Correntes

Foto de Carmen Lúcia

Aprisionada

Essa muralha envolta em meu mundo,
Que me impede de o outro lado ver,
Essas algemas que ardem em meus pulsos,
Que afugentam todos meus impulsos,
Essa cadeia em que me sinto presa,
Cheia de grades a me consumir,
O holocausto que me foi selado
Pra expiar a falta de pecado,
Trancafiada em cinto de castidade,
Senti lacrar minha felicidade,
No calabouço,pelos cantos ouço
Tenebrosas vozes que amaldiçoo,
Vozes que inquerem e meu eu repele.
Essas correntes,só meu corpo prendem,
Que dilacerado,vive por um sopro...
Mas minha alma,pura e lapidada,
Percorre solta em plena liberdade.

Foto de Chuva Heavy

Textos Medíocres (Parte II )

adormecem os meus sentidos
uma angústia patente
adormeço em calafrios
calaram-se meus sentimentos presentes
sinto frio,apesar do verão
não controlo os desejos que vem
quero reter os que vão
tudo que faço para ter-te é em vão
agora fico à pensar em sofreguidão
por isso:
fechem olhos meus.
não fiquem a procurar
se não coisas que não lhe agradão
irão encontrar.
tranca-te!oh coração
amarra-te com fortes correntes
para que não tenha outra paixão
proteja-te com unhas e dentes!
suicidem-se todos os sentimentos
que regem as minhas ações
tranquem-se! matem-se!
me deixe agir pelas razões.
desapareção desejos!
não fiquem à me atormentar
não quero mais utopias,
não as vou mais tolerar.
não sentir
não existir
talvez eu desapareça.
talvez eu sinta
talvez eu exista
talvez eu me esqueça.

Chuva Heavy
Em algum mês de 2007

Foto de eamlemos

Amor Proibido

Um dia o sol sorriu para mim
Levou a nuvem negra que cegava minha paz
Voltei a sentir a minha vida pulsar no meu ser
A liberdade se inflou no meu peito
Os olhos já não choram meu desespero
A boca já não suspira minha dor
Com a liberdade veio o poder
A escolha do amor
O amor proibido me consome
A ância de sair dessa prisão me da forças
As correntes do pecado pesam no meu pulso
A vida é soberba
O amor não tem tempo
Somos escravos dos nossos sentimentos
Condenados pela nossa liberdade
Sofremos com a ilusão da felicidade
Choramos pela vida que não vamos viver

Foto de Soninha Porto

Oração ao vento

Assovia minuano....

ó deus das fortes correntes
dos barulhentos vendavais
das refrescantes brisas
do frescor das aragens

leva longe minhas dores
torvelinho de desenganos
ventila os sofrimentos
areja meu triste cotidiano.

sopra forte minuano
rodopia o ar frio
congela como morte
meu eu, todo este vazio

varra meus doídos pensamentos
mistura-os às folhas que caem
arrasta tal rajadas de lamentos
as tristezas que se esvaem...

ó deus do vento insano
seca minhas lágrimas
arrepia minh'alma, minuano
esparrame-se em rimas

vento do sul a espreguiçar
Em tão gélidos movimentos
clarifica o céu cinzento
risca o azul deixando-o cintilar

Assovia minuano...

Soninha Ferraresi Porto®

Foto de Soninha Porto

POESIA: FILOSOFAR SOBRE A VIDA

A poesia filosofa sobre a vida...
filosoficamente...

mente entre dentes
e correntes.

sente a prisão
visão das abstrações...

liberdade, verdades
realidades do ser ou não ser

do poder, do querer,
do viver

simetrias, analogias
Tudo é poesia

inquietude, atitudes
plenitude a arder

morder o imaginário
binário do homo

efervescência do pensar...
filosofar sobre o tudo e o nada

cada filo, cada sépala
pétalas do cálice que derramam-se

poesia é o lírico, o épico
picos entre o banal e o ardente

do casual e do vicio
de ter a alma nas mãos.

é a curiosidade de ver
investigação do saber ser

Soninha Ferraresi Porto®

Foto de va di taviani

És livre !

Abro minhas mãos para que voe
Que sejas livre !
Ganhe os céus da vida rumo a felicidade
Sem grades nem correntes que te prendam
Que paredes não existam mais ao seu redor!
Sem limites !
Te deixo ir para longe de mim

Se voltares voando pra mim
Fecho minhas mãos ...Te prendo aqui

Abri mão de você por amor
Amor infinito ... Sem limites !
Porque pra você é melhor assim !

Foto de Ednaschneider

Notas musicais

Vou compor a melodia mais silenciosa que existe.
Será com as notas do meu coração.
Sairá uma música um pouco triste,
Mas conterá nela toda minha emoção.

Dó... A primeira nota será o Dó
Que dó, que pena, nosso caso acabou!
Sinto-me tão pequena, sinto-me tão só.
E a mulher feliz que fui não mais sou.

Ré...Reparem como estou chorando
Não consigo me controlar
Meu coração está sangrando
E lágrimas dos olhos querem rolar.

MI...Misturei a música na solidão.
Não consegui separar, a música e o sentimento.
Ficou a melodia da paixão
Para ter na alma um acalento.

Fá...Fazer o que para te esquecer?
Bem que gostaria, mas não consigo;
Então a solução é desabafar
Nas linhas de um caderno amigo.

Sol...Venha me esquentar.
Tire essa friagem chamada tristeza.
Aqueça-me e faça meu amor voltar
Pois se perdeu nas correntezas.

Lá...Lá nas correntes da vida.
A vida que às vezes é tão cruel...
Estou me tornando uma pessoa sofrida.
Por esse amor que já me levou até o céu.

Si...Sim...Farei uma melodia
Com as notas do meu coração
Caso saia uma música triste e fria...
Não me culpem... Culpem a desilusão.

05/05/07 Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Carmen Lúcia

Amor Patológico

Acorrentada estou a esse amor,
Tento fugir, me esmorecem as pernas,
As chaves das correntes, eu as perdi,
No mesmo instante em que me dei a ti.

Amor doentio, que me veda os direitos,
Escraviza-me por ciúmes descabidos,
Sem sequer deixar fluir meus sentimentos
Torná-los livres pra que não me queimem o peito.

Amor possessivo, que me mantém alienada
A uma mente torpe que me possui subjugada
Como se minha alma também fosse sua escrava
Mas a ela, o livre arbítrio lhe foi dado.

Amor egoísta, que só pensa em si,
Liberta-me e quem sabe, um dia me terás,
Cura-te para que possas ter paz...me dar a paz...
Se é que ainda sinto algum amor por ti.

Foto de Hisalena

As tuas mãos...

As tuas mão tocam a minha alma
como um rio toca o leito onde corre,
são águas correntes de paz e calma
onde a vida se renova e nunca morre.
As tuas mãos tocam a minha vida
como música saindo de um piano,
são chuva caindo na terra ressequida
onde a seca trouxe vazio e dano.
As tuas mãos tocam o meu ser
como a brisa que corta a manhã,
são as notas soltas do meu viver
que compõem esta minha esperança vã.
As tuas mãos! Ai, as tuas mãos!
As tuas mãos tocam-me sem me tocar
não passando de uma doce miragem,
com elas apenas me limito a sonhar
nos sonhos em que tu és personagem!

Foto de M.Veríssimo

Palavras Cruas

Gostaria de te morder
Para sentir o teu sabor
Intenso
Esvaíres-me nos meus olhos
Selvagem
Emaranhada, só
Escrevo para ti, palavras cruas
Cruas como nós…
E tu sabes que sim
Só tu
Amarrada em mim, possessa
Em demoníacas correntes
Devassos grilhões…
Na fuga do real te perco
Desejo perder-te
Ficar sem o que nunca tive
Bêbado de desejos imateriais
Minimais
Agrido-te com o verbo
Amo-te com a palavra
São as minhas únicas armas
Impotentes
Castradas
Tudo em mim és tu
Destruo-me no intuito
De te destruir
Mato-me
Para te matar
Para te apagar
Mas como posso eu apagar
O meu próprio pensamento.

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