Fantasmas

Foto de DeusaII

Apenas poesia....

Escrevo por linhas tortas
O que o meu coração me diz.
Sentimentos jogados no tempo
Amores perdidos para a história
E no meio, um turbilhão de emoções
Que quase fazem minha alma parar.
Dentro de mim... a poesia...
Escrita sentida, com sentidos em alerta
Choro, rio, desespero e renasço
Em cada linha, em cada frase, em cada palavra.
Jogo-me aos tubarões....
Entro num mundo de ilusões
Penetro bem fundo na fantasia
E deixo-me levar pela imaginação.
Escrevo sobre o amor.... o amor....
Esse estado de alma que morre antes de nascer
Que transforma-me por dentro
Que me mata os pensamentos
Deixando-me despida de mim...
Escrevo à dor... tentando acalmar estes meus fantasmas
Estes meus medos e inseguranças
Afasto-os nas letras de cada palavra
Nos mundos que crio e que mato...
Para no fim.... ser apenas poesia...
Que escrevo, como o coração me dita
E alma me ensina.

Foto de Carmen Lúcia

Em nome do amor...

Fala-me com doçura...
Necessito embalar-me em tua paz!
Momentos de brandura,
que só tua presença traz.

Ajuda-me a renascer!
Já morri tantas vezes...
Ensina-me a viver!
Quero voltar a crer.
Abraça-me com ternura
e no mesmo compasso
da mesma emoção,
sejamos um só coração.

Afasta-me dos medos,
sombras e fantasmas
que impedem meus passos,
sufocando meus sonhos.

Vens libertá-los...
E, juntamente sonhá-los.
Traze-me de volta a mim
antes que seja tarde
e nosso tempo acabe...
Está em tuas mãos...
Socorre-me!

Coisas que só o amor pode.

Carmen Lúcia

Foto de Metrílica

Me diz? Por que levastes o filho? (Reflexão)

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Me diz? Por que levastes o filho?

Por quê?...

"Por quê? Por que não levas a miiiimmmmm!!!!"
Grita aos prantos, a mãe, no leito de morte!
daquele que carregou no ventre...
daquele que um dia foi seu rebento...
daquele que segurou um dia em teus braços...
daquele que a fez um dia, chorar de alegria...
daquele que alimentou de si!

choros e murmúrios...lamentações...
Por quê?
Por que levaste tão bela criança? ainda nos seu primeiro ano de vida?
sequer sabia o que sentia... pobre criaturinha,
choraste sob tortuosa dor,
sequer tinha conhecimento do que acontecia ao seu redor,
anjinho, não sabia das dores do mundo,

Me diz? Por que levastes o filho?

Deste tamanha sabedoria ao pai, progenitor...
O dom da medicina,
Por quê?
Por que infectaste o filho com um enigma... incurável?
quatro anos de vida! dois de sofrimentos...
por que o fizeste sofrer... e morrer nos braços de seu pai?
pai, que sob sombras e fantasmas perguntava-se, lamentava-se a todo momento.."o que fiz de errado?, porque não salvei meu filho?"

Por quê?

Me diz? Por que levastes os filhos?
Deste cinco filhos a esta mulher!
Por que o arrebatamento de dois? de forma tão sofrida!
doenças, incuráveis, tratadas em vão!
duas vezes!!! amputastes esta mulher!
por duas vezes!
Por que tanto sofrimento a estas criaturas?
um, na flor da idade! seis anos de vida...três de sofrimentos...
o outro, aos treze...após sofrer seis meses...
pragas, doenças incuráveis!!!

Me diz? Por que levastes o filho?
Este,orgulho dos pais! acabara de formar-se!
vida, sonhos! longo caminho!
arrebatado! fria e violentamente!
25 anos! tragédia! morte imediata...

Por que levastes os filhos?!
Para deixar na terra estas mulheres... mães despedaçadas!
corpos por instantes sem alma! corações dilacerados...
continuam suas vidas! mesmo que aleijadas!
Hoje, as que não são viúvas, estão divorciadas...
porque aqueles que foram "pais", daqueles arrebatados, não resistiram à dor!
abandonaram o "passado", esconderam-se em falsa alegria!
que sigam então as MÃES!
PORQUE NA DOR, OS FILHOS, SOMENTE A ELAS PERTENCEM!
lembranças...de alegrias...desde o útero...ao sentir um coração!
nascimento...choro de felicidade...
amor incondicional...
morte...dor...ETERNA SAUDADE...

NASCESTES?!
estás então entregues ao mundo...
boa sorte!
não poderás jamais, voltar ao ventre de sua mãe...

Reflexões by Metrílica + (em homenagem às minhas amigas CPR, MOLF, AR, NALM...mães)

Foto de A ciganinha

Alucinação

Alucinação

No breu da noite, em meu quarto
Vejo apenas paredes e insinuação.

Busco a inspiração através do meu pranto,
Mergulho no meu campo de ação...
A fantasia de poeta, um tanto quanto
Atrevida, esta que nunca me diz não,
Que me envolve num manto
Queda o horror da solidão,
Banha-me no orvalho santo
Da madrugada, me embriaga como vinho em decantação.

Estrelas assistem meu pranto
A lua diz , chore não!
Me perco nas alamedas da ilusão
Meus fantasmas são tantos...
E os meus versos nascem como canto
Saltitando na garganta meu poema alucinação!!

Diná Fernandes

Foto de sidcleyjr

INTEGRAÇÕES

Rompi uma década
E continuo vendo os meus fantasmas quixotescos
TRAVESSEI MURALHAS
Mas abismos aparecem como calçadas
D-I-V-I-D-I-N-D-O A RUA.

Trabalho com orc's de gravata
E promovo piadas sem graças
Para alimentar uma sensação medríocre.

Sinto MaiÚsculos SonHoS Reeeepentinamente
E durmo como um girassol amarrotado
Exposto no varal de Quuuuuarenta GRaus.

Mas TRAJO esta rosa no peito
Sinônimos de afeto
Que guardo como amoleto
Cravado nos momentos singelos
Que estive ao seu lado
E lhe trago em desafio
O perfio de dereito enamorado
Sagrado, pelas linhas de Deus

Foto de marylife

DECADÊNCIA...

Aceitei entrar em sua vida totalmente conturbada
E nessa minha entrada não pensei no que iria passar ou sentir
Entrei nela como se estivesse indo para uma batalha
E na ânsia de lutar pelo seu amor não percebi as defesas inexpugnável
Eram bem preparadas e bem armadas eu fui à luta apenas com um rifle

Quando se houvesse mais tempo poderia ter um lançador de foguete
Sempre que o encontrava a impressão era o de estar muito ocupado
Sentia que viria com grandes canhões para meu lado
Percebi a decadência desse seu eterno amor para comigo
Seu amor eterno me revelou ter varias faces e você... nenhuma capacidade

Passei a pagar um preço com minha moral pelos fantasmas a sua volta
Todo julgamento em peso que aspiravam as mesmas vantagens que outras
A sua cabeça era o premio exposto em uma bandeja de ouro podre
Acreditei que pudesse esperar as suas petições de me dizer a verdade de todas as formas
Em um diálogo franco de consideração, respeito e amizade
Mas na verdade estava tão ocupado em busca de você mesmo fechado em seu egoísmo

Acabou atraindo para seu coração um novo amor eterno, vivendo cada dia a magia desse novo
Pensando apenas no seu eu, nada mais importava a não ser esse momento a dois
Se esquecendo que a linha da vida de todo mundo não é infinita, mas um circulo fechado como uma jaula
No recanto secreto de sua mente, naqueles momentos fugazes

Havia apenas o aspecto moral do triunfo você pouco investiu na sua atuação
No entanto lucrara muitíssimo não tivera a mínima idéia de uma transação justa
Descobrira o ponto fraco ou suscetível das outras, tomando-se conta delas
Absorvendo-as oferecendo-lhes praticamente nada! Apenas o bastante
Para rete-las nas suas próprias carências depois se assumia o controle e poder de ser amado
Com durabilidade até que a decadência entra em cena restando apenas uma foto elegante
Desapaixonado sorridente rosto glacial não participante.
marylife

Foto de Paulo Gondim

Ambiguidade

Ambiguidade
Paulo Gondim
09/12/2009

Percebi no teu olhar perdido
A tristeza de tua alma
Uma mágoa escondida, sentida
Que aos poucos te rouba a calma

Os gestos leves da tua beleza
Ofuscaram-se nas feridas
Em cicatrizes expostas
De tantas ilusões perdidas

Ainda queres amar, eu sei
Embora o medo te impeça
Tua boca pede por beijos
Teu coração por promessa

E te afogas num mar de dúvidas
Buscas apenas um pouco de afeto
O que tens não te serve
E o que mais queres não está perto

E na tua loucura, teus fantasmas
Riem e festejam teus fracassos
Embora saibas o que te acalma
Insistes no calor de outros braços

Foto de Carmen Vervloet

Viver a Vida

Viver a Vida

Arrisque...
O tempo flui sem interrupção
Trazendo novas energias
O que foi ruim um dia
Hoje será alegria
A caminho do coração.

Esqueça...
De sempre querer garantias
De filtrar tuas escolhas,
Excluir o novo que surge no dia a dia,
Isolar tua intuição numa bolha
Ou mesmo num alçapão
Abaixo do coração.

Arrisque...
Salte para o desconhecido
Experimente o novo de cada momento
Una-se ao universo em casamento
Esqueça o acontecido mal sucedido
Feche o crivo da razão
Use como guia o coração
Aproveite a mágica oportunidade
Não hesite diante da ambigüidade.

Arrisque...
Lance um novo olhar à vida
Esqueça horas doridas
Que te seguram e te prendem
Enxergue sinais do universo
Não viva imerso
Num mar de medos
Afogando oportunidades
De felicidade!

Arrisque...
Crie coragem...
Fuja da tua própria arbitragem
E verás luz
Na fagulha que te conduz
Ao mais longínquo sonho...
E teus fantasmas já não serão viajantes
Perderão a força de gigantes
Dormirão calmos num raio de luar
Enquanto tu descobrirás um outro mundo
Navegando neste novo olhar...

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora

Foto de LUIZ SERGIO FARINA JUNIOR

O MENDIGO PRÍNCIPE

O MENDIGO PRÍNCIPE

TOMEI AS NUVENS COMO LENÇOL;
FIZ DA NOITE MEU COBERTOR;
NA ESPERANÇA DE ENCONTRAR UM MÉDICO;
FIZ DO ÁLCOOL, MEUS REMÉDIOS.

ENFRENTEI MEUS MONSTROS;
LUTEI COM MEUS DELÍRIOS;
DESTRUÍ MEUS FANTASMAS;
ONDE ELES NUNCA EXISTIRAM.

MAS, UM DIA DESCOBRI;
QUE SOMOS RESPONSÁVEIS;
POR TUDO QUE PENSAMOS;
E ASSIM NÃO DESISTI.

HOJE, TENHO UM TETO;
UM TETO QUE NÃO É MEU;
VÔO AONDE DESEJO POUSAR;
OS FANTASMAS NÃO PODEM ME DERRUBAR.

A MAIOR HISTÓRIA DA VIDA;
NÃO AQUELA QUE VOU CONSTRUIR;
POIS TUDO QUE JÁ VIVI;
SÓ POR SUPORTAR,VOLTEI A SORRIR.

HOJE ME SINTO UM PRÍNCIPE;
POIS SOU FILHO DO REI;
MENDIGO NÃO SOU MAIS;
POIS MEUS FANTASMAS EU AFASTEI.

AUTOR: LUIZ SERGIO FARINA JUNIOR

Foto de cafezambeze

PANDORO - INCULO E OS HOMENS LEÃO (UM CONTO AFRICANO)

PANDORO - INCULO E OS HOMENS LEÃO

NA SERRA DA MURRUMBALA, A NOITE NA PEQUENA ALDEIA SE AGITOU.
LUZES DE TOCHAS E CANDEEIROS SURGIRAM NA ESCURIDÃO,
ZANZANDO DE UM LADO PARA OUTRO, QUAL VAGA-LUMES.

O LEÃO BATERA NA PORTA!
ELE ARRANHARA A PORTA!
O LEÃO LEVARA A VELHA MULHER!

OS HOMENS SE REUNIRAM ARMADOS COM AS SUAS AZAGAIAS.
DE MANHÃ NÓS VAI E PEGA ELE! NÓS PEGA ELE!
NÃO! AGORA! TEM QUE SER AGORA!
GRITAVA, IMPLORAVA DESESPERADO INCULO, O FILHO DA VELHA SENHORA.
MAS A NOITE ESTAVA ESCURA COMO BREU...AMANHÃ NÓS VAI! INSISTIAM.

INCULO CHAMOU SEUS DOIS FILHOS.
NÓS VAI SÓZINHO! PEGA O CANHANGULO E AS AZAGAIAS!
INCULO E SEUS FILHOS SE EMBRENHARAM NA MATA QUE LOGO ENCOBRIU A
CHAMA DAS SUAS TOCHAS.

DEVAGAR, ATENTOS A UM RAMO QUEBRADO, UMA PEDRA VIRADA, UM FARRAPO
DA CAPULANA DA SUA MÃE...
HAVIA UMA TRILHA RECENTE SIM, MAS DE LEÃO?
INCULO ACREDITAVA EM FANTASMAS, MAS ERA A SUA MÃE E NÃO SERIA
FANTASMA OU O TEMÍVEL PANDORO QUE O FARIAM PARAR.

HORAS DE AGONIA SE PASSARAM. INCULO, NÃO SÓ DE NOME, TEMIA O PIOR.
NA SUA MENTE SE FORMAVA UMA IMAGEM DE HORROR. OS HOMENS LEÃO!
GENTE QUE COMIA GENTE. ELE JÁ OUVIRA FALAR E NÃO ACREDITARA.

JÁ RAIAVA O DIA, QUANDO ELE FINALMENTE OS AVISTOU NUMA PEQUENA CLAREIRA.
ERAM CINCO, OS DESALMADOS REUNIDOS À VOLTA DOS RESTOS DE UMA FOGUEIRA.

O CORPO DESCARNADO DE SUA MÃE, JAZIA ABANDONADO PERTO DELES.
INCULO SOFOCOU O CHORO. CHAMOU SEUS FILHOS E TIROU-LHES
DA MÃO O VELHO CANHANGULO. A ARMA ESTAVA PRONTA.
MIRANDO CUIDADOSAMENTE, ELE DISPAROU UMA CHUVA DE
METRALHA NOS FAMIGERADOS BANDIDOS.
DE PRONTO, ELE E SEUS FILHOS SE LEVANTARAM URRANDO E
ARREMESSANDO SUAS AZAGAIAS.
OS COVARDES HOMENS LEÃO, FORAM TRUCIDADOS SEM PIEDADE.

ENTÃO, INCULO CHOROU COMO UMA CRIANÇA.

RECOLHEU CARINHOSAMENTE OS RESTOS MORTAIS DE SUA MÃE
E VOLTOU PARA A ALDEIA. NÃO FALOU COM NINGUÉM.
NO MESMO DIA, ENTERROU SUA VELHA MÃE E FOI EMBORA COM
TODA A SUA FAMÍLIA. DO INCULO, NINGUÉM MAIS NA ALDEIA FALOU.
A VERGONHA QUE SENTIAM OS IMPEDIA.

NOTAS:
PANDORO = LEÃO
INCULO = GRANDE
AZAGAIA = ARMA DE ARREMESSO
CANHANGULO = ARMA DE FOGO DE CARREGAR PELA BOCA, NORMALMENTE DE GRANDES DIMENSÕES
CAPULANA = PANOS COLORIDOS QUE AS MULHERES ENROLAVAM NO CORPO À LAIA DE VESTIMENTA

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