CAOS
Paulo Gondim
10/06/2008
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Sou espectro de mim
Um reflexo de ti
Sombra obscura na noite
Sol opaco no poente
Gritos na escuridão
Alma ferida, perdida
Um vácuo na solidão
Busca sem resposta
Num eco que se esvai
Folha seca que cai
Natureza morta
Eis o que sobrou
O pouco que ficou
De tudo o que se fez
Do que se foi e fui
Apenas reflexo da dor
Que na alma se dilui
E voltas são dadas
Como carrossel
Como redemoinho
No vento frio da noite
À beira do caminho
Sem saber aonde chegar
E, aí, o caos
Na confusão da mente
No ego ausente
Onde estou?
Quem sou?