Chão

Foto de Edigar Da Cruz

Crônicas Do Amor e da Poesia

Crônicas Do Amor e da Poesia

O AMOR É PUNK
O Amor é foda de punk e meio rev metal, meio melancólico meio magico envolvente, especial louco todo misturado,
provocante estranho, de variadas faces na mesma asa da alça da face.
Assim o fodão do amor e que ele ou ela é presumido sem aviso que acontece livremente, sem aviso que vai surgindo do nada.
O Amor é punk sem cacifes, cárceres ou cobranças que envolve pessoas de sentimentos e escolhas .
Estou em um tempo de viver um amor, mais aquele amor que seja ele matador novamente.
Aquele amor que não avisa, mas aquele amor que faz a gente fazer mil e um poema e sermos amantes por encanto ou decadentes por natureza, e eternos apaixonados por natureza. Como reis ou rainhas que exaltam o amor feito um Shakespeare, que vai acontecendo e fazendo-nos expressar entre letras e versos e loucamente colocamos em blogs, facebook, Orkut, youtube por todos os meios possíveis para mostra ao mundo que estamos apaixonados.
Somente para apresentar aquela felicidade de idealismo novo todo especial.
O AMOR é FODA mesmo! E muito punk.
Que tem letra rima e muita poesia.
Há mais que pensar sobre o amor e a poesia fato contundente, e olha não é declaração de amor esse aqui que eu descrevo viu, e escrevendo nada das diferenças entre paixão e amor ou amor e paixão que assim seja o forte calor.
Pode ser as duas a mesma coisa mais o seus efeitos e bem diferentes que se pensa são momentos em frases que passam longe.
O amor é foda! mais eu quero alguém que diga vamos viver um amor e não uma paixão apenas, mais com os pés olha ai com eles bem FIRMES AO CHÃO.

Feliz dia dos Namorados e á Todos Apaixonados

Autor: Ed.Cruz

Foto de Diario de uma bruxa

Ser assim.

Queria poder ser assim como o vento
Para soprar nos quatro cantos do mundo, ser violento e leve ao mesmo tempo.

Queria poder ser assim como a chuva
Para cair intensamente, enchendo rios e vales, e aos poucos virar ondas gigantes transformando-se em constantes tempestades.

Queria poder ser assim como a terra.
Dura e cálida, firme no chão, pisada, batida. Quente com a luz do dia e fria com ao cair da escuridão. Sofrida por sua rotina, mas feliz, pois são nela que brota a vida, raízes e a fonte de vida que são as grutas de águas límpidas, aquelas que estão secando aos poucos neste mesmo chão.

Deby N. M.

Foto de Xaverloo

Inventariando

*
*
*
*
Eu e as minhas mãos vazias
No passo apressado de toda correria
Deixamos ao mundo tudo que trouxemos
Inventariamos nossos sonhos não alcançados
Abrimos mão dos nossos fardos
E roubamos da vida o direito de viver enquanto se faz possível.

Eu e meus pés descalços
Degustamos o sabor da terra nua
Caminhamos nos versos das canções da vida
Escrevemos nas páginas das folhas ao chão
Deixamos nossos livros não escritos à mão
Para registrar a longa vida que viveremos neste curto espaço de tempo.

Eu e meus olhos nostálgicos
Na captura das partes que se não deixam perdidas
Ricocheteamos toda boa imagem que testemunhamos
Fiquem com flores que pretensiosamente roubamos
E espalhamos as pétalas em forma de fantasia
Porque na nossa vida, escolhemos o perfume que o vento em flores trazia.

Eu e meus ouvidos atentos
Na sonha de distinguir os sons do silêncio
Partituramos o canto que não viaja nas ondas da invenção humana
Transcrevemos as vibrações de emoções inexplicáveis
Que a cá neste mundo suspiramos
Alardeando o choro, o grito, o sorrir e o desespero dos aflitos
Na esperança da felicidade que por vezes nos tateia e nos deixa.

Eu e meus lábios culpáveis
Beijando a ousadia de tentar descrevê-la
Sob a ótica desse instante que transforma-se constante
Entrego a prepotente vontade de desnudar a vida e explicá-la
Decido vivê-la e não mais
Até experimentar o sabor que tem a morte
Que por certo também faz parte da vida.
Prometo, por seu doce sabor, nunca mais perdê-la.

Xaverloo

Foto de Marilene Anacleto

Nada me Inspira

Nada me inspira.
O cansaço, meu sono tira.
Ao lado da cama, livros em pilha.
Procuro encontrar minha poesia.

Ainda faço os passeios da manhã
Quando aparecem nuvens de algodão,
Cedo, ou logo que se veja a chuva
A formar espelhos pelo chão.

E, à tarde, assim que o pedreiro sai,
Caminho a arrastar os pés.
Os fios se enchem de andorinhas,
Gaivotas cantam a volta ao ninho.
Um banho, um café, uma novela,
Eu me amontoo e qualquer cantinho.

Declaração de amor, conversa de paz.
Ele chega, mais um café.
Acompanho-o com muito amor.
O cansaço não me deixa de pé.

Levanto, vou escrever. Nada me inspira.
Ainda bem que ele não se irrita.
Vou dormir. O cansaço, meu sono tira.
Leio umas páginas dos livros da pilha.
Nada. Procuro encontrar de novo minha poesia.

Foto de Anderson Maciel

...

Minhas mãos pálidas demonstram o quanto eu me sinto agora, delubriado e cheio de dores dentro da alma por saber que você está longe de mim... Meu corpo já não é mais o mesmo desde que você se foi, ao meu redor só existe tristeza e um vazio profundo; o que era para ser o lugar de descanso virou uma sala negra aonde eu desfaço todas aquelas alegrias, aqueles momentos de felicidade transformando tudo em pura nostalgia uma vontade demasiada de retirar aquele sangue fraco que já não me alimenta mais. O coração vai parando lentamente enquanto eu me deito no chão da sala, esquecido com as amargas mágoas de um alguém que se foi; indo além ao fechar os olhos entrando em outro plano onde a dor aperta ainda mais a alma mostrando o quanto viver é inútil e continuar é em vão. Anderson Poeta

Foto de Carmen Vervloet

Botões Delicados

Botões mimosos
ainda a florescer...
Semeados sob viadutos, pontes,
solos inférteis!
Talvez nem cheguem a crescer...
Límpidas fontes de pureza
que se perdem nas ruas
infestadas por cruéis ardilezas...

Nos olhos, álgida tristeza,
o estômago a roncar...
Ausência de qualquer delicadeza!
Mãos sujas a mendigar,
corpos frágeis de fome
cambaleando magreza!

Homens passam de um lado pro outro,
alguns viram o rosto...
E elas maltrapilhas, famintas,
sem riso, sem chão,
sem brilho no olhar,
deixam uma lágrima escapar!

Vez em quando, uma alma generosa,
doa-lhes algum vintém...
Dividem um pão seco
com muito cuidado
pra não falte a ninguém
e dão lições de solidariedade,
elas nada possuem,
mas partilham o que têm.!

Neste esmaecido jardim,
de flores tão delicadas
semeadas em nossas ruas,
bancos de praça e calçadas,
sem viço, mas com a alma perfumada,
transeuntes não querem penetrar...
Ou dói-lhes a consciência,
ou prepondera a dormência...

E assim é criada por nós homens
a escola da marginalidade,
pós graduação em revolta...
E aquela pura flor,
em trágica reviravolta,
transmuta-se em feroz espinho
por carência de um lar, escola, amor...
Por carência de alimento, um olhar atento,
quem sabe um suave carinho?!

Ah! Triste destino de botões tão pequeninos!

Foto de Arnault L. D.

Na alma uma estrela

Lua imensa, feiticeira,
busco em tua aura
um leito de abrigo.
Nesta eira e beira
que na noite, se instaura,
nos desnortes que sigo.

Vens, perde-me em devaneios.
deites meu sol em trevas.
Como se, uma estrela a mais,
neste cetim, céu de permeios
que a alma me enleva,
aonde for... Enquanto vais...

Trago na alma, perdida,
uma estrela pequenina
Que espera o escuro céu.
Pequena estrela, caída
da noite, a chorar a sina,
de ver-se ao chão deste léu...

Foto de Carmen Lúcia

Amor de mãe(dor sem nome)

No peito, o coração chora...
Em silêncio emite uma oração
levada a todos os cantos
pelo poder da emoção
que transcende o limite das horas,
do tempo, do espaço, do cansaço...
O limite de si mesmo.
Prostra-se ao chão
em sublime submissão,
em forma de cruz, simbolizando Maria,
Jesus!
Há muito o ritual é executado,
desde o dia em que ele fora levado.

Chora sem lágrimas...
O pranto secou
sem estancar a dor que ficou
e sangra a saudade infinita que arde,
queima, persiste, invade.
De joelhos, implora...
Senhor, traz meu filho agora!
O vazio instalado na alma a escora,
o colo que o acalantava ainda balança,
no regaço ainda envolve num abraço, a criança,
que mesmo crescida, sempre o será,
que não estando aqui, sempre estará.
E a voz entoa a velha cantiga de ninar...

Olha para o céu...
A última estrela ainda não se apagou.
Seria um sinal de que ele voltou?
Seria o filho, a estrela que ali se postou?
Transmuta-se para lá
seguindo aquele brilho a lhe guiar.
Amanhece o dia, desfaz-se a magia...
E a dor( sem nome) ocupa seu lugar.

(Carmen Lúcia)

Foto de Paulo Gondim

Seca

SECA
Paulo Gondim
24/04/2012

Nuvem escura
Vento quente
O céu se abre
Chuva de repente

Simples sonho
Mera utopia
O pensamento
Fez de conta que chovia

De pé, na porta,
O olhar distante
Céu infinito, azul,
No Sertão, é desconfortante

Do sonho ao desânimo
Sem espiga, sem grão
Prenúncio da fome
Praga do Sertão

Mais uma vez, a seca
Resseca o chão
Restringe vida
Acaba-se o pão

Foto de Carmen Vervloet

Improviso

Subi no mais alto arvoredo,
dependurei-me num raio de luar,
contei para as estrelas meu segredo,
detalhes da maravilha que é te amar!

A lua se encheu com tanto afeto
luarizando tudo ao seu redor!
E os meus olhos de luar repletos
viram tua imagem na estrela maior.

Agarrei-a depressa e guardei-a comigo
bem dentro do fundo do coração
e depois escrevi neste improviso
como é bom por ti perder o chão!

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