Dedos

Foto de DENISE SEVERGNINI

Melodia do Amor

Melodia do Amor

Na cítara dos teus dedos,
vislumbro todas as promessas.
Acendes meus desejos quedos,
Com tuas melodias impressas.

No eixo de sensuais abscissas,
Abro coordenadas sem medos.
Na cítara dos teus dedos,
vislumbro todas as promessas.

Dedilhas toques ardentes, ledos
Em notas febris nas rosas devassas.
Prazer desvenda noturnos segredos
Que apaixonadamente expressas,
Na cítara dos teus dedos...

Denise Severgnini
Karinna*

Rondel a duas mãos

Foto de palavras_ao_vento

**SONHO LINDO**

Não
Não desejo acordar
Deixe-me assim perto de ti
És tão real aqui
Que até tua fragrância posso sentir
Peço-te amor
Não desperte meu olhar
Deixe-me aqui ficar
Só assim junto á ti minha alma em paz pode ficar
Quero sentir cada toque teu
Fazendo-me arrepiar
Sentir os teus dedos suavemente
Meu corpo dedilhar
Sentir em minha boca o doce beijo
Que estas a me presentear
Sentir de verdade o que é o amor
E como é bom te amar
Não quero acordar
Pois só nos meus sonhos podes habitar
Anseio esta noite eternizar
Desejando assim deste lindo sonho
Nunca mais despertar.

Ƹ̴Ӂ̴Ʒ Nanda salles Ƹ̴Ӂ̴Ʒ

Foto de batista alves

fonte de inspiração

A poesia de um poeta aflora quando este poeta sofre por causa de uma poetisa,escreve poesias quem não pode viram historia ,contam estórias para escrever poesias ,usa as letras como remédio para a dor que sente,usa a morfina nos dedos da alma para acalentar o rio de lagrimas derramado pela dor de outrora em cada aurora, o poeta sofre, mas a poesia nasce regada de dor, saudade, gerando uma arvore chamada pé-de-poesia, que nunca dar frutos, mas sempre floresce, e suas flores exala o cheiro do amor que inspira o pobre poeta, que rega com lagrimas, o pé-de-poesia,gerando um ciclo,lagrimas que rega a planta que exala a inspiração para escrever na poesia a dor de um poeta.

Foto de HELDER-DUARTE

CONTENTAMENTOS

Contentamentos! Sim! Sem maus ventos!
Sem tempos, nem tormentos!...
Neste meu pintar, de quadro.
Neste meu escrever, no quarto.
Assim pinto e escrevo, a minha alma!
Sem, que mal me faça perder, a calma.
Pinto dor!... Amor!... Verdade!...
Lealdade!... Caridade, sem idade!

Pinto... Com palavras e não com pincéis
Nem tão pouco, nos dedos uso anéis!...
E pinto uma pintura de escrita, à tarde!...
Que vai ficar, para sempre pintado...
No tempo e no não tempo. Não será, pois apagado.
Este meu quadro, lindo, sem idade!...

Ele fica fora, também do tempo...
Para meu, vosso, contentamento!
Sim! Povo do tempo e do amar...
Povo dos séculos e não séculos;
Povo dos milénios e fora d'eles.
Povo! E Deus dos tempos e sem ventos...
Assim pinto, meus e vossos contentamentos!...

Foto de Angela Fersi

Eu mesma.

Seria estranho colocar as coisas numa mochila e seguir por aí, rumo a um caminho desconhecido. Seria besteira arriscar a certeza de meu cotidiano e não me preocupar até onde isso pode afetar a mim e a outros. É natural que um dia eu decida partir, que um dia escolha andar com minhas próprias pernas e me veja diante de um mundo gigante e lotado de problemas que são exclusivamente meus.
Grande parte das vezes não é por escolha, decisão pessoal. As circunstâncias nos levam a crescer antecipadamente, e, isso resulta em grandes necessidades, passamos a depender de coisas que achamos que não seriam importantes. Uma coisa que aprendi com a minha responsabilidade forçada, foi que não são todos que aparecem em nossas vidas, que merecem um Eu Te Amo, que merecem que chame-os de amigos.
Pude aprender que diante de tudo que vi, ouvi e presenciei, foram poucos aqueles em que conheceram o meu pior e se arriscaram a continuar caminhando ao meu lado. Costumamos pensar que amigos trocam abraços, tapas e saem juntos para festas, mas dificilmente entendemos que a geografia é apenas uma forma de conhecermos o espaço em que vivemos e não dependermos dele.
Eu vejo as linhas imaginárias como linhas imaginárias e não como barreiras para conter meus sentimentos.
Sei que o melhor de mim é dar o meu melhor. Talvez eu pareça um pouco distraída,tentando encontrar sempre razões até mesmo no que não é racional, assumo meu enorme problema com números... não gravo sequer meu numero de celular, mas eu também sou cultura. Falo umas besteiras e crio algumas teorias que fazem rir e, até mesmo algumas pessoas franzirem a testa tentando me decifrar. Garanto, um sorriso de um amigo, me faz mais feliz do que qualquer memória superpotente.
Eu não sou a melhor conselheira, muito menos a pessoa mais sã do mundo, mas em algumas situações, digo palavras que são bem absorvidas e até mesmo praticáveis.
Independente do que eu tenha passado pra chegar até aqui, sei que valeu mesmo a experiência e as lembraças de uma vida pouco vivida.
Valeram os medos, os valores, os conceitos que foram se formando a medida que o tempo passava, acima de tudo, valeram os poucos e bons, os raros e valiosos, o passar, o sorrir, o chorar.
Talvez amanhã as coisas mudem de rumo, tomem caminhos que não espero e nós não podemos prever.
Mas uma coisa é certa: de tudo vou tirar o melhor que eu puder.Tenho certeza, a amizade que construí se inclui nisso. Por mais que um dia eu me afaste, sejam pelos motivos que forem, sei que permanecerá uma grande lembrança de que tudo o que sou no presente, tenha valido à pena.
Eu tento preencher minha vida com o vazio das palavras nas músicas que ouço. Eu tento caminhar com as próprias pernas a fim de não depender do caminho que meus dedos seguirão.
Eu tento engolir as lágrimas para não aguar o construído. Eu tento não olhar para trás, porque só o passado tem o poder de remeter-me às mais diversas sensações e ocasiões, e minha mente e meu coração, continuam sempre me dizendo:
- Tente nunca se lembrar do que foi ruim.
Nunca fui o que quis. Nunca quis o que fui. Nunca fui invadida por uma felicidade duradoura. E nunca fizeram questão de tentar. Mas eu tentei tudo o que não tive. Pensei em todos os detalhes que não deram certo, os que estão dando certo e os que, futuramente, darão certo.

Gosto de coisas simples, como ler frases bonitas, pensar e realizar, querer e poder, sentir que sou o que não sou para me satisfazer, escutar o que expressa o que está dentro de mim, fazer o que eu tenho vontade, escrever o que sinto, ser quem as pessoas não podem deixar para trás, amar infinitamente, sentir reciprocidade de sentimentos bonitos, olhar a lua, pensar e transmitir, rir, fazer rir, dizer frases feitas, ter felicidade instantânea, sorrir, fazer sorrir, sentir uma brisa de felicidade, ouvir uma música linda e chorar, ouvir uma música legal e mexer as mãos, agitar os dedos, gesticular (não consigo falar sem espressar através das minhas mãos), exteriorizar os meus pensamentos, falar uma coisa, sentir outra, fazer as pessoas felizes, fazer as pessoas se sentirem bem, arrancar seus vestígios ruins, sentir bem estar, conversar e mostrar o quanto eu posso qualquer coisa que eu quiser.
Talvez diante de tudo o que foi dito, haja a pergunta: Quem é esta mulher?

Talvez eu possa lhes responder com a frase de uma antiga lenda Grega que diz:
DECIFRA-ME OU DEVORO-TE.

Foto de AjAraujo poeta humanista

Conto de Natal: Os três meninos!

Chegava o Natal.
Aqueles três meninos observavam a correria daquela gente.
O relógio da torre marcava 8 horas da noite, muitas lojas cerravam as portas.
Um vento frio fazia tremer o corpo e doíam os ossos. Recostavam-se uns aos outros na espera do pai que tentava (em vão) comprar algo para a ceia.

Tempos ruins aqueles, haviam sido despejados e agora dormiam em um trailer abandonado, com pouca lenha para aquecer nas longas noites de inverno que se anunciavam.

Um dos meninos, que se chamava Juan, olhava para a algazarra de um garoto típico da cidade, escolhendo os presentes mais caros e bonitos que jamais vira, deixava-se levar pelo pensamento, sonhando também tocar aquele presente, momentaneamente parecia-lhe viver aquela cena.

Um de seus irmãos, Rodrigo, parecia ter o olhar perdido na multidão, nada dizia ou gesticulava, contemplava em silêncio uma noite que nada prometia de diferente de outras tantas vividas.

O terceiro e mais velho dos irmãos, Jose, preocupava-se em observar o pai, que em longa confabulação, tentava convencer o dono do armazém a lhe vender algo fiado. Em desespero, o pai mostrava os filhos no frio, ao relento, como última cartada para obter algo para levar para casa.

Nada feito. O pai sai cabisbaixo do armazém, mal podia divisar os olhares de seus filhos, não cabia em si de abatimento e revolta. Quando subitamente, ao atravessar a rua, vê uma criança desprender-se das mãos de sua mãe e postar-se indefesa em frente a um bonde em velocidade.

Trêmula, o medo a impedia de movimentar-se. O pai dos meninos pobres se lança como uma flecha e consegue tirar a menina da frente do bonde, mas o destino cruel lhe reservou uma peça, uma de suas pernas ficou presa nas rodas da composição.

Os meninos correram ao pai e todos os passageiros do bonde e os passantes em solidariedade àquele corajoso homem conseguiram libertá-lo das ferragens do bonde e levaram-no a um hospital.

A criança salva por ironia do destino era nada mais nada menos que a neta do dono do armazém.

Aquele gesto generoso expondo a própria vida, estava prestes a custar à perda da perna do pobre senhor.

Então, eis que subitamente, surge uma senhora de alvos cabelos e tez macia e se oferece para prestar ajuda ao pobre pai.

Durante 7 dias cuidou dos ferimentos, da ameaça de gangrena e o pai já começava a mexer os dedos dos pés, quando ao acordar na véspera do novo ano, ao chamar por tão especial senhora, apenas ouviu de seu filho mais velho:

"Pai, quem cuidou de você foi Nossa Senhora. Ela já se foi pois você está melhor. Quem a chamou foi a menina que você salvou. Ela me disse em sonho para você orar, não entrar em desespero, pois na vida temos provações que são desafios para que mostremos o quanto somos determinados para enfrentá-los com serenidade, fé e determinação."

Ao sair do Hospital, todas as luzes se apagaram e toda a gente da cidade viu um asteróide riscar o céu em belíssima luminosidade.

Enquanto caminhava, todas as pessoas acorriam para ajudá-lo, ofereciam suas casas para a ceia daquela pobre família e brinquedos e roupas para seus filhos.

Um milagre havia acontecido naquela cidade. Um milagre no espírito do Natal.

A generosidade e a solidariedade andam juntas, e aquele pobre senhor bem poderia ser Jesus Cristo e as crianças famintas, os jovens pastores em sua cabana.

Um conto de natal, um conto de solidariedade, homenajeando Charles Dickens e as pessoas que fazem a diferença, pregando e praticando atos que mantém acesa a chama da esperança.

Foto de cnicolau

Saudade

Palavra complicada para se descrever.

O que é a Saudade?

Algo que nos maltrata por dentro?
Um tipo de Angústia mascarada?
Uma Desilusão?
Ou apenas algo que nos faça lembrar
de quem fomos, ou do que representamos
para alguém no passado...
Sinceramente?

Não sei...

Sei que a Saudade que me refiro,
é a de alguém que ficou pra trás,
que deixei passar por entre
meu dedos, e talvez nunca mais a veja
novamente como a desejaria ver.

Porque só sentimos realmente falta
daquilo que nunca mais teremos?

Não sei...

Só consigo explicar um uma palavra.

DOR

Dói, e dói muito saber que a chance
que me foi dada foi desperdiçada,
que foi atirada ao vento...

Saber que ela esta com outro,
feliz, e vivendo uma ótima vida
compensa a dor que sinto?

Honestamente?

Não sei,
Juro que não sei.

Horas sim
Horas não

Só sei que a amo muito
e que nunca esquecerei do cheiro
de sua pele em minha pele,
do seu toque, seu olhar, seu cabelo,
sua boca, seu sorriso (ahh seu sorriso)...

VIVA A VIDA MEU ANJO E SEJA MUITO,
MAS MUITO FELIZ

Se não estamos juntos deve ter
um motivo,
uma razão.

Saudade

Palavra complicada para se descrever

Foto de Arnault L. D.

Quando fazemos amor

Eu sei do seu corpo e sentidos
sei dos seus gostos, flor
e conheço seus gemidos
quando fazemos amor

E o mais incrível é que adivinho
o que faço é sem calcular
Quando entre ti me aninho
e solto as rédeas em te amar

Quero seu gosto em minha boca
e em minha pele seu aroma
e minha mente tornar oca
pot tudo que me dá e toma

Quero mapear suas curvas
por palmos, dedos e mão
e as palavras tornar turvas
no ofegar da respiração

Quero beijar-lhe o ventre
e seus seios desvendar
e por frestas, entrabertas, entre
confundir-me, aos poucos, me mesclar

Quero-te, com urgência
inteira, até a alma
quero-te mulher, em toda essência
e ao êxtase alcançar a calma.

Eu sei dos seu corpo e sentidos
sei dos seus gostos, flor
e conheço seus gemidos
quando fazemos amor

Foto de Marsoalex

Defesa

Estou diante de um tribunal
Que me julga impiedosamente
Sendo julgada por um crime passional
No severo tribunal da minha mente.

O juiz é a minha consciência.
Os jurados, deveres e razões.
O crime, agir com inconseqüência
Não sabendo controlar as emoções.

Dedos em riste apontados para mim
Condenando-me como se não entendessem
Que eu não agi por mal, não sou ruim
Eu não matei para que outros sofressem.

Matei apenas pra poder sobreviver
Não é crime defender a própria vida
Não é pecado matar pra não morrer
Por isto, não é justo eu ser punida

Eu matei um desejo reprimido
Por me sentir por ele sufocada
E se depois eu guardei não foi por medo
Foi pra não ver outras pessoas magoadas

Fia apenas o que eu mais queria
O meu crime foi cheio de pureza
Se eu não fosse dele, morreria
Julguem-me! Eu já fiz minha defesa.

Marsoalex

Foto de Dennel

Entrega total

Vejo estes lábios que inspira desejos
Estes cabelos que chama meus dedos
Esta pele que me alucina
Desejo quente que me azucrina

Cobiço teus seios fartos, instigantes
Tuas coxas roliças, provocantes
Teus pés delicados, macios
Tuas mãos suaves, em que me vicio

Tua voz mansa, sedutora, implacável
Tuas palavras ambíguas, melífluas
Teu rosto lindo, formoso e admirável
O jeito que te insinuas

Provoca-me doces e quentes desejos
De beber em taças teus beijos
Brindar teu sexo, devorador, insinuante
Com caricias atrevidas, lambidas provocantes

Pois venha, feche a porta, me possua
Devore-me, me coma, lambuze
Sem pudor, sem receios, despida, nua
Entrelacemos nossos corpos, me use

Exponha tua alma, corpo e espírito
Em sintonia doce de amor
Tomo-te, amo, venero, adoro, suspiro
Com minha alma amante, com ardor

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2009 All Rights Reserved

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