Encantos

Foto de Marta Peres

A Vida

Todos os dias a vida nos proporciona maravilhas
Verdadeiros encantos para nos deixar felizes.
Quando não entendemos a vida é que não vemos
As verdadeiras belezas, presente de cada dia.

O saber aceitar as diferenças de cada um...
O compartilhar...o amar e ser amado...perdoar
E ser perdoado...o amigo especial...

Deixa o encantamento entrar na sua vida, abra
A porta para ele e sorria para suas vitórias...
Assim conseguirá superar e suportar as perdas
E derrotas que sempre vêm, escola necessária
Na vida de cada um...

Marta Peres

Foto de Jessica Rodrigues

Amante

Sinto seu corpo, seus lábios, sua respiração ofegante...
Mas sei que não estás comigo,
pois enquanto enlouqueces em meus braços
é ao corpo dela que o teu deseja.

Ganho teus beijos,
teus toques intensos e carícias ousadas.
Prazer sem ter limites.
Me faz sentir desejada.
Mas teu amor? Ela o detém.
E te faz dela refém.

De que vale estar toda noite comigo,
se durante o dia não somos nem mesmo amigos?
Teu corpo é só meu, mas o coração é dela.
E vivemos essa brincadeira de bela e fera...

De que me serve ganhar teu desejo,
se ela ganha os melhores beijos?
De que valer ser tua amada, amante, amiga,
viver esse doce pecado,
mas acordar sem te ter ao meu lado.

Triste do meu coração que te ama tanto,
se perde nos teus encantos,
te faz adormecer no cançaso do meu ser,
vive pra ser teu amante,
mas não passa de um só instante
que ao teus olhos
não tem tanto valor...

Triste sina do meu amor...

Foto de Jhessyca Lima

Amor Escondido

Me escondo no tempo...
me escondo de você e dos seus encantos,
destes teus gestos loucos
e de tua maneira banal de me seduzir...
Mas é só por um momento,
é só porque teu olhar rouba minhas palavras,
que na sua ausência
voltam a dançar no papel...
É só porque eu te amo...

E mais uma vez eu estarei aqui
rabiscando minhas tristes folhas
deixando nelas a história de um solitário amor
que se perde nas entrelinhas
de um papel outora vazio
e que agora abriga palavras
de um grande sentimento
impedido de ser manifesto,
e que se esconde
diante da beleza desse teu olhar...

Foto de Jonas Melo

Soneto de desejo

Soneto de desejo

Eu já viajei na tua boca, e senti o teu desejo, de uma forma meiga e louca;
Sentir suas mão tremulas, inexplicável, um que transpirando exalando de
carinhos;

Sensações doces, sutis acompanhadas do teu perfume feromônial que sufoca;
É intenso o desejo, o pecado teima em querer escapar, entre sussurros e
murmúrios baixinhos;

Quero continuar o que ainda não começamos, antíteses, paradoxos, tudo é real;
Com você eu vou e sei que posso tudo, com você quero pecar;
Deslizar no sal do teu suor, e navegar no mar das tuas emoções em busca de
um só ideal;

O pecado no meu corpo, já controla minha mente, e minha carne tão fervente;
Vive a esperar por um momento impar e eterno, bem juntinho com você;
Não desejo mais invejar casais de amantes, caminhos sinuosos não quero mais em minha mente;

Teu amor ousado, irrompendo nas curvas do meu corpo esfomeado, quero sempre ter ;

E nessa loucura de desejos e encantos, com você quero ir bem longe;
E não mais desperdiçar anos de minha vida em sentimentos, insustentáveis;
Quero ganhar teus beijos cheios de desejos e devaneios, ouvindo você
sussurrar meu nome;

Jonas Melo

Foto de Soninha Porto

AINDA TE AMO

Moras ainda na minha alma
embora cicatrizes traçadas
pelo desamor e as mentiras
meu amor-pranto por ti delira

mas, não adianta quero encantos....
que só tua lira sabe tocar
corro que nem louca, sabes quanto
a te encontrar no mesmo lugar

basta pensar na tua imagem
vejo tua boca nos meus seios
cascatas correm e me afogueio

é o desejo no corpo a transbordar
banhado em pecados de amor
só fantasia, acabou... sem cor.

soninha porto

Foto de JGMOREIRA

ESVURMADA

ESVURMADA

Manda-me, quem sabe, uma carta
Para que eu finja que estou vivo
Em algum parque dentro de ti.
De alguma forma vivo, em ares
Para que eu não morra para mim.

Talvez seja uma surpresa minha
Essa necessidade de viver súbita
Que demonstro veementemente
Nos pensamentos que a ti atiro
Prenhe de amorosa paranormalidade

Não! Nada de cartas! Eis-me velho
Lampião querendo alumiar a Rio Branco.

Manda-me um pensamento qualquer
Que captarei no éter teus encantos
Enquanto meus olhos destilam flores.
Queria muito que aqui estivesses
Para que pudéssemos andar à toa
Pela orla, ver o sol se derretendo lento

Ou ocupando os espaços vazios
Que construí na tua ausência.

Queria que estivesses aqui
Apenas para cercar-me de vida
Para acalentar-me as tristezas
Que tua presença me acaricia
Me acalma as mesquinhezas

De ser humano realizado
De verdades absolutas e sadias
Queria que estivesses aqui
Para adornar a realidade dos dias
Para fazer-me ser amado

Queria que aqui estivesses
Para esquecer o conhecimento
Para perder a lucidez
E nunca mais arvorar nada
Que não fosse sentimento

Foto de JGMOREIRA

A DOR CONFESSADA

A DOR CONFESSADA

As palavras são de todos
Que o poema não é meu
Mas a dor, essa tristeza
Somente a mim pertencem

Uma solidão que escraviza
Escrita em esperanto
Para um amor sem esperanças
Que ainda exala seus encantos

Nas ruas, sou o branco no negro
Grão de areia no deserto de Gobi
Apátrida sem eira que espera do céu
Quem fale sua língua e o console

A casa tornou-se sarcófago
Onde se conserva o corpo
De quem há muito está morto
Aguardando futuro próspero

Essa coisa que me toma e leva ao céu
É pleno sofrimento de um desejo
Que não me tomba, não me descarna
Mas tolhe minha vista com seu véu.

Um amor que me tirou a razão, a vida
Que me roubou as sensações
Transformou-me em cousa insípida
Que não sabe expressar as emoções

O riso difícil, o rosto de pedra
A palavra escassa, a eterna espera
As mãos de estivador, ombros rochosos
Apenas para fazer frente ao que o espera

Um homem forjado no breu
Ferido de morte que sobreviveu
Que devastou seus inimigos
Deliciou-se com perigos

No intento de morrer de uma vez
Foi sobrevivendo a cada golpe
Como se o amor fosse torturador
Para mantê-lo vivo sob seu chicote

Com o tempo desesperado passando
As esperanças acenando mãos tristes
Tornou-se objeto inventado dos sonhos
que tivera de um amor que ao tempo resiste

As letras a todos pertencem
Que o poema não tem dono
Mas a dor, a esse direito eu reclamo
Que ela é minha; não a abandono

Não poderia viver no mundo dos felizes
Não caberia no espaço dos civilizados
Não teria lugar para mim na alegria
Que meu coração foi do corpo separado

O que minha mão escreve
O corpo desconhece.
As palavras que confesso
Minha vida não esquece.

Essa tristeza sem igual, sem propósito
Essa imagem que guardo de ti
Esse desespero para que chegue o fim
E finde o amor por quem não mora em mim.

Foto de Marta Peres

Sonho

Sonho,
beber a lua de leite
carregada de encantos
no peito azul da montanha.

Sonho,
com a árvore da montanha
onde existem muitas pedras
em sua maneira exata
esculpida na manhã.

Sonho,
com o enorme precipício
na paisagem transitória
guardada em minha memória.

Sonho,
meu sonho é misto de ternura
solidão e amargura
gravado no coração.

Sonho,
com touro bravo no cio
ouro aceso nas minas,
minas do coração
ardendo que nem vulcão.

Sonho,
sonho veloz e sofrido
venho sofrendo na vida
o inferno da solidão.
Marta Peres.

Foto de Marta Peres

Um dia a gente aprende

Não sabes menina,
enxuga teu pranto
deixa a mostra teus encantos
o sol brilha amanhã!

Não sabes menina,
depois da noite vem o dia,
depois da escuridão brilha o sol
espera, que o sol já vem.

Não sabes menina,
tem gente do todo jeito,
gente que está do lado de lá
gente que nos faz sofrer
gente que sofre por nós
gente que nos machuca
gente que nós machucamos
gente que nos engana
gente enganada por nós!

Não sabes menina,
a vida é mesmo assim
o melhor é deixar como está,
se existe gente que aprende
um dia aprender vai a gente.
Marta Peres

Foto de Marta Peres

Versos, Nada Mais

A primeira vez que eu lhe vi,
Pode ter certeza
Quase morri,
você ali tão perto
e ao mesmo tempo tão longe...

A segunda vez que lhe vi,
foi quando morri
E
você não estava por perto.

Nem vela foi preciso,
Os vaga-lumes teimavam em acender
Um ou outro verso,
E fora de mim, tudo seguia a fria rotina.

A terceira vez que lhe vi,
Desejei que chegasse de repente,
Espantasse os encantos, quebrasse copos
E me amasse em lençóis de areia.

Nada disso aconteceu,
você não me tomou como vinho
nem me espalhou como cartas na mesa,
nem como seu pão, se fartou.

Foi apenas sonho,
Nem como sua música embriagante
Dançando nua e você pegando meus pedaços,
Sem culpa, no arco íris da rua eu lhe vi.
Marta Peres

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