Encantos

Foto de Sonia Delsin

OLHOS VERDES

OLHOS VERDES

Você habitou cavernas tão secretas de meu ser.
Com seus olhos verdes profundos.
Você se embrenhou em minh'alma com seus olhos incríveis.
Tão arraigados em meus domínios eles estiveram.
Que perdi o monopólio de minha vida.
Entreguei-a.
E só tive em troca a lembrança.
De seus olhos tão verdes!
Pairando em minha vida como barcos sobre mares turvos.
Você esteve fazendo estragos em mim com seus encantos.
Como serpentes hipnotizando a presa.
Invadida e subjugada.
Entreguei-me a eles.
E eles invadiram as regiões mais recônditas de meu ser.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"QUANDO CAMINHO EM DIREÇÃO A TI"

“QUANDO CAMINHO EM DIREÇÃO A TI”

A vida segue seu curso...
E nem se importa com ninguém...
Não da satisfação e nem faz discurso...
Mas tem inicio, meio e fim!!!

Ao descobrir sua existência...
Procurei por todos os cantos...
Não esmoreci, fui o campeão da insistência...
Não resisti a seus encantos!!!

Quando caminho em direção a ti...
Meu coração se alegra...
Sempre peço para a noite não ter fim...
Não existe busca, apenas entrega!!!

Quando caminho em direção a ti...
Tudo fica mais fácil...
O belo, o inicio e nunca o fim...
Amar-te é fantástico!!!

Quando caminho em direção a ti...
Os medos me abandonam...
A alegria permanece aqui...
Juntos, nos amando!!!

Foto de DAVI CARTES ALVES

RENASCER EM VOCÊ

Sonhar, embevecido
a deriva em seu oceano de encantos
enlevado, por suas mãos
ser conduzido

sobre asas de anjos
com os pés descalços, caminhar
a beira mar
sublevar

pôr-do-sol rosiclér
cantatas de riachos
marulhar bem ao fundo
lááááá, bem lá embaixo

receber da "brisa fagueira"
seu beijo melifluo na tez
da " lua cheia "
mimos, caricías e afagos n’alma
acordar engolfado em seus braços
doces cisnes alados, perolados

no seu sorriso me envolver
em seu colo,
qual cárcere paradisíaco, cativo
renascer.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de CarmenCecilia

AMOR SEM FRONTEIRAS

AMOR SEM FRONTEIRAS

Dia 1

Amanhecia no aeroporto em Lisboa.

O tempo estava nublado e uma chuva fina e gelada aumentava a expectativa da espera.
A viagem havia sido longa...
Uma noite em claro aguardando os acontecimentos que viriam angustiava o coração de Clara
Tanto tempo havia se passado desde que tinham se conhecido no Rio...
Fazia uma retrospectiva enquanto aguardava o momento de encontrá-lo...
Tantos e-mails, horas de conversação no msn, telefonemas...
Quase seis meses pensava ela...
E praticamente diariamente se encontravam no mundo virtual que construíram.
Os corações se abriram revelando segredos, aspirações, devaneios...
Já se conheciam como a palma da mão.
Podiam prever o estado de espírito reciprocamente num simples olá que só o monitor era expectador...
Mas ali a poucos momentos do virtual se tornar real a boca secava, as mãos tremiam, o coração batia descompassado...
Desembarcou feito um zumbi...
De repente uma voz que ela já sabia:
_Claraaaaaaaaaaaa...
Ela se virou.
Nem acreditava...
Será?
Os olhos se encontraram e não havia dúvidas...
_Pedrooooooooooo...
De repente uma correria louca...
Abraços e beijos misturados com as lágrimas que corriam sem cessar...
Uma emoção ímpar, indescritível se adonava do coração de ambos...
Pois sabiam que a experiência era única. Sem parâmetros.
Nada podia dimensionar o que sentiam.
Como foi de viagem perguntava ele
_Só aguardando esse momento dizia com o semblante transtornado.
Saíram dali para o carro...
Ele dizia repetidamente...
Ainda não acredito que você esteja aqui.
_ Nem eu dizia Clara
E ambos começaram a rir...
As palavras saiam com dificuldade, tamanho era o misto de sensações que se sentiam embalados.
A manhã avançava. Decidiram ir para Cascais.
Ela se maravilhava com o caminho e com ele a seu lado...
Dizia para si mesmo “Estou sonhando”
Ele ao mesmo tempo pensava “Não é real”
Somos loucos disseram quase simultaneamente como lendo o pensamento um do outro e novamente riram...
Pois haviam dito isso continuamente antes dessa aventura.
Chegaram a Cascais...
Ele ia mostrando os lugares pitorescos, as belas ruas que adornavam o local...
Foram até a bela Bahia onde haviam varias navegações atracadas e depois até a Boca do Inferno onde as ondas batiam vertiginosamente.
Tiraram inúmeras fotos com a alegria estampada no rosto.
Após andarem bastante resolveram sentar para um pequeno almoço e conversar.
Clara disse:
Você pensou que algum dia isso fosse possível?
Pedro respondeu:
Era inverossímil demais, mas agora estamos aqui e estou muito feliz.
Está arrependida?
_Não. De forma nenhuma.
E os olhos confirmavam o sentimento que transcendia aquele momento.
Começaram então a trocar carinhos como se nada mais existisse além daquele encontro tantas vezes sonhado, planejado e que agora se tornava palpável.
Tudo parecia rodopiar e girar como um redemoinho numa série insaciável de beijos, chamegos, como se a cada contacto estivessem a certificar da presença do ser amado ali do lado.
Caminharam depois por Sintra, o casal enamorado...
Clara apreciava a beleza do lugar. As estórias contadas.
Passaram antes pelo Cabo da Roca onde recebeu um certificado da prefeitura do local, que dizia “onde a terra se acaba e o mar começa” e “onde palpita o espírito da Fé e da Aventura que levou as Caravelas de Portugal em busca de novos mundos para o mundo”, pois ali era o ponto mais ocidental da Europa.
Encantava-se com tudo que via e ele com ela mais paixão demonstrava.
Anoitecia...
E essa seria a primeira noite juntos...
_ Não tema Clara... Já nos conhecemos demais e nada acontecerá que você não queira.
_Realmente linda acho que temos ligações cármicas. Lembra quando te dizia isso?
_ Sim, temos com certeza ligações cármicas.
Lembro-me a todo o momento de cada pedaço de conversa que tivemos...
Tudo foi maravilhoso e está se concretizando aqui.

E a noite veio como um véu para os apaixonados...
Embriagados por tudo que acontecia e por um vinho tinto que aos poucos saboreavam, também iam conhecendo o que a mente já sabia os corpos que se entrelaçavam,as bocas que iam descobrindo prazeres mútuos e enternecidos beijavam-se em meio ao pranto de tanto encantamento...
Eram dois adolescentes... Portugal novamente descobrindo o Brasil...
Uma viagem em que os corpos navegavam e deslizavam suavemente por ondas maiores, arrebentações, faróis e desejos a deriva do que iam descobrindo...
Matizes de um mar azul calmo que lentamente ia se transformando em maremoto e levando-os a conhecer a rota de cada um que se tornara uma só.
E assim outro dia nasceu...

Dia 2:
Acordaram entrelaçados.
Estavam atrasados...
Iriam pra Roma, a Cidade Eterna,
Correram... E chegaram a tempo ainda do check in.
Nossa disse Pedro, pensei que não ia dar tempo.
No caminho conversaram mais um pouco sobre amenidades.
Era tanta coisa pra falar...
Ele contou sua vida que ela já sabia de cor...
Mas ouvia como um hino tudo que ele dizia.
Com isso o tempo transcorreu.
De repente...
Lá estava ela: Roma com 2700 anos de história.
Era emocionante demais.
No aeroporto um taxista com um bom inglês e lá foram ambos
Atravessando todas aquelas ruas estreitas em que cada canto um século, uma estória revelava e embevecidos a tudo contemplavam.
Chegaram ao hotel... Hotel Pátria, 800 metros do centro histórico.
Banharam-se cansados e novamente se perguntaram...
Isto está realmente acontecendo conosco?
Olharam-se intensamente...
_Vamos provar uma massa? Sei que você gosta e eu idem, disse Pedro.
Foram a um restaurante italiano divino e provaram um vinho toscano também divino.
Parecia que tudo conspirava.
Voltaram com ele cantando pra ela a mesma música da cantina italiana:
Io te amo solo te...
E agora em solo italiano mais uma vez o amor se fez...
Era tanta sincronia, como uma sinfonia em que todos os acordes vibravam naquele frenesi e êxtase de paixões.
Clara se sentia embriagada do vinho, do local e dele ali inacreditavelmente com ela...
Pedro pensava minha deusa está aqui, nesse lugar e junto de mim.
E assim se acaraciavam, ousavam, namoravam, pois ali também faziam descobertas
Tanto carinho que vinha suave e em instantes rompantes que latejavam continuamente num mesclar de fragancias, extravagancias, para culminar no êxtase total de corpos que se irmanam num só.
Claraaaaaaaaaaaaa!
Pedroooooooooooo!

Dia 3

Amanheceu em Roma!

Estavam no centro histórico perto de tudo...
E então, após o café foram caminhar...
Era deslumbrante.
Cada pedaçinho da cidade parecia um museu.
Algo a ser contemplado e admirado...
Saber a história. Era mágico.
Praça Veneza e depois rumo ao Coliseu
Ficaram embasbacados.
Dizem "Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá; quando o Coliseu ruir, Roma cairá e acabará o mundo".
E permanece a mais de 27 séculos contando história.
Emoção pura!
Depois conheceram lugares como o Castelo Sant’Angelo de onde se avista boa parte da cidade.
E enfim O Vaticano com toda sua magnificência...
E assistiram a audiência do Papa sempre nas quartas feiras.

Dia 4

Voltaram para Lisboa...
E mesmo com toda ventania e chuva.
Pedro queria mostrar os encantos da cidade...
E lá foram conhecer o Mosteiro dos Jerônimos
Patrimonio mundial da Unesco desde de 1502
Beleza impar em sua arquitetura...
Provar os deliciosos pastéis de Belém...
Receita única diz, desde 1837 da Oficina do Segredo...
A Praça dos Touros fez questão que admirasse
Já que ela tinha sangue espanhol...
Pedro tinha de ir trabalhar...
Mas disse:
Clara vá conhecer as belezas daqui...
E lá foi ela a andar pela Avenida Liberdade
Pois com segurança não tinha que se preocupar...
Avistou Lisboa do Elevador Santa Justa...
Que lindeza!
Depois foi até o Castelo São Jorge
A admirar a cidade e já a chorar de saudade...

E ai Pedro voltou
E ambos foram a Praça do Comércio
Mais conhecida por Terreiro do Paço,
Na Baixa de Lisboa situada junto ao Rio Tejo.
E ainda foram a Praça das Nações...
E mesmo com todo mau tempo...
O Oceanario conhecer...

Clara ficava embevecida...
E ao mesmo tempo entristecida...
Logo desse mundo vai sair...
Essa terra irá deixar...
Juntamente com seu amor...

E agora os minutos voam...
A última noite juntos...
Amam-se como se não houvesse amanhã
Agonizam suas dores...
A despedida é ferida...
Cicatriz aberta e dolorida...

Está na hora de embarcar...
E voltar...
Pedro diz... ”Não quero despedida”
Ela “Eu também não”
Os olhos estão vermelhos...
Lacrimejantes de tanto choro...
Essa dor da partida.

Então ela diz...
Vou sozinha...
Não quero você no saguão.
Assim pensarei que você estará
Do outro lado de lá a me esperar...

Pedro concorda...
Com o coração corroído...
E diz logo estarei no Brasil também.
E Clara diz tudo bem...

No hotel refaz suas malas...
Não quer olhar para trás...
Pois sonhou demais...
Faz novamente o check in

Qual o destino?
São Salvador diz ela...
Mas logo ali junto dela
De novo ouve aquela voz...

Claraaaaaaaaaaaaaaa...
E ela petrificada...
Pedrooooooooooooo...
E tudo para de repente...

Clara diz ele...
Vc se lembra daquele filme que dissestes
Casablanca...
Sim claro que me lembro responde ela...
Pra eles sempre existirá Paris...
Pra nós sempre existirá Lisboa e Roma...
Nos nossos corações e lembranças...
Você é agora parte de mim...
E eu parte de você...
Sempre...Sempre...Sempre...

CarmenCecilia
20/02/08

Foto de Mentiroso Compulsivo

O TESOURO (O MAIS BELO DESTA VIDA!)

.
.
.

Nesta noite fria mergulhei
Nas profundas águas de cristal
E desapareci no fundo do mar
Num afago de brisa transparente
Fui levado por mares e correntes
Até ao reflexo do um rosto perdido
(o mais belo de todos os encantos)
Explorei por cada canto o náufrago navio
Feito dos ramos de amendoeiras em flor
(Das mãos de um pirata mouro
Que um dia se enamorou por uma princesa de neve).
Levado pelos peixes com asas de borboleta,
Encontrei um espelho de diamantes negros
Ornado de algas verdes e medusas brancas.
E… fez-se silêncio… caiu a respiração… o coração parou…!
Fui assaltado pelo azul do mar, quando enlevado fiquei,
Paralisado no reflexo de dois olhos, ora grandes, ora pequenos!
Mudavam em instantes: verdes, castanhos, azuis, negros…!
A rir ou a chorar eles estavam sempre a brilhar.
Eram jóias do tesouro já há muito perdido
Mistérios e segredos escondidos no evo
Resguardados pelas imensas luas, sóis e estrelas,
Adormecidos em cada noite pelo canto das sereias.
Noite após noite, dia após dia, tempestades e bonanças,
Deuses nos mares séculos andaram embarcados
Num desespero demente e inquieto para o descobrir
Rendidos à fatiga, desistiram de o procurar
E, porquê eu? Porque tive eu de o encontrar?
Eu que sou um simples pescador neste mar!
Encontrei no oceano duas gotas de água,
O tesouro onde tudo acaba e o amor se forma,
Escrito na areia branca em pétalas de rosa.

© Jorge Oliveira / 20.FEV.08

Foto de Izaura N. Soares

Vem... Transforma-me

Vem... Transforma-me

Envolvi-me novamente no seu abraço
Senti sua presença mais uma vez,
Deixei-me levar pelos seus encantos
Perdi-me, esqueci do mundo.
Não tenho mais saída tento e não consigo.
Algo me prende a você.
Oh! Vida, minha vida! Leva-me para bem longe
Já que não posso te ter pelo menos meu coração
Não sentirá mais a sua ausência.
Deixarei o amor caminhar livremente.
Mas antes, toque-me, passeia suas mãos sobre meu
Corpo me arrepia de prazer,
Toque-me no meu mais intimo e secreto ser.
Vem, toque sem medo...
Estou assim, estou pulsando de desejo.
O prazer que sinto é ver-te com os olhos brilhando
De desejos a me ver.
Vem, toma-me em seus braços sacia minha vontade,
Acaricia-me, me direciona com seu leme e me leva
Para o mundo encantado dos prazeres ardentes onde
Os beijos cálidos se misturam com o sabor dos seus
Lábios selando assim; o amor loucamente apaixonado.
Vem... Transforma-me no seu doce alvorecer!

Foto de Cabral Compositor

Vida

Sofria sozinha, calada no canto
Uma vida inteira, uma vida em dor e desespero
Coitada, tão mal entendida, entediada, sempre em prantos por ai
Nunca imaginaram uma criatura tão bela, tão calma, tão meiga
Não dispor de alegria, encanto, sorriso e olhar contente
Que pena, a vida, as vidas, os caminhos que ela tem que percorrer
Que pena, a vida, aquela que Deus nos legou
Tão plena de si, tão arrebatadora, tão intensa e com dor
As alegrias, as vezes, em tese, em lances rápidos, não tão mágicos
A vida de incertezas, em medos, em meios aos destinos ditos
A vida, em preces, em encantos, em sim bolos desertos
Com ternura, com amparo, com respeito ao próximo, aos próximo
Sentida, na carne, no osso, nos ossos dos nossos ofícios.

Foto de DAVI CARTES ALVES

A TIMÍDEZ DE MARIA CLARA

Maria Clara?
Já lhe perguntei três vezes anjo de mel?
E você me balbucia tão baixinho

Por quê põe as mãos
nesses lindos lábios nacarados ao sorrir
escondendo um paraíso de diamantes de neve?

Olhe nos meus olhos Clarinha
Saia de dentro de si mesma
Quão introspectiva nesse olhar distante, fugidio
Ora, absorta a afagar devaneios quiméricos de amor
Ora, extraindo a prova real de mais um dissabor

Por favor!
fala comigo Maria Clara
Quero tanto ouvir sua voz maviosa,
Que transpassa a alma como uma colcha sedosa
porém tão escassa como o cometa Haley

Voz que quando surge, musical
Parece adoçada com três colherinhas de açúcar
E só meia de sal
Mas que quando finda
Submergi minha alma novamente,
na acidez do Kalahari,
a matizá-la num silêncio tão down

Oh Clara, solta só uma vez
Essas lindas madeixas
Represas teus encantos por puritanas presilhas
Quem sabe elas não abrem também, suas algemas d’alma
Mostrando-me um pouco mais, a graça e a faceirice
Da tua Alencarina Cecília

Oh Clarinha
Clareias com tua doce timidez
minha alma taciturna, sombria
erma dos teus comezinhos afetos
onde sonho com passeios efusivos entre flores e prados
e acordo nos belos jardins
dos teus lindos vestidos transpassados
entre mares & mares de abetos

Clara, por que suas amigas dizem hibernar
Sob os melífluos remansos da tua alma
Etnas, Vesuvios e Katrinas?
E tu extrai a cada novo dia
meigas, lindas e ingênuas meninas??

Maria Clara?
Fala comigo vai?
Clarinha?? ...

" O queee?????!!!!!
C parece que é do F.B.I
Quanta pergunta melosa Davi....
Sai, sai daqui!!! "

Tudo bem, deixa pra lá Clarinha....

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de DAVI CARTES ALVES

ALMA DE POETISA

A alma feminina
é misteriosa e fascinante,
e se dela ainda emanam ,
além de encantos e magias,
Poesias???

Eis Alma de Poetisa,
ainda mais sublime,
pois incomparáveis
deslumbramentos n’alma,
irradias.

Foto de DAVI CARTES ALVES

FLOR DOS PAMPAS

Linda gauchinha
De onde brotam miríades de encantos
Dizem que surgis-te de doce alquimia:
Das princesas Vikings da Península Escandinávia
Com as dançarinas flamencas
dos Confins Andaluzia?
BAH!! Confeccionaram uma magia...

Minha linda gauchinha
Quanta inveja, deste sorrateiro minuano
Que afável, beija todo seu corpo
doce talhe sinuoso
coleante de prazeres
suavemente mavioso,

há minuano altaneiro,
teima em brincar com seu cabelo
preçunsoso, só pra si tê-lo
e a envolve no frescor dos “seus braços”
com carinhos, com cuidados
com desvê-lo

minha linda gauchinha
tens o perfume da flor dos pampas
nos seus lábios estonteantes
personalidade contundente, olhos fagueiros
alma generosa,
de primores exuberantes

minha linda gauchinha
pulverizastes meu coração
e tomastes em cuia amêndoa
com mais um cálido chimarrão

minha linda gauchinha
amazona, top model,
ou a pedestre apressada
da Porto Alegre ensolarada
e como esquecer aquela guria,
sem maquiagens, tri-bela e introspectiva,
só faltava miar
linda torcedora colorada
lenço descorado de camponesa
a colher as madeixas vikings,
que me embaraçam em enleios,
daquela quitanda em Alvorada

minha linda gauchinha
o que mais hei de dizer-te,
que já não lhe disse Garibaldi
de paixão por ti, insano
de joelhos com essa flor dos pampas,
resta dizer-lhe:

TCHÊ AMO...

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