Essa muralha envolta em meu mundo,
Que me impede de o outro lado ver,
Essas algemas que ardem em meus pulsos,
Que afugentam todos meus impulsos,
Essa cadeia em que me sinto presa,
Cheia de grades a me consumir,
O holocausto que me foi selado
Pra expiar a falta de pecado,
Trancafiada em cinto de castidade,
Senti lacrar minha felicidade,
No calabouço,pelos cantos ouço
Tenebrosas vozes que amaldiçoo,
Vozes que inquerem e meu eu repele.
Essas correntes,só meu corpo prendem,
Que dilacerado,vive por um sopro...
Mas minha alma,pura e lapidada,
Percorre solta em plena liberdade.
Aprisionada
Data de publicação:
Terça-feira, 26 Junho, 2007 - 04:34
- Login ou registre-se para postar comentários