Enviado por CarmenCecilia em Seg, 12/05/2008 - 19:59
QUERO
Quero...
Uma nova esperança
Quero...
A alma de criança
Quero...
Um novo amanhecer
Quero...
Renascer!
Quero...
Voltar a sorrir
Quero...
Um novo porvir
Quero...
Iluminar... Sonhar
Por mim me apaixonar
Quero...
Desabrochar e me achar...
Reencontrar!
Quero...
Um novo caminho
Sem desalinho
Quero...
Prosseguir
Sem retroceder
Sem ceder...
Quero...
Encantar-me
Fascinar-me
Cantar... Dançar
Quero...
Avançar...
E novamente
Minha felicidade buscar...
*L*U*Z*
.
.
.
Bendita sejas tu, oh! Luz
Que brilha iluminando as
trevas assustadoras.
Tênue chama de uma vela.
Que ilumina em silêncio
uma prece.
Luz do sol que jorra sobre
a terra, aquecendo vidas.
Luz que quando acesa,
tira os medos.
Espanta os fantasmas.
Traz de volta a força e a coragem.
Luz que brilha das estrelas.
Se multiplicam, formando um
enorme manto de brilhantes.
Luz que brilha nos olhos.
De quem ama a vida, a esperança.
Quando a alegria é imensa.
Luz que brilha numa lágrima
de tristeza ao cair.
Quando um vazio ao nosso redor
é imenso e impiedoso.
Luz envolvente...
Luz da vida...
Luz da eternidade...
Abençoada sejas!
Enviado por Paulo Gondim em Dom, 11/05/2008 - 14:01
LOUVO MINHA MÃE
Paulo Gondim
Não vou escrever como a maioria escreve
Versos de lamento, de desculpas
Pela perda da mãe.
Já escrevei, não escrevo mais
Hoje, escrevo versos de louvor
De agradecimento, de ternura
De reconhecimento, de amor
Por quem nesta vida, se fez vida
Não dispensou aventura
Na defesa da cria indefesa
Como fortaleza, nua e crua.
Por isso louvo essa criatura
Corajosa, forte, destemida
Que divide com Deus
A continuidade da vida
Ela pare, Ele (Deus) cria
Dizem os pobres na sua crença fria
Mas é a ela que buscamos
Nas horas de agonia
Por isso não choro a perda,
Já chorei, não choro mais!
Tenho boa lembrança
De amor, de esperança
Daquela mulher franzina
Miúda, mas de muita coragem!
Que guiou meus passos
Me deu muitas surras
Pra me fazer homem
E estava certa: me fez..
Por isso, agradeço e sorrio
Quando me lembro dela
E me sinto feliz
Porque sou na vida
Pelo menos parte
Do que ela sempre quis!
Na janela de uma casa
Numa rua de chão batido
Uma mulher de olhar sofrido
A espera do seu filho
Que há muito se perdeu
E seu colo deixou vazio.
Dele, ela não tem notícias
Se está vivo ou se morreu
Mas seu olhar é de esperança
Na volta do filho seu...
Espera da hora que o sol nasce
Até a hora que ele diz adeus.
Contando cada minuto
Com os olhos na vidraça
A clamar pelo seu fruto...
Faz promessa a Nossa Senhora
Pra que lhe dê a graça
De sentir seu filho no ombro
Outra vez, tê-lo em seus braços
E dias e dias assim, ela passa.
Sua vida é olhar pela janela
Rosário nas mãos
E coração sangrando...
Mas é mãe, crê na espera
E mais um dia, ela reza...
Nessa angustia
Que o tempo não leva.
Quantas coisas me vêm à mente...
E de uma maneira mais veemente
A triste, a angustiante verdade...
Como é fácil fazer nascer...
Como é árduo fazer florescer
A rosa azul da amizade.
Será que ela não existe?
Será que a erva daninha sempre a sufoca?
Será que é rara nesse mundo triste?
Será que ninguém, com ela, mais se importa?
Mas ela é linda demais!
Não... Não... Morrer não pode jamais!
Através de séculos e séculos floriu...
À maldade dos homens corajosamente resistiu...
Será que hoje não gostam da sua cor?
Será por isso que destroem a flor?
Tenho vontade de me transformar em fada...
Penetrar dentro de cada coração
Transformar o egoísmo em nada...
Transformar em fraternidade a competição...
Realizar uma verdadeira metamorfose...
Modificar o ódio em amor...
Concretizar a sã gnose...
Do perdão, aumentar a dose...
Para que todos enxerguem a flor.
Colorir complexos com o vermelho da segurança...
Colorir frustrações com o verde da esperança...
Pincelar... Pincelar... Sobre o preto do ódio...
O branco da paz...
Apagar a falsidade que tanto mal faz!
E ver então florescer
A rosa azul da amizade
Desabrochando
Sob a luz do alvorecer!
Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 06/05/2008 - 17:55
DISFARCE
No dedo sem anéis.
Ausência.
Toda a paciência.
Para viver os dias sob o sol...
Toda a paciência para recordar os ontens.
E disfarçar a esperança dos amanhãs.
Ela caminha resoluta.
Ninguém conhece a verdade absoluta.
E nunca vai conhecer.
Tão bem ela consegue esconder.
Embaixo do sorriso franco, do sorriso branco.
Mora a lágrima contida.
Com uma dor no peito ela vai levando a vida.
Ó idosa,
porque ris?
Qual a razão dessa
felicidade?
A tua pele está enrugada
de trabalhar de Sol a Sol,
O teu corpo cansado de uma vida
dificil,
sofrida,
só...
Os teus olhos já mal se abrem,
As tuas pernas já vacilam,
Mas diz-me...
Porque te ris?
Qual a razão dessa tua felicidade?
Responde-me,
quero saber...
"Eu rio porque vivi...
rio porque arrisquei...
Na minha vida tive dificuldades,
dúvidas,
tristezas...
Eternidades de Tempestade
de sombras...
Mas houve momentos
em que o Deus do Sol
olhou para mim,
a sua Gloriosa Luz
veio na direcção do meu rosto.
Meros segundos de Felicidade,
de Tesouro
de Alegria..
Mas foram segundos de Esperança
batalhas vencidas.
Momentos que nos fortalecem...
Perguntas-me qual a razão do meu riso...
Eu te respondo jovem rapaz:
AMOR DE MÃE
Mãe é a bondade eterna, que atravessa
o infinito deixando rastros de sua luz
nos pontos mais obscuros e além de nossa imaginação
É ser sublime, eterna, magnânima
É buscar forças aonde já não mais existe
É sufocar uma lágrima na transparência de um sorriso
É dizer que está tudo bem, quando na verdade não está
É se perguntar constantemente Por que???
É simplesmente do AMOR viver
Pois depende desse sentimento a esperança do seu pequeno ser
que veio à esse mundo sem entender
que nessa alma existia um amor incondicional
pra abrigar ao ventre um anjo especial
que veio ao mundo pra enfrentar
barreiras e preconceito moral
veio pra ensinar pra ser amado e amar
não veio para exigir, apenas dizer ao mundo
que quer seu espaço e ser feliz
(em homenagem à meu filho especial (autista de 14 anos)
Homenagem a Lu Lena
MÃE E UM BOTÃO DE ROSA QUE SE DESABROCHA
Amiga, exemplo de Mãe, minha Inspiração,
Eu já sabia que eras assim, pois fui o primeiro
A receber-te com honra, grande galardão
Ao portar-me como cidadão e cavalheiro.
Fiz-lhes "brincadeiras", mas dei-lhe informação,
E tu com gentileza e esse jeitinho maneiro,
Encheu-me de alegria e adentrou meu coração,
Senti que eras Mulher, Rosa e eu o jardineiro,
Da nova e bela flor, que com muita emoção
Plantaria neste jardim junto ao jasmineiro,
Colocado ali para protegê-la botão
De rosa a desabrochar ao povo brasileiro,
Sensual e ardorosamente com excitação,
Mas antes era a Mãe sob escudo d’um guerreiro.
Dirceu Marcelino
Meu amigo poeta, vc não existe mesmo...
meu jasmineiro que me acolheu com um
jasmim...
sinto ainda fragrância e a beleza dessa flor
em todo o jardim...
te vejo sorrindo à portar-se como um
cavalheiro e um cidadão
me acolheu, me fez rir e agora
me faz chorar de pura emoção...
ao dizer-me que cheguei de forma voluptuosa,
sensual e cheia de excitação
mas que dentro de mim existe uma mulher
comum, mãe, companheira e parceira
pra qualquer hora, e momento, vc amigo
poeta que é meu alento e minha fonte
de inspiração.
Obrigada pela forma carinhosa com que
me estendeu sua mão...
Lu Lena
O amor veio ao meu encontro
inesperadamente , como chuva de verão
trasendo-me novamente ,amor e sedusão
esperança de um novo
amanhã de paz e contentação
este amor tem nome e endereço
que tem total acesso ao meu coração
nome esperança
endereço estra da contentação
trasidos por um cavelheiro de armadura
portando a mais poderosa das armas
respeito e companherismo e sedução
renovando o sentido da vida
para sempre em meu coração