Escuridão

Foto de CarolComPoesia

ESPÍRITO DE AMOR

Eu te busquei por muitas veredas vazias,
tentei achar-te, em poesia, na sombra de algum verso
distraído, fiz-me pássaro de asas soltas em tua busca
que, ferido, tantas vezes, fechou-se desacreditando a vida.

Ferida aberta, abateu-se a alma desacreditada
e nos mais sórdidos porões de descrenças tantas,
trancafiou-se em escuro calabouço frio
o espírito amante que alimentava paixões,

negra escuridão desceu sobre a vida!

Assim foi tua chegada no escuro calabouço
da vida, luz ofuscante de alto brilho que cegava
uns olhos descrentes no instante, na luz
que de ti emanava. E teu olhar escolheu-me.

Teu espírito de amor possuiu-me, alma e corpo
e aqueceu a vida trancafiada friamente em duras grades,
arrancadas num arroubo, quando teu olhar aprisionou
a mente que já em alguma outra vida te amou.

e novo sol nasceu sobre a vida!

(Carol)

Foto de Sadman

Lagrimas de Poeta

Uma noite vazia com um violão
Numa estrada escura e sombria
Com uma dor no peito que não que calar
Perdido na noite de meus pensamentos
Uma lua cheia um olhar vazio
Por essa estrada que vou noites a fio
Sem sentido sem um rumo
Vou seguindo uma canção
Que me conta a solidão
De estar aqui sobe a lua
O poeta segue sem direção
Deixando um rastro de lagrimas e dor
Por onde brotam rosas por um amor
Lagrimas na noite derramadas em vão
Caem no asfalta da estrada da solidão
Vozes no escuro vindas de todas direções
Dizem-me apenas se afaste da escuridão
Pois nela sua vida é depressão
Siga as estrelas vá para o luar
E peça para ela seu coração
Mas a rosas não param de brotar
Das lagrimas que o poeta
A de derramar......

Sadman

Foto de Boemio

Bianca Del'Plagio

Bianca, mulher de cinco estrelas,
Com pérolas no pescoço, anéis de ouro,
Casaco listrado de zebra,
Bebe somente e tão unicamente vinho de porto,
Gosta de festa de glamour
E na torta não dispensa o glacê,
No dente aplica flúor,
Sai todo dia a meia noite pra ninguém perceber
Que também se interessa por samba de mesa,
Jazz e blues, seus lindos olhos azuis
Brilham ao ver com tal clareza
O samba que envolve seus delicados
Passos de realeza,
Quando ela menos nota
Já está com o suor da dança na veia,
Bianca, mulher de poucos homens
Tem um gosto sofisticado
Por seu pulso eletrizado
Prefere outras mulheres
Que a alma lhe revele,
Acredita ser assim
O único modo de ser feliz,
Bianca mulher trabalhadora
E que gosta muito de seu trabalho,
É dona de uma empresa prestadora
De serviços ao mais intimo labor
E mais tarde horário,
Atende as criancices dos velhos,
A meninice dos adultos,
A cafonice dos jovens de terno
Enfim atuam em todo mundo
Bianca mulher de muitas batalhas
Nasceu sob uma estrela desafortunada
Em sua casa pra comer não tinha nada,
Sua mãe morreu quando a ela deu a luz
Seu pai a pegou para criar sozinho
E por muitas vezes acusou Jesus
De tê-lo abandonado no caminho,
Aos 40 morreu de câncer no pulmão
Deixando Bianca só com as contas pra pagar
E com um partido coração
Por seu pai no quintal ter de enterrar,
Saiu bem cedo pra vida
Com 13 anos já se sentia sofrida
Caminhava na vastidão da praia
Quando um moço vistoso e pomposo
Puxou pra si sua saia
E lhe ensinou como se tornou vitorioso,
Bianca naquele dia perdeu a pouca pureza que lhe restava
Conheceu a dor e se aliou a quem lhe mostrou: o deputado,
Que logo lhe emprestou seu dinheiro roubado,
Para Bianca construir o seu tão suado
Hotel do consulado,
Bianca que depois matou de prazer
O deputado aposentado
Tentou ao mesmo cargo concorrer
Só que sem resultado,
Bianca mulher que resolveu olhar pra traz
E tentar ver seu pai lhe sorrindo
Sua mãe ao seu lado lhe fazendo carinho,
E Bianca se sentiu fraca e deprimida
Por que então sentiu sua vida
Assim sem ser vivida,
Viu os carros pela vitrine da suíte presidencial,
As rosas brancas na sacada da janela,
O lençol de cama rosa colossal
E sentiu o cheiro que exalava da vela
Que queimava no seu quarto,
Bianca chorou, minguou e no seu luxo
Despediu-se do mundo aos 33
Mas antes da escuridão se apossar de sua alma
Gritou um grito que foi por todo o tempo abafado
“_Eu sou: Bianca Del’plagio...” E continuou a sorrir...

Foto de Boemio

O Profeta

Diga-me que não vai acontecer,
Não deixe o céu escurecer
A vida agora passa longe
Vejo os mortos se levantando no horizonte,
São distantes de mim os sinos
Que tocam tristonhos
Lembrando longínquos sonhos
Que tínhamos quando dormíamos tranqüilos.
As estrelas já não estão mais brilhando,
Os pássaros não estão mais voando,
As crianças não estão mais brincando
Meu Deus
Diz-me o que aconteceu?
Tínhamos o futuro nas mãos
Que nos escorregou por entre os dedos,
Os brilhantismos se tornaram vãos
Escondidos na escuridão do medo,
Todo este desejo
Está sendo sufocado
Nos corações desalmados,
Onde fica a alma nessa podridão?
Alma perfeita num mundo imperfeito
Responde-me Deus
Por que criaste Adão?
Já sabia que tinha o defeito
De não querer ser um dos seus,
Por que o deixou cumprir sua ambição?
Agora estamos perdidos,
Há salvação mas é como um cálice perfeito:
Só bebe quem quer,
Eles mataram teu filho
O mundo é o que é.

Foto de yurirbraz

Vampiro Mortal

Vampiro Mortal
Yuri Rodrigues

Quem pensas ser tú pequena rosa?
Como podes tú fazer do poeta
Um simples escravo dos teus próprios desejos...
Fez do demônio seu servo,
E fez todo o ódio virar amor.
Como podes tú dominar-me de tal forma
De modo a me tornar apenas uma dádiva da tua existência...
Eu que um dia vivi na escuridão da floresta,
Lutando contra os mais intrépidos monstros,
Destruindo todas os sentimentos do homem.
Hoje, eu, o mesmo que um dia matou,
Me vejo preso ao sangue de cada sentimento que um dia eximei.
Aquele pântano que um dia foi escuro,
Se irradiou com o brilho dos teus olhos,
Os morcegos se foram,
Deixaram apenas os pássaros com a tua canção...
E até mesmo as árvores com seus galhos secos
Se tornaram fontes sublimes de beleza...
Como posso eu então, um simples vampiro,
Não me render aos teus encantos?
Agora sou teu servo,
Escravo do teu brilho,
Um vampiro que sacrifica toda a sua imortalidade,
Por uma vida com o seu amor...

Foto de yurirbraz

Maldita Princesa Cadáver

Maldita Princesa Cadáver

Yuri Rodrigues

Morta, gelada neste caixão,

Linda como as rosas que a enfeitam,

E eu aqui, apodrecendo em vida

Com o amor que fez nascer e mim.

Maldita! Mesmo defunta, me atormenta,

Quero os seus lábios gelados

Esquentando os meus com a paixão eterna.

Não pude resistir aos seus encantos

E olhe onde eu parei

Definhando-me de amor

Por uma bela princesa

Que adormece no vale dos mortos.

Eu te amo... E te odeio!

Quero que feneça nas trevas

E sinta o amargo da escuridão.

Viva no meu mundo.

Maldita princesa cadáver!

Por que quis que me apaixonasse por você

Se não tinha intenção de me amar?

Maldita! Eu ainda te amo!

Plantarei ao lado de seu túmulo,

Uma rosa, vermelha como o sangue,

Que jamais morrerá.

Será o meu espírito,

Velando-te nas noites que se findarão,

Admirando o seu corpo em decomposição

E te odiando...

Por que fizestes por ti, me apaixonar.

Maldição!

Eu ainda a amo.

Durma em paz, bela princesa cadáver...

Eu a encontrarei nas trevas,

De onde eu nunca deveria ter saído.

Foto de fer.car

SAUDADE

Sentimento sem fim, dor latente em mim
Saudade... símbolo da ausência, o vazio em meu ser
Saudade é quando as primeiras lágrimas brotaram
Do riso fez-se o pranto, dos sonhos a escuridão de dias
Saudade a brasa que arde, e a alma que clama
O martírio de viver sem o que mais se quer
Saudade é sentir saudades antes mesmo que se vá
E longe morrer aos poucos
Saudade é não ter por onde olhar
A não ser em sua direção olhar
É ter não o que falar
A não ser seu nome calar
Saudade é o tudo e o nada
É a magia de lhe ver, o vazio de não lhe ter
Esgota-me as forças, mostra-me a alegria
E depois me restam saudades...
Mostra-me a paz, o viver
E depois me restam saudades
Saudade foi olhar em seu olhar
E ver que sente também muita saudade
E ver que em seu gesto está o meu gesto
E em suas palavras o retrato do que fomos
O amor que ainda sentimos
Eis a saudade

Autoria: Fernanda Benevides
Direitos Autorais Reservados

Foto de fer.car

Saudade

Sentimento sem fim, dor latente em mim
Saudade... símbolo da ausência, o vazio em meu ser
Saudade é quando as primeiras lágrimas brotaram
Do riso fez-se o pranto, dos sonhos a escuridão de dias
Saudade a brasa que arde, e a alma que clama
O martírio de viver sem o que mais se quer
Saudade é sentir saudades antes mesmo que se vá
E longe morrer aos poucos
Saudade é não ter por onde olhar
A não ser em sua direção olhar
É ter não o que falar
A não ser seu nome calar
Saudade é o tudo e o nada
É a magia de lhe ver, o vazio de não lhe ter
Esgota-me as forças, mostra-me a alegria
E depois me restam saudades...
Mostra-me a paz, o viver
E depois me restam saudades
Saudade foi olhar em seu olhar
E ver que sente também muita saudade
E ver que em seu gesto está o meu gesto
E em suas palavras o retrato do que fomos
O amor que ainda sentimos
Eis a saudade

Foto de rodrigodupim

?? Triste??

Como as coisas podem mudar "do nada"
Antes era flores hoje apenas um deserto
Antes um céu azul hoje apenas escuridão
O que e quanto sera que tempos que provar
Para mostrarmos que somos mereçedores
Mereçedores de um verdadeiro amor de uma pessoa que seja impar
Aquela que o preconceito seja apenas um pré-conceito, que o mesmo inocente e cheio de esperança
Aquela pessoa a qual seu coração apenas não bata mas forte e sim desconpaçado sem ritmo para que ritmo quando se ama???
Mais uma pergunta precisamos provar tudo isso a quem???

A Deus?? ele sabe tudo que se passa em seu coração e sofre quando você chora em forma de ações mostra que não vale apena chorar seja por quem for, pois ninguem é tão importante a qual deixe seu coração sem esperanças, ninguem é tão perfeito para que você deseje nunca mas amar, ninguem é tão essencial para que deseje nunca mais viver

Todas pessoas deixam marcas, porém essas marcas são responsaveis por mudar o destino das pessoas pelo bem ou pelo mal vc sera sempre presente na vitoria ou na derrota de alguem

por isso nunca ame em vão sempre de coração

Foto de cathy correia

Se...

Se as palavras fossem rosas
Certamente
Todos os dias
Me oferecerias flores.
Virias com os raios de sol
Abrasar a minha sede de te amar
Na noite estrelada
Que me envolveria
Quando na escuridão
Me fosse deitar.
Se as palavras fossem rosas
Tu serias o meu jardim
Feito amor e alento
De propósito
Só para mim.

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