DISFARCE
No dedo sem anéis.
Ausência.
Toda a paciência.
Para viver os dias sob o sol...
Toda a paciência para recordar os ontens.
E disfarçar a esperança dos amanhãs.
Ela caminha resoluta.
Ninguém conhece a verdade absoluta.
E nunca vai conhecer.
Tão bem ela consegue esconder.
Embaixo do sorriso franco, do sorriso branco.
Mora a lágrima contida.
Com uma dor no peito ela vai levando a vida.