Correntes

Foto de Sirlei Passolongo

Um beijo

Mandei-te um beijo
nas ondas virtuais
conduzido por correntes
de ótimas energias
pra que ao tocar
seu rosto
ilumine
ainda mais
seu sorriso.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de carlosmustang

EIS A QUESTÃO!!!???

Como sumir, me livrar, inflingir???
E essa vontade impertinente
De não ter correntes!!!
Como livrar minha mente?
Que mente...

Como "sossegar" meu desejo
Tão especial, não sei!!!
Como posso ter o futuro sabido
Sobre algo vivido???

Como procurar, apenas...
Uma maneira de encontrar!!!???
Como será apenas, todo o amor por mim?
E ficar no "canto da alma"!!!???
Como ser, apenas ser?
Como serei exuberânte outra vez!!!???

Foto de carlosmustang

"TIMIDEZ"

Já não sei, já não posso
Com tamanha confusão!!!
O embaraçar...o rubor da minha face
O redemuinhar dessas emoções...

Eu não gosto de ser nem mesmo "eu"
Na nulidade, sem naturalidade, retrocedeu
Tanta bobagêm e maudar de uma pessoa
Sou penitênte, porque sou gente!!!

Eu não poderia, ver minha alma "peninsular"
Por acreditar nesse amor
O padecimento dessa vontade, de controlar minha dor!
E não ter correntes no meu destino...

E realizar-me plenamênte no meu tino!
Mesmo sendo um pequeno menino
Sou grande no amor!!!
Esse espaço, é MEU...

Foto de carlosmustang

"LIMITAÇÕES"

Dermarcára um pequeno espaço,
Onde não posso ultrapassar.
Apenas um pedaço, pra "viver"
E pra sonhar...

Um dia não podia, viver triste limitações assim!!!

Dei murros e murros, nessa parede
Soqueteei minhas correntes
Tanto, que minhas mãos, quase cairam...

O desespero envolveu-me
Ví o fim de uma essência vital.

Não me libertei dessa sina "incompreendida"
Não valeu viver, sem sonhar não vivo!!!

Foto de Claudia Nunes Ribeiro

POR NÓS DOIS

Por nós dois, assumo riscos
Não pergunto o que virá depois.
Por nós dois, encaro o mundo de frente
Destemida e inconseqüente.
Por nós dois, pego em armas
Vou do Iraque ao Tibete
Na zen violência de quem
Apenas quer amar.
Por nós dois, fico louca
Me alucino pra te incendiar
O fogo insano que arde, aquece
Sem que possa me queimar.

Por nós dois derrubo muros,
Construo pontes, abro trincheiras.
Por nós dois vou pra guerra, sem fronteiras,
e busco a paz que o amor me traz.
Por nos dois quebro correntes,
Sigo em frente, e de repente,
Sinto a brisa arrebatar,
Viajo ao léu, sem saber onde pousar.
Por nós dois viajo o mundo
Vou ao Hades mais profundo
Sem ter medo de sofrer.
Ou perigo de me extraviar.

Por nós dois arrisco tudo
Perco minha identidade
Largo de vez a imaturidade
Pra viver a aventura
De toda vida te amar.

poesia realizada em parceria com minha amiga Beatrice

Foto de Carmen Lúcia

Ainda há tempo...

Ainda há tempo...

De realizar o que ainda não fiz...
Atitudes certas ou erradas
Que para sempre fiquem marcadas
No livro da vida, que hoje refiz...

Afinal, o que é o certo e o errado?
Em qual livro estará registrado
Que errei quando quis ser feliz,
Se acertei no que ainda não fiz?

Ainda há tempo...
De andar na contra-mão do tempo
De sorrir vendo a vida passar
E suavemente deixar-me levar
Sem correntes, sem querer relutar...
De morder a maçã proibida
E sentir sensação esquisita
Aguardar no que irá resultar...

Ainda há tempo...

De olhar violetas na janela,
Ver o raio de sol bater nelas
E num “insight”suas cores enxergar...
E quando me decepcionar,
Numa rede deitar, balançar
Ver no céu estrelas a piscar
Onde a lua me pede, atrevida
Que me apaixone de novo pela vida.

Ainda há tempo...

De me olhar ao espelho de frente
Desnudar minh’alma que a ele não mente,
Dilacerar a dor, livrar-me de um dilema
Ser poeta, escrever aquele poema
Onde os versos são todos de amor
Que mantive guardado em meu peito
E que não consigo mais segurar...

Ainda há tempo...
De querer ter um tempo de paz,
Amanhã poderá ser tarde demais...

Foto de HELDER-DUARTE

Teresa

Bosques, pomares e montes...
Vós águas, nas ribeiras correntes!
Monchique, Nave e terras outras...
E vós outras, negras pedras graníticas...

Perante vós um dia.
Nasceu Teresa, minha tia.
Essa que foi doente mental,
Em verdade afinal.

Mas quereis vós a verdade saber!
Vós zombastes d´ela,
Por ela vos dizer...
Que «santa» era.

Mas era verdade...
Era uma santa...
P´ela fé em Jesus, ter tanta.
Foi-lhe imputada, por Deus a santidade.

Pois é p´ela fé em Jesus.
E não por obras feitas...
A favor d´almas nossas,
Mas p´ela obra d´ele, ao ressuscitar e por nós morrer na cruz.

Sabei pois, vós pedras,
De Monchique, Alvor, Montes e Noras Ladeiras.
Que Teresa, sendo louca...
Na verdade no céu está e é Santa!

HELDER DUARTE

Foto de HELDER-DUARTE

Águas

Eis que me rodeiam águas do mar,
Águas negras, de ondas fortes.
Que me querem afogar,
Com suas imptuosas correntes.

São águas ocidentais e do norte,
Que me querem matar de morte,
Por eu do sul ser.
E a mar mais calmo pertencer!

Mas ficai sabendo,
Vós águas do sul e do norte,
Que ambas vós, não estão em mim poder tendo.

Mas sim águas mais altas que vós,
Águas de vida, sem morte,
Águas mais altas que todos nós!

HELDER DUARTE

Foto de HELDER-DUARTE

Mar alto

Há um mar alto, em minha volta!
E ventos tempestuosos, elevam suas águas,
As quais, formam ondas de mágoas,
Qu´eis qu´alma esta, querem ver morta...

E o meu barco, esta-se partindo,
Com estas altas e rugentes ondas.
O meu espírito, se vai com dores consumindo.
Por estas correntes velozes, nestas do mar alto, zonas...

Mas, mas ainda que eu desça ao fundo dos abismos!
Oh tu mar revoltoso e impiedoso!...
E também vós outros arrogantes cataclismos!...

Sabei, sabei, vós, vós: Todos...
Que virá tempo, em que a águas mansas, e porto piedoso,
Morto por vós, mas vencedor, meu barco, ancorará neste porto, mais alto que vós, sois altos.

HELDER DUARTE

Foto de Lou Poulit

NÃO CABEM DOIS MARES NO MEU ABISMO

Não cabem dois mares no meu abismo. Não resplandecem duas estrelas na minha escuridão, nem duas manhãs podem beijar o reabrir dos meus olhares. O meu sonho incauto colhe os ventos rebeldes que o arrebatam, e o peito do alto tolhe as vagas que lhe desafiam, mas no silêncio milenar das suas profundezas o meu amor não se desalinha. Pelas imensuráveis distâncias do próprio cosmo, o meu amor peregrina e das palmas que lhe acariciam esmola: de cada era a prece em que tardo e a bailarina, em quem como um raio ardo e me esvaio, com cada passo tece o cetim no espaço, o olhar que toca a tez amada quando amanhece.

O relâmpago, que a eternidade de um instante proclama, não alforria duas senhoras, nem duas escravas lhe possuem a chama. O hálito morno, que áspero lambe o leito e dessedenta o rio, e como um senhorio crava estrelas em suas areias, só tem uma pataca. Para que dois alforjes? Não são de sandálias as suas pegadas, mas onde aponta o velho cajado ancora-se o frêmito do escuro ao firmamento, como se ao crepúsculo o amor ancorasse o vento e, a se deserdar do fim iminente, sentisse o que o músculo não sente. O corpo da amada não mente, o botão guarda o instinto da rosa. O templo espera, de uma só direção, pela manhã sestrosa que há de lhe dar vida às pedras.

Pois que venha o amor no dia das algas. Abissais, viscosas e quentes, esgalgas algas, crispadas no rastro das correntes, rubras espadas a sua conquista. Virá o tempo do grito rijo, nas entranhas do torpor. Virá a madrugada ao regozijo do repouso. Amada, virá o amor tardio... Ah, o amor vadio, sem peja ou medo, a mais doce peleja, o mais furioso brinquedo. Virá na ponta do dedo, no gume da fala, descabelar a pérola numa luta que na vala brota, de pétalas no fundo da grota... O pórtico exíguo e seu tímido obelisco hão de ser soterrados sob as asas do pégaso amado, para que apenas as suas estrelas rasguem o negrume e habitem o instante. Ah, o amor... Pelo caminho dos pirilampos o amor virá com seu tropel. Mas que não venha pelos campos, nem do mar nem do céu, mas com um canto gutural o amor mais visceral venha do nosso passado... E domado como um bicho amante, pela crina, há de transfigurar-se em doçumes, no vau largo da bailarina, num último cismo de lumes. A manhã pertencida espreguiça o levante, sem posses ou posseiros, sim à vida... E nunca mais aos ciúmes.

(Itaipú, 21/julho/2007)

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