O triste vento soprando neste dia de Outono frio,
Levando essas folhas caídas... secas e distraídas,
Ontem um vale de versos... e hoje um mero vazio,
Somente ficaram lamentos, sussurros e saudades
O vento soprando, levantando cada folha e palavra
Versos imortalizados no papel por a tinta sagrada...
E você meu doce poeta! com essa sua sensibilidade
Me lembrando de minha integridade e do tal contrato!
Vento sem destino... teu frio hoje alcançou meu corpo
Entre emoções e sentimentos em mi se imortalizando
Poemas e versos aí... o tempo parou e deixou de ser
Me questionando, me apontando, e eu sem querer...
Escrevi e sonhei no meu poetar... nunca quiz conquistar
Mas hoje face a face com mais que uma simples emoção,
Alma caída frente áquele que se diz meu eterno aprendiz
E você... navegando amor que soube me dar um coração
Sim, o vento hoje sopra com tantas palavras e poemas
E a emoção que naõ quiz verter hoje soube me dominar,
Vocês flores e rosas, uns amigos e outros lindos poetas
Que um dia souberam conquistar este, meu simples ser
Poetar quando poetar é a nossa vida, o nosso amor, o ar
Que nos faz lembrar que somos seres unicos e humanos
Com aquele dever incondicional... aquela magia immortal
De poder derrubar tanto um sorriso... como uma lágrima
Escrever é um dom tão precioso... mágico... sensacional
Mas temos que lembrar que nem todo precioso escrito
Será lido ou comentado... será reconhecido ou aplaudido
Pode ser falado ou julgado... despedaçado ou abusado...
Sou menina
Enquanto me olha
E sinto tuas mãos
Afagar meus cabelos
Sou menina
Enquanto me envolve
E sinto teu beijo
A desenhar minha face
E me transformo em mulher
Depois que me abraça
Sussurra que me quer
E aos pouco me leva
E me faz tua Eva.
Enviado por Sonia Delsin em Sex, 27/06/2008 - 19:47
UM PÔR-DO-SOL QUALQUER
Sento-me a um pôr-do-sol qualquer.
Para admirar.
Para lembrar.
Para pensar.
No passado tão distante.
Nada mais será como antes.
Mas era tão bom olhar o sol morrendo.
Você me envolvendo.
Tardes de minha vida que não esquecerei jamais.
O passado não volta mais.
Mas eu guardo a sensação.
Da sua mão.
Correndo na minha face, no meu ombro.
Descendo, descendo...
A tarde ia morrendo.
E eu nos seus braços parecia que ia nascendo.
Enviado por Sonia Delsin em Sex, 27/06/2008 - 13:43
AMOR ROMÂNTICO
É todo um enredo?
Se tenho medo?
De me apaixonar?
Não sei sinceramente até onde pode o amor romântico me amedrontar.
Não vou mudar.
Só sei viver amando.
Me apaixonando.
Deixo o coração menino aberto.
Sei que isto não é certo.
Mas coração de poeta é assim meio tolo.
Somos como anjos tortos.
Temos este sorriso doce que encanta a face, que encanta almas.
E vamos... deixando o cupido nos acertar.
Só somos felizes quando estamos a amar.
O romantismo nunca vai nos abandonar.
PALCO ILUMINADO
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Quisera poder falar só da vida.
Falar só de alegrias.
Quisera sorrir e cantar.
Fazer do mundo uma festa.
Com direitos a bilhete de entrada,
Pra ser feliz e amar.
Quisera olhar o horizonte.
Onde os barcos navegantes retornam.
Ancorando sonhos, pra viver os seus amores.
Quisera ser um lenço branco.
Que só acenasse na chegada.
Trazendo com ele a felicidade.
Com os olhos de bem querer.
Mas a vida tem dois lados.
Verso e reverso, de uma mesma moeda.
É como um palco iluminado.
Onde se encena, a alegria e a tristeza.
Os aplausos fazem parte deste contesto.
E quando o espetáculo termina.
As cortinas se fecham.
As pessoas vão embora.
As luzes se apagam.
Mas a vida continua...
E como não posso falar só de alegria.
Jogo a moeda pra cima.
Espero o seu regressar.
Seja qual for a sua face revelada.
Sorrindo ou chorando.
Sigo o meu caminhar.
SAUDADE ANTIGA
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.
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Minha saudade é antiga.
Tem rugas na face também.
Somos velhas amigas.
Que não sei quanto tempo tem.
Só sei que um dia chegou, e ficou!
Surgiu do nada, era noite.
E na madrugada, pra sempre ficou.
De longe veio está saudade.
Chegou, e ao meu lado sentou.
Abraçou-me como velha companheira.
E nunca mais me deixou.
Na madrugada vazia e triste, procuro.
Nas dobras do meu pensamento, encontrar.
Resquícios do que ficou.
E que em tantas saudades se tornou.
Ouço canções à distância.
Que soam lentas, quase sonolentas.
Versos de amor inacabados, quase incompletos.
Mas são versos que trago na lembrança.
Quando os ouço, enche-me a alma de dor.
São versos adormecidos, quase esquecidos.
Mas são alentos da minha saudade.
Teus poemas em meu corpo já estão tatuados
enraizados em minh'alma e no meu coração
para toda eternidade serão lembrados
num só tempo e espaço e além da imensidão...
Levo comigo teus singelos e poéticos escritos
em minha divagação que é pueril éterea e alada
vai junto emoldurado o amor platônico e aflito
acoplado na dor de uma saudade imanizada...
Nesses teus versos que transbordam desejo e emoção
jorrados em fagulhas ardentes de volúpia e paixão
como águas das vertentes que se perdem pelo rio...
sinto-me inebriada e fugaz nesse louco desvario
e proclamo aos mensageiros e aos habitantes do vento
que tenham sempre o desvelo desse intrínseco momento...
EMOLDURAS
Emolduras com tua face o meu vídeo-poema
É acalanto p’ra minh’ alma e a recordação
Que terei para sempre de teus lindos poemas
Que me consolarão quando o meu coração
Sentir saudade de ti e os estratagemas,
Não permitirem em vida a elaboração
Dessas suaves e singelas poesias com temas
D’ amor que insiro para ouvir nessa canção
E a verei na tela do meu próprio cinema
Particular que ora faço e com emoção
Guardarei em mim sem maior problema
Gravada na mente as idéias e a emanação
Destes nossos sentimentos que sem dilemas
Eclodem neste manancial de inspiração
Hoje, seria seu aniversário...
Mas sei que estás comemorando aí no céu...
Quando acordei nessa manhã
Foste a primeira pessoa em quem pensei...
Queria te dar um abraço
Queria te dar um beijo na face
Ouvir sua gargalhada
Ouvir sua voz...
Queria ter tido mais tempo pra estar com você
Queria ter dito mais do meu amor por você
Mas o Cara lá de cima te quis junto dele...
Porque ele quer os anjos ao lado dele
Para ajudá-lo a cuidar de nós.
Ser criança,
É perdermo-nos em nós.
É viver como se não existisse amanhã.
É saborear cada dia, como se não houvesse destino.
Ser criança,
Não tem a ver com a idade,
Tem a ver com o espírito,
Com aquilo que fazemos com a vida.
Ser criança,
É olhar para para uma nuvem no céu
E imaginar o que poderá ser
É viver numa vida de fantasia
É ser feliz, independentemente da vida
Ser criança,
É pegar na mão do outro,
Sem nos preocuparmos com mais nada,
É ser nós próprios sem medo do que poderá acontecer.
Ser criança,
Não tem a ver com ódios ou rancores
Não tem a ver com mentiras ou falsidade.
Por isso,
Deveríamos todos ser sempre criança
Porque as crianças são o ser mais belo que
Existe à face da terra.
Eu sou feliz por que tenho você para amar,
Eu sou feliz, pois tenho você para ver,
Choro só com a sensação de ter perder,
Imploro, fiques, preciso sempre te olhar.
Sem você não sei como fazer para viver,
Sinto-te como o sol, a água e o ar,
No vento e na luz que ilumina o meu querer
E traz na flor o teu perfume para eu cheirar.
“_No sopro deste teu corpo, vivo em teu amor”
‘_Minha face em teu peito, ouvindo tua dor,
Capturando cada lágrima tua em minha boca,
Gotas de cristal deslizando sob a minha alma
No meu silêncio, carregando teus suspiros.”
Vejo o brilho de teus olhos cintilantes,
Num buque de rosas champagne, emoldurando
Tuas faces coradas e magnetizantes
Expelir do fundo de tua alma e elevando
Aos céus a força de teu espírito contagiante,
O ânimo apaixonado deste que te está amando.
“_Meus olhos... tua eterna sinfonia, teu destino
Vago docemente entre teu corpo e nosso amor
Te envolvendo no manto do meu ser incandescente
E, juntos, bebemos o embriagante soro do nosso ardor”
“_Em ti me desfaço, me alimentando desta tua paixão,
Percorrendo as trilhas do teu ser, na mais leve carícia,
Levada pelo som das nossas almas, nossa melodia,
Esse nosso infinito nascido do mais puro amor...”
" Live for today as yesterday is gone and tomorrow is yet to come..." (Marisa Dinis )
OBSERVAÇÃO: Os trechos do dueto sem aspas foram escritos por Dirceu Marcelino, quando tinha entre 19 e 22 anos, época em que a Poetisa Internacional que me honrou com a complementação fictícia dos versos, sequer havia nascido. Agradeço-a de coração por ter alimentado meu ego com essa contribuição e expresso aqui além do agradecimento o meu desejo para que consiga toda a felicidade possível, pois é o que merece e, também, lógicamente, à pessoa ou às pessoas que irão compor esse quadro de amor.
Também, desejo expressar que a obra em vídeo, embora pretenda fazer novas versões é uma homenagem a todas as amigas que em quaisquer momentos de minha vida, permitiram que eu nelas me inspirasse e escrevesse minhas singelas poesias, embora reconheça, que algumas não permitiram, expressamente, mas extraí delas os influxos de minhas inspirações, como "beijos roubados", o que os tornam mais deliciosos, eh, eh, eh, mas de qualquer forma agradeço-as de coração.