Asas

Foto de killas

MOMENTO AO PÉ DE MIM

Vejo o tempo passar,
Nunca mais chega a hora,
Ela está atrasada,
Vou-me infeliz embora.

Quando lá longe observo,
Ela caminhando para mim,
Coloco asas e vôo,
De felicidade, enfim.

Quando estamos juntos,
Perco-me nos teus cabelos,
Não vivo sem ti,

Só sou feliz,
Quando o meu coração diz,
Que tu estás ao pé mim.

Foto de killas

VEJO-TE AO LONGE

Vejo-te ao longe,
Conheço-te bela,
Vejo-te aproximar,
de forma singela.

O meu coração,
Galopa como um cavalo,
Ganha asas para voar,
Torna-se um cavalo alado.

Quanto mais próximas estás,
Mais alegre eu me sinto,
E quero-te dizer,

Não te quero ver a sofrer,
Mas não te quero perder,
Para aos poucos morrer.

Foto de Sonia Delsin

MORRER

MORRER

"Morrer é deixar o casulo de carne e bater asas em direção ao desconhecido".

Foto de killas

A ESPERANÇA DO AMOR

Tenho a face por demais marcada,
Para te conseguir neste momento falar,
Não sei como consigo ainda respirar,
Quando me lembro seres tu a minha amada.

Só sei que recolho sempre num frasco,
As lágrimas que por ti vou derramando,
Só sei que esta felicidade só amando,
E guardo tudo no mais puro saco.

As minhas mãos não param de tremer,
Para conseguir expressar o meu amor,
Neste dia forte, limpo e de calor,
Em que espero até de novo te ver.

Sinto que neste mundo ando perdido,
Nas mãos de uma rapariga pura e bela,
Só tenho coração eterno para ela,
Neste mundo escuro e sem sentido.

Só espero neste mundo não te perder,
Porque gosto de nele constantemente viajar,
Ir à lua e de lá nunca voltar,
Para nunca saber o que é sofrer.

Por ti eu de tudo era capaz,
Para sempre consegui o teu amor,
Não me dê a vida a eterna dor,
Quando finalmente deixo de ser rapaz.

Contigo só posso ser amado,
E dar-te o meu coração,
Manter para sempre esta ilusão,
Deixa-me voar nas asas do cavalo alado.

Foto de killas

A ESPERANÇA DO AMOR

Tenho a face por demais marcada,
Para te conseguir neste momento falar,
Não sei como consigo ainda respirar,
Quando lembro seres tu a minha amada.

Só sei que recolho sempre num frasco,
As lágrimas que por ti vou derramando,
Só sei que esta felicidade só amando,
E guardo tudo no mais puro saco.

As minhas mãos não param de tremer,
Para conseguir expressar o meu amor,
Neste dia forte, limpo e de calor,
Em que espero até de novo te ver.

Sinto que neste mundo ando perdido,
Nas mãos de uma rapariga pura e bela,
Só tenho coração eterno para ela,
Neste mundo escuro e sem sentido.

Só espero neste mundo não te perder,
Porque gosto de nele constantemente viajar,
Ir à lua e de lá nunca voltar,
Para nunca saber o que é sofrer.

Por ti eu de tudo era capaz,
Para sempre consegui o teu amor,
Não me dê a vida a eterna dor,
Quando finalmente deixo de ser rapaz.

Contigo só posso ser amado,
E dar-te o meu coração,
Manter para sempre esta ilusão,
Deixa-me voar nas asas do cavalo alado.

Foto de Cecília Santos

PERDI, P'RA APRENDER.

PERDI, P'RA APRENDER
#
#
#
Perdi, p'ra aprender a ganhar.
Minhas lágrimas caíram.
E como criança solucei...
Me esqueci que era uma pessoa grande.
Entre prantos de dor, pedi à Deus.
Que me desse paz, e conforto.
Não queria ser sozinha, pedi os
anjos p'ra serem minha companhia.
E eles vieram, me trouxeram carinho.
Me fizeram ver, que a distância,
não existe quando se ama.
Que as lembranças são p'ra serem vividas.
É uma parte da nossa vida que compartilhamos.
Por um longo, ou curto espaço de tempo.
Anjos que me ladeiam em minhas preces.
Fachos de luz que me guiam onde vou.
Seres que pedi p'ra ser meus querubins.
Asas transparentes a me protegerem.
Sopro de brisa em cânticos sussurros.
Que descobri existirem...
Quando perdi, p'ra aprender a ganhar!!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/03/2008*

Foto de Teresa Cordioli

O jardim sem Beija-Flor...

O jardim sem Beija-Flor
Teresa Cordioli.

.

.

Amanheceu o dia
E o sol já raiou
As pétalas da flor se abriram
Sem brilho e sem cor
Nem parece o mesmo jardim
Pela falta do Beija-Flor...
O pássaro está ferido
sem asas e com muita dor,
por estar longe do ninho
sozinho, acompanhado apenas
pela saudade da FLOR.
O vento que é bondoso
Leva em rajadas as pétalas
Para bem longe do jardim,
Para aonde o Beija-Flor chora
Conta história,
E espera ver do capítulo o fim,
Que no meio do percurso, foi interrompido
Por uma grande ilusão.
As quais transformaram seus dias
Na maior sofreguidão...
Pássaro ferido
Teus olhos refletem o Céu,
Tuas asas refletem a Lua
E tua voz reproduz a verdade nua e crua
Pássaro ferido
Que da Flor és parte da história
És dela a máxima vitória,
Sua grande paixão.
O sol já se pôs
E a Flor recolheu suas pétalas
Sem brilho sem cor,
No coração só a saudade
Na saudade a esperança
Na esperança te espero
Com meu AMOR...

Foto de DAVI CARTES ALVES

NOS OLHOS DO CHACAL

Nos olhos do chacal
tu se fez bela ninfa de volúpias
entre cantatas de riachos, florestas
transmontando altaneira, divinal

árvores de pele rubras,
troncos sinuosos, carmesins
transformando-se, ora em sereia aliciante
Ora em loba coleante,
sensual

Nos olhos do chacal
Seu lábios de matiz escarlate,
Seu corpo de canela, híbrida cinderela
Me engolfa entre uivos, silvos e susurros,
como um ensandecido animal

Nos olhos do chacal,
sua imagem encerrada em lua nua, toda cheia
toda sua, embebida em jasmim,
ao espargir sua fragrância, bela flor da azaléia
do sono, erguem as cabeças em uníssono,
embevecida, sai em disparada a alcatéia

No olhos do chacal
ora és maviosa brisa tépida,
deslizas n’alma suas asas, qual anjo sideral
Ora, com olhos de fogo, corpo sinuoso, dentes afiados
arrebata-me para tuas sendas do mal

No espelho,
dos meus olhos de chacal,
resta-lhe contemplar,
galvanizado, seus encantos haurir
nada me solicita, mas felinamente,
parece tudo determinar,
seduzir.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de DAVI CARTES ALVES

GARIMPAGEM DE DIAMANTES NAS SEARAS DA LITERATURA 4

“ A mulher madura,

... Seus olhos não violam as coisas, mas as envolvem ternamente. A mulher madura é assim, tem algo de orquídea que brota exclusivamente de um tronco, inteira. Não é um canteiro de margaridas jovens tagarelando nas manhãs.

Cada idade tem seu esplendor. É um equívoco pensá-lo apenas como um relâmpago de juventude, um brilho de raquetes e pernas sobre as praias do tempo. Cada idade tem o seu brilho e é preciso que cada um descubra o fulgor do próprio corpo ”

“ Presentear, na verdade, é isto. É dizer: eu não vim apenas te ver, através do meu presente, eu vim permanecer. ”

“ Se quer ir ao cinema as três da tarde, vá. Se quer sair para tomar sorvete ás cinco, vá. Você vai acabar redescobrindo uma certa luminosidade que as manhãs ainda tem e que a tarde tem mais mistérios do que o pôr-do-sol pode nos pintar. ”

“ Ganhei duas crisálidas de borboletas. Aprendi a ver nesses casulos as asas que se desenharão em algum céu. Seguro nas mãos essas formas vivas disfarçadas de vegetal.

... No meu quarto, dependuradas num vaso de samambaias, duas crisálidas me contemplam . Elas sabem, mais que eu, a que horas duas estupendas borboletas sairão do útero do tempo para esbaterem contra as vidraças do dia. ”

“ A trepadeira no terraço, que avança dois-três centímetros cada jornada, seguindo o fio de náilon do tempo, me ensina a direção das coisas. O vento sopra pelas costas de suas folhas e ela navega verde pela pilastra como uma caravela reinventando o seu concreto mar. ”

“ ... Pois não se sabe por que estranhos caminhos de sublimação há pessoas que, embora roxas de levar tanta pancada na vida, têm, contudo, um arco – íris n’alma. ..

Nunca vi o Sol se queixar no entardecer. Nem a lua chorar quando amanhece ”

“ As vezes um texto parabólico e elíptico pode nos dizer mais, que outros pretensamente objetivos ”

“ A historiadora Denise Bernuzzi de Sant’Anna anda fazendo entre nós o elogio a lentidão. A violência tem a ver com a velocidade. É bom pensar nisso. Pela pressa de viver as pessoas estão esquecendo de viver. Estão todos apressadíssimos indo a lugar nenhum.

... Era lento em aprender as coisas na escola, mas quando aprendia algo o fazia com mais profundidade que os demais ... Mas de novo vos digo: sejamos delicados. E, se necessário for, cruelmente delicados. ”

“ Fazer 30 anos é coisa fina, é começar a provar do néctar dos deuses e descobrir que sabor tem a eternidade. O paladar, o tato, o olfato, a visão e todos os sentidos estão começando a tirar prazeres indizíveis das coisas.

É como a ave que canta, não para se denunciar, senão para amanhecer. Chegar aos 30 é hora de se abismar. Por isso é necessário ter asas, e sobre o abismo voar. Fazer 30 anos, bem poderia dizer Clarice Lispector, é cair em área sagrada.

Um dia eu fiz 30 anos..., era um homem e seus 30 anos, um homem e seus 30 corpos, como os anéis de um tronco, cheio de eus e nós, arborizado e arborizando, ao sol e a sós ... Já se sabe que um tempo em nós destila, que no tempo nos deslocamos, que no tempo a gente se dilui e se dilema”

“ Despir um corpo pela primeira vez, é conhecer pela primeira vez uma cidade. E os corpos da cidades têm portas para abrir, jardins de repousar, torres e altitudes que excitam a visitação. .. E como o corpo, querem que alguém as habite com intimidade solar. Porque o corpo do outro não pode ter a sensação de perda, mas a certeza de que algo nele se somou, que ele é um objeto luminoso que a outros deve iluminar.

... frágil pode trincar em alguma parte, e os menos resistentes se partem, quando aquele que os toca, os toca apenas com a cobiça e nunca com a generosa mansidão de quem veio pela primeira vez, e sempre, sempre para amar.”

Pepitas de diamantes, extraídas Do livro:

Coleção Melhores Crônicas – Afonso Romano de Sant ’Anna
Global Editora

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Sonia Delsin

TRANSPORTADA

TRANSPORTADA

Transpus uma porta e cheguei num mundo encantado.
Cachoeiras?
As imagináveis e não imagináveis. E ainda por cima coloridas.
Arco-íris?
Vários. Também insonháveis.

Transpus muros e encontrei um mundo ainda mais inquietante.
Cheguei num mirante.
Eu podia voar até ele.
Sabia que podia.
Coragem não me faltaria, mas as asas feridas não me permitiam.

Então um anjo chegou.
Me olhou.
Me admirou e falou.
A voz me penetrou.
Era a mais cálida das vozes.

Ele me convidou a pegar uma carona nas suas asas.
Eu as olhei... eram azuis.
Os olhos do anjo eram incomuns.
Aceitei.

Com ele eu voei, voei...
E chegamos.
O país era algo deslumbrante, cativante.

Nele nós dois não andávamos. O anjo tinha suas poderosas asas e eu
descobria que durante o percurso as minhas tinham se recuperado.
Lá longe tinha ficado o passado e aceitei ficar morando neste lugar.

Mas como o tempo não pára, ele continuou a passar.
O anjo retornou ao mundo antigo e eu me deixei ficar.
Só que um dia descobri que a solidão ia me matar.
Resolvi voltar, ou procurar outro canto pra morar.

O recurso de minhas asas eu tinha.
Mas algo me prendia a este mundo. Talvez fosse o profundo que ele me
fazia enxergar.
O profundo que habitava o meu próprio olhar.

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