MINHA SINGELA HOMENAGEM AO VELHO CHICO.
O REGATO
Da serra alta, quase montanha
desce um regato. Por caminho sinuoso.
Sem se dá conta, é orgulhoso.
Faz de sua vida outras vidas
revivendo as matas, já quase perdidas.
O regato que nasce de um olho dágua,
se torna grande e majestoso.
A cada metro que corre, fuído e bondoso,
torna-se ponto de encontro de aves e animais,
onde todos se banham com gestos banais.
Folhas seca, que descem, rio abaixo,
sevem carona pra formigas,
que vão ver suas amigas.
Flores do brejo, nascem em suas margens
contribuindo com a paisagem,
que no campo é comum.
Se dando à beleza,
feliz, por ser sua alteza,
agora ele é um rio.
Forte valente e viril.
Mas, deixou de ser útil à natureza
para ser útil ao homem
que o usa, como transporte
ou tirando alimento que consomem.
E o destroi com suas próprias águas
cavando o chão sem máguas.
Buscando riquezas que às vezes, não tem.
Aquele regato, agora , um rio destruido.
Roga ao homem, que lhe seja reconstruido,
conforme as leis de Deus,
tudo que a natureza lhe fez, e hoje, ele pardeu
De Antonio Rosendo