso olhar?

Marilene Anacleto

Foto de Carmen Vervloet

PÁSCOA

No passado... num tempo muito distante
um ser mais que especial sonhou um dia
por fim a qualquer sofrimento asfixiante,
fazer florescer a paz, a plenitude, a alegria!

Pensou somente na gente,
em nos conceder a libertação
para que caminhássemos libertos em frente
colhendo os frutos da redenção.

Queria que crêssemos na vida.
Que fizéssemos outro recomeço...
Que semeássemos o bem, com generosidade desmedida,
que pelo próximo tivéssemos sempre apreço.

Entregou sua vida... seu sangue...
Por nós, seus filhos... ofereceu-se à cruz.
Caiu intrépido, dorido, exangue...
Seu nome... Cristo Jesus!

Fez a passagem do bem contra o mal...
Enunciou conceitos completos, suficientes...
Foi para nós o supremo exemplo, afinal,
mas nem sempre O seguimos, tristemente!

Carmen Vervloet

Foto de CarmenCecilia

PLANETA AZUL - MÚSICA E VÍDEO POEMA DE MÍRIAN WARTTUSCH

PLANETA AZUL -- PLANETA AZUL E VERDE
ANIMAIS EM EXTINÇÃO

UMA OBRA DA COMPOSITORA

E ESCRITORA MÍRIAN WARTTUSCH

- Mãe Natureza está muito aflita com as atrocidades cometidas pelos homens, que derrubam árvores milenares, incendeiam as matas, poluem seus riquíssimos mananciais, roubam e matam seus lindíssimos e raros animais, e a camada de ozônio pode ser destruída pelos gases tóxicos e químicos, lançados ao ar pelas indústrias e veículos das grandes cidades.

Ela confia nas crianças, para chegar ao coração dos homens, que por ambição destroem seu próprio meio-ambiente, sem se dar conta que estão colocando fim à vida em nosso maravilhoso Planeta Azul.

Os "Soldadinhos da Natureza", crianças arregimentadas nas escolas, tem levado uma linda mensagem de conscientização e civilidade a todos, distribuindo sementes e mudas de plantas nativas, plantando árvores e desfilando pelos parques com as cores do Brasil.

SOLDADINHOS DA NATUREZA PROGRAMA CULTURAL PLANETA AZUL E VERDE CONVOCANDO TODAS AS CRIANÇAS BRASILEIRAS
PARA A GRANDE MARCHA DOS SOLDADINHOS

PLANETA AZUL
Canção/Balada
Música, letra e Interpretação de: Mírian Warttusch
Maestro Enan Kanan

Planeta Azul... Planeta Azul
Gira no espaço Sideral
Planeta Azul... Planeta Azul
Vestido com seu manto ozonal...

Quem cuida desse céu azul para sobreviver?
Sou eu...
Quem cuida desse céu azul para sobreviver?
É você...
Quem cuida desse céu azul para sobreviver?
|Somos nós, somos nós, somos nós (bis)

A Terra tão azul, esplendorosamente linda!
Os astronautas puderam ver
Do espaço sideral, esplendorosamente linda!
Vestida com seu manto ozonal.

Planeta Azul, Planeta Azul
Gira no espaço sideral
Planeta Azul, Planeta Azul
Uma visão de Deus, aos filhos seus...

Planeta Azul... Planeta Azul...
Gira no Espaço Sideral
Planeta Azul... Planeta Azul...
Vestido com seu manto ozonal...

Mirian Warttusch

Planeta Azul é uma faixa do CD Planeta Azul e Verde

LETRA, MÚSICA E INTERPRETAÇÃO DE MÍRIAN WARTTUSCH

MAESTRO ENAN KANAN

EDIÇÃO DE VÍDEO:

CARMEM CECÍLIA

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