Eco

Foto de Joaninhavoa

AMAR À ANTIGA... (Portuguesa...)

*
*

Minha música é extraordinária
Só a ela me dedico. É profunda e bela
E as maravilhas penetram suavemente
Nos sentidos. Vivo dela eternamente

Minha canção não é de outrora
Mas conta uma lenda uma história
E até parece a Idade Média quando
Eu apenas anseio amar a sério

Vive em mim o amor que flui
Como as águas dos rios em liberdade
Da vontade de um amor perfeito

Abraçada a mim oiço o próprio eco
Dos sons que me circundam suaves
Ondas de perfume na melodia

Embriagante...

JoaninhaVoa, In “O Meu Amor”
(11 de Julho de 2008)

Resposta ao poema
“Teus suspiros...”, de
Dirceu Marcelino

Foto de Sonia Delsin

NOS SONHARES

NOS SONHARES

Sinos suplicam.
No badalar um apelar.
Nos sonhares os sinos balançando.
Mensagens aos confins do mundo levando.
Nos sonhares... sinos...
O eco no vale.
Não há nada que iguale.
Ao que se guarda da primeira história de amor.

Foto de Dirceu Marcelino

O ENCANTO PREVALECEU SOBRE A CERIMÔNIA DO CASÓRIO - IV EVENTO LITERÁRIO DE 2008 "É com nóis mesmo cumpadé"

COMO TE VEMOS?

Vejo – te como uma Musa.
Uma mulher deslumbrante.
Com cabelos castanhos bem cuidados,
Cheirosos e mui brilhantes.

Com um olhar profundo, meigo e singelo,
Mas, penetrante.

Olhar que percorre nossa alma e se aprofunda,
Retirando lá do fundas lembranças adormecidas.

Lembranças profundas.

Como a música expressada de uma voz maravilhosa,
Como de uma flauta que encanta.
Do som que se emana e se espraia
Ao longe, nos vales e nos montes
Das Minas Gerais.

Ou no eco da harpa que vibra na alma.
Tilinta lá no profundo inconsciente
E aflora nos olhos, nas lágrimas

No sorriso do velho,

Do homem,

Do jovem e

Do menino.

De ti MULHER.

NOIVA DE SAPATINHOS DE CRISTAL

Poetas vocês chegaram à hora esperada
Por diversos caminhos, simuladamente,
Chegaram ao pé da montanha encantada
Todos felizes e com sorrisos radiantes

Vejam atrás desse morro passaram boiadas
Vieram de trem, a pé, mas estão contentes,
Pois de alguma forma encontram a entrada
Agora irão galgar os degraus e crentes

Estão de que chegaram ao fim da jornada,
Algo que almejamos e aí quem o desmente
Embora saibamos que é fruto d’uma sonhada

Noite de devaneios e encantos da mente
Consciente que vê no imaginário a amada
Noiva de sapatinhos de cristal somente...

(Dirceu Marcelino, 24 de junho de 2008 )

Foto de Dirceu Marcelino

O ENCANTO PREVALECEU SOBRE A CERIMÔNIA - III EVENTO LITERÁRIO DE 2008 - DIA DOS NAMORADOS - Hom. à FERNANDA QUEIRÓZ

COMO TE VEMOS?

Vejo – te como uma Musa.
Uma mulher deslumbrante.
Com cabelos castanhos bem cuidados,
Cheirosos e mui brilhantes.

Com um olhar profundo, meigo e singelo,
Mas, penetrante.

Olhar que percorre nossa alma e se aprofunda,
Retirando lá do fundas lembranças adormecidas.

Lembranças profundas.

Como a música expressada de uma voz maravilhosa,
Como de uma flauta que encanta.
Do som que se emana e se espraia
Ao longe, nos vales e nos montes
Das Minas Gerais.

Ou no eco da harpa que vibra na alma.
Tilinta lá no profundo inconsciente
E aflora nos olhos, nas lágrimas

No sorriso do velho,

Do homem,

Do jovem e

Do menino.

De ti MULHER.

NOIVA DE SAPATINHOS DE CRISTAL

Poetas vocês chegaram à hora esperada
Por diversos caminhos, simuladamente,
Chegaram ao pé da montanha encantada
Todos felizes e com sorrisos radiantes

Vejam atrás desse morro passaram boiadas
Vieram de trem, a pé, mas estão contentes,
Pois de alguma forma encontram a entrada
Agora irão galgar os degraus e crentes

Estão de que chegaram ao fim da jornada,
Algo que almejamos e aí quem o desmente
Embora saibamos que é fruto d’uma sonhada

Noite de devaneios e encantos da mente
Consciente que vê no imaginário a amada
Noiva de sapatinhos de cristal somente...

(Dirceu Marcelino, 24 de junho de 2008 )

Foto de Drica Chaves

Sonho Bordado

Com os fios tingidos de verde tom
Esperançoso tecido
que de ponto em ponto
figuras dramáticas se desfazem.
Perpassam pela agulha
- as dores -
encalços ignóbeis
sem se darem conta do furo.
Espetadas aos montes
Lá se vão derramar o sangue...
Nos confins d'alma.
Eis que o novelo se desenrola
e a imaginação revigora
Faz surgir um coração
que aflora.
Como um pingo de chuva, o tecido molha
Lavam-se as mãos da sofreguidão
Essencial aroma das tocas
O misterioso eco ganha cor
No molde sonhador
Bordado.

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de Paulo Gondim

Caos

CAOS
Paulo Gondim
10/06/2008

************************

Sou espectro de mim
Um reflexo de ti
Sombra obscura na noite
Sol opaco no poente
Gritos na escuridão
Alma ferida, perdida
Um vácuo na solidão

Busca sem resposta
Num eco que se esvai
Folha seca que cai
Natureza morta

Eis o que sobrou
O pouco que ficou
De tudo o que se fez
Do que se foi e fui
Apenas reflexo da dor
Que na alma se dilui

E voltas são dadas
Como carrossel
Como redemoinho
No vento frio da noite
À beira do caminho
Sem saber aonde chegar

E, aí, o caos
Na confusão da mente
No ego ausente
Onde estou?
Quem sou?

Foto de ana beatriz formignani

Amor

Sempre que a noite chega, a solidão vem me falar de você.
E a saudade penetra meu coração como um pouco de luar dentro de minha noite imensa. Vai deixando aos poucos seu toque magnífico de beleza e suavidade. Vai deitando prata nos recantos mais sombrios. Vai enfeitando de luz as flores mais singelas. Assim é a saudade. Consegue transformar em beleza a tristeza infinita do presente... porque traz para mim o encanto das horas mortas do passado.
Traz o gosto perdido de beijos de amor... Traz o calor dos braços inesquecíveis... Traz o eco de suas palavras...
Cerro os olhos e começo a recordar... Começo a pensar em você que foi meu todo... e agora é minha saudade. Começo a pensar em você que me abandonou em tristeza e dor... Que esqueceu que meu amor era sincero... Que não se lembrou que tudo em mim era um pouco de você. Que não pensou que minha vida sem a sua, era uma caminhada de tédio e de angústia...
Agora estou só... E a saudade. Ela é a própria tristeza. Ah, e eu não sabia que a saudade doesse tanto, meu amor. Fico olhando para as estrelas e implorando que leve até você esta minha saudade, para que venha correndo para os meus braços.
A saudade...
Ela é a própria amargura... Ela é tudo que eu tive e não tenho mais. É meu único alento. Todo meu sol, todo meu luar... toda minha vida, meu amor... Mas bendita seja a saudade, graças a ela eu quase sinto sua presença...

Autor: ana beatriz formignani

Foto de Enise

Sou?

.
.
.
.

não
sou
seu
sim

nem
sou
seu
não

sou
seu
eco

sou
seu
fim

Enise
.

Foto de Vmabs

Marchante de infinitos

Por uma qualquer manhã, ou qualquer outra distância, saio vagarosamente, lendo a displicência dos momentos. O intrépido, as anémonas, sequelas dispares, como dés-potas raros desta e qualquer outra distancia, sentados, à alquimia dos defuntos e risonhos areais, os subtis arrojos franqueando sentenças deste mar azedo, caldeiras, riscos e bravas distancias cor dum mar qualquer, especulando contactos e comunicações, esmolando a franquia quase minha de vida esta, a que me submeta talvez, sereno dis-cursar, comunicar-me contra intempestivos oratórios que segreguem as ruelas da cidade que deambule em si o fan-tasma de si mesma, a velha e póstuma cinderela diante postais iluminantes na cassandra mesclante de rasgos e diabruras, conversas informais e sentenças animais, riscos na consciência, sob apetências, como se dialogar contigo fosse referendo, referencia para as essências dos destinos postulados no refrão assassino dos tempos, segue, sei que será quezília intemporal, atempada que seja, que seja anti-moral, se restos forem, ou fossem talvez da vida a vida ainda por viver, entendemos a cada recado imaginado o seguimento sincero, demarcado contra cantos a favor do destino, como somos neste depravado resquício, faces robustas e nada serias, vendo por tudo que nos interpele cicatrizando a colorida e resfriada nobreza dos instantes, sereias sem semblante, rosas sem coração, ou dos nós dela mesma, as pernas cálidas da Dona Rita, recados de si enviando vida, restos de futuro, e Dona Rita, apostola deste restante fim que esmera o momento, espera o rico sussurro nesta mesa de café, como instantes contra feitos, a vida escorre como o momento ali cercado, pelas heresias do frio diante calor abusivo, toques e abraços disfarçando a falência da existência, pelos que nos querem, se apostarem como fariam como nós, de vida aqui as ostras são templos, decorando a modéstia do tempo, de rios feridos na alma dum vinho ali sarado, joelhos aprumados num amor ripostado, que te queira, se sentir que possa de ti nada querer, porque daqui nada que aquilo que apenas se saboreou, a vida vista à lupa dos fantásticos nada seres, cêntimos arrumados, postulados, arrufados, amarrotados, algibeiras sorriais num fundo de si mesmas, alojadas à mesa da refeição que se queira, sente, em ti, dizia antes uma tal dona Rita, uma véspera perdida, apostando em ti num calculo seguinte, seria talvez este seguimento sem essências, sem razoes, sem préstimos, por ser aquilo que seria, desapossado, desabrochado, jardim sem lume num cigarro fumado, as esferas contigo numa lua inventada, num riacho embargado entre mãos laçadas, vem lentamente que importa amiga sisuda dos tempos vitimados, das horas verdejantes de beijos colados ao peito dos arrojados, dos amigos que em tempos em ti busquei, Ana ri, Escuto enquanto de si esse sorriso dispersa pela orla da rua o eco da sala, a vitima não fala, o sentimento não escuta e eu sei, espero de ti algo que fosse ao menos qualquer coisa, como a batuta resfria um calor que sentira, um café algemado, um toque inventado, e a musica ali, juntinha a porta onde fumo o ultimo cigarro da noite em que já nada existe, a porta cerrada e a rua calada, girando no vazio, os espectros são vândalos, os animais corroem as essências deste sequíssimo talvez, um arfar natural duma sala sem ninguém, um lugar de desdém a fala de mundos entretidos como quem soube um dia, que aqui sim, o amor nascera e ficara para sempre preso ao ninguém, sempre o desdém que importa Teresa, vem, escuta comigo o refrão da vida, um outro toque nesta alma que mendiga um silencio calculado na esfera antiga, conheci-te nesta resma frágil da existência e senti que contigo a vida renasceria sobre os bancos do ermo, jardim formidável, senta-te aqui comigo Teresa, a tua voz trás magia e a solidão ganha nome, sabes quem me disse que um dia, nesta repelente via, a vida renasceria com a voz do caminho, foras um dia aquele dia aqui, na esfera do nada um total absoluto, bebe café, tranquila e presente, um dia estarás sei, na sala encantada da mais seca verdade daquilo que nunca alguém tocara, se fan-tasma ou funesta, somos restos sim, queres da vida a vida ou a vida deste nada que um dia já somos?
Bom dizer bem. Bem. Outro que fosse, seria na mesma, que importa, o borbulhar exequente ou quiçá, consequen-te, de barbatanas içadas, almagras e fruto, sôfrego destino às causas pudicas de vidas correntes, nesta maré, vi teu olhar, frio de monte, ocultando este sortido navegar, vai lentamente como vida à vila, olhar seria um possível raro que se esmera, acredita assim nisto. Como se os olhos se abrissem na direcção do erro.

Foto de Sirlei Passolongo

I EVENTO LITERÁRIO - HINO AO SITE

Uma canção, um poema.

Quero cantar uma canção
Não sei por onde começar
Talvez a encontre num sonho
Ou entre as nuvens a voar
Somente quero cantá-la
E um verso de amor ninar.

Uma canção que embale
A graça da vida e das lendas
Que encante poetas e poemas
E toda angustia se cale...
E faça dançar as estrelas
Fazendo eco além das geleiras
E beije a lua serena...

Há de fazer sorrir almas tristes
Num refrão que o amor existe
Há de fazer bailar a emoção
Ecoando além das colinas
Além de tudo que se aviste.

Há de cantar a esperança
De levar fé e amizade
Há de cantar o amor sincero
Que o poeta traduz
no que há de mais puro e belo.

O POEMA.

Páginas

Subscrever Eco

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma