Festa

Foto de Sirlei Passolongo

Engano

Quando você chegou
Meu coração fez festa
Sonhou dias iluminados
Sorriu tudo que havia desejado

Quando você chegou
Meu coração fez planos
Fantasiou felicidade por anos
Me fez flutuar junto aos anjos

Agora,
Tudo que um dia foi festa
Os sonhos que iluminou
Não se vê nem pela fresta
Os planos que desenhou
Contigo se foram...
E nada mais resta.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de sweet_angel

Se beberem...não conduzam..para a vossa segurança e a segurança dos outros...OBRIGADO!

"A Triste Realidade

Eu fui a uma festa, mãe.
Eu lembrei o que você disse.
Você disse para eu não beber e eu não bebi.

Eu me senti orgulhosa de mim, como você disse que eu me sentiria .

Antes de dirigir, eu não bebi, mãe, embora alguns amigos insistissem para que eu bebesse.

Eu agi certo, mãe, e sei que você sempre esteve certa.

A festa foi acabando, mãe, e os amigos foram saindo.

Quando eu entrei no carro, eu acreditei que logo chegaria em casa e inteira!

Isso por causa do jeito responsável e doce que você me criou.

Eu dei partida, mãe, e assim que entrei na avenida, um outro carro não me viu, bateu forte e eu fui lançada para fora.

Aqui no solo da avenida, enquanto o socorro não vinha, eu escutei um policial dizer que o outro motorista estava bêbado, mãe, e agora sou eu que pago por isso.

Estou morrendo aqui, mãe.

Eu gostaria que você chegasse logo.

Como isso pode me acontecer, mãe?

Minha vida simplesmente se queimar como um balão?

Ha sangue por toda parte, mãe, e a maior parte é o meu sangue .

Eu agora escuto o médico dizer que morrerei em poucos minutos.

Eu só queria lhe dizer, mãe, jurar que eu não bebi!

Os outros, sim, mãe.

Eles não pensaram.

Aquele que me atingiu, provavelmente estava na mesma festa.

A diferença, mãe, e que ele bebeu e eu e que vou morrer.

Por que ha gente assim, mãe?

Eles não percebem que podem arruinar a própria vida?

Estou sentindo dores agudas, mãe.

O cara que me atingiu esta andando e eu não consigo achar isso justo.

Eu morrendo e tudo que ele faz e ficar parado me olhando.

Diga ao meu irmão para não chorar e para o papai não ficar bravo comigo.

E quando eu partir, mãe, ponha flores do campo no meu sepulcro.

Alguém deveria ter avisado esse cara para não beber antes de dirigir.

Se ele não tivesse bebido, eu ainda poderia continuar viva !

Minha respiração esta enfraquecendo, mãe.

Estou ficando com medo.

Por favor, não chore por mim, mãe.

Sempre que eu precisei, você não falhou. Eu só tenho uma última pergunta, mãe, antes de me despedir:

Eu não bebi antes de dirigir, então por que sou eu a morrer?

Este é o fim, mãe.

Eu gostaria de poder olhar nos seus olhos para dizer estas palavras finais:

Eu te amo ...e... adeus ...

VERÍDICO: Palavras anotadas numa avenida. Se você foi tocado por esta mensagem, divulgue esta pagina o mais que puder, quem sabe assim as pessoas tomarão um pouco mais de consciência antes de cometerem atos que acham que só afetam a eles mesmo "

Foto de Cecília Santos

CHUVA DE ESTRELAS

CHUVA DE ESTRELAS
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Atrás de toda estrela, existe um anjo.
Cuidando,dando brilho à cada estrela do céu.
E presas em fios invisíveis ficam à reluzir lá no céu.
Eu aqui em baixo tenho os pés no chão.
Mas os sonhos continuam os mesmos de criança.
Os anjos preparam uma linda festa lá no céu.
Apressados cada qual com seu afazer,
cuidando dos preparativos.
As nuvens de banho tomado,
estão mais brancas do que nunca.
O céu azul recebeu pinceladas de tinta mais viva,
se renovou, ficou lindo!.
A lua foi convidada pra esse vento.
Virá toda majestosa, vestido novo, pintado de prata.
A noite vai chegando, as estrelas vão se acendendo.
Os convidados chegando, a festa começando.
Continuo com meu olhar fixo no firmamento.
Assim como outras pessoas, esperando
o grande acontecimento.
Os anjos brincam com as estrelas no céu, e uma
chuva de estrelas cadentes tombam na terra.
Olhos Fechados fazendo um pedido.
Esperando com fé que ele se realize.
Cada qual tem trajetória certa pra cair.
com certeza uma delas está endereçada à mim.
Com brilho e mensagem especial.
Pois sei que mais um anjo foi morar lá no céu.
E mais uma linda estrela, com certeza,
aumentou o brilho do céu...

Direitos reservados*
Cecília-SP/11/007*

Foto de Paulo Gondim

O milho verde

O MILHO VERDE
Paulo Gondim
19/10/05

Manhã de abril, o mato em flor
A chuva passou, pois enfim chegou
E trouxe de volta a vida.
Já quase esquecida
De tudo perdida
Do pouco que sobrou.

Mas, enfim, era abril e o mato em flor
Não só o mato, mas as cercas
Os açudes, os barreiros, as cacimbas
Um cheiro de mato verde, de prado
Enchia o ar no seu esplendor
Um cheiro bom,
Perfume dos deuses
Soprando a favor

E como prova de resistência, o milho
Milho verde, milho em flor
Grãos de ouro no corpo de bonecas loiras
De cabelos vermelhos, amarelos, escuros
Grãos de milho, caroços de milho
Contraste da fome, para matar a fome
Enfim o milagre!

E vi meu pai sorrir, agradecer a Deus
Sua prole seria alimentada
Ouviria os gritos alegres de seus filhos.

E o cheiro de milho verde invadiu a casa
Casa simples, uma porta de entrada
E uma janela pequena,
Perdida na imensidão da parede de taipa
Chão batido. Nenhum móvel
Apenas uma forquilha de angico
Segurando o pote
Os canecos dependurados.

Desfolhou-se o milho verde
Cheiro gostoso, forte, próximo.
Do milho veio a pamonha
Farta, grossa, com caroços inteiros
Amarrada ao meio
Com embiras de palha
Fonte de vida

E todos comeram, com gosto
Um banquete divino!
Todos, homem, mulher e meninos
Vários meninos
E se fartaram
E celebraram
A mesa farta
E venceram a fome

Como numa festa longa
No final do dia
Foram se deitar
A balançar as redes
Todas remendadas
Parecia arte
Ou necessidade

E todos cantaram o que sabiam cantar
Contaram estórias, riram,dormiram
De barrigas cheias, de felicidade
De vencer a fome
De poder sorrir
De poder dormir

Como é belo o milho !
Rubens Braga já falara
de Seu “Pé de Milho”
Era um só pé de milho, no jardim
Um só, isolado, mas de bela figura.
Os nossos eram muitos
Uma roça inteira de milho
Um milharal!

Que deu espigas, mil por um
Que deu pamonha, canjica, pipoca
Que trouxe alegria, trouxe a vida
Venceu a fome

Foi assim com meu pai
Assim com os meninos,
Muitos meninos
Que brincavam, se balançavam
“peidavam” e davam “gaitadas”
Na sua simplicidade
Na imensa felicidade
Da barriga cheia.

Foi assim com meu pai
Foi assim em todo o sertão
O cheiro do mato verde
O cheiro do milho verde
O sonho do sertanejo
Realizado, revelado
No milagre da chuva

E tantos meninos fracos
Se fizeram fortes
Se fizeram machos
Machos de porte
De poucas posses
Mas de muita macheza
De muita grandeza
Heróis do sertão.

Notas:
1 - O mato em flor – Variante de -a mata em flor, da música "Assum Preto" – H.Teixeira e L. Gonzaga
2- Parede de taipa- Parede de barro amassado entre troncos e varas, muito comum no sertão nordestino.
3 – Ruben Braga – Escritor- autor de “Meu pé de Milho”
4- Gaitada – Termo sertanejo para Gargalhada.
5- "Se fizeram machos, machos de porte, de poucas posses, de muita macheza"-
Alusão aos poemas “O menino do Balde” e “No céu tem prozac” de Soares Feitosa.
6- Mil por um – trecho da Bíblia.

Foto de jeffsom

Grandes homens de pequenos atos - Parte I

A Festa

Nunca se viu festa assim, e talvez igual aquela jamais haverá outra igual; mas o que a fez ser tão maravilhosa! Se nela só havia monotonia e pessoas falando blah, blah; blah o tempo todo?

Isto ninguém mesmo conseguiu entender só sabemos que a comida estava divina a musica parecia ter sido feita para a ocasião, isto é se não fossem os maus hábitos de alguns dos participantes; mas quem poderia culpa-los de ser daquele jeito já que era tamanha a maravilha que se tornava irresistível querer cada vez mais.

Lá para o meio da festa alguém levantou uma taça e disse: Vamos brindar a esta memorável ocasião, e então todos pensaram consigo mesmo e sem há nem um outro demonstrar "que memorável ocasião... ninguém aqui esta comemorando nada", mas mesmo assim brindaram e após este trágico brinde foi que do nada surgiu, o que do porque!!!. mas de ninguém se esperava.

Ora pôs... Que noticia mais interlocultada poderia abalar tamanha comemoração ao nada?... Era bem simples e muito difícil de se entender apenas o porque. Este já por que ninguém o conhecia.

No final desta nossa noticia todos pararam entre olharam-se e apenas por um minuto de silencio ou até menos glorificaram o que estava acontecendo, mas opôs isto nossa bela festa de falsas comemorações continuava a acontecer.

Seu fim... Bom este ninguém ainda sabe só se sabe que lá encontrasse tudo de bom que você possa comer e toda a musica agradável que possa aproveitar, mas esteja sempre pronto, pois um dia à sua pessoa irão brindar.

Autor: Jeffsom Oliveira Souza
"direitos autorais, se copiar copie o nome do autor, :)"

Foto de Sonia Delsin

QUANDO SE MATA O AMOR

QUANDO SE MATA O AMOR

Diz meu professor.
Que no coração da gente ocupa o mesmo espaço... o ódio e o amor.
Será que ele está certo, ou não?
Como vamos entender as coisas do coração?
Mas quando se mata o amor o coração fica tão alquebrado.
Parece que tudo está acabado.
Parece que ele vai ser sepultado.

Quando se mata o amor fica tamanha a dor...
Tamanha a dor...

A impressão que temos é que vamos todo dia a um velório...
Até que os dias passem...
Até que novos dias nasçam mais azuis.
Até que borboletas cheguem enfeitando nosso céu.
Até que colibris façam festa.
A dor vai ficando enterrada no fundo e começamos de novo a achar lindo o mundo.

Quando se mata o amor é preciso muito vigor.
Uma nova estrada precisamos trilhar.
O passado enterrar.
Não sei se o ódio e amor ocupam o mesmo espaço.
Só sei que é preciso mudar nosso estilo de vida, dar um novo passo.

Foto de Sonia Delsin

FOI UM SONHO...SÓ UM SONHO

FOI UM SONHO...SÓ UM SONHO

Foi um sonho.
Mas sonhei em grande estilo.
Sonhei como deve ser um sonhar.
Dei asas à imaginação.
Voei.
Alcancei outra dimensão.
Entrelacei ao meu seu coração.
Fiz festa pro meu bem.
Cantei também.
No sonho tudo ia bem.
Mas...o mas parece me perseguir.
O dia tinha que surgir.
Apagar o sonhar.
Dissipar.
Fazer fumaça no ar
dos castelos que eu acabara de levantar.

Foto de KarlaBardanza

VOCÊ VAI GOSTAR...

Você vai gostar...
Beijos ao luar,
promessas ao vento,
embriaguez,caminho,
oceano de sentimento...
Venha de olhos fechados,
peito desarmado,
deixa eu te levar,
coração na mão,
eu a te contemplar,
eu a te completar,
desejo e êxtase...
Eu e apenas eu a te amar...
Sou a diferença que te falta,
sou a luz no fim do túnel,
presença e sintonia,
jardim de poesia,
vem,você vai gostar...
Alguém para te entender,
te aceitar,te amar,
um corpo para se perder,
uma paixão para beber...
Você vai adorar...
Vem,deita aqui,
cama de jasmim,
borboletas em festa,
beijo na testa...
Vem,vem provar...
Mel,delírio,prazer,
vem...Eu amo você!

Karla Bardanza

Foto de Carmen Vervloet

Valsando

Valsando

Meu coração está recluso...
Minha alma em oração...
Silêncio!... Procuro a paz...
No sorriso da criança...
No volteio de uma dança...
Silêncio!... Procuro a paz...
Na alegria do idoso...
No miosótis mimoso...
No vôo do passarinho de volta
Ao aconchego do ninho...
Silêncio!... Procuro a paz...
Fecho a porta de expostas feridas...
Abro a janela pra vida...
Surge a aurora colorida...
Trazendo o bálsamo da cura...
Só a esperança perdura...
Flores desabrocham em profusão
Inseminando a semente do perdão
No meu fértil coração
Agora em festa
Ritmado pela orquestra
Regida com maestria!
Em harmonia
Valsam o amor
E a paz encontrada!...

Carmen Vervloet

Foto de Fernanda Queiroz

Lembrar, é poder viver de novo.

Lembranças que trás ainda mais recordação, deixando um soluço em nossos corações.
Lembranças de minhas chupetas, eram tantas, todas coloridas.
Não me bastava uma para sugar, sempre carregava mais duas, três, nas mãos, talvez para que elas não sentissem saudades de mim, ou eu em minha infinita insegurança já persistia que era chegado o momento delas partirem.
Meu pai me aconselhou a plantá-las junto aos pés de rosas no jardim, por onde nasceriam lindos pés de chupetas coloridas, que seria sempre ornamentação.
Mas, nem mesmo a visão de um lindo e colorido pé de chupetas, venceram a imposição de vê-las soterradas, coibidas da liberdade.
Pensei no lago, poderiam ser mais que ornamento, poderia servir aos peixinhos, nas cores em profusão, mesmo sem ser alimentação, prismaria pela diversão.
Já com cinco anos, em um domingo depois da missa, com a coração tão apertadas quanto, estava todas elas embrulhadas no meu pequenino lenço que revestia meus cabelos do sol forte do verão, sentamos no barco, papai e eu e fomos até o centro do lago, onde deveria se concentrar a maior parte da família aquática, que muitas vezes em tuas brincadeiras familiar, ultrapassavam a margem, como se este fosse exatamente o palco da festa.
Ainda posso sentir minhas mãos tateando a matéria plástica, companheira e amiga de todos os dias, que para provar que existia, deixaram minha fileira de dentinhos, arrebitadinhos.
Razão óbvia pela qual gominhas coloridas enfeitaram minha adolescência de uma forma muito diferente, onde fios de metal era a mordaça que impunha restrição e decorava o riso, como uma cerca eletrificada, sem a placa “Perigo”.
O sol forte impôs urgência, e por mais que eu pensasse que elas ficariam bem, não conseguia imaginar como eu ficaria sem elas.
A voz terna e suave de papai, que sempre me inspirava confiança e bondade, como um afago nas mãos, preencheu minha mente, onde a coragem habitou e minhas mãos pequeninas, tremulas, deixaram que elas escorregassem, a caminho de teu novo lar.
Eram tantas... de todas as cores, eu gostava de segura-las as mãos alem de poder sentir teu paladar, era como se sempre poderia ter mais e mais ás mãos, sem medos ou receios de um dia não encontrá-las.
Papai quieto assistia meu marasmo em depositá-las na água de cor amarelada pelas chuvas do verão.
Despejadas na saia rodada de meu vestido, elas pareciam quietas demais, como se estivessem imaginando qual seria a próxima e a próxima e a próxima, e eu indecisa tentava ser justa, depositando primeiro as mais gasta, que já havia passado mais tempo comigo, mesmo que isto não me trouxesse conforto algum, eram as minhas chupetas, minhas fiéis escuderias dos tantos momentos que partilhamos, das tantas noites de tempestade, onde o vento açoitava fortes as árvores, os trovões ecoavam ensurdecedores, quando a casa toda dormia, e eu as tinha como companhia.
Pude sentir papai colocar teu grande chapéu de couro sobre minha cabeça para me protegendo sol forte, ficava olhando o remo, como se cada detalhe fosse de suprema importância, mas nós dois sabíamos que ele esperava pacientemente que se cumprisse à decisão gigante, que tua Pekena, (como ele me chamava carinhosamente) e grande garota.
Mesmo que fosse difícil e demorado, ele sabia que eu cumpriria com minha palavra, em deixar definitivamente as chupetas que me acompanharam por cinco felizes anos.
Por onde eu as deixava elas continuavam flutuantes, na seqüência da trajetória leve do barco, se distanciavam um pouco, mas não o suficiente para eu perdê-las de vista.
Só me restava entre os dedinhos suados, a amarelinha de florzinha lilás, não era a mais recente, mas sem duvida alguma minha preferida, aquela que eu sempre achava primeiro quando todas outras pareciam estar brincando de pique - esconde.
Deixei que minha mão a acompanhasse, senti a água fresca e turva que em contraste ao sol forte parecia um bálsamo em repouso, senti que ela se desprendia de meus dedos e como as outras, ganhava dimensão no espaço que nos separava.
O remo acentuava a uniformes e fortes gestos de encontro às águas, e como pontinhos coloridos elas foram se perdendo na visão, sem que eu pudesse ter certeza que ela faria do fundo do lago, junto a milhões de peixinhos coloridos tua nova residência.
Sabia que papai me observava atentamente, casa gesto, cada movimento, eu não iria chorar, eu sempre queria ser forte como o papai, como aqueles braços que agora me levantava e depositava em teu colo, trazendo minhas mãozinhas para se juntar ás tuas em volta do remo, onde teu rosto bem barbeado e bonito acariciava meus cabelos que impregnados de gotículas de suor grudava na face, debaixo daquele chapéu enorme.
Foi assim que chegamos na trilha que nos daria acesso mais fácil para retornar para casa, sem ter que percorrer mais meio milha até o embarcadouro da fazenda.
Muito tempo se passou, eu voltei muitas e muitas vezes pela beira do rio, ou simplesmente me assustava e voltava completamente ao deparar com algo colorido boiando nas águas daquela nascente tão amada, por onde passei minha infância.
Nunca chorei, foi um momento de uma difícil decisão, e por mais que eu tentasse mudar, era o único caminho a seguir, aprendi isto com meu pai, metas identificadas, metas tomadas, mesmo que pudesse doer, sempre seria melhor ser coerente e persistente, adiar só nos levaria a prolongar decisões que poderia com o passar do tempo, nos machucar ainda mais.
Também nunca tocamos no assunto, daquela manhã de sol forte, onde a amizade e coragem prevaleceram, nasceu uma frase... uma frase que me acompanhou por toda minha adolescência, que era uma forma delicada de papai perguntar se eu estava triste, uma frase que mais forte que os trovões em noites de tempestade, desliza suava pelos meus ouvidos em um som forte de uma voz que carinhosamente dava conotação a uma indagação... sempre que eu chegava de cabeça baixa, sandálias pelas mãos e calça arregaçada á altura do joelho... Procurando pelas chupetas, Pekena?

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

**Texto não concorrendo.**

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