Direção

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

VAMOS VIVER NOSSO AMOR

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Meu amor, como responder a tamanha paixão.
Acho que nos encontramos em momentos oportunos.
Você carente precisava de mim e eu de você.
Estávamos a chamar um pelo outro... e não sabíamos
Em qual direção seguir,até que o destino nos apresentou.

E aqui agora estou, pronta para te amar,ser tua ,tua mulher!
Seu coração já não se encontra sozinho eu faço parte de você.
De tanto me chamar ,eu vim, e quero recuperar todos os momentos
Que passamos distantes, quero te olhar te abraçar sentir teu calor.

Nessa noite fria, resta nos amar, nos embebedar dessa paixão
Que veio como um querubim bem devagar para nos aproximar.
Vamos nos amar e cobrir toda a carência que invadia nosso ser.
Agora somos eu e você e nosso prazer de viver de se ter.

Cruzei o seu caminho e lhe dei atenção, sorri pra você, olhei-te nos olhos.
Senti que teu eu me pedia no primeiro olhar, quero te amar.
Cheguei sim como tua amiga, mas meus sentimentos foram mais além,
Agora me convém ter você, estar com você, e não deixar o fantasma
Da carência nos abater, nos rebater, agora é forte eu e você.

Eu peço para que renda-se nessa paixão, minha natureza e ser romântica.
Minha natureza é você, te procurei por tanto tempo, quero mimos.
Quero afagos,quero te beijar,tocar meus lábios carnudos aos teus.
Nesse friozinho, namorar em frente a lareira um bom vinho uma boa
Canção....isso completa nossa paixão.

Se amar é ilusão, não sei! Sei que quero tentar com você,te amar,me doar.
A partir de hoje me dou a você aos teus caprichos de homem assim,
Você cobre meus caprichos de mulher,que não vai lhe abandonar,
Ame-me com toda força, que te amarei com minha alma,
Vamos viver essa paixão!!!! Sem preconceito e condição.

*-* A FLOR DE LIS .

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Foto de Osmar Fernandes

Promessa é dívida (Sexta-feira treze no cemitério...)

Promessa é dívida
(Sexta-feira treze no cemitério...)

Era meia-noite, sexta-feira treze. A noite estava escura e sem estrelas. O portão do cemitério estava lacrado. E Wilson e Eliezer, com as velas nas mãos, pensavam que pecados haviam cometido para estarem ali, naquele lugar.
Medroso, desconfiado e já arrependido, Eliezer, gaguejando, disse ao amigo:
— Sinto-me pesando uma tonelada e meia. Esse negócio de pagar promessa é bobagem. Já passamos de ano mesmo! Vamos embora, cara?!
— Não! Nós fizemos uma promessa e vamos pagá-la, custe o custar! Prometemos acender três velas no cruzeiro da igrejinha do cemitério e vamos cumprir o nosso juramento à Nossa Senhora. Lembre-se de que estávamos praticamente reprovados.
— Ah, mano, pelo amor de Deus! Vamos para casa! Estou com muito medo de entrar lá dentro. Alguma coisa me diz que isso não vai dar certo. Nossa Senhora vai entender, afinal como vamos entrar se o portão está lacrado com cadeado?
— Vamos pular o muro!!
— Pular o muro?! Você endoideceu, está maluco!
— Maluco! Maluco eu vou ficar se você começar a me irritar com esse papo. Pegue aquele pau ali e coloque-o, em pé, encostado no muro.
Ao encostar o toco junto ao muro do cemitério, as luzes todas se apagaram. Eliezer deu um grito... e pulou, abraçando o amigo:
— Não falei? Não falei? Vamos sumir daqui!
Wilson, corajoso, do signo de Leão, teimoso feito uma mula, respondeu-lhe:
— Se você repetir essa conversa mais uma vez vou amarrá-lo aqui neste portão e vou deixá-lo aí sozinho a noite inteira.
— Se você fizer isso comigo pode encomendar meu caixão, porque só de pensar nisso já começo a morrer agora.
Depois de tanta lengalenga saltaram o muro... Do local onde estavam até o cruzeiro tinha mais ou menos trezentos metros.
Eliezer quis segurar na mão do amigo, mas Wilson não o deixou. Começaram então a andar a passos lentos. Os dois, uniformizados, vestidos de camisa branca e calça azul, pareciam fantasmas... A cada tumba que passavam, Eliezer tremia e enrijecia todo o corpo, batia o queixo, dando a impressão de estar com a febre malária.
Dentro da igrejinha do cemitério um velhinho cochilava tranqüilamente. Jamais concordara com os filhos em morar num asilo. Por esse motivo, e sem ter onde morar, abrigava-se ali.
De repente, Eliezer tropeçou num túmulo e gritou:
— Valha-me Deus!!!
Wilson, imediatamente, tapou-lhe a boca e disse:
— Cala-te, infeliz, aqui é um lugar sagrado!
— Então não me solta, não me solta! Deixa eu segurar na sua mão?
E continuaram em busca do lugar sacrossanto.
O velhinho, seu Mané, como era conhecido, levou um susto com o grito. Nunca ouvira nada igual antes. Ficou agonizado e começou a tremer de medo e a pensar: “Meu Deus, o que foi isso?!”. Levantou-se do chão, olhou pela fresta da janela, e viu um vulto vindo em sua direção.
Eliezer teve uma idéia fascinante e falou baixinho no ouvido do amigo:
— Mano, nós somos dois idiotas, mesmo!
— Por quê?
— Vamos acender as velas, rapaz!
Alegre com a idéia, pegou o fósforo... Mas Wilson, mesmo tenso, lembrou-se de que a promessa era acender as velas no cruzeiro, não no trajeto do cemitério, e retrucou:
— Não faça isso! Se acendê-las agora quebrará a promessa. Não acenda as velas de jeito nenhum. Se fizer isso vou amarrá-lo aqui neste túmulo.
Seu Mané pegou seu rosário e começou a rezar... Apavorado, pegou um lençol branco e se enrolou, tentando se proteger. Mas, de olho arregalado pela fresta, imaginou:
“Meu Deus! Hoje é sexta-feira treze. Dia das bruxas! Dia de fazer despacho, macumba... Estão vindo me pegar”.
Os dois amigos estavam a dez metros da igrejinha. Seu Mané, vendo a aproximação fantasmagórica em sua direção, sentiu o seu coração disparar e soltou um Pum... O desgraçado soltou barro por todo lado, tinha mesmo defecado; mas o medo do fantasma foi tão grande que nem sentiu o mau cheiro, nem se deu conta de sua obra-prima. Não pensou duas vezes, abriu a porta da capelinha e saiu em disparada...
Os dois amigos, vendo esse fantasma desabar na frente deles, gritaram:
— Meu Deus!!!
Eliezer desmaiou ali mesmo. Wilson se escondeu próximo a uma tumba. Seu Mané, coitado, caiu desfalecido sobre uma sepultura. Wilson começou a rezar:
— Minha Nossa Senhora, tende piedade de mim e do meu amigo. A senhora sabe o que viemos fazer aqui. Imploro-lhe, por todos os santos que não deixe meu maninho morrer, é muito medroso.
E em seguida começou a rezar o terço...
Nossa Senhora, ouvindo suas preces, fê-lo dormir.
No dia seguinte, o sol já acordado... Como de costume, o coveiro veio zelar o cemitério. Ao se deparar com um corpo estendido ao chão, levou um susto: “O que é isto, meu Deus?! Mesmo acostumado a lidar com defuntos, suas pernas tremeram, mas, como era corajoso, tocou no corpo, que se mexeu e resmungou estranhamente... O coveiro exclamou:
— Credo em Cruz, minha Nossa Senhora!
O corpo perguntou-lhe:
— Aqui é o céu? O senhor é São Pedro?
— Que São Pedro! O senhor está doido? Quem diabos é você, afinal?
— Virgem Maria! Acho que vim para o inferno. E o senhor, então, só pode ser o Capeta, o Cão!
— Não! Aqui não é o inferno, nem sou o Diabo! Aqui é o cemitério da cidade, você não está vendo, seu idiota?
Somente aí se deu conta de que estava realmente na terra e insistiu:
— Então, quem é o senhor?
— Sou o coveiro.
— Então eu morri mesmo! E o senhor vai me sepultar. Valha-me meu Padim Ciço!
— Não, seu imbecil! Você não está morto! Morto não fala, não respira. Quem é você, rapaz? Como é seu nome?
Eliezer respirou fundo, já se acalmando, respondeu:
— Eu sou Eliezer! Sou estudante! O senhor viu meu amigo?
— Que amigo?
— O senhor não conhece o Wilson, o fotógrafo?
— Todo mundo o conhece, e eu também.
— Então! Ele veio comigo. E quero saber dele!
Eliezer, já de pé, viu um corpo estendido mais adiante e, de supetão, gritou:
— Olha, olha lá, seu coveiro! Eu não lhe falei que ele veio comigo?
Correram até o corpo e, ao chegarem bem próximos, Eliezer, assustado e confuso, não entendeu nada e falou para o coveiro:
— Esta coisa gorda e “cagada” não é o Wilson.
O coveiro ficou de cabelos em pé. Desenrolou o lençol e viu que era um senhor idoso. Acordou-o e indagou:
— O que o senhor está fazendo aqui, todo podre desse jeito?
Ainda meio perturbado, este lhe respondeu:
— Sei lá, moço! Eu estava aqui, dormindo no meu cantinho, quando vi uma assombração querendo me pegar. Saí correndo e caí.. É tudo que me lembro.
O velhinho tomou banho numa torneira ao lado da capelinha... O coveiro, ainda nervoso, continuou interrogando-o:
— Em que cantinho você estava dormindo?
— Na capelinha.
— Ah! Então você é o fantasma do cemitério? Seu safado! Seu velho caduco!!!
— Não, senhor! Pode parar com isso! Respeite-me. Apenas não tenho para onde ir. Ninguém me aceita, nem mesmo meus filhos, que trabalhei tanto para criá-los. Agora não venha o senhor me dizer essas asneiras, não! Nunca assustei ninguém, nem tive essa intenção.
Eliezer procurava o seu amigo, e de repente gritou:
— Seu coveiro! Hei! Hei! Aqui está o Wilson, o meu amigo. Eu não lhe disse que ele tinha vindo comigo?! Venha ver, corre! Corre!
E de fato lá estava ele, ainda dormindo, estendido ao chão. Os dois chegaram bem próximos dele e o seu Mané gritou:
— Sangue de Cristo tem poder!!!
Wilson acordou agoniado e, assustado, falou:
— Eliezer, cadê as velas?
— Estão aqui.
— Vamos pagar logo nossa promessa!
Seu Mané e o coveiro fizeram as pazes e seguiram com os dois amigos até o cruzeiro. Acenderam as velas e fizeram orações agradecendo à Nossa Senhora por terem passado de ano. Depois, foram até a casa do coveiro, tomaram o café da manhã e contaram-lhe toda a história...
Seu Mané prometeu para o coveiro que iria procurar o asilo dos velhos naquele dia mesmo.
O coveiro conta esta história para todo mundo até hoje.
Os dois amigos ficaram felizes, e nunca mais brincaram com o estudo. Passaram a ser os alunos mais estudiosos do colégio. E para todo mundo Wilson alertava:
— Promessa é coisa séria. Só prometa uma que possa cumprir, por que promessa é dívida.

(Respeite o direito autoral...)

Foto de Carmen Lúcia

Viagem

Viajemos juntos na mesma embarcação...
Tomemos o mesmo rumo, a mesma direção...
Encontremo-nos, por coincidência, na mesma estação
e partamos a sós numa viagem sem fim...

Façamos do acaso nosso ponto de encontro,
sem mágoas que corroem, marcas e confrontos...
Deixemos o destino cruzar nosso caminho,
sejamos alvo da mais ardente paixão...
Almas num só corpo,
mentes que surpreendem
até a imaginação...

Entrega-me flores com o teu olhar
e meu olhar se encherá de cores
a se espalharem pelos lugares
onde transitam livres razão e emoção,
num desequilíbrio lúcido,
numa cumplicidade lúdica,
pendendo às sensações e vibrações...

Tracemos rotas de puros sentimentos,
congelemos nossa vida em momentos,
aqueles que jamais esqueceremos,
aqueles que nos fazem sonhar...
Deixemo-nos levar pelo abandono
a conduzir nosso amor, sem aportar...

(Carmen Lúcia)

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

"LONGE DE VOCÊ"

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***
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Longe de você meus dias
Ficam nublados.
Saudades dos dias ensolarados.

Minha alma jaz partida.
Por uma alma que esta perdida.
Uma vida oprimida.

Longe de você piro-me desvario
Nesse mundo de solidão.
Que chora meu coração.
Sem ter direção.

O que era belo e formoso
Transformou horroroso.
Desgostoso impetuoso.

As boas lembranças,
Ainda me fazem viver,
Ter esperança que ainda
Terei você.

Longe de você eu não tenho nada.
Tudo que tenho, faz parte de você.
E como você esta ausente.
Tudo que tenho não me deixa contente.
Seria capaz de me desfazer de tudo,
Só para ter você de volta para meu mundo.

*-* A FLOR DE LIS .

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Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" A VIDA NÃO PARA !" (Poesia sócial)

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O vento forte bate no rosto fazendo a ação.
Os olhos brilham procurando a razão então.
Os passos sempre seguem alguma direção.

“ A vida não para!”

É o começo e recomeço de toda história.
São pessoas lutando alguns tendo a vitória.

“A vida não para!”

O sacrifício que pra algum vira beneficio.
E o improviso que o povo vive e difícil.

“A vida não para!”

O tempo passa, as horas voam.
Já é dia seguinte....O banco abre
Esta na fila o contribuinte.

O dia inteiro o brasileiro
Batendo cartão.
Final do mês o seu dinheiro
Esquenta o bolso não!
É pouco!
Não sobrou nenhum tostão.
Alguns perdem a razão.

Mas não pode desanimar.
A vida esta para nos desafiar...

“A vida não para!”

*-* A FLOR DE LIS.

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Foto de Cabral Compositor

Saudade

Nivela, uma brisa
Sem onde ir, sem cor e direção
Responde as idéias em pleno dia nublado
Rua, sirene e casas
Um tropeço em choque
Uma lembrança em preto e branco
Mãos, roupa molhada
Agua, vassoura, gaiola e piso
Panela, fogão, sal e pimenta
Nuvens, chuva nos telhados, nas arvores
Nivela uma brisa
Sem cor, sem cheiro, sem direção

Foto de jcguimaraes

Abre-te a ti mesmo - ORAÇÃO

Nasce da luz intensa,
no silêncio da perfeição
e flutua na superfície
do teu oceano de paz.

Teu senso dispensa direção
nesses caminhos infinitos
que te levam ao Todo,
vibrando na inércia do Uno,
pois, só existem paradoxos
na mente comparativa
do cérebro ternário.

Tens de partir,
descer, subir,
ir, retornar,
nascer, renascer,
crescer, viver
e reaprender
a voltar.

O livre-arbítrio te encarcera
na cela vigiada, noite e dia,
pelo carcereiro do teu próprio eu.

Habeas-Spiritus!

*"Toma a tua chave por amor,
abre-te a ti mesmo, integra-te
e com a tua luz
vasculha o universo."

E encontrarás o caminho
de retorno ao PAE.

*Pólo Noel Atan

Foto de Sonia Delsin

UMA JANELA ESCANCARADA

UMA JANELA ESCANCARADA

A janela está voltada para o sul.
E o vento a balança tanto.
De olhos pregados no teto sinto o vento.
Abriu-se a janela.
Abriu-se.
Desvio os olhos para as estrelas que tremulam.
Fito a lua que se faz crescente.
Passa cada pensamento pela cabeça da gente.
Me vejo caminhando em direção a janela.
Me vejo a olhar o jardim.
Me vejo no jardim.
De braços dados com alguém do passado.
É sim.
Ele está do meu lado.
E me abraça.
Me enlaça.
Meu coração é uma brasa.
Queima meu peito.
Arde.
Grito.
Tempo, guarde.
Guarde esta lembrança.
Guarde.
As estrelas tremulam.
Minhas carnes pulam.
Estou tremendo.
Sofrendo.

Foto de Fatima Merigue de Mendonça

DIFÍCIL PROCURA

DIFÍCIL PROCURA

Somente um instante para tê-lo novamente.
Somente um momento para compreender a dor
A tristeza que me fez tão só e tão carente de ti.
Somente a certeza daquilo que mais precisei.

Aves mostrando-me o caminho que devo tomar
Voando em direção oposta ao meu mundo, sem rumo
Multiplicando os pecados de tantos erros e enganos
Mostrando que o momento passa e tudo termina.

Voarei nos rumos indicados, seguirei o vento
Encontrarei um pretexto para estar fora
Até a chegada do crepúsculo, irei...

Precisarei de tempo para degustar meus caminhos.
Nada direi...
Minhas companheiras de vôo acreditarão
que estarei buscando minha sorte. Eu sei que não!

Tomarei o caminho oposto que passa pela fonte, e lá
sózinha direi - Estou indo em busca dos campos!
Simplesmente os campos.

Poderei enfim chorar; e a brisa
Carregada de fragrâncias dos jardins
Entenderá que minha busca foi em vão.
Me acolherás em um eterno abraço!
Consolando-me!!

Fatima Merigue de Mendonça

Foto de Anderson Maciel

MÚSICA DO CÉU

caminhando pela cidade
vi uma luz la no céu
que brilhava em minha direção
quando olhei eram ajos cantando aquela canção
a MÚSICA DO CÉU com o coração
estavam dando o melhor de sí
estavam ali cantando para mim
estavam a me mostrar o que é o amor por deus
e o quanto ele tem a me dar
me falando o que eu sou e o que ei de ser
falando que meu coração estava renovado, mudado
que eu estava com um novo coração
estava feliz e cheio de uma nova benção
pois hoje estou aqui
a MÚSICA DO CÉU a cantar
a ser feliz sem cessar
pois deus fez a música para a ele nois podermos adorar
fez você para a ele adorar
fez o mundo para nóis termos onde por um tempo ficar
pois nosso lugar não é aqui
é na eternidade com o pai
cantando a MÚSICA SO CÉU
junto com ele o deus do céu
e felizes a dizer
o quanto ele nos faz melhor dizer
que somos felzes por amar a ele e a ele poder o satisfazer
pois ele é o dono do meu coração
e fez a minha canção
que é chamada a MÚSICA DO CÉU
que veio como um veu
mudou a minha vida
mudou o meu coração
hoje sou feliz pois tenho o senhor dentro do meu coração. Anderson Poeta

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