QUANDO SE MATA O AMOR
Diz meu professor.
Que no coração da gente ocupa o mesmo espaço... o ódio e o amor.
Será que ele está certo, ou não?
Como vamos entender as coisas do coração?
Mas quando se mata o amor o coração fica tão alquebrado.
Parece que tudo está acabado.
Parece que ele vai ser sepultado.
Quando se mata o amor fica tamanha a dor...
Tamanha a dor...
A impressão que temos é que vamos todo dia a um velório...
Até que os dias passem...
Até que novos dias nasçam mais azuis.
Até que borboletas cheguem enfeitando nosso céu.
Até que colibris façam festa.
A dor vai ficando enterrada no fundo e começamos de novo a achar lindo o mundo.
Quando se mata o amor é preciso muito vigor.
Uma nova estrada precisamos trilhar.
O passado enterrar.
Não sei se o ódio e amor ocupam o mesmo espaço.
Só sei que é preciso mudar nosso estilo de vida, dar um novo passo.
Comentários
DIRCEU/SONIA DELSIN
Lindas as suas poesias.
Se me permitires gostaria de fazer pequenos comentários sobre elas, pois descobri que isso é muito agradável, uma vez que vocês mais do que poetisas são musas e de cada poesia que escreves nós temos condições de tirar outra.
Parabéns.