Ambiguidade
Paulo Gondim
09/12/2009
Percebi no teu olhar perdido
A tristeza de tua alma
Uma mágoa escondida, sentida
Que aos poucos te rouba a calma
Os gestos leves da tua beleza
Ofuscaram-se nas feridas
Em cicatrizes expostas
De tantas ilusões perdidas
Ainda queres amar, eu sei
Embora o medo te impeça
Tua boca pede por beijos
Teu coração por promessa
E te afogas num mar de dúvidas
Buscas apenas um pouco de afeto
O que tens não te serve
E o que mais queres não está perto
E na tua loucura, teus fantasmas
Riem e festejam teus fracassos
Embora saibas o que te acalma
Insistes no calor de outros braços
Comentários
Gostei muito
Gostei muito do seu poema e me indentifiquei muito com ele agora ja que vc começou uma hestória me explique o penultimo verso o que a acalma?? e ela sabe mesmo??
Oi, Sara!
Já está explicado, Sara! Se procura outros braços é porque falta o que realmente lhe dá prazer!
Grato pela visita e pelo comentário
Paulo Gondim
Paulo Gondim