Dedos

Foto de pttuii

Fado do tempo que corre

à senhora mais menina da esquina
menos feminina deste mundo que já foi homem,
tornaste são o suspiro entre
o meio do genitivo composto de fim de semana,
tardam meios de te ter,
fábulas para esquecer,
resguardos improvisados e desnortes com sal de morte,
ao final de um dia destes,
parecido com o de anteontem,
e ansioso pelo que vem,
resguardado do pó dos segundos que,
juntos,
fazem muros de horas,
lamento-me de que embora,
tenha assim o minuto perdido,
de ao dizer a mim mesmo,
que sou preciso para terminar o conjunto,
de dois dedos de rima com um de impoluto
desejo.....

Foto de wandersonfeliz

neste lindo momento ...a sós

Aqui estamos amor...neste momento...com doçura
Desato seus véus de timidez ...devagarinho
Colo teu rosto em meus lábios com carinho
Almas ligadas em mistérios de amor e aventura

Delicadamente te envolvo em ternura
meus dedos vão percorrendo seu sinuoso corpo...de mansinho
digo-lhe ao pé do ouvido minha amada..amorzinho
Tonto e extasiado de sua incomparável formosura

E em tantas carícias vamos nos transformando
Em mares de amores...em ondas de delícias...em
Céus resplandecido pelo toque do divino

Somos neste momento a perfeição do destino
um poema que nunca foi escrito por ninguém
Uma fórmula química feita amando...

Foto de @nd@rilho

Ponta dos Dedos

Enquanto meu mundo desaba,
Vejo a minha volta,
Tudo que eu amo flutuar,
Estendo meus braços,
Tentando em vão te agarrar,
E tristemente lhe vejo,
Por entre meus dedos escapar,
E com um sorriso nos lábios,
Me deixa...
Com a esperança de que vai voltar
E quando menos espero,
Com a ponta dos dedos consigo lhe agarrar,
E com os olhos em lágrimas e num um beijo molhado,
Meu amor lhe provar e nos mares da paixão, com você navegar.

Foto de Sonia Delsin

RESISTO

RESISTO

Meus dedos correm nos móveis como dois meninos bobos.
A esbaldarem-se simplesmente com a superfície lisa.
Meus olhos correm nas coisas como fantasmas que atravessam paredes.
Quero gritar e emudeço.
Quero dizer: não, não, não.
Não mereço.
Mas calada observo.
Há potes vazios.
E ainda o sonho de preenchê-los resiste.
Ainda que eu viva tão triste...

Foto de Cristiana69

Só tu me deixas ASSIM

Sentada…
Sozinha…
Sem ti…
Os pensamentos voam,
O meu coração bate.
Ao lembrar-me de ti
A respiração acelera,
Os dedos tremem,
O rubor sobe-me às faces,
As recordações mostram-se aos meus olhos.
Todos os sentidos despertam.
Nunca antes experimentara sensações tão intensas,
Tão profundas,
Tão nossas…
Momentos únicos, especiais!
Lembro o teu toque agradável,
O teu cheiro suave,
O sabor do teu beijo doce,
Único e inesquecível!
E as linhas perfeitas do teu rosto
E do teu corpo…
Tudo isto faz subir em mim
O desejo de estar contigo…
Ser correspondida é o mais sincero dos meus sonhos.
Talvez seja pedir-te de mais,
Mas esta ambição desmedida,
Não me permite desistir.
Não quero desistir,
Nem vou desistir.

Para sempre tua!

Amo-te muito Mário

Foto de Cristiana69

Só tu me deixas ASSIM

Sentada…
Sozinha…
Sem ti…
Os pensamentos voam,
O meu coração bate.
Ao lembrar-me de ti
A respiração acelera,
Os dedos tremem,
O rubor sobe-me às faces,
As recordações mostram-se aos meus olhos.
Todos os sentidos despertam.
Nunca antes experimentara sensações tão intensas,
Tão profundas,
Tão nossas…
Momentos únicos, especiais!
Lembro o teu toque agradável,
O teu cheiro suave,
O sabor do teu beijo doce,
Único e inesquecível!
E as linhas perfeitas do teu rosto
E do teu corpo…
Tudo isto faz subir em mim
O desejo de estar contigo…
Ser correspondida é o mais sincero dos meus sonhos.
Talvez seja pedir-te de mais,
Mas esta ambição desmedida,
Não me permite desistir.
Não quero desistir,
Nem vou desistir.

Para sempre tua!

Amo-te muito

Foto de DAVI CARTES ALVES

YUMI, UMA LINDA IKEBANA DE SENSAÇÕES N'ALMA

Aquele tímido sorriso iluminava minha alma, poucas palavras, discrição, o olhar pensativo, distante entre as pedras e formigas do caminho, um silêncio que amava compartilhar, pausas longas, quebrada pelas folhas secas que eram pisoteadas, enquanto caminhávamos no Parque São Lourenço

Yumi tinha um que de Fernandinha Takai, puerilmente menor, quão delicada, ao cingi-la nos braços, sentia a leveza de um feixe de tulipas frescas, cabelos amiúde colhidos sob maria –chiquinhas com as cores da bandeira japonesa.

A linda boquinha modelada por buril divino, avessa a brilho labial, fonte melíflua cujos beijos me transportavam, ao ápice de vertiginosos Satoris.

Família, esse era um refrão nos lábios nacarados de Yumi, trabalhava com os pais num quiosque de ikebanas no Mercado Municipal. A noite cursava Sistemas e Redes, quando a conheci na fila da reprografia.

Que flores são essas Yumi, que imitam pássaros de fogo?

Assim a tirava do seu sagrado ritual, enquanto confeccionava com suavidade nos gestos, ternura e habilidade na alma e nos dedos, arranjos tão sublimes.
Me olhava com afeto, uma pausa, um sorriso, envolvia um olhar maternal novamente no arranjo: essas são estrelicías, lembram não só pássaros de fogo, como origamis de luz, aquelas coloridas são gérberas, estas aqui que imitam grandes sinos tingidos são lírios. Que tal ficou este?
Belíssimo Yumi, quanta harmonia entre flores, cores e formas !

Foi um dia memorável, aquele em que fomos ao restaurante Nakaba ali na Rua Nunes Machado, não, não paguei mico, financiei gorilas em 36 vezes!!

Ela me apresentou os hashis, e com as mãozinhas tão meigas, me conduzia no manuseio dos
“ gravetinhos polidos”, mas ficou tudo mais fácil com aqueles de elastiquinho para iniciantes e comedores compulsivos de feijoada.

Nunca tinha comido tanto e me sentido tão leve, já no prato de Yumi, dava pra contar apenas alguns “enroladinhos”, a medida que iam sendo servidos, e ela ia me ensinando os nomes dos pratos tão marcantes, realçados pelo shoyo.
Esse você já conhece, é o sushi, aqui temos o tempurá, e que tal o yakissoba?
Yumi, gostei do rolinho primavera com este risoto. Também adoro, este risoto é uma especialidade da casa, chama-se Yakimeshi.
Arrgghh , já estas ostras frescas podem levar!
Ó quem fala mocinho, costumado a comer suan de porco!
Explosão de gargalhadas!

Sabe Yumi, eu sempre tive uma grande admiração pela cultura japonesa, que em você transformou-se em fascínio.

Admiro tanto a disciplina de vocês, a aplicação nos estudos no trabalho, a reverência a família e aos valores, é elogiável! Não que aqui isto não seja relevante, mas, por exemplo, eu nunca presenciei no dia a dia, em lugares públicos, japoneses discutindo alto, casais brigando , não vejo em nosso país, japoneses em matérias relacionada a prisão e a cadeias, e eles estão ocupados em “ papar” vagas nos vestibulares, concursos públicos, lá no Tribunal onde trabalho como terceiro, tem tantos japoneses, umas japinhas tão lindas...
ai, ai, desculpa, brincadeirinha...

Vocês realmente se destacam nos concursos públicos, nas áreas de tecnologia, ao passo que, com todo respeito a essa profissão, eu nunca vi um japonês pedreiro, é engenheiro civil pra cima, entende Yumi, quão intensa torna-se a a minha admiração a vocês ao refletir nisso.

E como aumenta o meu encanto por esse nenê de colo muito fofo, gut, gut, vem aqui, anjo lindo , me da um abraço.

Aquela gélida noite de junho, como esquecer?

Comíamos um cachorro quente em frente a faculdade, e percebi que Yumi estava muito mais introspectiva, muito distante, diferente, evitando o meu olhar.
Esta tudo bem?
Tudo.
Você ta tão quieta.

Ué você já me conhece tanto e...
Por isso mesmo Yumi
E por causa da exposição de Ikebanas no hall de entrada da Biblioteca Publica?
Não, isso ficou para o mês que vem, com outro quiosque de amigos e familiares.
Longa pausa,
Uma só mordida no cachorro quente abandonado
C ta muito estranha nenê?
Impressão sua, respondeu-me, mas com os olhos marejados
Por favor Yumi, o que foi que houve meu amor
Silencio sob a pequena e perene lua vermelha do oriente.
Ai estas suas pausas Yumi, fala!!

Me abraçou tão forte entre soluços incontidos
Um beijo longo com gosto de lágrimas
Outro olhar demorado dentro d’alma:

Minha família vai voltar pra Maringa

E a estrelicia perdeu a cor,
e o frio de junho confeccionou tanta,
mas tanta dor
E começou a garoar n’alma,
Fel & torpor

Compreendi ainda melhor, que família , não éra só um refrão nos lindos lábios nacarados de Yumi, era de fato uma instituição vitalícia, que a globalização e o diabo a quatro, como ocorre por essas paragens, jamais iam dissolver.
Até porque, ela recebeu inumeros convites das colegas de curso para permanecer em Curitiba.

Sim, a família estava acima de tudo, doa a quem doer.
E pra nos separar daquele ultimo abraço no Aeroporto do Bacacheri, só mesmo com um pé de cabra.

Na faculdade, os olhos duradouramente vermelhos e pisoteados, trouxeram inquietação dos amigos:
C ta cheirando um beg né?
Mas só pode ta encomendando de jamanta?!!

Ah Yumi, a saudade é uma doce melancolia
Enquanto você rouba meu pensamento
Acho que beijar esse rostinho, se vive mais cem anos
Por isso queria tanto, viver eternamente
do seu lado Yumi.

Ao lado de Yumi, usufrui experiências e sensações tão díspares, e sob matizes tão perenes, uma brisa para os sentidos.
Tudo oferecido com a mesma suavidade, leveza e brandura, do cisne ao atravessar o lago, no Parque São Lourenço.

Hoje aqui no Parque , sob céu de lama e cinzas, salpicando fina garoa,
imagino Yumi
vir correndo, de lá do outro lado do lago, com aquela graciosidade, encanto e leveza que devorava a minha alma.

Yumi se foi,
Mas deixou pra sempre, indelével
Uma linda & perene
Ikebana de sensações n’alma.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Sonia Delsin

BEIJO TEUS DEDOS

BEIJO TEUS DEDOS

beijo teus dedos
beijo com ardor
sinto tanto amor
beijo tuas mãos
beijo
sinto tanto desejo
do teu beijo
do teu corpo sobre o meu
exponho minhas feridas
tenho lembranças tantas...
de outras vidas
e tu te assustas
com minhas conversas
com meus ensejos
falo de outros tempos
falo de outros beijos
beijo teus dedos
escorrego a língua
pelo braço afora
vamos embora
-- pra onde?
para aquilo que eu insisto em dizer
que está guardado
para o passado
beijo teus dedos, meu amado

Foto de NiKKo

Despedida

Lancei fora a poeira de meus pés cansados.
Chega de caminhar a esmo buscando o esquecimento.
Não quero mais sentir a vida passando como grãos de areia
escorrendo entre as frestas de meus dedos.
Joguei fora os sonhos que ousei ter ao seu lado,
mas não vou chorar olhado sua foto na cabeceira de minha cama.
Empacotei os CDs junto com as lembranças do que vivemos
e quero deixar que o tempo sobre eles lançe suas garras.
Não vou olhar meu passado com lamentações,
nem ficar falado do vazio que sua ausência criou em mim.
Quero seguir minha vida mesmo que seja através de uma trilha escura,
te esquecendo e te arrancando te mim.
E cada pessoa que eu ver em meu caminho que se cuide
pois a minha amargura e indiferença são patentes e reais.
Poderão ter meu corpo em horas de desejo
que como zumbi satisfaz o ego, mas mantém o coração ausente.
Assim pedaços de vidas levarei comigo como retalhos
para me embalar nesta minha estrada sem teto e lar.
Caminharei sem sentindo por essa trilha que escolhi
sabendo que você que amei...
ficou lá atrás.

Foto de Sonia Delsin

TUA MÃO, MINHA MÃO

TUA MÃO, MINHA MÃO

as palmas se juntam...
os dedos
ah, os dedos
estes conhecedores de segredos
tua mão
a minha
a minha não gosta de ficar muito tempo sozinha
teus dedos
meus medos
nossas mãos no “nunca mais”?
jamais... jamais

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