Fantasmas

Foto de MIRZA

Amor de Perdição

Amor inconsequente! amor,infelizmente
A mais obstinada fuga torna-se vã
Delírios, insultos, lágrimas e embriaguez
A mágoa aterradora do amado ausente
O fim sem explicação, o medo do amanhã
A revolta confessa no pranto convulso
Ontem loucos amantes, hoje seres distantes
Juras de amor sepultadas no passado presente
Promessas feitas no calor do momento
Castelos de areia desfeitos ao vento
As músicas que ainda ecoam na mente
Como fantasmas que bailam na solidão
Tantos segredos esquecidos, amor maldito
Anjo infame, olhos azuis de maldição
Traindo o amor que sempre lhe pertenceu
Banalize o sonho que outrora já foi meu
Entregue à outra sua falsa perfeição
Mas lembre-se da lei do retorno
Tudo que faz lhe voltará em dobro
Não se brinca jamais com um coração
Você me trouxe a luz agora entrega-me ao breu
Sua ausência fere e tortura meu ser
A certeza de que não mais voltarás
A espera sem sentido, o definhar da alma
Recordações que assombram meu pensamento
"Ne me quite pas, ne me quite pas"
Insano amor que clama por seu retorno
Meu desespero em te arrancar de mim
Apagar sua passagem em meu destino
Tentativas frustradas de te esquecer
O abandono aliado a dor leva ao desatino
É chegada a hora da libertação
No silêncio da noite um único disparo
Entrego-lhe minha vida, amor de perdição

Foto de Tancredo A. P. Filho

A DIFERENÇA

MOTE: Daqui pra frente tudo vai ser diferente

Resolvi mudar de vida
Daqui pra frente tudo vai ser diferente,
Colocarei em ordem o que sobrou,
Apagarei a chama da saudade,
Esperança vã de outra vez
Chama-la de minha querida...

Tropeçar não suporto mais
Daqui pra frente tudo vai ser diferente,
Não quero nem lembrar do que se passou
Nossas roupas serão testemunhas da sua loucura,
Minha mente terá uma recordação da gente,
Naquela época de carinho e de ternura,
Isso tudo é o fetiche que guardamos
Pra recordarmos desse amor que findou.

Ao recolher nossas coisas, mais nos aparecem,
Daqui pra frente tudo vai ser diferente,
Esse pensamento é como uma oração,
Não deixarei os fantasmas que enlouquecem,
Se multiplicarem na alma e, no coração...
Não sou louco, posso garantir pra você,
Não a abandonarei, e o nosso amor,
Nunca vou esquecer.

Amor estou revendo o seu rosto
Daqui pra frente tudo vai ser diferente,
Vou olhar para dentro dos seus olhos
Para ver o brilho deles,
Farei isso com muito gosto,
Pois jamais haverá outra vez tanta dores,
Daqui pra frente tudo vai ser diferente,
Terá um mundo alegre e de flores.

Foto de vanlor

Decifra-me

Decifra-me

Não venha me falar de razão,
Não me cobre lógica,
Não me peça coerência,
Eu sou pura emoção.
Tenho razões e motivações próprias,
Sou movido por paixão,
Essa é minha religião e minha ciência.

Não meça meus sentimentos,
Nem tente compará-los a nada,
Deles sei eu,
Eu e meus fantasmas,
Eu e meus medos,
Eu e minha alma.
Sua incerteza me fere,
Mas não me mata.
Suas dúvidas me açoitam,
Mas não deixam cicatrizes.

Não me fale de nuvens,
Eu sou Sol e Lua,
Não conte as poças,
Eu sou mar,
Profundo, intenso, passional.
Não exija prazos e datas,
Eu sou eterno e atemporal.

Não imponha condições,
Eu sou absolutamente incondicional.
Não espere explicações,
Não as tenho, apenas aconteço,
Sem hora, local ou ordem.
Vivo em cada molécula,
Sou o todo e sou uno,
Você não me vê,
Mas me sente.

Estou tanto na sua solidão,
Quanto no meu sorriso.
Vive-se por mim,
Morre-se por mim,
Sobrevive-se sem mim.
Eu sou começo e fim,
E todo o meio.

Sou seu objetivo,
Sua razão que a razão
Ignora e desconhece.
Tenho milhões de definições,
Todas certas,
Todas imperfeitas,
Todas lógicas apenas
Em motivações pessoais,
Todas corretas,
Todas erradas.

Sou tudo,
Sem mim, tudo é nada.
Sou amanhecer,
Sou Fênix,
Renasço das cinzas,
Sei quando tenho que morrer,
Sei que sempre irei renascer.
Mudo protagonista,
Nunca a história.

Mudo de cenário,
Mas não de roteiro.
Sou música,
Ecôo, reverbero, sacudo.
Sou fogo,
Queimo, destruo, incinero.
Sou água,
Afogo, inundo, invado.
Sou tempo,
Sem medidas, sem marcações.
Sou clima,
Proporcional a minha fase.
Sou vento,
Arrasto, balanço, carrego.
Sou furacão,
Destruo, devasto, arraso.
Mas sou tijolo,
Construo, recomeço...
Sou cada estação,

No seu apogeu e glória.
Sou seu problema
E sua solução.
Sou seu veneno
E seu antídoto
Sou sua memória
E seu esquecimento.
Eu sou seu reino, seu altar
E seu trono.

Sou sua prisão,
Sou seu abandono e
Sou sua liberdade.
Sua luz,
Sua escuridão
E seu desejo de ambas,
Velo seu sono...
Poderia continuar me descrevendo
Mas já te dei uma idéia do que sou.
Muito prazer, tenho vários nomes,
Mas aqui, na sua terra,
Chamam-me de AMOR.

(desconheço o autor)

Foto de Paulo Gondim

Sentir-se só

Sentir-se só
Paulo Gondim
19.06.2006

Viver só? não vivo.
Como ninguém vive só
Se é que isto é viver
Em simples companhia
De amigos, de família
Como filosofia
Porque assim foi
Porque assim é
Nessa atrofia

Viver só? Não vivo
Porém, o caso é bem pior
Não vivo, me sinto só
Eis a pior solidão
Sentir-se só, isolado
No meio da multidão

E vejo o vai-e-vem constante
Das pessoas andantes
Umas pra lá, outras pra cá
Como fantasmas errantes
Macilentas, obscuras
Fugindo se suas amarguras
Fingindo vida, fingindo viver

E os dias se repetem
Um a um, de forma constante
Na frieza do tempo, que passa
Implacável, como devassa
Do que fomos e não fizemos
Sem direito a defesa
Sem qualquer clemência
Sem a complacência
De uma nova chance

O hoje é agora. Não resta demora
Agora é a vez, não há outra vez
Nem nova partida
O tempo não volta
Passou, nunca mais...
Viveu, muito bem!
Não viveu? Diga amem!
Porque esse tempo se foi de uma vez
Não volta jamais, não tem outra vez
Por isso essa angústia me faz bem pior
Não sei quem eu sou, um vulto talvez
E nesse conflito, me sinto mais só

Foto de Fernanda Daniela

Sonhos

Eu tenho um Amor
Que por masi perfeito que seja
Não é completo nem é Belo
É como dia chuvoso e com raios
Que derruba tudo que vê pela frente.
Esse Amor... se perdeu de mim
Longe está dos meus carinhos
não há barreiras maiores do que as postas
Por ele...
Não há magia que faça
Com que olhe à volta
Com que veja a torre onde estou...
Nem que o meu amor é Eterno
Mas frágil, não cresce em terreno árido
Não pode obrigar a amar...
Fica só a distancia esperando
Sentindo... hibernando...
Torcendo para ser feliz, aquele que
Mesmo sem imaginar,Mata a cada dia
Todo sentimento que eu tinha germinando.
Luto contra forças que me parecem indestrutíveis
Acordo assustada secando minhs lágrimas
Perdida entre o Mundo dos Sonhos e a Realidade.
E se tudo que eu sonho se realizar...
E se tudo que eu sonhar se concretizar...
Não sei se feliz ou triste meu coração ficará...
Não sei se conseguirei lutar contra os fantasmas
Que teiman em reinar no meu coração...

Foto de Rolizey

Covardia

No decorrer de uma vida anã, nos deixamos assombrar pelas sombras do passado, que como fantasmas, nos assolam o presente que deveria ser um presente ao nosso futuro, e na incerteza de sua morada concreta na terra de nossas vidas, nosso presente morre de medo de viver e vive morrendo em seu existir, e desistindo por insegurança de suas aptidões, acaba agindo covardemente se entregando ao abandono de vida fácil; Decepcionado! Nosso futuro se torna incerto por coveniente covardia de nosso presente, que de covarde, entrega sua sorte ao acaso, responsabiliando outros por seus méritos.

Foto de lya terra

Esmiuçar Sentimentos

Esmiuçar sentimentos pode ser pertubador.
Faz com que reflitamos sobre assuntos,
outrora esquecidos...
Nossos sentimentos nem sempre são anjos,
muitas vezes fantasmas a nos assombrar.
Fantasmas que rondam meu coração,
e o conciente e a razão me avisa:é melhor fugir,
Não consigo.
Meu coração não tem razão ,e não me deixa fugir.

Foto de Fashion

Saudade

Ainda me lembro dos teus passos
Quase ensurdecedores, quando chegaste
De mansinho ao meu coração,
Lembro que nem se quer bateste à porta.
Entraste e no caminho por onde passavas,
Ias construindo muros altos,
Que aclamavam a tua existência.
E eu cansado de lutar deixei-te entrar.
Fui escavando dentro de mim,
Alargando a tua passagem, procurando
Um lugar maior para te por.
Fui deitando fora recordações,
Deitei fora amores antigos, beijos dados,
Agora esquecidos na eterna ignorância
Da minha loucura,
Até que não restava mais nada.
Tu preenchias o meu ser,
Eras motivo da minha existência,
Vivias nas pontas dos dedos,
No brilho dos meus olhos
Nos sorrisos que se abriam no meu rosto,
Nas veias onde corrias,
Sem tempo nem ira
Sem porto para chegar.
Na verdade já havia esquecido que
Eu existia.
Naquele tempo, tudo parecia tão fácil,
Tão sem fantasmas
Mas agora relembro toda a angustia,
A saudade, a ansiedade, o medo,
A culpa, os desgostos, o ódio,
Até mesmo o amor.
Fecho estas palavras com lagrima
Que cicatriza no teu rosto e leva para longe,
Para lá das estrelas
Onde ainda te guardo com carinho
Onde o meu ódio não chega
E talvez por isso ainda te amo,
Mesmo quando o céu azul nos abandona
E a lua empalidece as estrelas.
Eu amo-te... Muito!

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